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segunda-feira, 3 de junho de 2024
A VERDADEIRA ORIGEM DE SATANÁS
quinta-feira, 16 de maio de 2024
ILUMINISMO - O SÉCULO DAS LUZES
O Iluminismo foi um movimento filosófico que defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica (religiosa), que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta nova forma de pensamento tinha o propósito de iluminar "as trevas" na qual se encontrava a sociedade.
Os pensadores iluministas eram contrários ao regime absolutista em vigor, na maior parte, das nações europeias no XVIII. Ou seja, combatiam o autoritarismo e a centralização de poder nas mãos dos reis. Nesse sentido, os iluministas eram favoráveis à descentralização política e divisão do poder.
Defendiam a ciência e a razão (visão do mundo racional) em substituição ao misticismo e as crenças. Inclusive, entraram em conflito com os princípios da Igreja Católica. O Iluminismo surgiu na França, no século XVII. Porém, o auge deste movimento foi na primeira metade do século XVIII.
Eram favoráveis ao fim das desigualdades e injustiças sociais, através, principalmente, da adoção de leis justas e equilibradas (igualdade perante a lei).
- Um dos mais importantes princípios iluministas era a defesa da liberdade, principalmente a de expressão.
- Contestavam a ideia de "poder divino dos reis", muito utilizada para justificar o poder dos monarcas absolutistas.
- Acreditavam na possibilidade de um mundo melhor, baseado na colaboração entre os indivíduos.
- Eram favoráveis ao processo de independência das colônias, que eram dominadas por nações europeias.
A Influência iluminista na Revolução Francesa e na Inconfidência Mineira foi grande apogeu deste movimento intelectual foi atingido no século XVIII, e, este, passou a ser conhecido como o Século das Luzes. O Iluminismo foi mais intenso na França, onde influenciou a Revolução Francesa através de seu lema: Liberdade, igualdade e fraternidade. Também teve influência em outros movimentos sociais, como na independência das colônias inglesas na América do Norte e na Inconfidência Mineira, ocorrida no Brasil.
Os burgueses foram os principais interessados nesta filosofia, pois, apesar do dinheiro que possuíam, eles não tinham poder em questões políticas devido a sua forma de participação limitada. Naquele período, o Antigo Regime ainda vigorava na França, e, naquela forma de governo, o rei detinha todos os poderes (absolutismo). Outra forma de impedimento aos burgueses eram as práticas mercantilistas, onde, o governo interferia ainda nas questões econômicas.
No Antigo Regime, a sociedade era dividida da seguinte forma: No topo da sociedade estava o clero, em segundo a nobreza, em terceiro a burguesia e os trabalhadores da cidade e do campo. Com o fim deste poder, os burgueses tiveram liberdade comercial para ampliar significativamente seus negócios, uma vez que, com o fim do absolutismo, foram tirados não só os privilégios de poucos (clero e nobreza), como também, as práticas mercantilistas que impediam a expansão comercial para a classe burguesa.
Principais filósofos iluministas:
- John Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo;
- Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica à intolerância religiosa;
- Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a ideia de um estado democrático que garanta igualdade para todos;
- Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário;
- Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le Rond d´Alembert (1717-1783), juntos, organizaram uma enciclopédia que reunia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.
- Bento de Espinosa (1632–1672) - defendeu principalmente a ética e o pensamento lógico;
- David Hume (1711-1776) - foi um importante historiador e filósofo iluminista escocês. Refutou o princípio da casualidade e defendeu o livre-arbítrio e o ceticismo radical.
- Adam Smith (1723-1790) - economista e filósofo inglês. Grande defensor do liberalismo econômico.
- Gotthold Ephraim Lessing (1729-1781) - filósofo e dramaturgo alemão. Defendeu a liberdade de pensamento entre os cristãos.
- Immanuel Kant (1724-1804) - importante filósofo alemão, desenvolveu seus pensamentos nas áreas da epistemologia, ética e Metafísica.
- Thomas Paine (1737-1809) - escritor e filósofo inglês, foi um ativo defensor da liberdade e do sistema democrático. Suas três principais obras foram: Senso comum, A idade da razão e Direitos humanos.
- Benjamin Constant (1767-1830) - escritor, filósofo e político francês de origem suíça. Defendeu, principalmente, o ideal de liberdade individual.
Curiosidade histórica:
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, redigida na França no ano de 1789, foi um importante documento democrático, elaborado com inspiração dos ideais do Iluminismo. O Movimento Iluminista, criou o Movimento dos Illuminatis.
Movimentos influenciados pelo Iluminismo
O Iluminismo surgiu na Europa, principalmente na França, na primeira metade do século XVIII e rapidamente seus ideais se espalharam para outros continentes. O continente americano, que vivia sob o domínio do sistema colonialista europeu, foi o que mais recebeu influências iluministas. A ideologia iluminista chegou com força, principalmente, nos políticos e intelectuais americanos, que começaram a organizar movimentos de contestação ao colonialismo e ao controle das metrópoles europeias.
Os ideais de liberdade e autodeterminação, presentes na ideologia iluminista, foram os mais presentes na segunda metade do século XVIII na América.
Mas o Iluminismo também esteve em movimentos de contestação ao regime absolutista, que vigorava em vários países da Europa. A Revolução Francesa, que derrubou o absolutismo, foi o principal desses movimentos.
Principais movimentos influenciados pelo Iluminismo:
- Independência das Treze Colônias Inglesas da América do Norte (1776)
- Revolução Francesa (1789)
- Inconfidência Mineira (1789)
- Movimentos de Independência da América Espanhola (1808 a 1833)
- Independência do Brasil (1822)
RENASCIMENTO
A Renascença surgiu na Itália, provavelmente na Toscana, Florença e Siena, logo depois se espalhou pela Europa inteira e depois pelo mundo.
O Renascimento mudou e moldou o mundo, e essa mudança foi feita em todos os âmbitos da sociedade, como.
Pintura
Sandro Botticelli 1444-1510, Michelangelo Buonarroti 1475-1564, Rafael Sanzio 1483-1520, Leonardo da Vinci 1452-1519,
Escultura
Michelangelo Buonarroti 1475-1564, Donatello 1386- 1466, Agostino di Duccio 1418-1481, Orlando di Lasso 1594-1530, Leonardo da Vinci 1452-1519, etc.
Arquitetura
Francesco di Giorgio 1439-1501, Michelangelo Buonarroti 1475-1564, Leonardo da Vinci 1452-1519, Giuliano da Sangallo 1443-1516
Literatura
William Shakespeare 1564-1616, Erasmo de Roterdã 1466-1536, Michel de cervantes 1547-1616, Michel de Montaigne 1533-1592
Científico
Nicolau Copérnico 1473-1543, Galileu Galilei 1564-1642, Johannes Kepler 1571-1630, Isaac Newton 1643-1727, Leonardo da Vinci 1452-1519
Música
Luca della Robbia 1400-1482, Giovanni Pierluigi da Palestrina1525-1594,
Filosofia
Isaac Newton, Francis Bacon 1561-1626, René Descartes 1596-1650
Quase todos destes ilustres renascentistas eram Maçons, tais quais, Isaac Newton, Francis Bacon, Leonardo da Vinci, Erasmo de Roterdã, Rafael Sanzio, o lado bom do Renascimento foi que trouxe evolução para nossa civilização, com o Renascimento também temos as Grandes Navegações, onde se descobrem o Novo Mundo, o Continente Americano, e todo o mundo começa a se Globalizar, e comprova-se que a Terra é de fato redonda, coisa que os negros da Antiga Suméria já sabia há 6 mil anos a.C. Durante o Renascimento também, a Bíblia foi impressa por Johannes Gutenberg.
Há claro muitas contribuições que o Renascimento trouxe para a Civilização, mas há outro lado que ninguém sabe do Renascimento.
Foi nessa época que Leonardo Davinci, faz a nova imagem de Jesus, um Jesus branco baseado na figura de Cesare Borgia 1476-1507, este foi amante de Lucrécia Borgia que, era sua irmã e também foi capitão do exército papal, cujo pai era Rodrigo de Bórgia, que era nada mais nada menos que o Papa Alexandre V.
O Renascimento foi o passo crucial para se implementar a Nova Ordem Mundia, a Maçonaria que já existia desde à Média Idade Média, promoveu todo o fervor cultural renascentista, mas também foi exatamente nesta época que se começou a escravidão do povo negro.
A Renascença iniciou na Itália no final da Idade Média, o mundo mudou totalmente, tendo uma nova roupagem, como dizia o filósofo, hermético, empírico e maçom Francis Bacon 1561 - 1626 "Novum Organum", ou Nova Ordem, ele não só dizia como lançou um livro intitulado Novum Organum em 1620.
A Nova Ordem Mundial começou com a Renascença e anda perdura nos dias de hoje, tudo foi mudado no mundo, uma nova ordem foi estabelecida, a superioridade branca provou seu valor de fato, pois com o período do renascimento, novas ideias nasceram, novos conceitos foram introduzidos e isso em todos os âmbitos da sociedade europeia.
Com a exploração e roubo dos recursos naturais e toda riqueza da África e América, os europeus arianos tinham todo o mundo aos seus pés, isso graças ao assassinato e torturas de seres humanos que moravam a mais de 15 mil anos no novo continente que eles batizaram de América (uma homenagem a Américo Vespúcio 1454 – 1512, considerado um grande navegador, católico e maçom italiano), que erroneamente chamavam de índios e principalmente os negros que eles raptaram e desovaram nas Américas para serem escravizados até à morte.
Com tais riquezas nas mãos, e eliminando a concorrência do poderio histórico mundial dos povos negros, os Caucasianos Europeus puderam reformar o mundo a sua imagem e vontade. Com o Renascimento a ruptura com o Teocentrismo foi feito, o Antropocentrismo colocava agora o Homem no Centro do Universo, a elite não mais se submeteria à vontade da Igreja Católica Romana, para isso a Filosofia cumpriu seu papel eficazmente, pois ela mudara como nunca mudara antes, e agora a filosofia europeia renascentista abordava assuntos ocultos, assuntos profanos, hereges e satânicos, o hermetismo foi introduzido misturando cristianismo com magia oculta, o humanismo foi vital para ter sempre o homem no controle da natureza e do universo, os conceitos de Platão e Aristóteles foram mudados, era agora chamado de Neoplatonismo essa filosofia neoplatônica redescobria os ensinamentos filosóficos da Grécia antiga e se mesclava com o Movimento Hermético e Cristão.
Com isso há uma nova mudança na filosofia renascentista, ela fica Secularista, e esse movimento do secularismo junto com o já bem aceito humanismo antropocêntrico, faz o homem Europeu ir à busca de viver seus prazeres antes controlados e policiados pela igreja romana, criando assim o Hedonismo, esse movimento que é vivido até nos dias de hoje, começa a fazer com que a busca dos prazeres e sentimentos antes reprimidos viessem à tona, dando mais liberdade para o homem, fazendo com que os filósofos e pensadores intelectuais da época criassem o Otimismo, outra corrente filosófica que deixava mais inspirado artistas que mudaram a arte renascentista, pois com o resgate da cultura Grega e Romana, artistas como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael Sanzio, Sandro Botticelli, Giotto, etc. se inspiraram em artistas Gregos e Romanos para criar seus desenhos, suas esculturas, enfim, suas belas e importantes obras de arte.
Todos os desenhos, esculturas e arquiteturas que vemos desses artistas e outros do período renascentista, são inspirados na cultura grega, como ainda é.
Como o homem rompera seus laços com a religião romana e agora ele era o centro do universo (antropocêntrico), logo ele vivia o seu conceito humanista de vida, sendo assim um individualista, outro conceito filosófico que eles criaram o Individualismo, com isso, ele já podia experimentar (empirismo) novas experiências, que agora poderia ser pessoal ou fazer essas experiências de vida, religião ou pensamento com um pequeno grupo fechado, pois agora ele conhecera o conceito da felicidade plena (hedonismo), e isso incluía ter também novas experiências religiosas, mas não precisamente somente com Deus, poderia ser com outras formas de espíritos (hermetismo), pois ele era líder de um novo mundo, e implantara uma nova ordem (novum organum).
Como o Hedonismo é a busca pelos prazeres vitais, vem o conceito filosófico chamado de Liberalismo, que dá ao homem liberdade de pensamentos, de comportamentos e de vivência. A revolução sexual começa a ganhar força com os filósofos Liberais e Hedonistas, e hoje vemos o homossexualismo implantado na veia da sociedade. É comum também hoje vermos o conceito filosófico Hermético (satânico) na TV, como o gênero do Mundo da Magia e Fantasia, por exemplo.
Até o mapa do mundo mudou, o continente africano, por exemplo, já foi maior antes da Renascença, o que se conhece por África abrangia onde é hoje Arábia Saudita, Iêmem, Iraque e Israel. Os renascentistas europeus redesenharam o mundo, aproveitando o Tratado de Tordesilhas e a descoberta de um novo continente, eles mudaram toda uma cultura conhecida que existia há mais de 6 mil anos antes de Cristo.
Onde é hoje o Iraque, Síria e Irã por exemplo, eles chamam agora de Oriente Médio. O que era conhecido como península arábica. Eles chamam agora de Arábia Saudita, pois era preciso dividir os negros para conquistar e depois escravizar.
As Grandes Navegações foram à força motriz do Renascimento Europeu, pois possibilitou ter novas tecnologias e colocar em prática a nova ciência renascentista e desmitificar o que se pensava durante toda a Idade Média que a terra não era redonda, conceito que era pregado pela Igreja Católica, inspirado nos ensinamentos do filósofo Aristóteles, coisa que os negros já sabiam a mais de 5 mil anos antes de Cristo na antiga Suméria, mas a principal mudança que a Renascença fez foi na religião, em 1517 Matinho Lutero que antes era padre, maçom e Católico fervoroso, lendo o Novo Testamento, se dá conta que a Maçonaria e a Igreja Católica Apostólica Romana são, na verdade uma farsa da mesma moeda e de escala gigantesca e vendo o quanto estava errada as bases teológicas da Igreja Católica, rompe com o mundo católico e depois com o mundo maçônico renascentista, os historiadores chamam de Reforma Protestante.
Como toda ação tem uma reação igual e contrária, a Igreja de Roma lança a Contra Reforma e divide o mundo ariano europeu.
A Renascença foi criada pela maçonaria, homens como Francis Bacon, Voltaire, René Descartes, Isaac Newton, Leonardo da Vinci, Francisco Pizarro, Bartolomeu Dias, Vasco da Gama, Hernán Cortés, Nicolau Maquiavel, entre outros, todos eram maçons, e isso sem exceção. Até Papas como Nicolau V, Calisto III, Pio II, Júlio II, Leão X, Clemente VII, etc.
O próprio Iluminismo foi criado pelos Illuminatis, e o Movimento Hermético é uma ordem satânica, o Antropocentrismo, Humanismo e Individualismo, são conceitos egoístas para que o homem busque a salvação através de seus próprios atos, pois fazendo o bem este será salvo, um conceito teológico errôneo pregado pelos Esotéricos, Espíritas, Católicos e algumas seitas, pois está escrito que as boas ações não nos salvam pra que ninguém se glorie nisto, a salvação está em ter Jesus Cristo, Efésios 2:8.
GUERRA DOS CEM ANOS
A Guerra dos Cem Anos foi um conflito bélico que envolveu a Inglaterra e a França entre 1337 e 1453. A disputa era pelo trono francês e teve início quando os ingleses tentaram tomar o poder, motivados por interesses comerciais com Flandres, uma importante zona de indústria têxtil.
A guerra acabou sem um tratado que marcasse seu término, ao contrário da maioria. Franceses conseguiram reaver seus territórios enquanto os ingleses estavam se consumindo internamente com a Guerra das Duas Rosas. A Guerra dos Cem Anos trouxe como uma de suas consequências principais a consolidação da monarquia absolutista da Era Moderna.
Uma das causas da Guerra dos Cem Anos foi a disputa pelo trono francês. Quando o rei Carlos IV faleceu em 1328, deixando vago o cargo, a Inglaterra tentou tomar o trono, não apenas pelo poder político, mas principalmente por motivos econômicos, já que algumas regiões da França, como Flandres, eram bem-sucedidas comercialmente, especialmente na venda de tecidos.
Naquele tempo, a região de Flandres possuía uma indústria têxtil cujos maiores compradores eram os ingleses, portanto, para os flandrenses, estar sob o domínio da Inglaterra era favorável. O rei da Inglaterra, Eduardo III, alegou então parentalidade, dizendo-se neto de um monarca francês, para justificar a unificação dos dois reinos e mantê-los sob seu comando.
Fases da Guerra
PRIMEIRA FASE 1337 - 1364
A Inglaterra saiu vitoriosa, nas batalhas que ocorreram entre 1337 e 1364. Isso aconteceu porque as tropas inglesas eram bem maiores do que as francesas, dessa forma, Eduardo III tomou o norte do litoral francês.
Como dito anteriormente, os flandrenses apoiaram os ingleses; mais tarde, os nobres da Bretanha fizeram o mesmo, chegando a patrocinar o exército da Inglaterra.
Durante esse período, a Europa estava sendo assolada pela peste negra, que durou de 1346 a 1352 e matou 1/3 da população europeia. Por esse motivo, as batalhas foram temporariamente cessadas.
Quando a guerra foi retomada, a Inglaterra continuou em vantagem, avançando sobre terras francesas. A França, por sua vez, não possuía unidade; via-se que os nobres não eram muito fiéis à coroa francesa, pelo contrário, além de Flandres e Bretanha, outras regiões também passaram a se rebelar contra os danos e prejuízos causados pela guerra.
Esse fato levou Carlos V, monarca francês, a dar fim ao primeiro período da guerra, assinando um tratado com Eduardo III que liberava e reconhecia as terras da França que a Inglaterra havia tomado. Para tal acordo, os ingleses se comprometeram a não requisitar mais o trono francês.
SEGUNDA FASE 1364 - 1380
Em 1364, o mesmo rei francês, Carlos V, que tinha assinado o acordo anterior com a Inglaterra, passou a não mais reconhecer o tratado, e as batalhas recomeçaram. As tropas da França atacaram as tropas inglesas, iniciando a reversão das derrotas do primeiro período.
Grande parte das vitórias da França no segundo período foram graças a Bertrand Du Guesclin. O maior feito desse cavaleiro foi fazer a integração das tropas e utilizar a forma de guerrilha para derrotar a Inglaterra. Essa unificação comprovou a relevância da centralização do poder, pois foi dessa maneira que a França conseguiu organizar os nobres – que já estavam até apoiando a nação inimiga – e ainda aumentar os tributos.
Com a morte dos monarcas, tanto de um lado quanto de outro, a guerra ficou amortecida. Quando Eduardo III faleceu, em 1377, o seu sucessor ao trono inglês, Ricardo II, era uma criança de apenas 10 anos. Três anos depois, morreu o monarca francês Carlos V, atenuando o exército francês.
TERCEIRA FASE 1380 - 1422
Os dois reinos enfrentavam batalhas internas em seus próprios territórios. Do lado inglês, o rei Ricardo II foi destituído pela sua própria nobreza, que colocou Henrique V em seu lugar. Do lado francês, aconteciam confrontos em Borgonha, os nobres dessa região dividiram-se entre Armagnacs e Borguinhões. Essa rivalidade se transformou em uma guerra civil entre os que apoiavam os nobres de Borgonha e os apoiadores de Orléans.
Essas batalhas duraram quase trinta anos e enfraqueceram bastante a França, que já estava em guerra com a Inglaterra há tantos anos. Para aprofundar ainda mais a crise, o rei Carlos VI era apontado como alguém sem condições para governar, devido a problemas mentais. Ele foi chamado de louco e, por fim, substituído por uma junta governativa.
Por causa de todas essas tensões internas, os franceses não conseguiram reagir a contento às investidas dos ingleses, que aproveitaram o momento de crise para avançar sobre a França. Isso ocasionou uma das fases mais importantes da guerra, quando o próprio monarca da Inglaterra, Henrique V, atracou no norte da França, na Normandia, em 1415. Nesse mesmo ano, os ingleses ocuparam também Paris.
A França, dividida, enfraquecida e ocupada pela Inglaterra, reconheceu o domínio do norte pelos ingleses em 1420. Esse reconhecimento foi firmado no Tratado de Troyes, que também destronava Carlos VI e deserdava o seu filho. Como Henrique V, rei da Inglaterra, havia se casado com Catarina, filha do rei da França, ele também tomou o trono francês. Entretanto, seu reinado não durou muito tempo, pois ele morreu apenas dois anos depois. Nesse mesmo ano, 1422, faleceu também o rei inglês Carlos VI. A nobreza francesa iniciou então um processo de retomada de territórios perdidos para os ingleses, e o novo monarca, Carlos VII, assumiu a coroa, começando pelo centro da França, em Bourges.
QUARTA FASE 1422 - 1453
É caracterizado principalmente pela participação da famosa Joana d’Arc, uma camponesa visionária. Ela lutou na guerra, comandando um regimento (unidade militar com vários batalhões) das forças armadas francesas e alcançou êxito, conferindo diversos fracassos à Inglaterra.
Dessa vez, quem estava em conflito interno eram os ingleses, que vivenciavam a Guerra das Duas Rosas. A reação francesa organizada por Joana D’Arc começou internamente, agindo contra os ingleses em regiões que eles haviam ocupado na França, mas logo passou também para áreas do território rival, aproveitando a crise que havia se instalado na Inglaterra. A França conseguiu retomar porções de terras que estavam nas mãos dos ingleses, mas ainda assim os Borguinhões mandaram prender Joana d’Arc. Em 1430, ela foi capturada e entregue aos ingleses, sendo julgada no Tribunal da Santa Inquisição e condenada à morte um ano depois.
A Guerra dos Cem Anos chegou ao fim quando os ingleses praticamente abandonaram as batalhas para contornarem conflitos internos. Ademais, Joana d’Arc, a grande guerreira condenada pela Inquisição (mas que depois virou santa), passou por um verdadeiro tormento antes de morrer. Esse sofrimento impulsionou os soldados franceses que por ela haviam sido comandados a dar continuidade à guerra, em sua memória.
Em 1943, a cidade de Bordeaux foi retomada pela França. Mesmo que não tenha tido um acordo ou tratado de paz formal, essa derradeira conquista selou o fim da longuíssima guerra, marcada por inúmeros conflitos não só externos, como também internos nos dois reinos.
1453 - A QUEDA DE CONSTANTINOPLA
O ano de 1453 foi um ano muito importante para a História, pois marca a Queda de Constantinopla ou Império Bizantino e também marca o fim da Guerra dos Cem Anos.
O ano de 1453 iniciou numa segunda-feira e terminou também numa segunda-feira.
A Queda de Constantinopla ocorreu em 29 de maio de 1453 e finalizou o Império Bizantino. A cidade, considerada o centro do mundo, foi tomada pelos turcos otomanos e a conquista marcou o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna.
Na ocasião, o Sultão Mehmed II ou Maomé II com apenas 21 anos, conquista no dia 29 de maio do Império Romano do Oriente, conhecido como Império Bizantino ou Constantinopla, derrotando seu último Imperador, Constantino XI Paleólogo, último imperador bizantino, que morreu aos 49 anos.
As consequências do domínio otomano em Constantinopla foi sem precedentes, pois, por causa disso, a Europa entrou na era do Renascimento ou Renascença, também causou as Grandes Navegações, que depois causa o período da Era dos Descobrimentos, que causou nascimento do Mercantilismo Capitalista ou Capitalismo Mercantil, e por conseguinte temos a colonização europeia do continente americano, em 1519-1522 - Volta ao mundo de Fernão de Magalhães e Juan Sebastián Elcano, e a Escravidão dos Negros e a mudança dos personagens bíblicos que eram Negros para Branco, este período é chamado de Idade Moderna.
Quando o Sultão Mehmed II ou Maomé II com apenas 21 anos, conquista o Império Romano do Oriente ou Império Bizantino, não deixa mais os Europeus usarem a rota que sempre usavam desde as Cruzadas para obter as especiarias de que tanto precisavam. A chamado Rota das Especiarias, não era mais possível fazer, porque o Sultão Mehmed II ou Maomé II proibiu os Europeus a fazerem este caminho, e como a Europa estava enfraquecida com a Guerra dos Cem Anos e na Inglaterra, se inicia dois anos depois em 1455 a Guerra das Duas Rosas, uma vez que os Ingleses ficaram insatisfeitos com o resultado da guerra dos cem anos, pois moralmente, a guerra dos cem anos trouxe mais prejuízos do que vantagens para a Inglaterra, com o final da Guerra dos Cem Anos entre França e Inglaterra, os ingleses que se sentiam derrotados com essa guerra, começaram a brigar entre si, pois a guerra deixou a Inglaterra com dívidas incomensuráveis, e com as brigas internas entre os nobres, fez surgir a briga pelo trono inglês, e em consequência disso, veio a Guerra pelo trono da Inglaterra, que ficou conhecida como a Guerra das Duas Rosas.
Já para a França, a guerra dos Cem anos fortaleceu o sentimento patriótico e colaborou para o surgimento de sua monarquia nacional e absolutista, mas guerra custa dinheiro, e os cofres da França estavam à míngua. Por conta disso, a economia da França estava totalmente enfraquecida.
Os outros países Europeus não tinham dinheiro e nem poderio militar para enfrentar os Turcos, para recuperar sua agora perdida Rota das Especiarias, que cruzava o Oriente Médio e chegava à Europa a partir dos comerciantes venezianos. Os árabes detinham o monopólio dessa rota e Veneza se tornou o centro do comércio europeu.
Isso fez com que os Europeus procurassem outras maneiras de arrumar outro caminho para ter suas especiarias.
A Guerra dos Cem Anos custou caro para a Europa, sem dinheiro para expulsar Mehemed II os Europeus tiveram que descobrir outra maneira de fazer comércio com o Oriente, a saber, as ilhas Molucas, na Indonésia (conhecidas como “Ilhas das Especiarias”) são fonte da noz-moscada e cravo. Eles também faziam comércio com o Sri Lanka e a China para obter a Canela que é originária destes países.
Uma rota alternativa era necessária – pelo oceano. Portugal, o único país com condições de financiar navegações milionárias, foi o primeiro a lançar-se ao mar em direção às Índias. Foi assim que, em 1500, aportaram no Brasil, segundo consta, imaginando encontrar-se na Ásia. Os Europeus também comercializavam com a índia, etc.
Com isso, a Europa entra no período das Grandes Navegações, para procurar outra Rota para as especiarias, e uma vez no período das Grandes Navegações, descobre-se o Continente Americano, trazendo outra rota de comércio bastante lucrativo para os Europeus, com a descoberta do Continente Americano, entramos na Era dos Descobrimentos, que faz gerar o faustoso Capitalismo Mercantil, gerando as colonizações europeias no Novo Continente, e com as colonizações, o lucrativo comércio de Escravo do Povo Negro, entra na rentável e valiosa Era da Escravidão Negra.
Com lucros nunca vistos antes, os Europeus entram na era do Renascimento e suas fases, tais como:
Racionalismo - a razão era o único caminho para se chegar ao conhecimento. Tudo poderia ser explicado pela razão e pela ciência.
Cientificismo - todo conhecimento deveria ser demonstrado através da experiência científica.
Individualismo - o ser humano buscava afirmar a sua própria personalidade, mostrar seus talentos, atingir a fama e satisfazer suas ambições, através da concepção de que o direito individual estava acima do direito coletivo.
Antropocentrismo - o homem é visto como a suprema criação de Deus e como centro do universo. O homem agora é o centro do pensamento do próprio homem.
Classicismo - os artistas buscam sua inspiração na Antiguidade Clássica greco-romana para fazer suas obras.
Universalismo - desenvolvido sobretudo na educação, corroborada pelo desenvolvimento do conhecimento humano em diversas áreas do saber. O homem renascentista busca ser um "polímata", ou seja, aquele que se especializa em diversas áreas.
CONSTANTINOPLA - IMPÉRIO BIZANTINO
O Império Bizantino, também conhecido como Império Romano do Oriente, durou de 330 a 1453 d.C. A cidade de Constantinopla, localizada no atual território da Turquia, era a capital administrativa e emergiu como uma "nova Roma" após as conquistas dos povos germânicos que dissolveram o poderio do Império Romano do Ocidente.
Esse foi o único império a oeste da China a sobreviver da Antiguidade até o início da era Moderna. Situado exatamente entre a Europa e a Ásia, o Império Bizantino foi palco de conflitos entre o cristianismo e o islamismo, e teve o seu fim nas mãos de tropas muçulmanas, em 1453.
O termo Bizantino refere-se a Bizâncio, uma colônia grega fundada em 658 a.C. às margens do Bósforo, estreito que liga o Mediterrâneo ao Mar Negro. A origem oficial do império, porém, só ocorreu séculos mais tarde, em 330 d.C., quando o imperador romano Constantino fundou no local a cidade de Constantinopla. A cidade serviria como uma capital oriental para o Império Romano.
O desenvolvimento do Império Bizantino ocorreu a partir da queda de Roma em 478 d.C. Com a porção ocidental do Império Romano enfraquecida após as invasões bárbaras, restou a Constantinopla seguir com o legado daquela civilização. Em uma posição estrategicamente privilegiada, tanto no sentido militar (o estreito do Bósforo impedia invasões marítimas, enquanto as fronteiras menores facilitavam as defesas terrestres), quanto no econômico (estabilidade em comparação ao caos da Europa ocidental), a capital do Império Romano do Oriente manteve-se íntegra por 11 séculos.
O florescimento do Império Bizantino se deu com o imperador Justiniano I a partir de 527 d.C.. Foi em seu governo que ocorreu a restauração da grandeza romana: ele conseguiu recuperar grandes extensões de territórios perdidos por Roma como a península da Itália, o sul da península Ibérica e o norte da África.
Foi também sob Justiniano I que o Império Bizantino deixou legados vivos até hoje. Físicos, como a Basílica de Santa Sofia, em Constantinopla (atual Istambul); e imateriais: foi o imperador quem reformou e recodificou o Direito Romano, código de leis que ajudou a fundamentar muitos estados modernos.
Com a capital situada exatamente entre a Europa e a Ásia, o Império Bizantino foi palco do embate entre o Cristianismo e o Islamismo. As primeiras invasões de tropas muçulmanas começaram em 634, 12 anos depois da fundação da religião pelo profeta Mohammed. Ao final do século 7, o Império Bizantino já havia perdido a Síria, Jerusalém, o Egito e o norte da África para as tropas islâmicas
Foi no Império Bizantino que também se originaram as Cruzadas, série de guerras entre cristãos e muçulmanos ocorridas entre 1095 e 1291. A primeira delas foi resultado de uma convocação do imperador bizantino Aleixo I aos reinos da Europa Ocidental para conter o avanço dos turcos seljúcidas, que haviam conquistado territórios na Ásia Central e rumavam em direção à Constantinopla. Franceses, italianos e alemães atenderam ao chamado e ajudaram a expulsar os turcos, reconquistando territórios para o Império Bizantino.
O fim do Império Bizantino aconteceu em 1453, com a derrubada de Constantinopla pelos turco-otomanos. Marcou também o encerramento da Idade Média e o início da Era Moderna.
O sucesso das campanhas contra os turcos gerou atrito entre o Império Bizantino e a Europa Ocidental. As animosidades chegaram a tal ponto que os cruzados decidirem mudar o foco da Quarta Cruzada, que ocorreu entre 1199 e 1204 d.C.. Em vez de tentar retomar Jerusalém, as tropas decidiram conquistar e saquear Constantinopla, obrigando os bizantinos a se exilarem em Nicéia, importante cidade reconquistada dos turcos.
A retomada da capital só ocorreu em 1261. E isso teve um custo econômico enorme. Também permitiu que os turcos voltassem a conquistar influência na região. A partir do Século 14, o Império Bizantino murchava ao mesmo tempo que o Império Otomano crescia e ganhava força. O final da história aconteceu em 29 de maio de 1453, quando, após um cerco de 53 dias, o sultão Mohammed II, o Conquistador, invadiu Constantinopla e eliminou Constantino XI, o último imperador bizantino.
quarta-feira, 1 de maio de 2024
ASHERAH
Aṯiratu em Sumeriano e Acadiano, Ăšērā em ugarítico, Ašerdu ou Ašertu Asherah em Hitifa, Asherah em Hebraico, Aṯeratum em Amorreu, Athiratu em Ugarit.
Ela era esposa de Yahweh. A Deusa Aserah também é conhecida como Ishtar, Inana ou Ashtart, como também Hepat esposa de Hadad (deus do tempo, furacões, tempestades, trovões e chuva) em Ebla e Aleppo para o Povo Hurrita, depois ela passou a ser esposa de Teshub (deus do tempo, furacões, tempestades, trovões e chuva), depois esposa de Tarḫunz (deus do tempo, furacões, tempestades, trovões e chuva), depois esposa de El e esposa de Yaweh.
Na Mitologia Hitita e Luwiana, o nome da Deusa Hepat é Arinna, Deusa do Sol que é casada com o Deus da chuva Tarḫunna.
Na Mitologia de Ugarit, o nome da Deusa é Pidray Deusa do Relâmpago, Ela é a mais velha das três filhas de Ba'al, Pidraya Bat 'Ar, que se traduz como "Piscando ou Brilhante, filha da Luz ou Névoa", e Ela é chamada de Donzela da Luz.
O nome da Deusa Hepat foi comparado ao hebraico Ḥawwa (Eva) e ao grego Hécate, deusa da magia, da lua, da feitiçaria, das encruzilhadas e da noite. É filha dos titãs Perses e Astéria e tem o poder de controlar o céu, à terra e o submundo.
Asherah, Inanna, Ishtar e Astarte são Deusas-Mães de origem Sumeriana, que inspirou e influenciou os povos Cananeus, Ugaríticos, Eblaistas, Hititas, Luwianaistas, Hurigas, Hebreus, Árabes, Fenícios, Assírios, Gregos, etc. Eram muito cultuadas no Israel antigo. Inana, Ishtar ou Astarte são da segunda geração de deuses no panteão do noroeste semítico, enquanto Asherah é da primeira geração.
Na mitologia ugarítica, Asherah é a esposa de El, o chefe do panteão dos deuses, e é conhecida como “Senhora do Mar”. Asherah também era consorte de Javé, o Deus de Israel e Judá, e do deus sumério Anu. O seu papel de consorte deu-lhe um alto posto no panteão dos deuses Sumerianos, Ugaríticos, Fenícios, Hebreus, Acadianos, etc.
Asherah é esposa de Yahweh também era conhecida pelos nomes Istar e Astarte, e era de grande importância para os povos do passado, sendo uma divindade ao mesmo tempo, poderosa e maternal. Antes de ser associada à figura de Yahweh, Asherah era consorte de El, Deus supremo de Canaã e pai de Baal.
Era uma Deusa comprovadamente super adorada em todo o Levante.
Asherah é uma deusa-mãe muito popular em Israel e Judá. No Antigo Testamento, Asherah aparece muitas vezes como esposa de Baal. Na épica de Baal, Asherah cria os monstros que o devoram e opõe-se à construção de um templo para Baal. Na metrópole cananeia de Ugarit, Asherah é conhecida como Athirat, a esposa de El e mãe dos Deuses, Baal (fertilidade, clima, chuva, vento, relâmpagos, estações, guerra, marinheiros), Hadad (tempestade), Yam (oceano) e Mot (morte e do submundo)
As mitologias de Aserah se confundem nas questões de ela ser Mãe ou Esposa de Baal, em incrições cuneiformes em certos momentos ela aparece como sendo Mãe de Baal e em outros momentos, como a Esposa de Baal, nas inscrições achados em Ebla, Ugarit, Tadmor, Mari, Babel, e outras cidades Amoritas e também cidades Fenícias como: Catargo, Jbeil, Sidon, Tiro, Sareptah, Ushu, Mocia, Tripoli, Zemar, Arqa, Sulci, etc., e em outros lugares do Oriente Médio e todo Levante, as inscrições não são unanimes.
"Porque também eles edificaram altos, e estátuas, e imagens de Aserá sobre todo o alto outeiro e debaixo de toda a árvore verde. 1 Reis 14:23"
Agora, pois, manda reunir-se a mim todo o Israel no monte Carmelo; como também os quatrocentos e cinquenta profetas de Baal, e os quatrocentos profetas de Aserá, que comem da mesa de Jezabel. 1 Reis 18:19
E até a Maaca, sua mãe, removeu para que não fosse rainha, porquanto tinha feito um horrível ídolo a Aserá; também Asa desfez o seu ídolo horrível, e o queimou junto ao ribeiro de Cedrom. 1 Reis 15:13
domingo, 21 de abril de 2024
O QUE QUER DIZER A PALAVRA FEUDO?
Muitos até sabem o que é o regime feudal, que era um regime formado pelo Senhor das terras, que era chefe ou senhor dos escravos, como também de homens livres que viviam em condições se servidão, que, na prática não eram livres. Era a posse concedida pelo suserano ao vassalo em troca de serviços.
Mas o real significado da palavra foge do conhecimento do grande público.
Não se sabe ao certo a real origem da palavra Feudo, esta palavra tem vários significados.
Um deles diz que a palavra Feudo vem do Latim Feudum
Mas há quem acredita que a palavra Feudo vem do Latim medieval feudum, e este, do Frâncico Fēhu Ōd, 'posse de gado'
Há quem diga que Feudo vem do Germânico FAIHU que quer dizer Propriedade.
domingo, 7 de abril de 2024
O QUE É EVANGELHO?
Muitas pessoas dizem pertencer ao Evangelho, existem até aqueles que dizem que são evangélicos, eles dizem isto, pensando que pertencem a uma religião sistemática.
Todas estas pessoas acreditam que o Evangelho é uma religião pertencente ao catolicismo ou ao protestantismo, no caso, religião evangélica.
Mas se examinarmos os relatos escritos no Novo Testamento sobre o que é o Evangelho, leremos logo de cara que o evangelho não tem nenhuma relação com o catolicismo ou com a religião evangélica.
Então, se o Evangelho não é o catolicismo e nem a religião evangélica, o que é o evangelho?
A palavra "evangelho" deriva do grego "Euaggelion". Esta palavra é composta por dois vocábulos gregos: "Eu" (bom) e "Aggelos" "Angelus em latim" que significa anjo, mensageiro, proclamador, embaixador, anunciador, correio, porta-voz, informante, emissário, carteiro, noticiador.
Em latim, a palavra evangelho quer dizer Ego Angelus, que tem o mesmíssimo significado do grego, isso porque, a palavra Eu em latim, se diz “Ego” e a palavra mensageiro, proclamador, anunciador e etc, quer dizer ”Angelus”.
O evangelho portanto é comportamento, postura, conduta, modo, procedimento, ação, atitude, hábito, ato. O evangelho é todo tipo de bons comportamentos que temos de ter dia após dia, principalmente quando não está ninguém nos olhando. O Filósofo Epicuro de Samos disse que Caráter é aquilo que você é quando não tem ninguém te olhando, e é justamente isso que é o Evangelho. O Evangelho portanto é o comportamento, ser e dar bom exemplo, ter uma idiossincrasia (postura) baseado na excelência comportamental em educação, cortesia e gentileza interpessoal. Não é ser santarrão metido à besta, hipócrita, dissimulado, impostor, fingido, enganador, ultra-religioso, igrejeiro radical fundamentalista fanático religioso inescrupuloso, que se engana com falsos discursos.
Mas por que o Evangelho não é religião? O Evangelho não é religião, porque não tem regras como se tem nas religiões, reparem que toda religião tem suas regras, normas, leis, imposições, códigos, regimentos .... exemplos:
Algumas Regras da Religião Católica:
Ir à Missa aos Domingos
Não comer carne vermelha na Semana Santa
Se confessar pelo menos uma vez ao ano
Dar os Dízimos
Algumas Regras da Religião Evangélica:
Ir aos Cultos
Fazer Campanhas
Falar os Labraxúrias Indecantasnébias
Dar os Dízimos
Algumas Regras da Religião ADSD
Ir aos Cultos
Não comer Carne de Porco
Guardar o Sábado
Dar os Dízimos
O Evangelho é comportamental, está implícito no nome radical grego "Eu" (bom) e "Aggelos" que é fato de sermos mensageiros, proclamadores, pregadores, de uma nova vida, baseada em caráter, honra, virtude, justiça, compaixão, perdão, piedade, dignidade, honestidade, lealdade, compromisso, ética, coragem, generosidade, irmandade, cooperação, etc.
sábado, 6 de abril de 2024
IDADE MÉDIA
A idade média só ocorreu na Europa, mas os historiadores remontam os acontecimentos deste período, como sendo o período medieval, mesmo não ocorridos na Europa.
Segundo a tradição histórica, a idade média nasce com a queda do Império Romano do Ocidente (Itália) quando o Rei Flávio Odoacro da tribo dos Hérulos depôs o último Imperador Romano, Romulus Augustus, no dia 4 de julho de 476.
E termina quando Maomé II derruba o último Imperador Romano do Oriente, Constantino XI Paleólogo no dia 29 de maio de 1453. O Império Romano do Oriente era conhecido como Império Bizantino.
A Idade Média é um período de mais de mil anos ocorridos na Europa, é um período longo da história europeia. Foi um período de desenvolvimento do feudalismo, fortalecimento da Igreja Católica, surgimento de novas técnicas agrícolas e ocorrência de eventos como a Peste Negra e as Cruzadas.
Em história, divide-se a Idade Média em dois períodos distintos, que são a Alta Idade Média e a Baixa Idade Média. A Alta Idade Média vai do século do ano 400 ao ano 900, enquanto a Baixa Idade Média vai do ano 1000 ao ano 1400.
A Alta Idade Média é marcada pelo fim do Império Romano e o início do feudalismo. A Europa Ocidental passou por grandes transformações devido à desagregação do Império Romano e ao estabelecimento dos povos germânicos.
A Baixa Idade Média é o período auge do feudalismo e no qual a Europa começou a sofrer transformações oriundas do renascimento urbano e comercial. A Baixa Idade Média compreende o enfraquecimento do sistema feudal e a transição para o sistema capitalista.
Com a fragmentação do Império Romano, temos um vácuo no poder, não temos uma hegemonia local na Europa, com isso, temos o espaço aberto para os povos que os romanos chamavam de Bárbaros dominarem a região. Os povos que os romanos chamavam de Bárbaros eram organizados em tribos lideradas por um chefe militar, eram várias tribos que geralmente eram das ramificações dos Germanos e Celtas.
As principais tribos germânicas eram: Alamanos, Alanos, Bávaros, Francos, Frísios, Lombardos, Normandos, Ostrogodos, Anglos, Saxões, Suevos, Vândalos, Vikings, Visigodos, etc.
As principais tribos Celtas eram: Bretões, Gauleses, Belgas, Escotos, Batavos, Eburões, Gálatas (isso mesmo, os Gálatas da Bíblia que você está pensando), Trinovantes, Caledônios, Pictos, Helvécios, etc.
Estas tribos formaram o que conhecemos como Europa, daí, surgem os países europeus como conhecemos hoje, como, por exemplo, a tribo dos Alamanos e Germanos formou a Alemanha, as tribos dos Anglos e Saxões formaram a Inglaterra, a tribo dos Bretões formou a Inglaterra o reino dos Bretões, de onde vem o termo Britânico. A tribo dos Francos formou a França, a tribo dos Húngaros ou Magiares formou a Hungria, a tribo dos Búlgaros, formou a Bulgária, etc.
COMO ERA CHAMADO A IDADE MÉDIA NA IDADE MÉDIA?
As Seis épocas do mundo é uma periodização histórica cristã proposta inicialmente por Agostinho de Hipona por volta de 400 d.C. Ela é baseada em eventos religiosos cristãos desde a criação de Adão e Eva até os eventos do Apocalipse. As seis épocas da história, com cada uma durando aproximadamente mil anos, eram amplamente aceitos e utilizados durante toda a Idade Média e, até pelo menos os eventos do Iluminismo, escrever sobre história nada mais era do que preencher os espaços neste grande plano geral.
Este plano conta com sete idades, justamente como são sete os dias da semana, com a sétima era sendo de eterno descanso após o Juízo Final e o Fim dos Tempos, da mesma forma que o sétimo dia da semana serviria para o descanso. Esta periodização era geralmente chamada de Seis Épocas do Mundo devido às idades do mundo, da história, enquanto a sétima era seria algo fora deste mundo e eterna.
As seis épocas são melhor descritas nas palavras de Agostinho, encontradas em sua "De Catechizandis Rudibus" ("Sobre a catequização dos não-instruídos"), capítulo:
A primeira época: "A primeira era corresponde ao início da raça humana, ou seja, de Adão e Eva, que formaram o primeiro homem jamais feito, até Noé, que construiu uma arca no tempo do Dilúvio"
A segunda época:"se estende do período até Abraão, que era chamado de fato de pai por todas as nações".
A terceira época: "Pois a terceira época se estende de Abraão até David, o rei.".
A quarta época: "A quarta época, de David até o cativeiro no qual o povo de Deus foi transportado até a Babilônia".
A quinta época: "A quinta, da migração até o advento de nosso Senhor Jesus Cristo".
A sexta época: "Com Sua chegada, a sexta era entrou em processo".
As épocas refletiriam os seis dias da criação, com o sétimo dia sendo o descanso do sabá, ilustrando a jornada humana até o descanso final com Deus, uma narrativa cristã muito comum.
Agostinho ensinou que há seis épocas do mundo em sua obra e não foi o primeiro a fazê-lo, pois o conceito está enraizado na tradição judaica. Ele foi, na realidade, o primeiro cristão a escrever sobre o assunto e suas ideias se tornaram centrais para a Igreja, assim como a sua autoridade.
A teoria teria se originado, segundo ele, em 2 Pedro:
"Porém, amados, somente disto não vos deveis esquecer: de que um dia diante do Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.”2 Pedro 3:8.
A interpretação seria a de que a humanidade viveria por seis períodos de mil anos (ou "dias"), com o sétimo sendo a eternidade no céu.
Os acadêmicos cristãos medievais acreditavam ser possível determinar o período total da história humana, começando com Adão, contando quanto tempo durara cada uma das gerações até o tempo de Jesus. E mesmo que a idade exata da Terra fosse tema de um debate de interpretação bíblica, geralmente se concordava que o homem teria aparecido em algum momento dos mil anos finais, a sexta época, e que a sétima época poderia iniciar a qualquer momento. O mundo era visto como um lugar antigo e o futuro, como sendo algo muito mais curto do que o passado.
Por volta do século III, os cristãos já não mais acreditavam que o "Fim dos Tempos" ocorreria durante suas vidas, um pensamento comum entre os primeiros cristãos. Enquanto Agostinho foi o primeiro a escrever sobre as "seis épocas", os primeiros cristãos, anteriores a ele, não encontraram evidências sobre o fim na tradição judaica do Antigo Testamento, propondo assim uma data para o fim do mundo como sendo no ano 500 d.C. Hipólito de Roma afirmou que as medidas da arca da aliança somavam cinco cúbitos e meio, o que significaria cinco mil e quinhentos anos. Como Jesus teria nascido na "sexta hora", ou metade do dia (ou, quinhentos anos na era), e como cinco reinos (cinco mil anos) já teriam se realizado (de acordo com o Apocalipse), mais o meio-dia de Jesus (o corpo Dele tomando o lugar da arca dos judeus), significaria que cinco mil e quinhentos anos já teriam se passado quando Jesus nasceu e outros quinhentos marcariam o fim do mundo.
QUEM CRIOU O TERMO IDADE MÉDIA?
A popularização do termo Idade Média para se referir ao período entre os anos de 476 e 1453 se deu no século XVI, durante o Renascimento. O bispo italiano Giovanni Andrea Bussi 1417-1475 foi o primeiro a usar a nomenclatura, que tinha um sentido pejorativo. Giovanni Andrea Bussi cunhou o termo "Media Tempestas" ou "Idade Média" para se referir à Idade Média.
A Idade Média é um dos três grandes períodos definidos pelo mais comum quadro de análise de história europeia: a Idade Antiga, ou Antiguidade, a Idade Média e a Era Moderna, que compreende as idades Moderna e Contemporânea.
Os escritores medievais dividiam a História em períodos como as "Seis Épocas", e consideravam a sua a última época antes do fim do mundo, e denominavam-na "moderna". Na década de 1330, o poeta e humanista Petrarca denominava a era anterior ao cristianismo por "antiqua" (ou "antiga") e o período cristão por "nova". O primeiro historiador a definir a periodização tripartida foi Leonardo Bruni na sua História do Povo Florentino em 1442. Bruni, e historiadores posteriores, argumentaram que a Itália se desenvolvera significativamente desde o tempo de Petrarca e acrescentaram um terceiro período à sua divisão. O mais antigo registro conhecido do termo Idade Média data de 1469, sendo grafado como media tempestas ou "tempos médios" pelo bispo italiano Giovanni Andrea Bussi 1417-1475. Durante a sua introdução, foi comum a coexistência de várias variantes, como medium aevum, registrada em 1604, ou media scecula, registrada em 1625. A periodização tripartida tornar-se-ia padrão após a publicação em 1683 da obra História Universal Dividida nos Períodos Antigo, Medieval e Novo da autoria do historiador alemão Christoph Cellarius.
A data consensual para o início da Idade Média é 476, definida pela primeira vez por Bruni, e que representa o ano em que é deposto o último imperador romano do Ocidente. No contexto europeu, considera-se normalmente o fim da Idade Média no ano 1500, embora não haja um consenso universal alargado sobre a data. Dependendo do contexto, podem ser considerados como eventos de transição a primeira viagem de Cristóvão Colombo às Américas em 1492, a conquista de Constantinopla pelos Turcos em 1453, ou a Reforma Protestante em 1517. Por outro lado, os historiadores ingleses normalmente referem-se à batalha de Bosworth em 1485 como referência para o fim do período. Na Espanha, é comum o recurso ao ano de 1516, aquando a morte do rei Fernando II de Aragão, ou o ano da morte da rainha Isabel I de Castela em 1504, ou ainda a conquista de Granada em 1492.
Os historiadores de línguas românicas tendem a dividir a Idade Média em duas partes: um primeiro período, a Alta Idade Média (do século V até o século X) e um segundo período, a Baixa Idade Média (do século XI até o século XV). Os historiadores anglo-saxónicos dividem normalmente a Idade Média em três segmentos: "Early Middle Ages", ou "idade média arcaica", definido entre 476 e o ano 1000; "High Middle Ages", ou "alta idade média", entre o ano 1000 e 1300; e "Late Middle Ages" ou "Idade média tardia" entre 1300 e 1453. Os termos foram popularizados durante o início do século XX pelo historiador belga Henri Pirenne e pelo holandês Johan Huizinga. Durante todo o século XIX, a Idade Média era frequentemente referida como a "Idade das trevas", mas com a criação de subdivisões o uso do termo ficou restrito ao período arcaico.