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quinta-feira, 16 de maio de 2024

1453 - A QUEDA DE CONSTANTINOPLA

  


O ano de 1453 foi um ano muito importante para a História, pois marca a Queda de Constantinopla ou Império Bizantino e também marca o fim da Guerra dos Cem Anos.

O ano de 1453 iniciou numa segunda-feira e terminou também numa segunda-feira.

A Queda de Constantinopla ocorreu em 29 de maio de 1453 e finalizou o Império Bizantino. A cidade, considerada o centro do mundo, foi tomada pelos turcos otomanos e a conquista marcou o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna.

Na ocasião, o Sultão Mehmed II ou Maomé II com apenas 21 anos, conquista no dia 29 de maio do Império Romano do Oriente, conhecido como Império Bizantino ou Constantinopla, derrotando seu último Imperador, Constantino XI Paleólogo, último imperador bizantino, que morreu aos 49 anos.

As consequências do domínio otomano em Constantinopla foi sem precedentes, pois, por causa disso, a Europa entrou na era do Renascimento ou Renascença, também causou as Grandes Navegações, que depois causa o período da Era dos Descobrimentos, que causou nascimento do Mercantilismo Capitalista ou Capitalismo Mercantil, e por conseguinte temos a colonização europeia do continente americano, em 1519-1522 - Volta ao mundo de Fernão de Magalhães e Juan Sebastián Elcano, e a Escravidão dos Negros e a mudança dos personagens bíblicos que eram Negros para Branco, este período é chamado de  Idade Moderna.

Quando o Sultão Mehmed II ou Maomé II com apenas 21 anos, conquista o Império Romano do Oriente ou Império Bizantino, não deixa mais os Europeus usarem a rota que sempre usavam desde as Cruzadas para obter as especiarias de que tanto precisavam. A chamado Rota das Especiarias, não era mais possível fazer, porque o Sultão Mehmed II ou Maomé II proibiu os Europeus a fazerem este caminho, e como a Europa estava enfraquecida com a Guerra dos Cem Anos e na Inglaterra, se inicia dois anos depois em 1455 a Guerra das Duas Rosas, uma vez que os Ingleses ficaram insatisfeitos com o resultado da guerra dos cem anos, pois moralmente, a guerra dos cem anos trouxe mais prejuízos do que vantagens para a Inglaterra, com o final da Guerra dos Cem Anos entre França e Inglaterra, os ingleses que se sentiam derrotados com essa guerra, começaram a brigar entre si, pois a guerra deixou a Inglaterra com dívidas incomensuráveis, e com as brigas internas entre os nobres, fez surgir a briga pelo trono inglês, e em consequência disso, veio a Guerra pelo trono da Inglaterra, que ficou conhecida como a Guerra das Duas Rosas.

Já para a França, a guerra dos Cem anos fortaleceu o sentimento patriótico e colaborou para o surgimento de sua monarquia nacional e absolutista, mas guerra custa dinheiro, e os cofres da França estavam à míngua. Por conta disso, a economia da França estava totalmente enfraquecida. 

Os outros países Europeus não tinham dinheiro e nem poderio militar para enfrentar os Turcos, para recuperar sua agora perdida Rota das Especiarias, que cruzava o Oriente Médio e chegava à Europa a partir dos comerciantes venezianos. Os árabes detinham o monopólio dessa rota e Veneza se tornou o centro do comércio europeu. 

Isso fez com que os Europeus procurassem outras maneiras de arrumar outro caminho para ter suas especiarias. 

A Guerra dos Cem Anos custou caro para a Europa, sem dinheiro para expulsar Mehemed II os Europeus tiveram que descobrir outra maneira de fazer comércio com o Oriente, a saber, as  ilhas Molucas, na Indonésia (conhecidas como “Ilhas das Especiarias”) são fonte da noz-moscada e cravo. Eles também faziam comércio com o Sri Lanka e a China para obter a Canela que é originária destes países. 

Uma rota alternativa era necessária – pelo oceano. Portugal, o único país com condições de financiar navegações milionárias, foi o primeiro a lançar-se ao mar em direção às Índias. Foi assim que, em 1500, aportaram no Brasil, segundo consta, imaginando encontrar-se na Ásia. Os Europeus também comercializavam com a índia, etc. 

Com isso, a Europa entra no período das Grandes Navegações, para procurar outra Rota para as especiarias, e uma vez no período das Grandes Navegações, descobre-se o Continente Americano, trazendo outra rota de comércio bastante lucrativo para os Europeus, com a descoberta do Continente Americano, entramos na Era dos Descobrimentos, que faz gerar o faustoso Capitalismo Mercantil, gerando as colonizações europeias no Novo Continente, e com as colonizações, o lucrativo comércio de Escravo do Povo Negro, entra na rentável e valiosa Era da Escravidão Negra.

Com lucros nunca vistos antes, os Europeus entram na era do Renascimento e suas fases, tais como:

Racionalismo - a razão era o único caminho para se chegar ao conhecimento. Tudo poderia ser explicado pela razão e pela ciência.

Cientificismo - todo conhecimento deveria ser demonstrado através da experiência científica.

Individualismo - o ser humano buscava afirmar a sua própria personalidade, mostrar seus talentos, atingir a fama e satisfazer suas ambições, através da concepção de que o direito individual estava acima do direito coletivo.

Antropocentrismo - o homem é visto como a suprema criação de Deus e como centro do universo. O homem agora é o centro do pensamento do próprio homem.

Classicismo - os artistas buscam sua inspiração na Antiguidade Clássica greco-romana para fazer suas obras.

Universalismo - desenvolvido sobretudo na educação, corroborada pelo desenvolvimento do conhecimento humano em diversas áreas do saber. O homem renascentista busca ser um "polímata", ou seja, aquele que se especializa em diversas áreas.


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