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sábado, 20 de janeiro de 2024

O QUE É O AMOR?

 


O Amor é prestar atenção às pessoas, não é como nos sentimos a respeito dos outros, mas como nos comportamos com os outros. Amor é compromisso, pois os sentimentos vêm e vão, mas o compromisso é que sustenta os relacionamentos e quem ama é comprometido para o sucesso do relacionamento.

Os Gregos faziam diferenciações do amor, que são;

Eros - Dele vem a palavra Erótico, que são sentimentos baseados na atração sexual.

Storgé - Afeição familiar, é o amor entre os membros da sua família ou comunidade

Philos ou Frater - É o amor fraternal, é a reciprocidade de quem se gosta muito, ou seja, é o ato de fazer o bem para quem faz o bem para você. 

Ágape - Vem do verbo Agapaó, é o amor incondicional que é baseado no comportamento com os outros, sem querer nada em troca, é o altruísmo em ação, é o amor deliberado a todos, sem exceção.

 

No Novo Testamento, quando é usado a palavra Amor, sempre será o amor Ágape, pois pelas traduções não se encontram as palavras Eros, Storgé e Philos, só se encontra nas traduções a palavra Agapaó ou Ágape no português. E é esse amor que Jesus fala nos seus ensinamentos.

Vale salientar que Jesus não queria dizer que nós temos que fazer de conta que as pessoas ruins não são ruins, elas são ruins de fato, e nem quis dizer que temos que devemos nos sentir bem com as pessoas que agem indignamente. O que Jesus Cristo quer nos dizer é que devemos nos comportar bem em relação a essas pessoas, pois o amor não é sentimento, é comportamento. 

Para muitos que não se instruem, o amor é sentimento, e tal informação é uma heresia, pois o amor é ação, atitude e não sentimento. 

 

1 Coríntios 13

Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.

Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei.

Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá.

O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.

Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.

O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará. 1 Coríntios 13:1-8.

Reparemos aqui uma lista de ações, condutas, procedimentos e atitudes comportamentais, aqui o texto relata que o amor é: paciente, bondoso, humilde, altruísta, compreensivo, justo, tolerante ....  observemos que são conjuntos de boas ações, portanto o texto de Coríntios nos declara explicitamente que o amor é um conjunto de boas atitudes e bons exemplos e não se refere a sentimentos e sim comportamentos. 

 

Gálatas 5:22,23

Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade,

mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Gálatas 5:22,23

Igualmente ao texto de 1 Coríntios, Gálatas nos dá um vislumbre do que é de fato o amor, que obviamente são um conjunto de caracteres comportamentais, boas maneiras, bons hábitos, bons modos e prática do que é correto. Não vemos aqui que o amor seja sentimentos, como ensinam as religiões e cursos de filosofias e auto ajuda. 

Amor é prática, é ação, amor é fazer, amor é agir.

 

Amar é Corrigir, Chamar Atenção 

Para o mundo normal, amar é ser hipócrita, fingir uma situação, não falar o que tem que ser falado para não perder a amizade de alguém ou para não ser politicamente incorreto, isso é falso, pois tais pessoas comentarão pelas costas tal atitude errada do indivíduo. Não seria melhor, parar com o fingimento e hipocrisia e falar logo com a tal pessoa? 

O amor também é corrigir, amor é dar um puxão de orelha, criticar, retificar, dar bronca, chamar atenção, repreender, pois quem ama repreende;

Fala disto, e exorta e repreende com toda a autoridade. Ninguém te despreze. Tito 2:15

O que repreende o homem gozará depois mais amizade do que aquele que lisonjeia com a língua. Provérbios 28:23

Não repreendas o escarnecedor, para que não te odeie; repreende o sábio, e ele te amará. Provérbios 9:8

Aos que pecarem, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor. 1 Timóteo 5:20

Olhai por vós mesmos. E, se teu irmão pecar contra ti, repreende-o e, se ele se arrepender, perdoa-lhe. Lucas 17:3

Deus também nos repreende, tanto é verdade que o Senhor Deus nos ama, que ele nos chama atenção, nos dá puxão de orelha, pois Deus repreende a todos a quem ele ama e quer bem; 

Filho meu, não rejeites a correção do Senhor, nem te enojes da sua repreensão. Porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem.Provérbios 3:11,12

Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus repreende; não desprezes, pois, a correção do Todo-Poderoso. Jó 5:17

Porque o Senhor corrige o que ama,E açoita a qualquer que recebe por filho. Hebreus 12:6. 

Gostar e Amar Qual é a Diferença?

Gostar é diferente de amar, podemos gostar de alguém, até gostar muito, mas com nossas péssimas atitudes em relação a quem gostamos, não a amamos. 

Um exemplo bem claro é o casamento, quantos maridos gostam muito de suas esposas? Mas quantos mesmo gostando delas traem, mente, enganam, espancam? Isso quer dizer que o gostar é um sentimento nobre e benéfico, mas esse tal marido não ama sua mulher, uma vez que suas ações (que é o amor) não correspondem ao sentimento (gostar). 

Amar é ação, eu não posso até não amar um indivíduo, mas eu tenho que amá-lo, pois esta é a lei áurea, um claro exemplo é quando temos um colega de trabalho que é um puxa saco de primeira, fofoqueiro e invejoso, como eu vou me comportar em relação a este tipo de pessoa?

Eu vou me comportar com este tipo de pessoa sendo cortês, educado, justo, bom e falar e fazer o que é correto em relação a ele, eu não serei fingido, falando dele pelas costas, faça o que fizer, diga o que disser, farei e falarei primeiramente para o indivíduo. Estas atitudes comportamentais é o amor, pois é a maneira que eu me comporto em relação a ele que é o amor, e não o que sinto. Amor é atitude. 

Mimimi

Como a sociedade sofre de uma doença chamada de Hipocrisia Social, as lisonjas, bajulações e puxassaquismos são as arma dos falsos, dissimulados e traiçoeiros, pois estes falam somente o que você quer ouvir, ficam nas suas respectivas zonas de conforto e se aproximam com falsos risos e tapinhas nas costas, o politicamente correto, deixou a sociedade que já era falsa, mais fingida e dissimulada, e quem não concorda com o Status Quo e é tratado como pária social. 

A cartilha das boas maneiras da hipocrisia social vai contra ao bom senso e contra o que é correto, pois para estes, amar é aceitar o que é errado, para eles, amar é concordar com a agenda global do que eles dizem ser corretos e temos vários exemplos disso tais como:

Discordar do relacionamento homossexual é homofobia, discordar das heresias religiosas católicas e evangélicas é ser intolerante religioso e logo vem a turminha do não julgueis, não gostar do famigerado funk, pagode mela cueca ou sertanojo global é ser intolerante musical. 

Esse tipo de visão que a maioria das pessoas tem é claramente uma visão míope do mundo, pois para eles, amor é sentimento, é isso que estas pessoas aprendem desde criança, e tal crença errônea tem funcionado, pois o sistema forma um idiota a cada dia. 

 

O QUE É A VERDADE?

 


Para muitos, a verdade é subjetiva, ou seja, muitos dizem que a verdade é a versão que cada um tem da realidade, o que é verdade para uns, pode não ser verdade para outros, mas isso cai por terra, por que a verdade ela é inexorável, ou seja, ela é una, não há duas verdades ou mais, há somente uma, como sabemos disso? Através do experimento, através das provas comprobatórios, através das observações, e através de fatos concretos. 

Quando a verdade é colocada às claras, com todas as provas e fatos irrefutáveis, e mesmo assim há a descrença da verdade, chamamos isso de teimosia, ação de má fé, manobras, manipulação factual e lavagem cerebral. 

Cada um tem sua versão da verdade, todas as religiões tem sua defesa sobre a verdade, cada uma diz que está na verdade e usa a Bíblia para isso. Então, como saber qual é a verdade, das verdades das religiões? E qual religião, prega verdadeiramente a verdade?

Para sabermos, devemos saber que para a verdade ser tida como fato, ela tem que ter credibilidade, tem que aver provas circunstanciais, provas irrefutáveis e com isso, vamos saber sobre o que é verdadeiro ou falso.

No caso das religiões temos a Bíblia para nos elucidar sobre os fatos, pois não temos outra maneira de saber o que de fato  é verdadeiro ou falso nas religiões, mesmo sabendo que pessoas religiosas usam a Bíblia para justificar suas teses, o fato é que, a verdade ainda está oculta para estes. 

Pilatos não conhecia o Evangelho, ele cria na religião romana, e queria saber o que era verdade, no caso, ele queria saber se Jesus era verdadeiro ou não.


Pilatos pergunta para Jesus: Quid Es Veritas? Que é a verdade? João 18:38


Jesus disse que ele era a verdade: Jesus disse: Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6


A Palavra de Deus é a verdade, todos sabemos disso: Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade. João 17:17 


Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade. 2 Coríntios 13:8


Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade. 1 João 2:21  e a verdade dói e faz inimigos: Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade? Gálatas 4:16


A verdade é atrelada ao fruto do Espírito Santo:  Porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade  Efésios 5:9


Tem gente que aprende sempre e nunca chega ao conhecimento da verdade: Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade. 2 Timóteo 3:7 será que aprendem mesmo? 


Tem gente que não quer obedecer a verdade:


Corríeis bem; quem vos impediu, para que não obedeçais à verdade?

Gálatas 5:7


Então com todas essa provas, nenhuma religião pode rivalizar com o Evangelho, pois as religiões pregam o que conforta aos ouvidos, a religião também enfatiza o emocional, já o Evangelho trabalha o intelecto, trabalha o caráter, auto disciplina e o que de fato você é, o que importa para o Evangelho, não é o sacrifício que se faz nas religiões, e sim a misericórdia Mateus 9:13. 


A verdade crua, pura e cristalina, precisa da lógica, o raciocínio tem que ser apurado, tem que calcular todos os ângulos possíveis, pois, ela não é relativa, ela é real, a verdade quando colocada em experimentos e análises, sempre terá um resultado, pois ela é una, única e invariável. 

 

AMIZADE

 



A palavra Amigo, vem de Amore, que vem da Amar, vem do Grego, é o mais puro e pleno relacionamento humano, que pode ser compartilhado entre duas pessoas e ou um grupo de pessoas que se consideram, é o ponto mais sublime dos sentimentos que vai muito além da fidelidade e lealdade, é o legítimo e autêntico altruísmo, é a afeição máxima, o ápice do relacionamento humano. 

Os laços de amizade pleno, tem que sempre estar em primeiro lugar, não tem aver com laços de parentescos, como pai, mãe, irmão ou irmã, pois é sabido que muitos dos membros de uma família, não expressam os sentimentos de amizade, pois há  brigas, traições, discussões, discórdia, etc. Portanto, não tem aver com laços de sangue ou parentesco, a amizade tem aver com relacionamentos, é como nos relacionamos com outras pessoas, e estas podem ser mãe, pai, irmão, irmã, marido, esposa, vizinho, colegas de empresa, faculdade, etc. 

Em teoria é mais fácil membros que se veem diariamente como os já citados desenvolvam laços de fraternidade, irmandade e companheirismo, e também é comum esses laços se desenvolverem com pessoas que jamais se viram, e à partir de então, nasce laços de compromissos, altruísmo, ajuda e irmandade entre estes, tudo isso é chamando de amizade, e há amigos mais chegados que irmãos consanguíneos "O homem de muitos amigos deve mostrar-se amigável, mas há um amigo mais chegado do que um irmão. Provérbios 18:24"

sendo assim, o conceito de amizade, vai além de fronteiras consanguíneos, e quando temos esse sentimento desenvolvido diariamente, formamos uma verdadeira família, pois a preocupação, cuidados, atenção e zelo, virá sempre em primeiro lugar, tudo no mundo simbolizará o eterno laço de compromisso e dedicação em cuidar da felicidade daquele (a) que se quer bem, nada mais importará, nem seu próprio bem estar, quando colocamos o bem estar, segurança, conforto, desejos e necessidades do outro em primeiro lugar em lugar do nosso, verdadeiramente esse felizardo tem o que é chamado de Amigo, pois essa atitude gloriosa, nada mais é que o próprio altruísmo. 

O caráter de um amigo também é brigar, dar bronca, e falar o que que é certo, pois é o querer do outro, mais que o próprio querer, e essa amizade altruística, é benéfica nas relações humanas, pois esses conjunto de ações e atitudes, tem um nome, que se chama  Amor.

Amor, Amizade, palavras que expressam o sentimento mútuo da civilização humana, o mundo precisa provar, ver e experimentar tal excelso e eminente força, é a maior força do universo, na verdade é a única força verdadeira, que é capaz de destruir e destroçar o mais tétrico ódio, nada pode contra o mais nobre das atitudes, pois só tem o amor quem pratica a amizade, só tem amizade, quem pratica nobreza e tudo isso faz parte do pacote de nome Amizade. 

Claro que tem os falsos amigos, mas o que nos importa, é valorizarmos o verdadeiros amigos, pois estes, são presentes de Deus, e eles vem das mais variadas formas, como por exemplo, na forma de pessoas do trabalho, vizinhos, na forma de um estranho, na forma de um parente consanguíneo, como pai, mãe, irmão .....  

A amizade vem do amor e o amor vem da amizade, ambos são na verdade a mesma coisa, isso nos faz ser família, uma família primária, ou seja, um núcleo centralizado cujos laços são inabaláveis, uma amizade (amor) verdadeira, perdura por toda eternidade, rompendo as fronteiras da morte, pois amizade é vida, amor é vida e a própria vida é Cristo o verdadeiro amigo, o consumador e autor da nossa fé. 

 

 

MAIÊUTICA

 



Maiêutica ou Método Socrático consiste numa prática filosófica desenvolvida por Sócrates onde, através de perguntas sobre determinado assunto, o interlocutor é levado a descobrir a verdade sobre algo.

Para este filósofo grego, todo o conhecimento é latente na mente humana, podendo ser estimulado por meio de respostas a perguntas feitas de modo perspicaz.

A arte de "parir" o conhecimento

A maiêutica é associada com a técnica de "parir o conhecimento", visto que este está presente em todo o ser humano. O conhecimento deve apenas ser aflorado aos poucos com a ajuda de alguns estímulos de orientação.

Uma das frases mais icônicas deste filósofo simplifica a ideia do que seria a maiêutica de Sócrates: "Conhece-te a ti mesmo". Ora, de acordo com a dialética socrática, a verdade está dentro do Homem, cabendo a ele refletir e atingir as chamadas "verdades universais".

Etimologicamente, maiêutica se originou a partir do termo grego maieutike, que significa "arte de partejar". Sócrates usou essa expressão em associação ao trabalho das parteiras - profissão de sua mãe - visto que para o filósofo, o seu método proporcionava o "parto intelectual" dos indivíduos.

A maiêutica é apresentada por Sócrates no diálogo com o jovem Teeteto, que foi escrito por Platão. Sócrates não deixou nada escrito e a maior parte do que se conhece sobre a filosofia socrática foi escrita por seu discípulo Platão.

O método dialético foi criado por Sócrates durante o século IV a.C. e visava a elucidação do verdadeiro conhecimento sobre determinado assunto, a partir da reflexão sobre as respostas obtidas de perguntas aparentemente simples e ingênuas.

Também chamado de diálogo socrático, esse método era utilizado por Sócrates para que seu interlocutor atingisse o conhecimento. Para ele, existia uma verdade, que estava dentro de cada um. É o que revela sua frase: “Só se pode alcançar a verdade se dela a alma estiver grávida”.

A primeira fase desse método, momento em que são feitas as perguntas, é chamada ironia. A maiêutica seria a parte final desse método, quando o conhecimento “nasce” a partir das conclusões tiradas pelo próprio interlocutor.

Ironia e Maiêutica

O método socrático é composto pela ironia e pela maiêutica. Ironia, nesse caso, tem um significado diferente do que conhecemos no português, tem origem na palavra eirein do grego, que significa perguntar. A ironia no método, portanto, é o momento em que o interlocutor era interrogado.

Na prática, Sócrates questionava seu interlocutor sobre alguma ideia ou conceito, por exemplo: “o que é justiça?”. A medida que seu interlocutor lhe respondia, ele fazia outras perguntas que o faziam cair em contradições.

Dessa forma, o interlocutor era levado a duvidar sobre o assunto que julgava conhecer, até o momento em que admitia ignorância em relação ao tema. O objetivo de Sócrates não era constranger, mas sim, purificar o conhecimento, desfazendo ilusões, preconceitos ou conhecimentos baseados em opiniões, sem fundamento racional.

A maiêutica é o final do processo, quando o interlocutor, após questionar suas ideias e concepções, reconstrói seu entendimento com ideias mais complexas. Isto é, quando ele dá à luz ao novo conhecimento.

Esse é um processo que ajuda o interlocutor a despojar-se de tudo o que acredita saber, pois somente a partir do reconhecimento de sua própria ignorância, ele poderá encontrar as respostas.

Quem foi Sócrates?

Sócrates foi um filósofo grego nascido entre 470 e 469 a.C. em Atenas. Tudo o que se sabe sobre esse filósofo foi escrito por seus discípulos, especialmente Platão. Ele mesmo, não deixou registros escritos sobre suas ideias.

Modelo de integridade e ética na sociedade ateniense, Sócrates acreditava que os homens deveriam dedicar seu tempo mais a buscar o que não se sabe do que em transmitir os conhecimentos que acreditavam saber, isto é, eles deveriam estar em constante investigação.

Segundo o filósofo, a sabedoria só seria possível com o reconhecimento da própria ignorância, é o que retrata sua famosa frase: “só sei que nada sei”.


SOFISMA

 



Sofisma ou sofismo é um conceito filosófico que está relacionado com a lógica, a argumentação e os tipos de raciocínio.

Trata-se de um erro, uma argumentação falsa que é cometida intencionalmente com o intuito de persuadir seu interlocutor. Assim, ele gera uma ilusão de verdade.

Esse conceito é largamente utilizado nos argumentos filosóficos e por apresentarem uma estrutura lógica parecem reais.

Embora pareça ser um raciocínio válido, ele é inconclusivo de forma que usa de relações incorretas e propositalmente falsas e ilógicas.

Os chamados sofistas são filósofos da Grécia Antiga que dominavam técnicas de retórica e discurso.

Eles vendiam seus conhecimentos em troca do pagamento de taxa pelos estudantes ou aprendizes. Destacam-se Protágoras, Górgias e Hípias.

Esse modelo de divulgação do conhecimento foi muito criticado por alguns filósofos como Aristóteles e Platão.

Segundo eles, os sofistas trabalhavam com um jogo de palavras e raciocínios com o intuito de convencer as pessoas.

Em sua obra “Organon: as refutações sofísticas”, Aristóteles apresenta os problemas dos argumentos enganosos ao identificar os tipos de sofisma utilizados pelos sofistas.

O sofisma é um tipo de falácia, um engano, um argumento inválido, uma ideia equivocada ou ainda, uma crença falsa. Nos estudos da lógica, a falácia é um erro de raciocínio ou argumentação, mas que parece estar correto.

Nas chamadas “falácias formais”, o erro de argumentação pode ser facilmente identificado pela forma das proposições e premissas de um silogismo.

Por sua vez, nas “falácias não formais”, os erros podem ser identificados não por sua forma, mas pelo seu conteúdo.

Vale lembrar que o silogismo é um tipo de raciocínio formado por duas premissas e uma conclusão. No silogismo sofístico as conclusões são equivocadas.

Paralogismo é um conceito relacionado com a falácia, já que se trata de um erro lógico involuntário.

Embora não tenha a intenção de enganar, ele pode ser enganoso. Assim, podemos concluir que a falácia é um tipo de paralogismo.

Enquanto o sofismo tem a intenção de ludibriar seu interlocutor, agindo de maneira desonesta, o paralogismo por sua vez, é cometido de maneira não intencional.

Desse modo, seu locutor não tem consciência e conhecimento de que o que está sendo dito é um argumento inválido.

RETÓRICA

 



Retórica é uma palavra com origem no termo grego rhetorike, que significa a arte de falar bem, de se comunicar de forma clara e conseguir transmitir ideias com convicção.

A retórica é uma área relacionada com a oratória e dialética, e remete para um grupo de normas que fazem com que um orador comunique com eloquência. Tem como objetivo expressar ideias de forma mais eficaz e bonita, sendo também responsável pelo aumento da capacidade de persuasão.

A retórica corresponde à formulação de um pensamento através da fala e por isso depende em grande parte da capacidade mental do orador. A retórica pode ser praticada e por isso era ensinada em várias escolas da Antiguidade, que abordavam a retórica e os seus diferentes estilos, que se alteram dependendo do tipo de discurso em questão.

Durante bastante tempo, a retórica foi uma das bases da educação de jovens, e durante a Idade Média, era ensinada nas universidades, fazendo parte das três artes liberais, juntamente com a lógica e gramática. A retórica teve também uma forte influência em áreas como a poesia e política.

De acordo com a retórica, o discurso pode ser dividido em cinco partes cruciais:

invenção: o conjunto de todos os princípios relacionados com o conteúdo;

disposição: que corresponde à estruturação das formas de conteúdo;

elocução: expressão do conteúdo de acordo com o estilo apropriado;

fixação: consiste na memorização do discurso em questão;

Na Grécia Antiga, a linguagem corporal do orador também era muito importante, mais concretamente a postura, os gestos e a própria voz do orador. Na Grécia Clássica, Protágoras e Tísias contribuíram para o progresso da retórica, sendo que para isso se basearam na conhecida obra de Aristóteles, intitulada Retórica.

Na Idade Média, a retórica não era contemplada na sua vertente prática, sendo usada quase exclusivamente para o estudo de textos. Durante o Renascimento e Barroco, a retórica teve grande preponderância no discurso literário e era um elemento essencial no estudo das humanidades (Filosofia, Gramática, etc.).

Considerado por muitos como o maior orador de sempre da Grécia, Demóstenes é uma figura importante relacionada com a retórica. Como prova que a retórica é uma prática e por isso pode ser aperfeiçoada, Demóstenes teve que ultrapassar a sua gagueira. Para isso, a história conta que uma das suas atividades era fazer discursos com pedras na boca.

Em alguns casos, a palavra retórica pode ser usada com um sentido pejorativo, podendo ser usada para descrever uma discussão inútil, ou presunção por parte de uma determinada pessoa.

Uma pergunta retórica é uma pergunta que nem sempre exige uma resposta. Muitas vezes, a pessoa que faz a pergunta retórica, pretende simplesmente enfatizar alguma ideia ou ponto de vista.


DIALÉTICA

 



Dialética é uma palavra com origem no termo em grego Dialektiké e significa a arte do diálogo, a arte de debater, de persuadir ou raciocinar.

Dialética é um debate onde há ideias diferentes, onde um posicionamento é defendido e contradito logo depois. Para os gregos, dialética era separar fatos, dividir as ideias para poder debatê-las com mais clareza.

A dialética também é uma maneira de filosofar, e seu conceito foi debatido ao longo de décadas por diversos filósofos, como Sócrates, Platão, Aristóteles, Hegel, Marx, e outros. Dialética é o poder de argumentação.

Pretende-se chegar à verdade através da contraposição e reconciliação de contradições. A dialética propõe um método de pensamento que é baseado nas contradições entre a unidade e multiplicidade; o singular e o universal; o movimento da imobilidade.

Para Platão, a dialética é o movimento do espírito, é sinônimo de filosofia, é um método eficaz para aproximar as ideias individuais às ideias universais. Platão disse que dialética é a arte e técnica de questionar e responder algo.

Segundo o filósofo alemão Hegel, a dialética é a lei que determina e estabelece a auto-manifestação da ideia absoluta.

Para Hegel, a dialética é responsável pelo movimento em que:

uma ideia sai de si própria (tese);

para ser uma outra coisa (antítese);

depois regressa à sua identidade, se tornando mais concreta (síntese).

Apesar disso, Hegel também afirma que a dialética não é apenas um método, mas consiste no sistema filosófico em si. Segundo o filósofo, não é possível separar o método do objeto, porque o método é o objeto em movimento.

A dialética hegeliana é muito importante na filosofia existencial e outras áreas como a teologia evangélica.

 

Dialética Marxista

Segundo Marx e Engels, dialética é o pensamento e a realidade em simultâneo, ou seja, a realidade é compreendida através de suas contradições.

Para a dialética marxista, o mundo só pode ser compreendido em um todo, a partir de um pensamento dialético que considere as contradições existentes.

Marx e Engels mudaram o conceito de Hegel, e introduziram um novo conceito, a dialética materialista. Segundo a teoria, os movimentos históricos ocorrem de acordo com as condições materiais da vida, os modos de produção e a luta de classes.

 

Dialética de Sócrates

Sócrates criou um método dialético dividido em duas partes: ironia e maiêutica. Sócrates dizia que seu método dialético era como um parto, que dialética era “parir” ideias, auxiliar ao surgimento de novos conhecimentos.

Saiba mais sobre o significado da Dialética de Sócrates (Maiêutica).

 

Dialética de Aristóteles

Para Aristóteles, dialética era um processo racional, a probabilidade lógica das coisas, algo que é aceitável por todos, ou pelo menos pela maioria.

Kant continuou com a teoria de Aristóteles, dizendo que dialética é, na verdade, uma lógica de aparências, pois se baseia em princípios subjetivos.

A dialética erística é um sistema filosófico do filósofo alemão Arthur Schopenhauer que difere da dialética de Marx e Hegel.

Esta expressão também descreve uma obra não concluída por Schopenhauer, mas que foi publicada em 1831 por um amigo do filósofo.

Nesta obra, que ficou conhecida como "A Arte de Ter Razão" ou "Como Vencer um Debate Sem Ter Razão", são abordadas 38 estratégias para ganhar uma discussão.

AXIOMA

 


A palavra "axioma" vem da palavra grega ἀξίωμα (axioma), um substantivo verbal,  que significa "considerar valido"  que por sua vez vem da palavra ἄξιος (axios), que significa "estar em equilíbrio", e portanto "ter (o mesmo) valor (de)", "dígno" "valido", "apropriado". Entre os filósofos da Grécia Antiga, um axioma era uma afirmação que poderia ser vista como verdade sem nenhuma necessidade de provas. Portanto, Axiomas são verdades inquestionáveis universalmente válidas, muitas vezes utilizadas como princípios na construção de uma teoria ou como base para uma argumentação. Sendo assim, um Axioma é a verdade, é uma máxima, é tudo aquilo que é inquestionável, é o que é irrefutável, o que não tem como desmentir, o que é impossível negar ou contradizer, contestar, contrapor, objetar, o axioma é inquestionável e irrecusável.

AFORISMO

 



A palavra aforismo provém do grego aphorismós "definição", a partir de aphorízein "delimitar, separar", de apó- "afastado, separado" ou "proveniente, derivado de" + horos, "fronteira, limite" e horízein "limitar", através do latim aphorismu

A palavra aforismo foi utlizada pela primeira vez nos Aforismos de Hipócrates de Cós, uma longa série de proposições tratando de sintomas e diagnósticos de doenças e a arte da cura e medicina. Mais tarde o termo passou a ser aplicado em frases conceituais das ciências médicas e em seguida para todos os tipos de princípios. Atualmente o aforismo é compreendido como uma forma concisa e eloquente de declarar a verdade, é qualquer forma de expressão sucinta de um pensamento moral, seria portanto um provérbio, uma máxima, um pensamento.

Aforismos famosos:

“A vida é breve, a velhice é longa”.

“Seria cômico se não fosse trágico”.

“Rir é o melhor remédio”.

“Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca”.

“O tempo dura bastante para aqueles que sabem aproveitá-lo”.

“Se você encontrar um caminho sem obstáculos, ele provavelmente não leva a lugar nenhum”.

 

ACADEMIA

 

 


A academia  foi fundada por Platão, aproximadamente em 384/383 a.C. Platão, como um rico cidadão ateniense, Platão pode comprar uma pequena propriedade no interior de uma área num dos mais belos subúrbios de Atenas. Considerada local público, esta era chamada Akademia ou Hekademeia, e ali havia um parque público com alamedas e belas árvores, adornada com estátuas, templos e sepulcros de homens ilustres onde haviam sido plantadas oliveiras. O nome original da Academia era Hekademia, este nome era em homenagem a um antigo herói Ateniense de nome Academo ou Hekademos, na lenda, Academo (Hekademos) mostrou, aos irmãos de Helena (Castor e Polideuces gr, Pólux latim), onde ela estava mantida cativa por Teseu, quando eles se deslocaram à cidade de Atenas para a resgatar.

Quando o herói Academo morreu, seu "túmulo" localizava-se perto de Cerâmico, Cerâmico era o cemitério de Atenas, e era rodeado por um jardim (ou bosque) sagrado, no qual se plantaram doze oliveiras e onde foi construído um altar dedicado à deusa Atena, foi próximo deste local que o filósofo Platão fundou, a célebre Academia de Atenas. O termo "academia" usado hoje, provém dessa primeira escola de Platão no bosque Sagrado de Academia ou Academo.

Na Academia de Platão, era reunido todos os tipos de conhecimentos da época, as matérias ensinadas na Academia de Platão eram, Filosofia Socrática, Literatura, História, Política, Geografia, Gramática, Retórica, Matemática, Geometria, Música, Ciências e Ginástica.

O último diretor da Academia de Platão foi Damáscio que comandou a escola até o ano 529 d.C. quando o Imperador Justiniano fechou no ano 529.

 


PRÉ-SOCRÁTICOS

 



Os filósofos pré-socráticos fazem parte do primeiro período da filosofia grega. Eles desenvolveram suas teorias do século VII ao V a.C., e recebem esse nome pois são os filósofos que antecederam Sócrates.

Esses pensadores buscavam nos elementos natureza, respostas sobre a origem do ser e do mundo. Focando principalmente nos aspectos da natureza, eram chamados de “filósofos da physis” ou "filósofos da natureza".

Foram eles os responsáveis pela transição da consciência mítica para a consciência filosófica. Assim, buscaram dar uma explicação racional para a origem de todas as coisas.

A mitologia grega explicava o universo através da religião.

Os filósofos pré-socráticos abandonaram essa ideia e construíram a cosmologia, explicação do universo baseado no lógos ("argumentação", "lógica", "razão").

A filosofia nascida com esses primeiros filósofos deu origem a toda uma produção de conhecimento e de representação da realidade. Toda essa construção serviu como base para o desenvolvimento da cultura ocidental.

Tales de Mileto tudo é Agua

Anaximandro de Mileto Discípulo de Tales nascido em Mileto, para Anaximandro (610 a.C. - 547 a.C.), o princípio de tudo estava no elemento denominado “ápeiron”, uma espécie de matéria infinita.

Anaxímenes de Mileto Discípulo de Anaximandro nascido em Mileto o princípio de todas as coisas estava no elemento ar

Heráclito de Éfeso Considerado o “Pai da Dialética”, Heráclito (540 a.C. - 476 a.C.) nasceu em Éfeso e explorou a ideia do devir (fluidez das coisas). Para ele, o princípio de todas as coisas estava contido no elemento fogo Nada é permanente, exceto a mudança

Pitágoras de Samos dizia que tudo são Números.  foi responsável por chamar de "amantes do conhecimento" aqueles que buscavam explicações racionais para a realidade, dando origem ao termo filosofia ("amor ao conhecimento").

Xenófanes de Cólofon Nascido em Cólofon, Xenófanes (570 a.C. - 475 a.C.) foi um dos fundadores da Escola Eleática, se opondo contra o misticismo na filosofia e o antropomorfismo.

Parmênides de Eléia Discípulo de Xenófanes, Parmênides (530 a.C. - 460 a.C.) nasceu em Eléia. Focou nos conceitos de “aletheia” e “doxa”, onde o primeiro significa a luz da verdade, e o segundo, é relativo à opinião. O ser é e o não ser não é.

Zenão de Eléia Discípulo de Parmênides, Zenão (490 a.C. - 430 a.C.) nasceu em Eléia. Foi grande defensor das ideias de seu mestre filosofando, sobretudo, acerca dos conceitos de “Dialética” e “Paradoxo”. O que se move sempre está no mesmo lugar agora.  

Demócrito de Abdera Nascido na cidade de Abdera, Demócrito (460 a.C. - 370 a.C.) foi discípulo de Leucipo. Para ele, o átomo (o indivisível) era o princípio de todas as coisas, desenvolvendo assim, a “Teoria Atômica”. Nada existe além de átomos e do vazio.

Correntes ou Escolas Pré-Socráticas

Segundo o foco e o local de desenvolvimento da filosofia, o período pré-socrático está dividido em Escolas ou Correntes de pensamento, a saber:

Escola Jônica: desenvolvida na colônia grega Jônia, na Ásia Menor (atual Turquia), seus principais representantes são: Tales de Mileto, Anaxímenes de Mileto, Anaximandro de Mileto e Heráclito de Éfeso.

Escola Pitagórica: também chamada de "Escola Itálica", foi desenvolvida no sul da Itália, e recebe esse nome visto que seu principal representante foi Pitágoras de Samos.

Escola Eleática: desenvolvida no sul da Itália, sendo seus principais representantes: Xenófanes de Colofão, Parmênides de Eléia e Zenão de Eléia.

Escola Atomista: também chamada de “Atomismo”, foi desenvolvida na região da Trácia, sendo seus principais representantes: Demócrito de Abdera e Leucipo de Abdera.

Fim da Filosofia Pré-Socrática

A filosofia pré-socrática tem seu fim com a mudança do pensamento que tinha como foco a natureza. Com a intensificação da vida pública, as atenções dos filósofos passaram a se relacionar com a vida pública e a atividade humana, esse novo período tem o filósofo Sócrates como marco da mudança e é chamado também de período antropológico da filosofia

 

 

O QUE É FILOSOFIA?




Não existe uma definição única do que seja a Filosofia, diferentes autores, cada qual do seu modo, tentam definir o conceito de filosofia, mas não há um consenso ou uma definição exata do que é, essencialmente, a Filosofia. Sendo assim, cada um tem seu conceito particular de definir o que é a filosofia.

Mesmo não sendo um consenso do que exatamente seja a Filosofia, podemos defini-la através da sua própria palavra, pois o termo Filosofia vem da palavra grega Philo Sophia e esta palavra quer dizer Amor pela Sabedoria, pois as Palavras Philo e Sophia querem dizer, exatamente isso.

A palavra Philo quer dizer Amizade, Amor, Carinho, Afeto, Desejo. E a palavra Sophia quer dizer Ciência, Cultura, Instrução, Educação, Cultura, Erudição, Sapiência, Sabedoria.

Então, a definição exata de filosofia é Amor ou Amizade pela Sabedoria, ou Conhecimento.

 

É necessário ter diploma de Filosofia para ser um Filósofo?

Não exatamente, todo indivíduo que é amante da cultura e do saber, já é um filósofo em potencial, e todo filósofo é considerado um sábio, sendo aquele que reflete e busca o conhecimento através do estudo e da instrução.

Pensadores com Confúcio, Lao Zi que é mais conhecido como Lao Tsé, Chuang-Tzu e o General Sun Tzu por exemplo, eram chineses e não gregos e todos eles são considerados filósofos.

O próprio Sidarta Gautama, por exemplo, era Hindu e é considerado um filósofo, um pensador.

Zoroastro era Persa e é tido como um filósofo, o Egípcio Himotep também é considerado um filósofo, Jesus também é considerado por muitos, sendo um filósofo, um sábio.

Não é obrigatório ter diploma de filosofia para ser um filósofo, mas é claro que ter um diploma de filosofia ajuda e apenas oficializa o que o indivíduo já é, que é ser um amigo do saber. De tão importante que é esse campo de estudo, foram criadas faculdades de filosofia, para se produzir mais amigos da sabedoria, ou seja, filósofos.

Qual é a Origem da Filosofia?

Para muitas pessoas, a filosofia nasceu na Grécia Antiga, mas isso é errado, pois desde a pré-história, o homem pensa, reflete e estuda o mundo a sua volta, e foi pensando e refletindo, que o homem conseguiu dominar o fogo, domesticar animais, etc. Claro que ainda não se tinha uma forma organizada de pensamento, mas vemos já desde cedo, pessoas que se dedicaram a buscar um meio de melhorar a vida através da observação, estudo e pensamento.

Foi pensando, refletindo e raciocinando que na antiga Suméria o homem produz a escrita, e desde então, temos textos escritos em caracteres cuneiformes em tabletes de barro, que expressam todo o saber que o homem já expressava ainda nos períodos Paleolítico e Neolítico.

Os antigos sumérios já desenvolviam a filosofia, pois seus textos, escritos em caracteres cuneiformes em tabletes de barro, já expressavam disciplinas acadêmicas no campo do conhecimento, da cultura e do saber.

Mas foi na Grécia antiga que a filosofia ganhou corpo da forma que conhecemos, pois os gregos foram os primeiros a separar a observação e a reflexão do mundo, da religião, para alguns filósofos gregos, os acontecimentos do mundo e da natureza eram ausentes dos Deuses, e por isso requereria um estudo mais aprofundado, eles chamavam isso de Atheos, não da forma pejorativa conforme conhecido hoje, e sim da forma de separar o que é de fato uma ação da natureza e dos homens da ação dos deuses. E a filosofia teve e ainda tem esse papel importante na história humana.

Para que serve a Filosofia?

A Filosofia serve para o homem observar, refletir e acompanhar tudo que acontece na sua rua, no seu bairro, na sua vila, no seu município, no seu estado e no seu país.

A Filosofia serve para dar as diretrizes e orientações de como se fazer as coisas da melhor forma possível, é o pensar antes de agir.

A filosofia é essencial para o surgimento de atitudes críticas sobre o mundo e os homens.

Críticas essas construtivas, para a melhoria da coletividade humana e do mundo.

Pois só o conhecimento e o saber, são capazes de melhorar o ser humano e o mundo.

Qual é o Valor Prático da Filosofia?

O valor prático da filosofia é de não só deixar o homem melhorado através do saber, como deixar o próprio país que ele vive melhor, pois a cultura, educação e o conhecimento, são as chaves para se ter um país rico e próspero.

Devemos lembrar que todos os países ricos são países que dão valor para cultura, estudo, educação e o conhecimento, não obstante, são países prósperos, pois amantes da sabedoria.

Já, por outro lado, todos os países que não dão valor para a cultura, estudo, educação e o conhecimento, são países pobres e atrasados, e o Brasil é um país que odeia justamente a cultura, estudo, educação e o conhecimento.

O Termo Filosofia existe somente na Grécia?

Não exatamente, outros lugares do mundo deram e dão nomes para as pessoas que se dedicam ao campo do saber, sendo assim, a filosofia ganha várias linguagens dependendo do lugar, mas todos têm os mesmos significados, que é sempre expressado e entendido, como sendo o conhecimento.

A palavra Ummia é um termo Sumério para Professor, Sábio, Doutor, Cientista, Pensador, Conhecedor, Mestre, etc. E existiam também as escolas, onde estes Ummias ensinavam e passavam seus vastos conhecimentos, estas escolas eram chamadas de Edduba que não eram apenas escolas, mas sim, universidades, que continham várias disciplinas, como se tem nos dias de hoje. O nome Edubba quer dizer “Casa da Tabuleta” e nestes centros do saber eram ensinados Medicina, Geografia, Matemática, História, Artes da Guerra, Arquitetura, Engenharia, Gramática, Religião, Mitologia, Política, Retórica, etc. É registrado e comprovado que os primeiros centros universitários da história, nasceram na Suméria, e não na Europa, como se ensinam erroneamente.

A palavra Buda, por exemplo, é uma palavra da Índia, que em Sânscrito, quer dizer Iluminado ou Despertado.

A palavra Guru é outra palavra da índia que em Sâscrito quer dizer Aquele que Remove a Escuridão da Ignorância, ou seja, o Mestre, o Professor.

O termo é utilizado para designar alguém com sabedoria e capacidade de orientar, educar e influenciar pessoas para a sabedoria e o conhecimento

A palavra Mago é uma palavra antiga, que vem desde os antigos Acádios, povo que conquistou a Suméria, esta palavra quer dizer, Sábio, Entendido, Douto, Inteligente.

Os Acadianos usavam o termo Maguš, para se referir a uma pessoa que era inteligente. Os Persas adotaram esta palavra dos Acadios, eles usavam o termo Magu ou Mgw para se referir a todo indivíduo que buscava o conhecimento.

Os antigos Hebreus usavam a palavra Rabi para se referir a pessoa que ensinava, essa palavra quer dizer Mestre, Doutor, Professor.

E os Gregos usavam a palavra Philosophia para quem era Philosopho, que quer dizer Amigo da Sabedoria. E o Philosopho era por sua vez um Mestre, um Doutor, um Professor, um Doutrinador.

Estes termos diferentes têm os mesmos significados, que é o Conhecimento, o Saber. Com isso, todas as pessoas que tem este tipo de comportamento, é diferente, estas pessoas são, portanto, diferenciadas, separadas.

 

O NASCIMENTO DA MITOLOGIA

 




A mitologia nasceu na Pré-História, ainda no Paleolítico, quando o homem começou a querer saber sobre o mundo à sua volta. A palavra Mitologia quer dizer o estudo dos Mitos, a palavra Mito é uma palavra grega, que quer dizer, “história, fábula”.

O nascimento da Mitologia está intrinsecamente ligado ao nascimento da Religião e da Filosofia, no período da Pré-História, ainda no Paleolítico, o ser humano além de pensar sobre as questões da vida, ele pensava também sobre o que acontece além da vida, o que acontece no mundo invisível.

Para o humano pré-histórico estas questões eram importantes, pois ele tinha o perigo da noite, a morte sempre à espreita, e outras coisas tenebrosas que causavam lhe calafrio, entre estas coisas, tinham os elementos da natureza que o ser humano começou a querer saber a origem, como funcionava, e se tem alguma força mística por trás destes elementos.

Histórias eram criadas e contadas, conforme os acontecimentos, histórias míticas de homens, animais, objetos da natureza como árvores, flores, céu, nuvens, pedras, etc., foram criadas e contadas, conforme as coisas ocorriam.

Um homem guerreiro e valente que era o melhor no que fazia, era mitificado e adorado como deus ou como descendente desse deus ou como um representante do mesmo, quando em vida, este tinha suas histórias contadas conforme seus feitos de coragem, quando morto, suas histórias eram contadas oralmente, até que eram elevadas a uma categoria que só os moradores de lugares santos ou consagrados poderiam estar, este homem, agora não era apenas um ser humano, ele era o deus ou divindade representativa da caça, o deus da guerra ou alguma coisa do tipo. Se em vida, este amava comer xuxu, por exemplo, este legume era consagrado a ele, ou era um legume santo, ou sagrado. Isso é apenas um exemplo do nascimento da mitologia e da religião, pois estes elementos nascem conforme as coisas vão acontecendo na vida de uma pessoa, povo ou nação.

O mito, portanto, é uma história que pode ser real ou irreal de alguma coisa, algum evento ou caso que foi observado ou ocorrido em um local. Já a mitologia é a ciência que estuda estes casos, estas histórias, estes eventos, suas origens, suas causas e efeitos.

A mitologia se mistura com a religião, pois existem coisas na mitologia que não é normal no mundo real, como, por exemplo, um ser humano viver por mais de 500 anos, um rato falante, um lugar paradisíaco onde ninguém morre, etc. Há personagens que viram mitos ainda em vida, que são deificados enquanto estão vivos, temos o caso de Pelé, que ainda vivo, era, além de Rei, era também O Deus do Futebol para muitas pessoas e agora como está morto, para muitos, ele está entre dos deuses, do futebol.

Os mitos foram criados para que o ser humano tentasse compreender o mundo, a vida e tudo que está à sua volta. Com isso ele, da sua maneira, tentava explicar as coisas que o envolviam. A religião também nasceu nesse sentido.

Como já disse, o mito e a religião, nasceram praticamente juntas, e até nos dias atuais, o mito se confunde com a religião, e a religião se confunde com o mito.

 

O NASCIMENTO DA FILOSOFIA

 



A filosofia nasceu na Pré-História, ainda no Paleolítico, quando o homem começou a quer saber sobre o mundo à sua volta. Digo que a filosofia nasceu na Pré-História porque a própria palavra Filosofia, quer dizer “Amigo da Sabedoria, Amigo do Conhecimento, Amor ao Saber, Amor a Cultura”, de onde, Philos ou Philia quer dizer Amizade, Amor Fraterno e Sophia quer dizer Sabedoria, Conhecimento, Ciência.

Ainda na Pré-História, algumas pessoas começaram a tentar não só apenas sobreviver, e sim, pensar em uma maneira para poder viver de uma forma mais eficiente. Acontece que estes minúsculos números de seres humanos, começaram a indagar sobre si próprios e sobre o mundo que os cercava. Começaram a olhar para o céu de uma forma diferente, olhar para os animais, plantas, montanhas, a vida nos mares e nos rios e tudo que os rodeavam, observando tudo isso, estes começaram a indagar como isso existe?, de onde vieram estas vidas e as coisas?, como e por que eles próprios existem?, de onde eles vieram?, qual o sentido vidas?, quais seus propósitos e objetivos? Eram tantas perguntas que exigiram respostas e, para ter estas respostas, eles começaram a pensar e a observar. Pois agora, já não era somente apenas sobreviver. E sim, pensar para viver e viver para pensar.

O fator da morte também faz parte da construção da filosofia, pois o ser humano, nesta fase, sabe que vai morrer, e os raros seres humanos que conseguiam viver muito tempo, entravam no processo de envelhecimento, e os quase impossíveis casos de pessoas que conseguiam envelhecer, viravam casos de notoriedade, embora perdessem seu vigor físico, a cultura adquirida nestes anos de vida, eram aproveitados pelos mais jovens, e a curiosidade da vida que passava, era motivo de indagação.

Estes pequenos números de pessoas que começaram a pensar em questões abstratas, faziam suas ponderações e quando possível, espalhavam para o clã. Nascem aí os primeiros professores, estes, pois, eram amantes do conhecimento, amigos do saber, eram mestres, instrutores, educadores e ensinadores.

Ao longo do nascimento de grandes civilizações que viraram grandes reinos e impérios, estes grandiosos povos, valorizavam estes pensadores, doutores e instrutores. Estes eram a espinha dorsal destes gloriosos reinos, pois como estas nações valorizavam estes mestres, pensadores e amigos do saber, toda nação se beneficiava com seus intelectos.

Chamamos estes de filósofos, mas acontece que esta palavra é grega, e cada povo, cada nação, tinha um nome para estes mestres do saber e do conhecimento. Os Sumérios foram os primeiros povos a dar um nome para estes doutores, eles eram chamados de Ummia os Ummias eram os Sábios, os Professores, os Mestres e Pensadores do povo negro Sumeriano. E existiam também as escolas, onde estes Ummias ensinavam e passavam seus vastos conhecimentos, estas escolas eram chamadas de Edduba que não eram apenas escolas, mas sim, universidades, que continham várias disciplinas, como se tem nos dias de hoje. O nome Edubba quer dizer “Casa da Tabuleta” e nestes centros do saber eram ensinados Medicina, Geografia, Matemática, História, Artes da Guerra, Arquitetura, Engenharia, Gramática, Religião, Mitologia, Política, Retórica, etc. É registrado e comprovado que os primeiros centros universitários da história, nasceram na Suméria, e não na Europa, como se ensinam erroneamente.

 

Na antiga Pérsia, onde é hoje o Irã, os sábios e pensadores, eram chamados de Mago

Na Índia, eles eram chamados de Guru, que significa Mestre em Sânscrito

Em Israel, eles eram chamados de Rabi ou Rabino

No Japão eles eram chamados de Sensei

Em Roma eles eram chamados de Magister, que quer dizer Mestre

E na Grécia eles eram chamados de Filósofos

 

Todos estes termos usados por estes povos, querem dizer que estes homens eram literatos, acadêmicos, professores, doutores, experts, especialistas, especializados, técnicos, peritos e sábios, amantes do saber e do conhecimento. A filosofia, portanto, não nasce na Grécia como se aprende nas faculdades, televisão, youtube, sites, revistas, etc. A filosofia nasce no mundo pré-histórico e no mundo antigo, a arte do pensar se espalha em algumas nações, e todas as civilizações que se tornaram grandes impérios, teve o papel fundamental destes grandes professores para dirigir a educação de seus países. E estes foram honrados, reverenciados, reconhecidos, estimados e benquistos por suas nações.

Atualmente, todos os países de primeiro mundo que investem pesado na educação de suas populações e que honram da melhor forma seus Magos, Gurus, Rabis, Senseis, Magisters e Filósofos são ricos, são países desenvolvidos, pois investem nos seus professores.