Sofisma ou sofismo é um conceito filosófico que está relacionado com a lógica, a argumentação e os tipos de raciocínio.
Trata-se de um erro, uma argumentação falsa que é cometida intencionalmente com o intuito de persuadir seu interlocutor. Assim, ele gera uma ilusão de verdade.
Esse conceito é largamente utilizado nos argumentos filosóficos e por apresentarem uma estrutura lógica parecem reais.
Embora pareça ser um raciocínio válido, ele é inconclusivo de forma que usa de relações incorretas e propositalmente falsas e ilógicas.
Os chamados sofistas são filósofos da Grécia Antiga que dominavam técnicas de retórica e discurso.
Eles vendiam seus conhecimentos em troca do pagamento de taxa pelos estudantes ou aprendizes. Destacam-se Protágoras, Górgias e Hípias.
Esse modelo de divulgação do conhecimento foi muito criticado por alguns filósofos como Aristóteles e Platão.
Segundo eles, os sofistas trabalhavam com um jogo de palavras e raciocínios com o intuito de convencer as pessoas.
Em sua obra “Organon: as refutações sofísticas”, Aristóteles apresenta os problemas dos argumentos enganosos ao identificar os tipos de sofisma utilizados pelos sofistas.
O sofisma é um tipo de falácia, um engano, um argumento inválido, uma ideia equivocada ou ainda, uma crença falsa. Nos estudos da lógica, a falácia é um erro de raciocínio ou argumentação, mas que parece estar correto.
Nas chamadas “falácias formais”, o erro de argumentação pode ser facilmente identificado pela forma das proposições e premissas de um silogismo.
Por sua vez, nas “falácias não formais”, os erros podem ser identificados não por sua forma, mas pelo seu conteúdo.
Vale lembrar que o silogismo é um tipo de raciocínio formado por duas premissas e uma conclusão. No silogismo sofístico as conclusões são equivocadas.
Paralogismo é um conceito relacionado com a falácia, já que se trata de um erro lógico involuntário.
Embora não tenha a intenção de enganar, ele pode ser enganoso. Assim, podemos concluir que a falácia é um tipo de paralogismo.
Enquanto o sofismo tem a intenção de ludibriar seu interlocutor, agindo de maneira desonesta, o paralogismo por sua vez, é cometido de maneira não intencional.
Desse modo, seu locutor não tem consciência e conhecimento de que o que está sendo dito é um argumento inválido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário