Com a criação da instituição religiosa católica, lugares como Éfeso, Damasco, Patmos, Megido, Jerusalém, Antioquia, etc começaram a ser visitadas e reverenciadas pois eram conhecidos como lugares sagrados, lugares santos.
Antes mesmo da instituição religiosa católica já era costume dos religiosos que eram contrários aos ensinamentos dos Apóstolos a adorar objetos santos ou ungidos, rezavam pelos mortos, demonizavam quem era canhoto, faziam o uso de velas para os mortos e para os que eles chamavam de santos, já tinha uma proto teologia mariana, ou seja, já se adorava Maria à mãe de Jesus como uma santa e se dizia que ela morreu virgem, e como não podia deixar de ser, se fazia peregrinação as cidades que eles consideravam santas, destes lugares mencionados acima, Jerusalém era e é ainda hoje o lugar mais adorado, venerado e idolatrado pelos religiosos institucionais do mundo.
Antes da criação da chamada Igreja Católica Apostólica Romana estes costumes heréticos que já foram mencionados era mortalmente combatidos pelos Apóstolos e por seus seguidores, já havia uma guerra teológica contra estes falsos ensinamentos, mas pessoas com poder e influência na sociedade tinham mais notoriedade e estes eram adeptos dos falsos ensinamentos, e estes costumes de se fazer tal doutrina errática era chamada na época de Gnosticismo que eram crenças políticas/religiosas que misturava todos os tipos de tradições doutrinárias e todos os tipos de usos e costumes religiosos, como também todos os tipos de dogmas eclesiásticos de vários povos, ou seja, o Gnosticismo que era combatida pelos Apóstolos e seus seguidores no terceiro século ganhou força atroz e monstruosa, quem era contra tal ensino era contra Deus e era brutalmente perseguido, muitos fidalgos e nobres romanos já eram adeptos a esse falso ensino e com o tempo, foi introduzidos mais heresias no movimento, como culto a Mitra que com o tempo foi misturado com a figura de Jesus Cristo e muito mais heresias foram postas ao longo do tempo, como a peregrinação das terras sagradas e destas, Jerusalém era a mais visitada e adorada.
Com a ascensão de Constantino, é institucionalizada o Gnosticismo com o nome de Igreja Católica Apostólica Romana e o resto todos já sabem.
Acontecimentos
Mas há um problema em Jerusalém, pois com a queda do Império Romano, Jerusalém e muitos lugares do Oriente Médio está sob o domínio do Império Árabe que expulsou os bizantinos da região e começaram a cobrar taxas para os peregrinos católicos que iam visitar à cidade.
Jerusalém como toda Palestina é um lugar estratégico pois sua localidade favorece as rotas comerciais, é uma região que é possível estabelecer uma mobilização militar excepcional e sua posição favorece a comunicação com vários lugares, seja por terra, seja por mar, sem nos esquecer que é a cidade santa e terra mãe de Jesus, por isso, vários povos ao longo tempo, lutavam por causa desta região.
O Império Árabe na época comandava aquele lugar, os infiéis, ou seja, todos aqueles que não eram da fé islâmica eram livres para adora na cidade, desde que pagassem uma taxa, o que era repudiado pelos Judeus e Católicos.
Os imperadores Bizantinos por séculos eram conhecidos como os guardiões da Terra Santa, até serem expulsos e derrotados no ano 1071, quando o exército do Imperador Bizantino Alessio Comneno serem derrotadas pelo turcos e por conseguinte à cidade ficou sob o domínio islâmico.
Mas algo tinha que ser feito, pois era inconcebível que Jerusalém ficasse nas mãos dos islamistas e não nas mãos dos católicos, com o tempo foi-se estudando uma solução do problema Árabe em Jerusalém e a única maneira de expulsar os islâmicos da região era guerreando contra eles.
As cruzadas nasceram com a finalidade de expulsar os Árabes e outros povos que não pertenciam a fé Católica da Palestina, pois, segundo o pensamento europeu, eles não eram Cristãos e pagar tributo aos infiéis da fé islâmica era um absurdo, sem contar o perigo que era à viagem da Europa até à Palestina, e não nos esqueçamos que era um problema viajar e se estabelecer na Terra Santa, pois toda economia local era dominada pelos Islâmicos como hospedagem, comida, etc.
Além de enfrentar os perigos da viagem da Europa até à Palestina, o peregrino enfrentava ladrões e todos os tipos de perigos de uma estafante e custosa viagem e chegando na região da à Cidade Santa, o mesmo tinha que comer, banhar-se, dormir, etc e tudo isto era dominado pelos Muçulmanos.
Havia também a guerra religiosa, pois Judeus, Católicos e os Islamistas revindicavam cada um para si o título de "religião de Deus" e as outras eram a religião do demônio, tal epiteto claro trazia automaticamente embates teológicos e doutrinários ferrenhos, fervorosos e que muita vezes iam para o campo da violência e por conseguinte, brigas, lutas e combates. Não era só uma guerra de religiões, era também guerra étnica e comercial, eram povos que não se entendiam e que cada um dizia que sua respectiva religião era verdadeira em detrimento das demais.
Nascimento da Ordem
Tais eventos trouxe reflexões na Europa, pois tinha que haver uma solução para o problema Palestino, como proteger os peregrinos? Como expulsar os Árabes da Terra Santa? Como voltar a dominar o Oriente Médio?
No ano de 1095 estoura a primeira cruzada, piorando mais ainda a já deplorável situação em Jerusalém, o Papa Urbano II declara guerra oficialmente contra os Muçulmanos, havia de se fazer uma contra medida urgente, no ano de 1118 Hugo de Payns funda a Ordem dos Cavaleiros do Templo com oito cavaleiros, dos quais dois eram irmãos e todos eram seus parentes, alguns de sangue e outros de casamento, para formar a Ordem do Templo de Jerusalém.
Os outros cavaleiros eram: Godofredo de Saint-Omer, Arcambaldo de Saint-Aignan, Payan de Montdidier, Godofredo Bissot, Hugo Rigaldo, Rolando e Gondemaro e Hugo de Champanhe o famoso Conde de Champanhe. Este último jamais poderia ser ignorado, pois era um homem de muita influência, pertencente à casta mais alta das famílias francesas e tinha um absoluto controle da política de mais da metade da Europa.
Com o tempo há mais ingressos na ordem, pois havia um problema na Europa com os cavaleiros que não tinham uma guerra para lutar, eram profissionais militares que se encontravam desempregados, estes começaram a promover saques e roubos, quando não ofereciam seus serviços marciais como mercenários para algum senhor feudal ou para algum nobre, eram homens da guerra que viviam como bandidos, mas e se estes homens servissem a uma causa nobre, e se estes guerreiros prestassem seus serviços à causa de Deus? Eles teriam comida, moradia e uma causa justa a que lutar e ou até mesmo morrer, foi isso que fez Hugo de Payns ao convidar estes homens à Ordem do Templo.
Foi complicado o ingresso destes na Ordem dos Templários pois eram homens sem disciplina, incultos, imorais e sem o mínimo de civilidade que não obedeciam regras, De Payns pede ajuda a Bernardo de Clairvaux um parente muito respeitado, segundo cartas que pertenciam à Abadia de Molesmes
Bernardo de Clarirvaux era parente de Hugo de Payns e de família nobre, assim como Payns, Bernardo havia escolhido o caminho do claustro as 21 anos, no ano de 1128, Bernardo participou do Concílio de Troyes, que delineou a regra monástica que guiaria os Cavaleiros Templários e que rapidamente tornou-se o ideal de nobreza utilizado no mundo Católico, Bernardo elaborou às regras doutrinárias dos Cavaleiros Templários.
Fundação Oficial
Hugo de Paynes e mais oito pessoas no ano de 1118 após a Primeira Cruzada com apoio do rei Balduíno II de Jerusalém que os acolheu em seu palácio, nasce assim os Pobres Cavaleiros de Cristo, por se estabelecerem no monte do Templo de Salomão ficaram conhecidos como A Ordem do Templo e também com Templários, o intuito da ordem era proteger os romeiros ou peregrinos que iam visitar Jerusalém, conhecida como Cidade Santa, pois era perigoso a jornada, muitos eram vítimas de ladrões e criminosos ao longo do caminho e uma vez na Palestina, os Católicos tinham o problema Muçulmano que estavam em guerra contra os Católicos.
Hugo de Payens e mais 5 cavaleiros se dirigem à Roma visando solicitar ao papa Honório II o reconhecimento oficial da Ordem em 1127 eles conseguem não só o reconhecimento como também conseguem o apoio e influência de Bernardo de Claraval, no Concílio de Troyes em 13 de janeiro de 1128, a ordem ganhou isenções e privilégios oficialmente no dia 29 de março de 1139 pelo papa Inocêncio II com a Bula Papal Omne Datum Optimum era subordinada somente ao Papa e a mais ninguém.
As Regras
As regras que culto padre Bernardo de Clairvaux criou para os Templários tinham as seguintes diretrizes, fazer votos de pobreza, castidade e obediência, regra era bem típica de uma sociedade feudal, abster-se de carne às quartas-feiras, como dois cavaleiros deveriam comer do mesmo prato, o termo correto para designar o maior superior hierárquico era Mestre do Templo e não grão-mestre, como lhe é referido nos dias atuais. Dos mais árduos mandamentos, o da castidade realmente era o mais espinhoso, e os membros da ordem tinham que seguir uma árdua rotina de missas, cultos, rezas e ritos que podiam durar nove horas.
Muitos membros tinham dificuldades para se adaptar à uma vida com uma rotina pesada, ele não entendiam que agora eles eram padres, sim eram guerreiros, para estes, morrer no campo de batalha não tinha problema, mas esta dura rotina religiosa e o voto de castidade realmente eram problemas que foi complicado para adaptação.
Mas estes deveriam obedecer o código do cavaleiro, ter um elevado senso de justiça, honra e ética.
"Um cavaleiro templário é verdadeiramente um cavaleiro destemido e seguro de todos os lados, para sua alma, é protegida pela armadura da fé, assim como seu corpo está protegido pela armadura de aço. Ele é, portanto, duplamente armado e sem ter a necessidade de medos de demônios e nem de homens.
Bernard de Clairvaux, c. 1135, De Laude Novae Militae—In Praise of the New Knighthood"
Finanças Templárias
Mas nem tudo eram orações e guerras, os templários usavam as propriedades que lhes eram doadas para plantar trigo, cevada e criar animais. Assim a subsistência dos cavaleiros se dava com a venda de trigo, cevada, lã de carneiro, carne de bovinos e queijo feito com leite dos animais criados nas propriedades templárias.
Os padres soldados também tinham o seu lado financeiro pois como custear comida, abrigo, montaria e principalmente, armas para os padres guerreiros? Pois era caro manter estes homens em Jerusalém para guerrear contra os Sarracenos. Os padres soldados viviam de doações e tudo que era doado a eles era convertido em dinheiro para tal custosa campanha religiosa/militar.
Para os padres soldados era melhor sempre converter as doações em dinheiro por causa da sua logística, por causa da guerra, estavam sempre em movimento e precisavam trocar moedas, ou seja, sempre tinham que converter bens em moedas e depois converter o dinheiro na moeda local, a isso é chamado de câmbio e com o passar do tempo, estes padres guerreiros passaram a ter um hábil conhecimento em finanças e contabilidade, passando a não apenas ser padres e guerreiros, mas também grandes contabilistas e financistas.
Com isso foi possível tais padres combatentes a ter grandes técnicas bancárias e financeiras e com o tempo se transformaram em grandes negociantes.
Além das doações de seculares à ordem, os Templários também recebiam constantes benesses do Papado.
1139 - Bula Omne Datum Optimum: A Ordem é oficialmente reconhecida pela Igreja Católica e lhe dá proteção.
1144 - Bula Milites Templi: Os Católicos são incentivados a doar bens à Ordem
1145 - Bula Milicia Dei: Aumenta a autonomia da Ordem junto à Igreja
1198 - Bula Dilecti Filli Nostri: Garantia à Ordem a usufruto completo das doações que recebiam.
1212 - Bula Cum Dilectis Filiis: Reafirma a Bula Dilecti Filli Nostri.
1229 - Bula Ipsa Nos Cogit Pietas: Isenta a Ordem do pagamento do dízimo da defesa da Terra Santa.
Estas Bulas Papais que beneficiaram por demais os padres soldados foi crucial também para aumentar o número de inimigos ao longo do tempo.
Política e Diplomacia Templária
Os templários também eram hábeis diplomatas, eles se encontravam no centro das negociações políticas da época, desenvolvendo assim uma enorme capacidade relações públicas com Papas, Soberanos da Europa, Imperadores Bizantinos, nem tudo eram guerras, os padres também buscavam entendimento com os Muçulmanos, não era somente guerras e matanças com se acredita no imaginário contemporâneo.
Por vezes alimentavam ou não as discórdias entre o inimigo do inimigo, eram às vezes amigo do inimigo ou inimigo do amigo, tudo dependia por onde ia pender a balança, o soldados padres eram habilidosos diplomatas e políticos, evitando por vezes mortes e carnificinas de ambos os lados. Estes monges tinham uma extrema habilidade política, chegando a ser em algumas ocasiões ter relações de cordialidade com alguns emires muçulmanos, para eles, ter uma boa convivência com estes, impunha ter o mais elementar respeito às reciprocidades.
Inimigos
Os padres guerreiros tinham inimigos mortais, não me refiro aos Islâmicos que foi por causa destes que foi criada à Ordem dos Padres Guerreiros e sim aos Fidalgos, Nobres, Comerciantes e Ricos Senhores Feudais que eram da mesma religião dos Templários ou seja eram Católicos, estes odiavam os Cavaleiros Padres por eles terem algumas isenções fiscais, pois eram por sua vez sacerdotes e tinham suas obrigações sacerdotais como todos os sacerdotes tem, tinham apoio e proteção do Papa, aumentando assim seu prestígio e influência na sociedade medieval, os monges tinham também altos privilégios e para agravar o ódio de seus inimigos, os padres guerreiros tinham autonomia política e autonomia judiciária.
Apesar de os Cavaleiros do Templo não possuírem nada eles tinham poder e influência, o que eles poderiam ter de bens materiais não poderia passar de quatro denários, tudo que ia além destes valores, tinham que ser empregados na guerra na Terra Santa,por essa razão que eles tinham isenção fiscal.
Os templários usavam as propriedades que lhes eram doadas para plantar trigo, cevada e criar animais. Assim a subsistência dos cavaleiros se dava com a venda de trigo, cevada, lã de carneiro, carne de bovinos e queijo feito com leite dos animais criados nas propriedades templárias.
A Queda
As Cruzadas foram um infortúnio que custou caro para os Europeus, um enorme gasto de dinheiro e mortes de seus cidadãos que foram guerrear na Palestina sem o sucesso esperado, pois eles não conseguiram expulsar os Muçulmanos da região e a coisa saiu contrário ao que eles queriam, os Islâmicos ficaram mais fortes e ocuparam ainda mais a região.
Havia outro problema, a falta de gente necessária para combater e expulsar os Muçulmanos da região, desde o início das Cruzadas os Católicos tiveram de enfrentar o problema de contingente necessário para lutar na Terra Santa, pois somente os Padres Templários não eram suficiente para guerrear, o exército europeu sempre foi ínfimo se comparar ao exército Islâmico.
O Rei Felipe o Belo da França estava em constantes desentendimento com o Papa Bonifácio VIII.
Os progressos islâmicos na Terra Santa tornavam sempre mais distante a esperança de reconquistar Jerusalém e as guerras se tornavam cada vez mais raras, de fato, já inúteis, dada a prevalência do inimigo, o Templo havia lentamente se adaptado às novas condições históricas, procurando valorizar o setor financeiro que, já no curso daquele século, estava se tornando a sua atividade principal: o quartel-general de Paris tornou-se a tesouraria da Coroa francesa e foi enriquecida por uma imponente torre para alojar os seus cofres.
O progresso no campo financeiro acabou por alterar sensivelmente o equilíbrio interno da instituição: antigamente, os verdadeiros Templários eram apenas milites, isto é, profissionais da guerra a cavalo, pertencentes à condição cavalheiresca, sendo que aqueles que desenvolvessem atribuições de serviço se colocavam em um nível inferior. Se naquela época as relações de poder eram unicamente ligadas à função bélica, a evolução ocorrida na segunda metade do século reavaliou muitíssimo um tipo particular de atividade: a mercantil-financeira.
Para prosperar na atividade que os tempos forçosamente impunham ao Templo, ou seja, a estocagem e o investimento de dinheiro recolhido para a cruzada, era necessária a utilização de contabilistas, administradores, escrivães: esse gênero de atividade requeria uma espécie de instrução técnico-prática que era especialidade das famílias burguesas, dedicadas ao comércio, atividade desprezada pela nobreza a que pertenciam os milites que continuavam a fundar o seu negócio baseado na arte da guerra. Esse estado de coisas fez que, na segunda metade daquele século, alguns encarregados em gestão, um tipo inexistente ou subestimado, transformassem-se em atividades de grande poder que, todavia, não eram acessíveis aos cavaleiros por motivos de incompetência: como exemplo, havia o cargo de Tesoureiro central, administrador que residia na fortaleza da Torre do Templo de Paris e que tinha um papel central nas finanças de todo o reino da França, ou então a atividade de Recebedor da região de Champagne, que arrecadava e fazia render os impostos régios, pagos pelo riquíssimo condado onde estavam sediadas as mais importantes feiras do Ocidente. Tanto o Recebedor quanto o Tesoureiro central deviam necessariamente empenhar-se em manter com a Coroa da França uma boa reciprocidade, dadas as relações entre as duas instituições.
Assim, nos últimos anos do século, formavam-se como dois pólos de poder na Ordem Templária: o do Chipre, composto sobretudo de militares sempre empenhados no diálogo diplomático com os governos cristãos do Oriente, a fim de estudar novos planos de recuperação da Terra Santa, e o do Ocidente, guiado por sargentos financeiros e cavaleiros com funções administrativas e diplomáticas que tinham prioridade nos acordos com as coroas europeias. Logo depois da morte de Guillaume de Beaujeu, o Grão-Mestre tombado heroicamente na tentativa de defender Acri, os Templários refugiados no Chipre tiveram de eleger seu sucessor em caráter emergencial. Antes disso, porém, um cavaleiro do condado franco chamado Jacques De Molay, que havia ganhado notoriedade após obter importantes cargos pouco após entrar na Ordem, exortou os demais dirigentes a tomar certas providências para erradicar certos fenômenos de corrupção e imoralidade que se difundiam com os hábitos dos Templários, antes que esses costumes pudessem causar a eles sérios problemas. Jacques De Molay era um experiente padre guerreiro que assumiu a chefia da ordem, mas que teve problemas com os nobres franceses e o Rei Felipe IV o Belo que via nos Templários uma instituição rica e próspera, que em nada lembrava à ordem que fora um dia, de uma instituição religiosa guardiã, tornou-se uma milionária instituição financeira, o Rei e seus correligionários queria a dissolução da Ordem do Templo. Acusados de Simonia, Avareza, Bruxaria e Homossexualismo, os Cavaleiros da Ordem do Templo foram presos, torturados e assassinados a mando do Rei, que morreram queimados no ano 1312. Claro que a Ordem do Templo era uma instituição religiosa, eles adoravam Maria, rezavam pelos mortos, ascendiam velas para os mortos, cultuavam anjos, criam no purgatório, adotaram o celibato clerical, etc, eram Católicos, acreditavam nessa falsa religião institucional, mas as acusações que eram feitas a eles não foram provadas até hoje, de várias investigações que se fez na época, de provas concretas não houve nenhuma, é provado que o Rei Felipe o Belo e seus correligionários subornou, ameaçou e manipulou testemunhas, como também manipulou a situação, contando com um Papa omisso e fraco, foi fácil acabar com à Ordem do Templo para assim confiscar seus bens, dinheiro e propriedades.
A Maldição de Jacques De Molay
Antes de morrer, De Molay disse suas últimas palavras:
"NEKAN, ADONAI !!! CHOL-BEGOAL !!! PAPA CLEMENTE... CAVALEIRO GUILHERME DE NOGARET... REI FILIPE: INTIMO-OS A COMPARECER PERANTE O TRIBUNAL DE DEUS DENTRO DE UM ANO PARA RECEBEREM O JUSTO CASTIGO. MALDITOS! MALDITOS! TODOS MALDITOS ATÉ A DÉCIMA TERCEIRA GERAÇÃO DE VOSSAS RAÇAS!!!"
Do Palácio Real, Filipe IV o Belo assistia a morte de De Molay e ouvira suas maldições. Mais tarde comentou com Nogaret: "Cometi um erro, devia ter mandado arrancar a língua de De Molay antes de queimá-lo."
Quarenta dias depois, Filipe e Nogaret recebem uma mensagem: "O Papa Clemente V morrera em Roquemaure na madrugada de 19 para 20 de abril, por causa de uma infecção intestinal", (o Papa já se encontrava doente já havia muito tempo) Filipe e Nogaret olharam-se e empalideceram.
Rei Filipe IV, o Belo, faleceu em 29 de novembro de 1314, com 46 anos de idade, quando caiu de um cavalo durante uma caçada em Fountainebleau.
Guillaume de Nogaret acabou falecendo numa manhã da terceira semana de dezembro, envenenado.
Após a morte de Filipe, a sua dinastia, que governava a França a mais de 3 séculos, foi perdendo a força e o prestígio. Junto a isso veio a Peste Negra e a Guerra dos Cem Anos, a qual tirou a dinastia dos Capetos do poder, passando para a dinastia dos Valois.
Ligação com a Maçonaria?
Os Cavaleiros da Ordem do Templo por vezes são associados a Maçonaria, a maçonaria começou no ano de 1460, nas cidades de Alberdeen e Killwning na Escócia, tem-se já, atas oficiais que provam que ainda na Idade Média, já existiam agremiações maçônicas. Isso dá 148 anos depois da Ordem dos Padres Solados ser extinto pelo Rei Felipe IV em 1312.
Na época de seu declínio os Templários foram brutalmente caçados, muitos foram presos, torturados e assassinados, os membros da ordem e seus simpatizantes não podiam dizer abertamente seu apreço pela Ordem do Templo, eles se escondiam, ocultando-se da sociedade e se comunicavam por gestos e sinais, se reuniam em lugaras ocultos e viviam sumidos da vista da sociedade, tornando-se um grupo secreto e camuflado.
Nos seus 194 anos de existência não existia nada que nos lembrasse a Maçonaria ou os Illuminatis, nem se cogitava tal coisa. Antes da Maçonaria o que existia no mundo era o Movimento do Gnosticismo que era uma mistura de tudo que na época era dito como Paganismo, os Gnósticos misturavam todas as religiões, seitas e denominações que existiram na época, juntaram e harmonizaram todas, criando assim uma nova religião e no ano 313 é criada enfim a Religião Católica Romana.
Quando morreram os Apóstolos, seus seguidores continuaram a divulgar as mensagens de Cristo, e sofreram arduamente contra outros ensinos que não eram verdadeiros, foram brutalmente perseguidos por aqueles que adotaram esse conceito errôneo Gnóstico, tudo isso antes de existir como Instituição Católica, eram divulgados doutrinas estranhas e à mulher ao longo da Idade Média, dentro já da criada Igreja Católica Apostólica Romana não tinha direitos e nem liberdade, à mulher não podia ler, aprender teologia e nem se expressar, e tudo isso era feito nos moldes do catolicismo romano, que era o antigo movimento Gnóstico. Havia também o costume de matar quem era canhoto, o costume de se alto flagelar que tem até hoje na Opus Day por exemplo, todas essas doutrinas diabólicas eram pregados no movimento do Gnosticismo ainda na era Apostólica, que foi ganhando força e que entrou na Instituição Católica Romana, e quem era contrário a essas doutrinas eram caçados e assassinados, por acusação de heresia ou bruxaria.
Como não existia a Maçonaria na época dos Templários e os mesmos viviam escondidos era inconcebível na época vincular a Maçonaria aos Templários, mas depois de instituído e feito a Maçonaria, seus integrantes adquiriram os conceitos da Ordem do Templo de Salomão, eles também associaram todo conceito da religião Mitra e do Gnosticismo, como também conceitos da Cabala, Religião Judaica, Religião Grega, Romana, Religião Indu, Catolicismo etc.
Claro que desde quando foi criada a Maçonaria e foi introduzidos conceitos da Ordem do Templo, a ligação com os antigos Cavaleiros da Ordem Templária é forte, pois estes antes perseguidos e esquecidos, hoje eles são reverenciados pelos Maçons.
Portanto, só é possível hoje vincular a Maçonaria com os Templários porque os Maçons resgataram todo o conceito dos Cavaleiros da Ordem do Templo, mas lembremos que quando foi criada à Ordem dos Padres Soldados, nem se sonhava existir a Maçonaria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário