O Glúten é formado por diferentes proteínas, que são chamados do complexo proteicos. Destes complexos proteicos, temos duas proteínas que são as principais formadoras do glúten, que são, a Gliadina e a Glutenina.
A Gliadina é uma proteína cuja estrutura de seus aminoácidos é globular e A Glutenina é uma proteína cuja estrutura de seus aminoácidos é linear.
Onde o Glúten é encontrado?
O Glúten é encontrado nas sementes do Trigo, Aveia, Cevada, Malte e Centeio. A semente é formada de por três partes principais que são: Farelo, Germen e Endosperma.
O Farelo é a camada externa da semente que é constituído basicamente por fibras.
O Germen abriga o embrião da nova planta, que é responsável por dar origem da novo vegetal. É rico em Lipídios (Gorduras) e Carboidratos que servem de nutrição para o embrião.
O Endosperma é formado basicamente de Carboidrato que serve de reserva de energia para o vegetal, o carboidratos é a principal reserva de energia dos vegetais, essa reserva de energia é chamada de Amido, outra substância encontrado com abundância no Endosperma é a Proteína. É esta proteína encontrada dentro da semente que dá origem ao Glúten, pois é neste local que encontramos as duas principais proteínas que formam o Glúten, que são a Gliadina e a Glutenina.
As indústrias de alimentos retiram de dentro da semente o Endosperma, que como vimos, é basicamente formado por Carboidrato (Amido) e Glúten (Gliadina e Glutenina).
Quando surgiu o Glúten?
O Glúten surgiu nas décadas de 1930 e 1940 com a chamada Revolução Verde. A Revolução Verde é um amplo programa idealizado para aumentar a produção agrícola no mundo por meio do uso intensivo de insumos industriais e mecanização agrícola e redução do uso de mão-de-obra, para combater a fome que estava gritante no mundo por conta das Guerras Mundiais, problemas climáticos, problemas econômicos, etc.
O mentor da revolução verde foi o cientista norte-americano Norman Borlaug (1914-2009) o programa foi desenvolvido em parceria com a Fundação Rockefeller. O programa tinha como slogan "o fim da fome no mundo". Por conta de seu trabalho Norman Borlaug ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1970, recebeu também a Medalha Presidencial da Liberdade (1977) e o Prêmio Vannevar Bush (2000) e a Medalha Nacional de Ciências (2004).
O Trigo de Hoje é o Mesmo de Antigamente?
Absolutamente não, o trigo de hoje não é o mesmo trigo de antigamente, sua modificação real aconteceu por volta dos anos 40, segundo alguns, a modificação de fato se deu no ano de 1943 quando o Trigo da espécie Eikon que era o mais consumido do mundo, continha 14 cromossomos.
E desde 1943 se consome mundialmente o Trigo da espécie Triticum que possúi 42 cromossomos, esta planta é geneticamente modificada.
Quais alimentos possuem glúten?
Todo alimento produzido com o uso de farinha de trigo, cevada, malte ou centeio, tem glúten, incluindo bolos, biscoitos, pães, torradas, massa de pizza, macarrão, cerveja, etc.
Todos os alimentos industrializados, tais como, temperos, molho de tomate, caldo knor, sazon, maionese, ketchup, mostarda, shoyo, chocolate ao leite, ajinomoto, pão de forma, enfim, todo alimento que é feito pela indústria com certeza tem o glúten em sua composição.
Alguns remédios.
Quais alimentos não possuem glúten?
Naturalmente frutas, verduras, arroz, milho, batata, mandioca (aipim), carnes e peixes, açúcar, chocolate, gelatina, sal, óleos e gorduras em geral não possuem glúten. Entretanto, todos esses alimentos e os alimentos produzidos com esses ingredientes podem conter glúten por contaminação cruzada.
Vale cortar o glúten do cardápio sem consultar um médico?
Segundo o Endocrinologista Marcello Bronstein, professor de endocrinologia e metabologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo não. Na visão dele, não é saudável cortar alimentos ricos em glúten, dentro de uma dieta equilibrada, trazem inúmeros benefícios para a saúde. Ele diz que os alimentos com glúten ajudam a controlar a glicemia e os triglicérides, aumentam da absorção de vitaminas e minerais, melhoram a flora intestinal e deixam o sistema imunológico mais forte. Segundo sua opinião o segredo está no equilíbrio das porções. Retirar o glúten só é indicado quando o médico mandar, isto é, no caso de doença celíaca. Mas é complicado esta argumentação do Dr. Marcello Bronstein, pois é comprovado cientificamente o ser humano não possui enzimas ou outros nutrientes para digerir o glúten, ou seja, o organismo humano não consegue fazer a digestão do glúten. Além de que, o glúten possiu a Lectina a Lectina funciona como uma reserva de nutrientes e de transporte e fixação dos carboidratos. Além disso, é usada como uma arma defensiva contra ataques de patógenos e predadores, como bactérias, fungos e insetos, fazendo com que esta substância presente no glúten, causa prejuízos ao ser humano.
Doenças Relacionados ao Glúten
Todas as pessoas que tem doenças Celíacas não podem consumir glúten, como também pessoas que tem algum tipo de intolerância ao glúten, também não devem consumi-lo. Como também pessoas que tem problemas na Glândula Tireóide, nunca devem consumir glúten.
O glúten pode causar em algumas pessoas doenças como: Alergias, Autismo, Alzheimer, Parkinson, Esquizofrenia, Barriga Estufada, Dores de Cabeça, Osteoporose, Labirintite, Tontura, Eczema, Coceira, Renite, Sinusite, Bronquite, Inflamação da Mucosa Intestinal, Infertilidade, Anemia, Retenção de Líquidos, Fadigas Crônicas, Indigestão, Empachamento (sensação de peso na barriga), Déficit de Memória, Anemia, Cistos, etc.
Gluteomorfina
A Gluteomorfina é formada pela Gliadina e Glutenina. Ao juntar o Glúten+Morfina temos a Gluteomofrina, essa substância é responsável por dar a sensação de prazer quando se consome alimentos com Glúten, causando o vício do consumo do glúten.
Na composição do glúten, também é formado o ácido sulfúrico que é extremamente prejudicial à saúde dos ossos, intestinos, tireóide, estômago, etc.
Se o consumo do glúten não pode ser evitado, no mínimo ele deve ser reduzido drasticamente, pois o consumo diário e prolongado, causam vários prejuízos ao ser humano.
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