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domingo, 12 de janeiro de 2025

PIRÂMIDE ALIMENTAR

 




A primeira pirâmide alimentar foi criada em 1992 pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. O gráfico tinha o intuito de atuar como um guia alimentar para população, a fim de estimular uma boa alimentação e reduzir o risco de desenvolvimento de doenças crônicas.

A pirâmide alimentar do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, sofreu muitas críticas, principalmente pelos nutricionistas. De acordo com esses profissionais, óleos e gorduras foram colocados na posição de vilão alimentar, ignorando o fato de que algumas dessas substâncias não são prejudiciais, como é o caso do azeite de oliva.

Em substituição à pirâmide alimentar da Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, em 2005, especialistas da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard propuseram a criação de um novo modelo, que ficou conhecido como pirâmide fundamental.

No novo gráfico haviam correções ao modelo anterior, redistribuição dos alimentos de modo que os mais importantes estavam na base e os que devem ser menos consumidos ocupavam o topo. Também foram inseridas orientações para o consumo de vinho, exercícios físicos e controle de peso.

A PIRÂMIDE ALIMENTAR BRASILEIRA

O modelo norte americano foi a base para construção da primeira pirâmide alimentar brasileira, elaborada em 1999. O gráfico indicava opções de dietas para três valores energéticos: 1.600 kcal, 2.200 kcal e 2.800 kcal. Também houve a inclusão de alimentos tipicamente regionais, como caju, graviola e castanha-do-pará.

No ano de 2005, a pesquisadora Sônia Phillip construiu uma nova pirâmide alimentar adaptada para população brasileira. Entre as mudanças, o segundo modelo baseou-se em uma dieta única com 2.000 kcal, dividida em seis refeições e com intervalo entre elas de 3 em 3 horas.

Grupos de alimentos

Na pirâmide alimentar adaptada, os grupos são divididos em oito.

Grupo 1 (carboidratos): uma porção com 150 kcal de alimentos

Grupo 2 (verduras e legumes): quatro a cinco porções com 15 kcal/porção de alimentos

Grupo 3 (frutas): três a cinco porções com 35 kcal/porção de alimentos

Grupo 4 (leite e derivados): três porções com 120 kcal/porção de alimentos

Grupo 5 (carnes e ovos): uma ou duas porções com 190 kcal/porção de alimentos

Grupo 6 (leguminosas e oleaginosas): um porção com 55 kcal de alimentos

Grupo 7 (óleos e gorduras): uma ou duas porções com 73 kcal/porção de alimentos

Grupo 8 (açúcares e doces): uma ou duas porções com 110 kcal/porção de alimentos

O problema aqui está na ingestão diária do leite e seus derivados, pois muitos médicos não recomendam tais alimentos, por ser o leite e seus derivados complicado para o organismo humano.

Na página 48 do repete-se a ingestão de leite e seus derivados no Guia Alimentar para a População Brasileira - PDF

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf 

Está escrito "opte por água, leite e frutas no lugar de

refrigerantes, bebidas lácteas e biscoitos recheados" o problema aqui está no uso do leite, pois para muitos médicos o leite processado não faz bem para saúde. Na página 81 do Guia Alimentar para a População Brasileira é dito que o leite e seus derivados devem ser consumidos diariamente, o que contraria e muito boa parte da classe médica.

Pois no ano de 2011 a Universidade de Harvard retira o leite e seus derivados da pirâmide alimentar, nessa ocasião, restringe o consumo do leite e seus derivados, alegando que estes alimentos fazem mal e não bem para a saúde humana. No ano de 2013 o leite e seus derivados não são mais classificados como alimentos saudáveis e estão fora da dieta saudável alimentar.  Polêmicas à parte, o Guia Alimentar para a População Brasileira no geral é uma ótima indicação para quem deseja obter uma alimentação saudável.

 

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