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quinta-feira, 28 de agosto de 2025

A HISTÓRIA E O PROBLEMA DAS DATAÇÕES

 


O problema destes Assiriólogos ou Sumeriólogos, é o calendário. 

Isso tem como problema, a marcação dos anos, pois serão levados em conta somente o calendário católico como um padrão generalizado.

• Antoine-Jean Saint-Martin por exemplo foi um dos fundadores do martinismo, um movimento filosófico e místico que combinava elementos da teosofia cristã com a sua própria busca pela iluminação interior e conhecimento espiritual. 

• Rasmus Kristian Rask não era particularmente religioso e tinha sérias dúvidas em relação à religião, embora se tenha inscrito como estudante de teologia para poder estudar línguas, o que era o seu verdadeiro interesse.

• Henry Rawlinson era Anglicano

• Hormuzd Rassam era da Religião Católica Caldeia

• Samuel Noah Kramer era Judeu

• Austen Henry Layard era Anglicano

Mesmo que Geroge Smith fosse Ateu, que de fato era, tem a questão da visão europeia que quase todos tinham, pois o pensamento Eugenista, era, e ainda é, muito comum. 


O Darwinismo Social, juntamente com a visão eurocentrista que dominava e ainda domina as pessoas de países imponentes, impede de imaginar uma civilização humana antiga. Isto acontece por causa do forte tabu religioso e também do costume doutrinário de se imaginar a nossa civilização tendo no máximo 12 mil anos de existência.

Na Bíblia, segundo a mitologia do Gênesis, se fizer a contagem das gerações antes do dilúvio de Adão até Noé, a civilização irá ter apenas 8.436 (oito mil e quatrocentos e trinta e seis anos), isso é pouco. Na mitologia original da Suméria, que é a mitologia que tem mais de três mil anos, antes da mitologia bíblica, fazendo a contagem das gerações antes do dilúvio, de Alulim de Eridu até Utnapishtim ou Siuzudra ou Astrahasis ou Noé que governou Shurupak, civilização irá ter 276.400 (duzentos e setenta e seis mil e quatrocentos anos). Isto faz mais sentido.

A história da nossa civilização, incluindo a pré-história (outro conceito europeu) segundo a cademia, é muito nova, mas se olharmos com mais detalhes a nossa história, os anos de existência da nossa humanidade civilizatória é muito antiga.

Infelizmente, existe a crença de que a civilização organizada, tem somente 6 mil ou 12 mil anos, no máximo. Isso é errado, pois essa contagem é levada em consideração pelo calendário religioso católico, que ensina que a história da civilização tem 6 mil ou 12 mil anos, no máximo. E a escrita tem somente 4 mil anos. Sabemos que a nossa civilização é muito mais velha que isso.

A única coisa que está muito errado, é a unilateralidade errática do calendário. Pois é levado em conta somente o calendário do Papa Gregório XIII de 1582. O certo é levar em conta os outros calendários antigos da própria região. Assim, é possível fazer uma medição de período e época, juntamente com o calendário católico do Papa Gregório. 

É estranho fazer uma datação com um calendário de outro continente (Europeu) de uma religião totalmente diferente (Católico Romano) de um contexto social totalmente estranho. 

Sem falar que o calendário Católico é solar e o calendário mesopotâmico é lunar. 

Não é errado fazer as datações com o calendário Católico, o que é errado, é usar somente este calendário para fazer as medições históricas sem levar em consideração os calendários de seus próprios povos.

Não existe um calendário certo, como também, não existe um calendário errado, temos que usar ambos os calendários para fazermos as datações históricas justas. 

A história da humanidade é muito antiga, não é uma história de apenas 12 mil anos.

A história registrada ou a escrita tendo somente 4 ou 3 mil anos, Gobekli Tep tendo somente  nove mil anos, as pirâmides tendo cinco mil anos, é errado. A civilização organizada humana é muito mais antigo. 

Quando se faz estas contagens de tempo já dando uma certeza, é errado.

As contagens temporais da história antiga são hipotéticas ninguém pode afirmar com exatidão.



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