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quinta-feira, 28 de agosto de 2025

DESCOBRINDO A SUMÉRIA



Desde a queda de paradigmas da Igreja Católica com a Reforma Protestante, muitos mitos religiosos Católicos, se quebraram. Galileu Galilei, em 1609, com sua luneta, observou que a Terra não é o centro do universo. Mais um mito religioso contestado. 
Duzentos e cinquenta anos depois, em 24 de novembro de 1859, Charles Darwin publica o livro A Origem das Espécies, mais um marco do pensamento religioso e científico.
Acontece que no século XIX, grandes avanços científicos foram feitos por europeus, como a teoria da evolução de Charles Darwin 1859, a genética de Gregor Mendel com a publicação do seu trabalho, "Experimentos em Hibridização de Plantas" 1866, a medicina experimental de Claude Bernard, com seu livro  seu livro "Introdução ao Estudo da Medicina Experimental" em 1865, a teoria celular de Rudolf Virchow, com seu trabalho,  "Omnis Cellula Ex Cellula" (Toda Célula Surge de Uma Célula Preexistente) e a teoria microbiana das doenças. Outras figuras notáveis incluem Eunice Newton Foote, que descobriu os efeitos do CO₂ no aquecimento global 1856, e Michael Faraday, cujas descobertas revolucionaram a eletricidade e a química, dentre os quais, ele fez descobertas importantes entre os anos de 1820 e 1845, incluindo a indução eletromagnética em 1831, que é a base dos geradores e transformadores elétricos, e o diamagnetismo em 1845. Outras invenções e descobertas relevantes ocorreram em: 1821 (primeiro motor elétrico), 1823 (liquefação de gases) e 1833 (leis da eletrólise). 
A Europa vivia em um despertar científico, que abalava as bases do sistema religioso vigente. Tanto Católicos, como Protestantes, viam estas inovações como uma coisa do demônio.


Jean-Baptiste de Lamarck 1744-1829
Mas desde 1500, com o Renascimento, a Europa começava a despertar do sono religioso, para respirar o ar científico e filosófico.
Antes de Charles Darwin publicar seu livro A Origem das Espécies, Jean-Baptiste de Lamarck (1744-1829), em 1809,  já vinha com ideias científicas nada ortodoxas, tais como:
Lei do Uso e Desuso: Onde ele dizia que os órgãos mais utilizados por um organismo, tendem a se desenvolver, enquanto aqueles que não são usados tendem a atrofiar. 
Lei da Transmissão dos Caracteres Adquiridos: Onde ele dizia que as características que um ser vivo adquire ou desenvolve ao longo da sua vida são transmitidas para a sua prole. 
Influência do Ambiente: Esta lei dizia que mudanças no ambiente são o principal fator que induz as modificações nos seres vivos. 
Transformismo: Diz que crença de que os seres vivos não se extinguem, mas se transformam e evoluem ao longo do tempo, buscando uma maior complexidade. 


Antoine-Laurent de Lavoisier 1743-1794
Não devemos esquecer de Antoine-Laurent de Lavoisier (1743-1794), que foi outro contribuinte para o avanço científico.
São dele as seguintes descobertas científicas:
Lei da Conservação da Massa: Em 1775, Lavoisier propôs que, em qualquer reação química, a massa total dos reagentes é igual à massa total dos produtos, enunciada como "Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". 
Oxigênio: Em 1778, Lavoisier identificou o oxigênio como o gás que reage durante a combustão, refutando a teoria do flogisto e estabelecendo o conceito de elemento químico. 
Composição da Água: Em 1783, demonstrou que a água não era um elemento, mas sim uma substância composta por hidrogênio e oxigênio. 
Nomenclatura Química: Em 1789, publicou o Traité Élémentaire de Chimie (Tratado Elementar de Química), onde apresentou a primeira lista de elementos químicos conhecidos e introduziu um sistema moderno de nomenclatura, que é amplamente usado na química hoje. 

História e a Arqueologia
A História e a Arqueologia não ficaram de fora dos assuntos científicos, juntamente com a Botânica, colocaram os religiosos na berlinda e as ideias teológicas começaram a entrar em xeque.
Pesquisadores ingleses como Claudius James Rich 1787- 1821, Henry Rawlinson 1810-1895, George Smith 1840-1876, colocaram toda comunidade religiosa de joelhos, pois o que se tinha crido, como uma certeza inexorável bíblica, veio à tona, quando provas irrefutáveis de dogmas balizados e fortes, começaram a ficar sem resposta plausível.

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