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domingo, 27 de abril de 2025

CONVEÇÃO DE ITU 1973

 

A Convenção de Itu foi a primeira convenção republicana do Brasil. Foi realizada em 18 de abril de 1873 na cidade paulista de Itu, na residência de Carlos Vasconcelos de Almeida Prado, com a presença do então deputado Prudente de Morais (que seria no futuro o terceiro presidente do Brasil) e representantes republicanos das classes tanto conservadora quanto liberal de várias cidades paulistas.

Na convenção, foi aprovada a criação de uma assembleia de representantes republicanos que se reuniria em São Paulo. Uma comissão designaria os negócios do partido. Participaram 133 convencionais, sendo 78 cafeicultores e 55 de outras profissões, a representar os republicanos de várias cidades paulistas.

A assembleia, presidida pelo agricultor ituano/indaiatubano João Tibiriçá Piratininga, revestiu-se de solenidade, cujas deliberações conclamaram os espíritos para a campanha liberal, que culminaria com a implantação do regime republicano federativo. Dali surgiria o primeiro partido republicano verdadeiramente organizado, que posteriormente se aliaria aos futuros partidos republicanos fluminense e mineiro, bem como aos militares e à igreja católica, culminando com a Proclamação da República do Brasil em 1889.

Vale ressaltar que todos os nobres membros participantes desta gloriosa convenção, eram maçons e donos de escravos. 

Os 133 correligionários (importantes fazendeiros, políticos e comerciantes) e pessoas que se declaravam republicanas se reuniram na casa de Carlos Vasconcellos de Almeida Prado, na Rua Barão do Itaim, onde hoje é o Museu Republicano “Convenção de Itu”.

Durante a Convenção foram estabelecidos os passos seguintes para consolidar o início da campanha republicana em São Paulo, campanha que culminaria vitoriosa em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República no Brasil. Itu, a convenção foi feita na cidade de Itu, porque a partir de 1850 e durante anos, Itu foi considerada a cidade mais rica da Província de São Paulo, com importante participação na vida política e econômica. O desenvolvimento econômico deu-lhe a condição de maior produtora de cana de açúcar durante o período Imperial. Também teve destaque no ciclo do café, que foi a atividade base do município até 1935, estimulando a vinda de imigrantes, em especial, italianos.

O desenvolvimento econômico deu-lhe a condição de maior produtora de cana de açúcar durante o período Imperial. Também teve destaque no ciclo do café, que foi a atividade base do município até 1935, estimulando a vinda de imigrantes, em especial, italianos.

Alguns ilustres participantes: Américo Brasiliense de Almeida Melo, Bernardino José de Campos Júnior, Américo de Campos, Prudente de Moraes, Manuel Moraes Barros, etc.


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