Seguidores

sábado, 19 de abril de 2025

A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

 




A Independência do Brasil começa nas lojas maçônicas  "Comércio e Artes" e "União e Tranquilidade", na cidade do Rio de Janeiro.

De acordo com a história maçônica, no dia 20 de Agosto de 1822 aconteceu uma sessão histórica entre as Lojas de Maçonaria "Comércio e Artes" e "União e Tranquilidade".

Na ocasião, o Irmão Gonçalves Ledo teria feito um discurso emocionante e inspirador, pedindo a Independência do Brasil ainda naquele ano.

A ideia de Gonçalves foi aprovada por todos os irmãos naquela reunião e registrada na ata do Calendário Maçônico no 20º dia, do 6º mês do ano da Verdadeira Luz de 5.822.

Esta data, convertida para o calendário gregoriano (o que é usado na maioria dos países ocidentais), seria equivalente ao dia 20 de Agosto de 1822.

Teria sido por impulso da sociedade maçônica que o Príncipe Regente Dom Pedro I teria proclamado a Independência do Brasil no dia 7 de Setembro de 1822 (menos de um mês depois da grande reunião no Rio de Janeiro).

A data oficial foi registrada no artigo 179 da Constituição do Grande Oriente do Brasil, tornando o dia 20 de Agosto o Dia do Maçom Brasileiro.

O 20 de agosto é comemorado como o Dia do Maçom no Brasil, e esta data tem uma relação significativa com a Independência do Brasil. A fundação do Grande Oriente do Brasil (GOB), em 1822, por meio da fusão das lojas Esperança, Comércio e Artes, União e Tranquilidade, é o evento que marca esta data. José Bonifácio de Andrada e Silva, figura chave na Independência, foi o primeiro grão-mestre do GOB - Grande Oriente do Brasil.

A maçonaria desempenhou um papel importante na Independência do Brasil, influenciando decisões e apojando a proclamação da independência. O discurso proferido por Joaquim Gonçalves Ledo, um maçom e jornalista, em 1822, em defesa da independência, também é associado a esta data. Além disso, a Revolução Pernambucana, em 1817, também foi um movimento liderado por maçons que antecedeu a Independência,

Dom Pedro I pediu ajuda à ordem para declarar a independência. No dia 13 de julho de 1822, o imperador foi aceito pela ordem e no dia 2 de agosto daquele mesmo ano, foi iniciado na maçonaria. Depois do ritual, foi nomeado em homenagem ao último rei asteca, sendo chamado pelo codinome Pedro Guatimozim, o nome também conhecido como Cuauhtémoc ou Cuauhtemotzin, era o último tlatoani (rei) de Tenochtitlán, a capital do Império Asteca. Ele governou a região durante a conquista espanhola e foi um líder importante na resistência asteca contra os invasores europeus.

Dom Pedro I foi oficialmente iniciado maçom na Loja Comércio e Artes da Idade do Ouro nº1 e posteriormente foi grão-mestre em 7 de outubro no lugar do próprio José Bonifácio.

A atividade maçónica no Brasil vinha se acentuando desde o entardecer do século XVIII. Foi muito silenciosa até 1815, 

quando se fundou a famosa Loja Comércio e Artes. Em 1821, montava-se o Poder Maçónico brasileiro no Rio e em 1822 fundava-se, afinal, o Grande Oriente do Brasil. E, segundo Gonçalves Lêdo e José Bonifácio, é de crer que a primeira loja maçónica regular no Brasil foi a Reunião, estabelecida em 1801. 

Na sua atuação a prol da independência, a Maçonaria procurou condicioná-la a uma verdadeira transação entre os elementos nacionais conservadores e os mais revolucionários. Êstes Queriam logo a república. Aqueles a repeliam. Daí se tomar como base a permanência da dinastia bragantina num império 

constitucional e democrático. A república viria a seu tempo, como veio, coroando a obra da Maçonaria em 1889.

José Bonifácio, conhecido como "O Patriarca da Independência" foi um dos fundadores da Maçonaria do Brasil, sendo o primeiro Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil Chamado de "Pitágoras" dentro da Maçonaria, e da sociedade secreta "Apostolado da Nobre Ordem dos Cavaleiros de Santa Cruz", Bonifácio proclamou Dom Pedro I (com o nome de Pedro Guatimozim) a Grão Mestre da Maçonaria as vésperas da Independência do Brasil.

A História do Imperador Dom Pedro I na Maçonaria começa no dia 02 de junho de 1822, na fundação do 'Apostolado da Nobre Ordem dos Cavaleiros de Santa Cruz', o príncipe regente recebeu o título de Arconte-Rei, conforme proposto por José Bonifácio.

No dia 22 de junho, assumiu a chefia da 'loja'. O Grande Oriente, chamou-o no dia 13 de julho do mesmo ano. E, no dia 16 de Julho foi eleito Mestre, conforme proposta de Gonçalves Ledo. Empossou-se como Grão-Mestre na mesma noite após o "grito do Ipiranga".

Aliás Quando D. Pedro I empunhou a espada e gritou o lema “Independência ou Morte”, que vem dos dizeres Maçônicos: "União e Liberdade , Independência ou Morte" realizava em público o que já havia sido resolvido nos subterrâneos. A Independência política já havia sido proclamada na Maçonaria, na sessão de 20 de agosto de 1822.

Diziam os do "Apostolado" que Dom Pedro I era influenciado por José Bonifácio que defendia um governo aos moldes da Monarquia Maçônica Inglesa (A Azul): “Nós queremos a independência sob a forma de Regime Monárquico"

Após a proclamação da Independência do Brasil em 1822, a maçonaria brasileira, que a foi protagonista nesse processo, está, estava longe de ser uma entidade unificada. 

José Bonifácio, Grão Mestre do Grande Oriente Brasílico, e líder da Maçonaria Conservadora, inicialmente não pensava em independência do Brasil e sim em manter o Reino Unido com Portugal, com maior probabilidade de autonomia do Brasil, sede de um poderoso Império luso-brasileiro, já Gonçalves Ledo, e o Cônego Januário da Cunha Barbosa, líderes dos Maçons Liberais, alimentava o rompimento imediato com a Metrópole. A derrota de Bonifácio em manter o Reino Unido foi o estopim para se antagonizar com Gonçalves Ledo.  

Conservador, Bonifácio foi o responsável pela implacável perseguição a Gonçalves Ledo, ardoroso liberal, logo após a proclamação da independência, pois Ledo havia conspirado para anular o poder de Bonifácio

Bonifácio acusou o Grão Oriente de conspirar contra a Monarquia, e de articular um plano para matar Dom Pedro I e implantar uma República Brasileira.  

O Imperador passa então a apoiar Bonifácio, e inicia-se, então, o período de perseguição aos maçons partidários de Gonçalves Ledo. O Cônego Januário Barbosa foi preso, além de numerosos outros maçons, e mesmo Gonçalves Ledo foi obrigado a fugir para Niterói, para posteriormente buscar asilo em Buenos Aires. 

Com a vitória dos partidários de José Bonifácio, os membros do Apostolado (Nobre Ordem dos Cavaleiros de Santa Cruz) passaram a dominar a Assembléia Constituinte, instalada em 3 de maio de 1823. Porém logo depois, devido a conflitos com a criação da Constituição, José Bonifácio e seus seguidores foram presos e desterrados para a França. 

Anos depois José Bonifácio reconciliou-se com o imperador, voltando ao Brasil em 1829, passou a receber pensão anual do governo, para indenizá-lo dos salários que perdera durante a Independência. 

A luta entre o soberano e as facções maçónicas continuou daí por diante sem remissão até a queda de Sua Majestade na madrugada de 7 de abril de 1831, provocada por aquêles mesmos liberais exaltados que já pensavam em república. Um de seus jornais dizia nessa ocasião estas palavras significativas; “O perjuro abdicou. Devemo-lo deixar partir em paz, podendo êle colher livremente os frutos das traições cometidas contra nós”. 

O grito; "Independência ou Morte" na verdade não é um grito, e sim uma reunião Maçônica ocorrida no dia 20 de Agosto de 1822.

Ao se aproximar do riacho do Ipiranga, às 16h30 de 7 de setembro de 1822, o príncipe regente, futuro imperador do Brasil e rei de Portugal, estava com dor de barriga, tendo um quadro grave de diarreia.

Se houve um grito no Ipiranga, não foi de independência, e sim de disenteria.


Fonte: Independência ou Morte: um grito que saiu de dentro dos templos maçônicos – Elmo Machado Azevedo – Gazeta do Maçom – pág. 19. Edição Independência do Brasil Setembro 2010./As Quatro Coroas de D. Pedro I - Sérgio Corrêa da Costa

Fonte: Projetos para o Brasil de Miriam Dolhnikoff/ Dom Pedro II, vínculos com o Judaísmo/ José Bonifácio, de Miriam Dolhnikoff./Judeus no Brasil Imperial. de Egon Wolf


Nenhum comentário:

Postar um comentário