A Independência do Brasil foi um acordo financeiro feito entre Dom Pedro I e seu pai o Rei Dom João VI, onde foi feito um tratado para se estabelecer a Independência do Brasil. O nome deste tratado é; Tratado de Paz e Amizade.
O Tratado de Paz, Amizade e Aliança (também conhecido como Tratado do Rio de Janeiro) foi um tratado assinado entre Brasil e Portugal no dia 29 de agosto de 1825. Esse tratado foi assinado pela mediação do Reino Unido e garantiu que Portugal reconhecesse a independência do Brasil de maneira oficial.
O senhor de escravos e principal artificie do tratado por parte do Brasil, Felisberto Caldeira Brandt, fez com que a Inglaterra reconhecesse a independência sem obrigar o Brasil a abolir a escravidão. Ele conseguiu. Para Portugal, o Brasil pagou mais de dois milhões de libras e a melhor parte: precisou assumir a dívida que Portugal tinha com a Inglaterra. Assim, anote aí e não perca as contas: a Independência virou negócio fechado quando Caldeira Brandt fez um empréstimo de 3.686.200 de libras junto aos bancos Barings e Rothschild, com juros de 5% ao ano. No mesmo século, diversas companhias ferroviárias brasileiras financiaram suas expansões com empréstimos obtidos no banco. Hoje conhecido como Rothschild & Co, ele é presidido por Alexandre de Rothschild, pentano de Mayer Amschel.
Contrato de empréstimo de 3 milhões de libras esterlinas entre Dom Pedro, Imperador do Brasil e Nathan Mayer Rothschild de 1824. Acervo do Arquivo Rothschild, Londres
" 3.000.000 de Libras Esterlinas para o Serviço do Império Brasileiro. Considerando Dom Pedro, pela Graça de Deus, e Proclamação unânime de Seu Povo, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo dos Brasis, etc. etc. etc., com o Seu Conselho de Estado, resolveu levantar um empréstimo na Europa, no valor de três milhões de libras esterlinas, para o serviço de Seu Império."
A Presença dos Rothschild no Brasil data de 1808, quando Comerciantes ingleses se estabeleceram no Rio de Janeiro após a vinda da Corte Portuguesa. Entre eles estavam agentes financeiros de Rothschild, os Judeus Denis (David) Moses Samuel, um irmão mais novo de S. M. Samuel, e Alfred (Abraham) Phillips, sobrinho de Esther Phillips Samuel, Cunhada de Nathan Rothschild.
Quando o rei de Portugal foi forçado a regressar a Lisboa em 1821, após um
ausência de quatorze anos, deixou o filho mais velho Pedro como regente do Brasil. No final de 1822 com o Príncipe Regente tornando-se Imperador Pedro I. O Agente financeiro de Nathan Rothschild, Samuel Phillips & Co. manteve estreitas relações pessoais tanto com a família imperial quanto com os ministros de gabinete da nova nação.
Nesse período surgiu avalanche de emissões de títulos pelos novos governos latino-americanos. As guerras de independência hispano-americanas foram o ímpeto óbvio para isso: elas resultaram no surgimento de novos estados que antes eram colônias espanholas e portuguesas. Pouco se sabia sobre esses novos países, mas rumores apontavam para sua enorme riqueza. Isso foi o suficiente para despertar entusiasmo entre investidores e credores britânicos.
As finanças do novo Império do Brasil estavam precárias na melhor das hipóteses, e a firma de Samuel Phillips & Co. se mostrou ansiosa para lucrar com essa situação. Já em outubro de 1822, a empresa havia sugerido a Rothschild, o acordo de um empréstimo do governo com juros abusivos de 9 a 12%. O Banqueiro Nathan Rothschild, então o homem mais rico do mundo, embora cauteloso sobre investimentos sul-americanos, logo se interessou pelo novo estado brasileiro. Assim que soube da Coroação de Dom Pedro I ofereceu um empréstimo ao Brasil já em 1823 de £2,000,000 de libras para pagar os custos da Guerra com Portugal na Bahia.
Rothschild tornou-se o principal agente Financeiro do governo brasileiro em Londres, pagando os dividendos semestrais sobre os empréstimos e atuando como banqueiro do enviado brasileiro em Londres. Foi Nathan Rothschild o grande influenciador das negociações do Reconhecimento da Independência do Brasil por Portugal em 1825.
O primeiro grande empréstimo externo do Brasil foi obtido em 1824, no valor de £ 325482 milhões de libras esterlinas e ficou conhecido como "empréstimo da Independência", destinado a cobrir dívidas com a coroa portuguesa e na prática significava o pagamento a Portugal pelo reconhecimento da independência. No final de sua vida em 1836, Nathan mayer Rothschild entrou em conflito com o Governo Brasileiro e seus agentes no Rio de Janeiro a cerca dos atrasos de pagamento dos juros dos empréstimos.
O Brasil porém continuaria dependente de empréstimos externos e continuaria com dificuldades para quitar o principal desses empréstimos. Rothschild e seus agentes lucraram cerca de 87 milhões por ano só com suas ações financeiros no Brasil.
A dívida soberana do Brasil era uma questão por excelência dos Rothschilds. O banco subscreveu dois empréstimos na década de 1820, pouco depois da independência do país de Portugal. Na década de 1850, o governo nomeou o banco como seu agente financeiro na Europa, uma função que incluía um monopólio de subscrição de dívida que durou até 1908. O Brasil não teria sido capaz de tomar empréstimos na medida e na taxa que conseguiu se não tivesse sido associado aos Rothschilds.
Depois de quatro anos de conflito, Portugal finalmente reconheceu a independência do Brasil, e em 29 de agosto de 1825 foi assinado o Tratado de Amizade e Aliança firmado entre Brasil e Portugal. Em troca do reconhecimento como estado soberano, o Brasil se comprometeu a pagar ao Reino de Portugal uma indenização substancial e assinar um tratado de comércio com o Reino Unido como indenização por sua mediação.
Fonte: Rothschilds and Brazil: An Introduction to Sources in the Rothschild Archive. Caroline Shaw/ Rothschilds' Tropical Empire: Brazil, 1822–1889
Texto de Beazil Imperial - https://www.facebook.com/BrazilImperiu
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