Se Jesus não sabia ler como se acredita, automaticamente os Apóstolos enquanto eram discípulos também não iriam saber ler. Não temos informações se os Apóstolos sabiam ler ou se eram analfabetos.
Nos registros de Atos, os apóstolos Pedro e João, são narrados pregando a Ressurreição de Cristo e os sinais que testemunharam com seus olhos, o que até então não exigiria grande capacidade intelectual.
O texto de Atos 4 ao informar que membros do sinédrio tinham-lhes como homens sem letras, destaca o abismo cultural e social que havia entre eles, mas mesmo com pouca instrução ou instrução básica eles tiveram bastante motivação para estudar depois de tudo que presenciaram a fim de terem maior domínio sobre as Escrituras e de poderem executar a obra para os quais foram chamados.
Mesmo supondo que fossem analfabetos, o que talvez não seja o caso devido à tradição judaica de ensino dos rituais judaico às crianças desde cedo, o que inclui a leitura das Escrituras, hoje vemos exemplos de pessoas analfabetas, semianalfabetas ou com pouca instrução, que estudaram e se tornaram até doutores, o que seria bastante factível conseguirem ter aprendido a ler naquela sociedade que prezava fortemente o conhecimento de sua cultura.
Portanto, é uma transformação perfeitamente possível e observável, já um iletrado e, ao mesmo tempo, sábio, realmente, não há exemplos nem faz sentido, pois são situações excludentes.
Do ponto de vista histórico, a educação em Israel nos dias de Jesus, que contava com o espaço das sinagogas, contribuía para um baixo índice de analfabetismo. A cultura de Israel era centrada nas Sagradas Escrituras. Os meninos judeus da época frequentavam a escola dos 5 aos 13 anos. Os que desejavam avançar nos estudos superiores deviam ir para Jerusalém, e podiam se tornar escribas ou doutores da Lei.
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