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domingo, 9 de junho de 2024

A VERDADEIRA ORIGEM DE LÚCIFER

 



Lúcifer é um personagem que, nas religiões Católicas e Evangélicas é o ser da maldade, é o senhor da iniquidade e o lorde do pecado, o responsável pela queda do homem, o Anjo Caído e inimigo de Deus. Mas o problema é que este personagem não existe na vida real, pois ele sempre fora uma figura da Mitologia Grega e nunca foi pertencente ao sistema religioso Católico ou Evangélico.

O nome de Lúcifer não aparece no Antigo Testamento e nem no Novo Testamento, no relato de Isaías 14:12, Jerônimo de Estridão que ao traduzir a Bíblia do Hebraico para o Latim que é a famosa Vulgata Latina por volta dos anos 400 a 405. 

Ele colocou o nome Lúcifer, na passagem de Isaías 14:12 para se referir a queda do reinado de Babel (Babilônia), muitos dizem que foi um erro da tradução de Jerônimo de Estridão, mas não foi um erro de tradução, foi, sim, uma tradução para o latim, pois a palavra "Estrela da Manhã" em hebraico se diz "Hêlêl ou Heylel" e na Septuaginta,  Hêlêl ou Heylel é traduzido para o grego Heosphoros, Fósforos ou Phosphorus que quer dizer justamente "Estrela da Manhã" como Jerônimo estava fazendo a tradução para o latim que é o idioma dos Romanos, ele usou claro, a palavra latina Lucifer, de onde Lux ou Lucem quer dizer "Luz" e Ferrem ou Ferres quer dizer "Portador". Portanto, Lux Ferrem ou Lucem Ferrem quer dizer Portador da Luz ou o que Traz a Luz, que no nosso idioma fica Lúcifer. 

Estamos falando portanto da Estrela Dalva ou Estrela da Alva ou Estrela da Manhã, que nada mais é que a Deusa Inana ou Ishtar dos Sumérios, a Deusa Ester ou Astoreth dos Hebreus, a Deusa Vênus dos Gregos, a Deusa Afrodite dos Romanos que vai ser o conhecido Planeta Vênus. 

Um dos corpos celestes mais brilhantes, que mantém sua luz ao lado da lua até os primeiros raios da manhã. Lúcifer é filho do Deus Astreu e da Deusa Eos ou Aurora, seu nome quer dizer nascer do sol, amanhecer, alvorada, aurora, alva ou alba. 

Na mitologia grega, Lúcifer é o chefe e condutor de todos os outros astros, ele é quem cuida dos cordões e do carro de Hélios, o deus Sol, é ele quem atrela e desatrela seu cavalo com as Horas. Ele anuncia aos mortais a chegada de sua mãe Aurora ou Amanhecer no seu cavalo branco na abóboda azul. Os cavalos domados eram cosagrados a ele.

Lúcifer pode ser também o Deus Vésper que é o Deus do Entardecer ou Pôr do Sol ou pode ser o irmão gêmeo de Vésper (isso irá depender da cidade grega cultuada e do tempo), de qualquer forma os irmãos gêmeos Lucifer ou Vésper ou o próprio Lúcifer com outro nome sendo este o Deus do pôr so sol, morava numa regão situada a oeste do mundo, chamado Hepéria, na Grécia o Monte Eta lhe era consagrado.


segunda-feira, 3 de junho de 2024

DEMÔNIO DA GRÉCIA ANTIGA

 



Do Grego Daemon ou Daímôn "divindade", "espírito" e do Latim Daemonium ou Daimônion. É um tipo de ser na mitologia grega que em muito se assemelha aos gênios da mitologia árabe.

São deuses de determinadas entidades da natureza humana, como a Loucura, a Ira, a Tristeza, seu temperamento liga-se ao elemento natural ou vontade divina que o origina. Não se fala em "bem" ou "mal". Um mesmo daemon pode apresentar-se "bom" ou "mau" conforme as circunstâncias do relacionamento que estabelece com aquele ou aquilo que está sujeito à sua influência.

O conceito original entre os gregos ainda os conecta, aos elementos da natureza, surgidos em seguida aos deuses primordiais. Assim, há daemones do fogo, da água, do mar, do céu, da terra, das florestas, etc. Há espíritos que regem ou protegem um lugar, como uma cidade, fonte, estrada, etc.

Às afetações humanas, de corpo e de espírito, tendo sido estes daemones criados depois. Entre eles estão: Sono, Amor, Alegria, Discórdia, Medo, Morte, Força, Velhice, Ciúmes etc.

O termo "daímôn", o gênio pessoal, foi usado por Sócrates quando, ao contrário de seus colegas sofistas, não abriu escola para transmitir seus ensinamentos, assim como não cobrou dinheiro por isso. Ele dizia que apenas falava em nome do seu "daímôn", do seu gênio pessoal. Marco Aurélio usou extensivamente o termo em suas meditações.

A palavra "daímôn", da qual se originou o termo demônio, não era, na Antiguidade, tomada à parte má, como nos tempos modernos. Não designava exclusivamente seres malfazejos, mas todos os Espíritos, em geral, incluindo os deuses e os demônios propriamente ditos. Na mitologia grega original seria um gênio, uma divindade menor, um ente espiritual que poderia ser bom ou mal. 

Para o poeta grego Hesíodo (século VIII a. C), os demônios eram as almas das pessoas mortas que tinham a missão de cuidar dos vivos.  Platão, consideravam o demônio como um ser que guiava e inculcava conhecimentos aos humanos, às vezes podendo incluir espíritos dos mortos.


A HISTÓRIA DO DIABO

 



Diabo (do latim diabólus, por sua vez originado do grego antigo (διά+βολος), transl diá(mediante/passar de/através de)+bolos (recusar, retrucar, argumentar), entendido como "negador", "caluniador", "opositor", ou "acusador" (aquele que nega) diaballein.


No século VI a.C., o profeta persa Zoroastro realizou a descrição de um ser chamado Arimã. Segundo as suas palavras, Arimã era o “príncipe das trevas” e travava uma eterna luta contra Mazda, o “príncipe da luz”. Por volta do século II a.C., a figura do demônio aparece em alguns textos apócrifos da tradição religiosa judaica. Esse valor da religiosidade Persa acabou sendo incorporado pelos Hebreus durante o famoso Cativeiro de Babel. Naquele instante, a interação com a cultura estrangeira deu origem ao “Satan”, termo que em sua tradução literal significa “acusador” ou “adversário”. Se assumir uma feição muito bem definida, os demônios são apresentados como seres malignos que desorientam os indivíduos e os levam a cometerem atos deploráveis. No final das contas, o lado mais sombrio do imaginário religioso judaico esteve concentrado em descrições sobre o fim dos tempos. A fama do diabo apareceu mais tarde, com o aparecimento da religião Católica.


Somente no século IV, um concílio na cidade de Toledo descreveu minuciosamente o Diabo como um ser composto por chifres, pele preta ou avermelhada, com rabo e portador de um tridente. A partir de então, os relatos sobre experiências demoníacas ganhavam força em uma nova leva de narrativas. Em 1215, o Concílio de Latrão determinou que o Diabo e os demônios eram criaturas criadas por Deus que, por conta de suas opções particulares, preferiram se desviar da autoridade divina. Nesse contexto, ao mesmo tempo em que o inimigo se tornava claramente reconhecido, outras histórias falavam sobre pessoas que se entregavam ao temível lado da obscuridão.

A disseminação dos cultos aos demônios surgem justamente no efervescente século XIV. Em alguns países da Europa, a ordem dos Luciferinos pregava a ideia de que o escolhido de Deus era Lúcifer, por esse ter sido primordialmente designado como “o anjo de luz”. Na Itália, uma seita conhecida como “La Vecchia Religione” (A Velha Religião) organizava missas onde o pão consagrado era oferecido para os ratos e porcos.


A HISTÓRIA DA APARÊNCIA DO DIABO

 


O profeta persa Zoroastro descreveu um ser chamado Arimã, o "príncipe das trevas", que travava uma luta eterna contra Mazda, o "príncipe da luz".

Por volta do século II a.C., a figura do demônio aparece em alguns textos apócrifos da tradição religiosa judaica.

Nos textos do Novo Testamento, autores como João e Paulo descrevem batalhas intensas entre o diabo e Deus.

Na Idade Média, a demonologia surgiu como uma ferramenta política. A representação do diabo durante esta época levou a uma série de reflexões sobre o mundo e o homem. A partir do ano 1000, o diabo começou a ser representado com uma aparência grotesca e monstruosa, entre o humano e o animal.

Dentro da lógica dualista cristã, o demônio era considerado uma peça indispensável numa sociedade medieval profundamente impregnada pela fé, pois era necessário que existisse o antípoda de Deus para que este tivesse relevância na existência humana.

Na Idade Média, Judeus, Muçulmanos e Católicos reconheciam a existência do Diabo, que provinha da crença dualista Zoroastrista dos Persas, o Diabo era comumente descrito como uma figura bestial representando o pecado, a tentação e a personificação do mal, assim como nos mitos persas. Nos manuscritos medievais da Europa Ocidental, o Diabo era frequentemente atribuído as características de serpentes, como chifres ou orelhas pontiagudas e uma cauda longa e fina. Essas características provavelmente têm suas raízes na história da queda do homem no livro de Gênesis e na tentação de Eva por uma serpente.


1) ROSTO

Há poucas descrições do capeta na Bíblia. Tudo o que os cristãos consideravam “do mal” foi sendo associado a ele ao longo dos séculos. Por exemplo: a barbicha e a pele negra foram herdadas dos árabes muçulmanos. Eles foram os “inimigos” durante as Cruzadas – movimentos militares cristãos que se estenderam do século XI ao XIII para a conquista da Terra Santa. Já a cara feia veio do deus egípcio Bes, que tinha uma carranca assustadora para afugentar espíritos do mal.


2) CABELO

Às vezes, ele é representado com um cabelo “rebelde”. Alguns acadêmicos sugerem que esse visu foi “copiado” da cabeleira desgrenhada e suja dos bárbaros que invadiram Roma a partir do século IV. Ou ainda do deus grego Apolo (considerado um ídolo pagão após a consolidação do cristianismo). O cabelo representaria a natureza selvagem e bestial do demo.


3) PENTAGRAMA INVERTIDO

O pentagrama aparece em várias culturas ao longo da história e já foi até venerado pelos primeiros cristãos como símbolo das cinco chagas de Jesus. Nos anos 40, passou a ser associado com a nova religião Wicca. Mas depois que o ocultista Anton LaVey fundou a Igreja de Satã, em 1966, e inverteu o pentagrama, ele se tornou um sinônimo indissociável do chifrudo.


4) ASAS

Uma possível explicação para as asas está no Novo Testamento: o livro Apocalipse associa o “mal” a um dragão (mas não confirma que o bichão é Satanás). Outra origem provável está na mitologia chinesa, cujas gravuras de dragões foram vistas por missionários cristãos pela primeira vez no século 16. A terceira vem do livro A Divina Comédia, de Dante Alighieri, que descreve Satã com seis asas dotadas de olhos.


5) TRIDENTE

O tridente apareceu bastante em pinturas da Renascença. Foi inspirado na figura  de Poseidon, deus grego dos mares, e também foi influenciado pelos raios triplos do deus Sumeriano Iskur ou Adad, deus da tempestade, de cerca de 2000 a.C. Outra teoria é que não se trata de um tridente, mas sim de um gancho bifurcado, instrumento de tortura da época da Inquisição.


6) PÉS DE BODE

Os pés de bode e os chifres que conhecemos hoje vieram do deus grego Pã. Isso porque essa divindade praticava orgias, e Satã foi associado ao uso do sexo como forma de fazer os homens caírem em tentação. E também porque Pã habitava ambientes selvagens e, para a Igreja, esses locais eram os favoritos dos espíritos malignos.


7) REPRESENTAÇÃO

Estudos do historiador Henry Ansgar Kelly, da Universidade da Califórnia, mostram que, no texto original da Bíblia, o diabo era um tipo de advogado de Deus. Seu papel era perseguir e acusar os pecadores. Ele só virou um “vilão” porque a Igreja precisava de uma representação do mal supremo, em oposição à bondade de Deus.


SATANÁS NO ANTIGO TESTAMENTO

 


Satanás na cultura Sumeriana era conhecido por vários nomes, tais como: Sàtan, Satanan, Sataran, Ištaran, Iltaran, Emesal, Ezeran  Ezzeran, Gusilim, e Eatrana, etc,

O nome Ištaran, Sàtan, Satanan, Sataran, Iltaran, Emesal, Ezeran  Ezzeran, Gusilim, e Eatrana, etc., quer dizer Juiz, de onde os nomes Mandanu e Diku em Sumério querem dizer também Juiz. 

Ištaran também pode ser chamado de Anu Rabû ou AN.GAL, que quer dizer "Grande Anu". Nas fontes elamitas, os sinais AN.GAL designam o deus Napirisha, que no passado acreditava ser incorretamente a mesma divindade de Humban. Wouter Henkelman propõe uma conexão entre essas duas divindades com base nesta semelhança, bem como na afinidade compartilhada com cobras e no fato de Der estar localizado perto de Elam.

Um dos muitos nomes de Satanás me chamou atenção, o qual é o nome Iltaran. O nome El ou Il em Sumério quer dizer Rei, Senhor, Dono, Marido, Proprietário, isto porque o nome El ou Il vem do nome do Deus principal da Suméria que é o Deus En Lil.

O nome En Lil quer dizer Senhor do Vento, Tempestade, Ar, Respiração, Raio e Trovões. De onde En quer dizer Rei, Senhor, Marido, Dono, Propietário e o nome Lil quer dizer Ar, Vento.

O termo Il ou El é um dos nomes de EnLil, de onde vêm os termos que conhecemos com Babel, Isabel, Miguel, Ezequiel, Samuel, Daniel, etc.

O nome El ou Il não é Hebraico como pensam e sim Sumeriano, portanto, nomes em Hebraico que terminam com El na verdade são nomes e adjetivos Sumerianos. E isto não é uma exclusividade dos Hebreus, pois outros povos copiaram o termo El ou Il dos Sumérios.

Em Ugarit - Il plural 'Im

Em Fenício (Líbano) - Ilu plural 'Im

Em Hebraico - El ou Êlim plural Elohim

Em Siriaco (Síria) - Êl Yyl ou Allâh

Em Acadiano - Illâh ou Ilu plural Ilânu, ou Il Anu 

Em Amorreu - Ilah plural Ilu

Em Hitita - El Kunirsa

Em Cananeu - El ou Al ou Il


O termo Il ou El obviamente se remete ao nome Baal que também, por sua vez, é um igualmente um outro nome Sumeriano que influenciou os povos do Levante. Baal também quer dizer Rei, Senhor, Dono, Marido.

Em Acádio - Bêlu

Em Etíope Antigo - Bal

Em Árabe - Ba'l ou Bá'Al


Sendo assim, o nome Iltaran, quer dizer Rei, Senhor, Marido, Chefe, Dono, da Justiça, de onde, Il quer dizer Rei, Senhor, Marido e Taran ou Tanan quer dizer Justo, Juíz, Justiça. Portanto, Iltaran é Rei Justo, Chefe da Justiça, Senhor Juíz, etc.

Ele é inimigo dos injustos, dos maus, dos corruptos e de todos os que praticam a iniquidade; por isso, é entendido que ele é o inimigo.


Antigo Testamento

No Antigo Testamento, quando se faz menção de algum agente do mal, o termo certamente será Sumeriano, usando nomes como Gallu, Galla, Udug, Utukku, Asag, Asakku, Ḫulbazizi, Alal, Edimmu, etc. Certamente um destes nomes eram usados no Antigo Testamento para se referir aos agentes da maldade do mundo espiritual, pois toda mitologia bíblica do Antigo Testamento é profundamente enraizada e influenciada na mitologia dos Sumérios.

Contudo, Satanás, como conhecemos nos dias atuais não aparece no Antigo Testamento, não existe nenhuma menção desse personagem da Religião Católica e Evangélica nos textos do Antigo Testamento, o povo do Levante do mundo antigo, nunca pensou neste personagem como pensamos atualmente. O que houve foi uma adulteração textual para os novos idiomas Gregos e Latinos, quando se traduziu a Bíblia para as versões da Septuaginta, Codex Alexandrinus, Codex Vaticanus, Textos Massoréticos, Vulgata, Bíblia de Jerusalém, etc.


A VERDADEIRA ORIGEM DE SATANÁS



A palavra "Satanás" vem do hebraico שָטָן Satãn, que significa "adversário, inimigo, oponente" e está certo, Satanás quer dizer isso mesmo, mas esse nome não é Hebraico e sim Sumeriano. Acontece que toda mitologia Hebraica não é bem Hebraica como se pensa, a mitologia Hebraica é um mix de mitologias Sumerianas, Egípcias, Persas, Caldeias, Assírias, Caananitas, etc.
Isso não quer dizer que os Hebreus são plagiadores, pois isso acontece normalmente com qualquer povo, civilização e país, como todas as religiões, mitologias, filosofias e culturas, a cultura, mitologia e religião Hebraica, fez sua cultura mitológica e religiosa se baseando-se em culturas antigas e em ao seu redor. Isso aconteceu com os Egípcios que se influenciaram nos Sumérios para fazerem sua cultura, mitologia e religião, aconteceu também com o povo Fenício, Acadiano, Caldeu, Elamita, Persa, Hitita, Japonês, Americano, Português, Romano, Grego, Polonês, Paraguaio, Argentino, Brasileiro, etc. A humanidade vem se repetindo desde quando o mundo é mundo, o problema é não dar o crédito ou reconhecer que a cultura de um povo em questão é baseado em culturas antigas e as que estão ao redor.
No caso de Satanás é a mesma coisa, pois o nome Satanás em sumério quer dizer Inimigo mesmo, mas ele não é um agente do mal, como se aprende no errôneo Sistema Religioso.

Nome
Satanás na cultura Sumeriana era conhecido por vários nomes, tais como: Sàtan, Satanan, Sataran, Ištaran, Iltaran, Emesal, Ezeran  Ezzeran, Gusilim, e Eatrana, etc, ele era cultuado em toda Suméria, seu palácio central ficava na cidade Sumeriana de Der, a cidade de Der ficava onde hoje é a moderna Tell Aqar, perto de Al-Badra, na província de Wasit, no Iraque. Ficava a leste do rio Tigre, na fronteira entre a Suméria e Elão. Lembrando que Iraque era a Ereck da Bíblia. O nome de Ištaran poderia ser escrito em cuneiforme como KA.DI ou  MUŠ.
Istaran não era somente o Deus tutelar da cidade de Der, ele era o Deus tutelar também das cidades de Susa, Inshushinak cidades Elaminta e depois Pérsia, Eshnunna, cidade Sumeriana que ficava perto do rio Diyala e na cidade de Tishpak. Istaran, Satanás, Satanan ou Iltaran, era também a divindade primordial do rio Irḫan.
O nome Ištaran, Sàtan, Satanan, Sataran, Iltaran, Emesal, Ezeran  Ezzeran, Gusilim, e Eatrana, etc., quer dizer Juiz, de onde os nomes Mandanu e Diku em Sumério querem dizer Juíz. 
Ištaran também pode ser chamado de Anu Rabû ou AN.GAL, que quer dizer "Grande Anu". Nas fontes elamitas, os sinais AN.GAL designam o deus Napirisha, que no passado acreditava ser incorretamente a mesma divindade de Humban. Wouter Henkelman propõe uma conexão entre essas duas divindades com base nesta semelhança, bem como na afinidade compartilhada com cobras e no fato de Der estar localizado perto de Elam.

Quem era Satanás ou Istaran de fato?
Ele era um juiz divino, e sua posição no panteão mesopotâmico era elevada. Ele foi associado as cobras, especialmente ao deus cobra Nirah, Nirah era um deus sumeriano que serviu como šipru de Ištaran ou Satanan, o deus de Der, a palavra šipru quer dizer mensageiro em Sumério e é possível que ele próprio pudesse ser representado em uma forma parcial ou totalmente serpentina. Ele é atestado pela primeira vez no início do período dinástico em inscrições reais e nomes teofóricos. Ele também aparece em fontes do reinado de muitas dinastias posteriores e arcaicas. Quando Der alcançou a independência após o período da III dinastia de Ur, os governantes locais foram considerados representantes de Ištaran. Mais tarde, ele manteve sua posição em Der, e várias vezes sua estátua foi levada pelos Assírios para garantir a lealdade da população da cidade.
Ištaran é o Deus da justiça na Mitologia Suméria, pertencente à constelação de Hidra.  
O personagem de Ištaran é pouco ou nada compreendido pelos religiosos e igrejeiros idiotizados. Embora pertencesse a um "nível muito alto no panteão" Sumeriano e povos ao redor, hoje, ele é confundido como o diabólico inimigo de Deus. 
Sabe-se que ele era visto principalmente como um juiz divino. Seu caráter justo foi considerado proverbial, e reis como Gudea de Lagash e Shulgi de Ur compararam-se a ele em inscrições para se apresentarem como igualmente justos. Uma canção Adab da Antiga Babel faz uma comparação semelhante com Nergal no lugar de um rei.
Ele estava associado ao submundo que é o inferno Sumeriano que é a região de Kur (inferno em Sumério) isso porque ele condena os corruptos, injustos e maus, e abençoa ou salva os justos e bons, mandando-os para o Dilmum (o céu ou paraíso Sumério). 
Ištaran  também é representado com as cobras em Kudurru (pedras de fronteira) simbolizando-o como uma divindade juíza que resolve conflitos por terras.

Mitologia
Segundo a Mitologia Suméria, ele é atestado como  um dos "deuses moribundos" lamentados como Dumuzi, conforme atestado nas litanias sumérias e em um ritual tardio de Assur, segundo o qual sua morte ocorreu no verão. O último texto afirma que seu cadáver foi espancado e o sangue chegou ao submundo. Em um único texto, ele e Dumuzi são totalmente equiparados um ao outro. 
Segundo a Professora e PhD Irene Sibbing-Plantholt Ištarān ou Satanan ou Satanás também está associado à cura. Ela observa que em um texto de Malgium o nome teofórico Ištarān-Asû ocorre, Asû sendo um termo traduzido como "médico" em Sumério ou mais amplamente conhecido como "curador". Baseado no nome alternativo de Ištaran, Anu Rabû, também foi proposto que ele estava associado ao céu. Argumentou-se que na arte seu possível aspecto celestial poderia ter sido representado por raios saindo de seus ombros. Em um dos Hinos do Templo de Der, ele é referido como Lugal Dubur Anna, "Senhor da Base do Céu". 
De acordo com Wilfred G. Lambert, o rosto de Ištaran era considerado bonito. Um lamento refere-se a ele como "olhos brilhantes". Nos Hinos do Templo, diz-se que a entrada de seu templo é decorada com uma imagem de Mušḫuššu entrelaçado e víbora com chifres. 

Templo e Adoração
É sabido que Istaran ou Satanan era adorado por toda Suméria, cujo centro de culto ficava na cidade de Der, o nome do seu templo sagrado e central era Edimgalkalamma, "Casa, Grande Vínculo da Terra" e uma grande bibliotaca foi anexada a este grande templo. O Templo Edimgalkalamma foi um dos templos mais adorados de toda Suméria, além disso, sua grande biblioteca era de longe, além de biblioteca, como também um importantíssimo centro de estudos, pois Satanás sendo um Deus de Justiça e também da Cura, logo ele era o deus principal da Magistratura e do Dierito Sumeriano.
Os Ummias Sumerianos que eram os Filósofos, Rabinos, Cientistas, Sábios ou Professores estavam em contato com os outros Sábios do Reino Sumério, 
Inscrições reais do início do período dinástico de Lagash e Umma, relatam que Entemena Rei de Lagash e Mesalim Rei de Kish, sob o comando de Ištaran, demarcaram a fronteira entre esses dois estados, representados por seus deuses Ningirsu deus da guerra e Shara deus da guerra, irrigação e da pecuária. Foi proposto que Ištaran fosse entendido como uma parte neutra, da mesma forma que Dagan foi retratado em textos semelhantes da Síria contemporânea, e como tal uma divindade adequada para pedir a resolução de tais conflitos. Outro governante da primeira dinastia, Lugalzagesi, autodenominava-se um "amado amigo de Ištaran". Nomes teofóricos que invocam Ištaran também aparecem pela primeira vez em fontes do período dinástico inicial.
A evidência da adoração de Ishtaran no período sargônico inclui uma cabeça de maça dedicada a ele por Naram-Sin de Akkad, encontrada em Ur,  e nomes teofóricos de Adab, como Ur-Ištaran. Gudea, que reinou após a queda do Império Acadiano, em uma inscrição comparou-se a Ištaran, afirmando que como ele declararia julgamentos justos não apenas para sumérios e acadianos, mas até mesmo para "um bruto de Gutium ". No período seguinte da III dinastia de Ur, o rei Shulgi patrocinou o Edimgalkalamma. Um texto sumério do terceiro milênio a.C. encontrado em Susa, para onde provavelmente foi trazido após um ataque elamita, também menciona o trabalho realizado em seu templo em Der, pode ser anterior à sua dinastia, mas o nome do governante responsável, pois está perdido. Uma das filhas de Shulgi tinha o nome ME-Ištaran (lei de Istaran ou Justiça de Istaran), conforme atestado em documentos do ativo Garshana, que detalham assuntos relacionados ao seu patrimônio ali localizado e mencionam seu casamento com um certo Shu-Kabta , um homem que aparentemente era médico e oficial militar. 
Os termos "favorito de Ištaran (migir Ištaran) e amado de Inanna "(naram Inanna) foi usada pelos vice-reis de Der Ilum-Muttabil (também lido Anum-Muttabil), Nidnuša,  e um terceiro titular cujo nome não foi preservado. Eles reinaram durante o período de independência de Der após a queda da Terceira Dinastia de Ur. Neste período, os governantes de Der eram considerados representantes de Ištaran na terra, o que se presume ser paralelo ao desenvolvimento de modelos semelhantes de governo em Eshnunna e Assur, onde se acreditava que os governantes locais agiam de forma semelhante como governadores em nome de Tishpak e Ashur, respectivamente. Uma inscrição de Ilum-Muttabil indica que ele também dedicou um novo projeto de construção a Ištaran, mas não se sabe se se refere a um templo. Eckhart Frahm observa que não é impossível que reparos de Edimgalkalamma sejam descritos nele, embora ele, devido à má preservação do texto, não possa ser estabelecido com certeza.
Ištaran também é mencionado na Epopéia de Erra, onde ele abandona os habitantes de Der após eles começarem a agir de forma violenta. Ele também é a única divindade a resistir à violência destrutiva de Erra.

quinta-feira, 16 de maio de 2024

ILUMINISMO - O SÉCULO DAS LUZES

 


O Iluminismo foi um movimento filosófico que defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica (religiosa), que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta nova forma de pensamento tinha o propósito de iluminar "as trevas" na qual se encontrava a sociedade.

Os pensadores iluministas eram contrários ao regime absolutista em vigor, na maior parte, das nações europeias no XVIII. Ou seja, combatiam o autoritarismo e a centralização de poder nas mãos dos reis. Nesse sentido, os iluministas eram favoráveis à descentralização política e divisão do poder.

Defendiam a ciência e a razão (visão do mundo racional) em substituição ao misticismo e as crenças. Inclusive, entraram em conflito com os princípios da Igreja Católica. O Iluminismo surgiu na França, no século XVII. Porém, o auge deste movimento foi na primeira metade do século XVIII.

 Eram favoráveis ao fim das desigualdades e injustiças sociais, através, principalmente, da adoção de leis justas e equilibradas (igualdade perante a lei).

- Um dos mais importantes princípios iluministas era a defesa da liberdade, principalmente a de expressão.

- Contestavam a ideia de "poder divino dos reis", muito utilizada para justificar o poder dos monarcas absolutistas.

- Acreditavam na possibilidade de um mundo melhor, baseado na colaboração entre os indivíduos.

- Eram favoráveis ao processo de independência das colônias, que eram dominadas por nações europeias.

A Influência iluminista na Revolução Francesa e na Inconfidência Mineira foi grande apogeu deste movimento intelectual foi atingido no século XVIII, e, este, passou a ser conhecido como o Século das Luzes. O Iluminismo foi mais intenso na França, onde influenciou a Revolução Francesa através de seu lema: Liberdade, igualdade e fraternidade. Também teve influência em outros movimentos sociais, como na independência das colônias inglesas na América do Norte e na Inconfidência Mineira, ocorrida no Brasil. 

Os burgueses foram os principais interessados nesta filosofia, pois, apesar do dinheiro que possuíam, eles não tinham poder em questões políticas devido a sua forma de participação limitada. Naquele período, o Antigo Regime ainda vigorava na França, e, naquela forma de governo, o rei detinha todos os poderes (absolutismo). Outra forma de impedimento aos burgueses eram as práticas mercantilistas, onde, o governo interferia ainda nas questões econômicas. 

No Antigo Regime, a sociedade era dividida da seguinte forma: No topo da sociedade estava o clero, em segundo a nobreza, em terceiro a burguesia e os trabalhadores da cidade e do campo. Com o fim deste poder, os burgueses tiveram liberdade comercial para ampliar significativamente seus negócios, uma vez que, com o fim do absolutismo, foram tirados não só os privilégios de poucos (clero e nobreza), como também, as práticas mercantilistas que impediam a expansão comercial para a classe burguesa. 


Principais filósofos iluministas:

- John Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo; 

- Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica à intolerância religiosa; 

- Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a ideia de um estado democrático que garanta igualdade para todos; 

- Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário; 

- Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le Rond d´Alembert (1717-1783), juntos, organizaram uma enciclopédia que reunia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.

- Bento de Espinosa (1632–1672) - defendeu principalmente a ética e o pensamento lógico;

- David Hume (1711-1776) - foi um importante historiador e filósofo iluminista escocês. Refutou o princípio da casualidade e defendeu o livre-arbítrio e o ceticismo radical.

- Adam Smith (1723-1790) - economista e filósofo inglês. Grande defensor do liberalismo econômico.

- Gotthold Ephraim Lessing (1729-1781) - filósofo e dramaturgo alemão. Defendeu a liberdade de pensamento entre os cristãos.

- Immanuel Kant (1724-1804) - importante filósofo alemão, desenvolveu seus pensamentos nas áreas da epistemologia, ética e Metafísica.

- Thomas Paine (1737-1809) - escritor e filósofo inglês, foi um ativo defensor da liberdade e do sistema democrático.  Suas três principais obras foram: Senso comum, A idade da razão e Direitos humanos.

- Benjamin Constant (1767-1830) - escritor, filósofo e político francês de origem suíça. Defendeu, principalmente, o ideal de liberdade individual.


Curiosidade histórica:

A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, redigida na França no ano de 1789, foi um importante documento democrático, elaborado com inspiração dos ideais do Iluminismo. O Movimento Iluminista, criou o Movimento dos Illuminatis.


Movimentos influenciados pelo Iluminismo

O Iluminismo surgiu na Europa, principalmente na França, na primeira metade do século XVIII e rapidamente seus ideais se espalharam para outros continentes. O continente americano, que vivia sob o domínio do sistema colonialista europeu, foi o que mais recebeu influências iluministas. A ideologia iluminista chegou com força, principalmente, nos políticos e intelectuais americanos, que começaram a organizar movimentos de contestação ao colonialismo e ao controle das metrópoles europeias.

Os ideais de liberdade e autodeterminação, presentes na ideologia iluminista, foram os mais presentes na segunda metade do século XVIII na América.

Mas o Iluminismo também esteve em movimentos de contestação ao regime absolutista, que vigorava em vários países da Europa. A Revolução Francesa, que derrubou o absolutismo, foi o principal desses movimentos.

Principais movimentos influenciados pelo Iluminismo:

- Independência das Treze Colônias Inglesas da América do Norte (1776)

- Revolução Francesa (1789)

- Inconfidência Mineira (1789)

- Movimentos de Independência da América Espanhola (1808 a 1833)

- Independência do Brasil (1822)


RENASCIMENTO

 

 




A Renascença surgiu na Itália, provavelmente na Toscana, Florença e Siena, logo depois se espalhou pela Europa inteira e depois pelo mundo.

O Renascimento mudou e moldou o mundo, e essa mudança foi feita em todos os âmbitos da sociedade, como.


Pintura

Sandro Botticelli 1444-1510, Michelangelo Buonarroti 1475-1564, Rafael Sanzio 1483-1520, Leonardo da Vinci 1452-1519,


Escultura

Michelangelo Buonarroti 1475-1564, Donatello 1386- 1466, Agostino di Duccio 1418-1481, Orlando di Lasso 1594-1530, Leonardo da Vinci 1452-1519, etc.


Arquitetura

Francesco di Giorgio 1439-1501, Michelangelo Buonarroti 1475-1564, Leonardo da Vinci 1452-1519, Giuliano da Sangallo 1443-1516


Literatura

William Shakespeare 1564-1616, Erasmo de Roterdã 1466-1536, Michel de cervantes 1547-1616, Michel de Montaigne 1533-1592


Científico

Nicolau Copérnico 1473-1543, Galileu Galilei 1564-1642, Johannes Kepler 1571-1630, Isaac Newton 1643-1727, Leonardo da Vinci 1452-1519


Música

Luca della Robbia 1400-1482, Giovanni Pierluigi da Palestrina1525-1594,


Filosofia

Isaac Newton, Francis Bacon 1561-1626, René Descartes 1596-1650


Quase todos destes ilustres renascentistas eram Maçons, tais quais, Isaac Newton, Francis Bacon, Leonardo da Vinci, Erasmo de Roterdã, Rafael Sanzio, o lado bom do Renascimento foi que trouxe evolução para nossa civilização, com o Renascimento também temos as Grandes Navegações, onde se descobrem o Novo Mundo, o Continente Americano, e todo o mundo começa a se Globalizar, e comprova-se que a Terra é de fato redonda, coisa que os negros da Antiga Suméria já sabia há 6 mil anos a.C. Durante o Renascimento também, a Bíblia foi impressa por Johannes Gutenberg.

Há claro muitas contribuições que o Renascimento trouxe para a Civilização, mas há outro lado que ninguém sabe do Renascimento.

Foi nessa época que Leonardo Davinci, faz a nova imagem de Jesus, um Jesus branco baseado na figura de Cesare Borgia 1476-1507, este foi amante de Lucrécia Borgia que, era sua irmã e também foi capitão do exército papal, cujo pai era Rodrigo de Bórgia, que era nada mais nada menos que o Papa Alexandre V.

O Renascimento foi o passo crucial para se implementar a Nova Ordem Mundia, a Maçonaria que já existia desde à Média Idade Média, promoveu todo o fervor cultural renascentista, mas também foi exatamente nesta época que se começou a escravidão do povo negro.

A Renascença iniciou na Itália no final da Idade Média, o mundo mudou totalmente, tendo uma nova roupagem, como dizia o filósofo, hermético, empírico e maçom Francis Bacon 1561 - 1626 "Novum Organum", ou Nova Ordem, ele não só dizia como lançou um livro intitulado Novum Organum em 1620.

A Nova Ordem Mundial começou com a Renascença e anda perdura nos dias de hoje, tudo foi mudado no mundo, uma nova ordem foi estabelecida, a superioridade branca provou seu valor de fato, pois com o período do renascimento, novas ideias nasceram, novos conceitos foram introduzidos e isso em todos os âmbitos da sociedade europeia.

Com a exploração e roubo dos recursos naturais e toda riqueza da África e América, os europeus arianos tinham todo o mundo aos seus pés, isso graças ao assassinato e torturas de seres humanos que moravam a mais de 15 mil anos no novo continente que eles batizaram de América (uma homenagem a Américo Vespúcio 1454 – 1512, considerado um grande navegador, católico e maçom italiano), que erroneamente chamavam de índios e principalmente os negros que eles raptaram e desovaram nas Américas para serem escravizados até à morte.

Com tais riquezas nas mãos, e eliminando a concorrência do poderio histórico mundial dos povos negros, os Caucasianos Europeus puderam reformar o mundo a sua imagem e vontade. Com o Renascimento a ruptura com o Teocentrismo foi feito, o Antropocentrismo colocava agora o Homem no Centro do Universo, a elite não mais se submeteria à vontade da Igreja Católica Romana, para isso a Filosofia cumpriu seu papel eficazmente, pois ela mudara como nunca mudara antes, e agora a filosofia europeia renascentista abordava assuntos ocultos, assuntos profanos, hereges e satânicos, o hermetismo foi introduzido misturando cristianismo com magia oculta, o humanismo foi vital para ter sempre o homem no controle da natureza e do universo, os conceitos de Platão e Aristóteles foram mudados, era agora chamado de Neoplatonismo essa filosofia neoplatônica redescobria os ensinamentos filosóficos da Grécia antiga e se mesclava com o Movimento Hermético e Cristão.

Com isso há uma nova mudança na filosofia renascentista, ela fica Secularista, e esse movimento do secularismo junto com o já bem aceito humanismo antropocêntrico, faz o homem Europeu ir à busca de viver seus prazeres antes controlados e policiados pela igreja romana, criando assim o Hedonismo, esse movimento que é vivido até nos dias de hoje, começa a fazer com que a busca dos prazeres e sentimentos antes reprimidos viessem à tona, dando mais liberdade para o homem, fazendo com que os filósofos e pensadores intelectuais da época criassem o Otimismo, outra corrente filosófica que deixava mais inspirado artistas que mudaram a arte renascentista, pois com o resgate da cultura Grega e Romana, artistas como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael Sanzio, Sandro Botticelli, Giotto, etc. se inspiraram em artistas Gregos e Romanos para criar seus desenhos, suas esculturas, enfim, suas belas e importantes obras de arte.

Todos os desenhos, esculturas e arquiteturas que vemos desses artistas e outros do período renascentista, são inspirados na cultura grega, como ainda é.

Como o homem rompera seus laços com a religião romana e agora ele era o centro do universo (antropocêntrico), logo ele vivia o seu conceito humanista de vida, sendo assim um individualista, outro conceito filosófico que eles criaram o Individualismo, com isso, ele já podia experimentar (empirismo) novas experiências, que agora poderia ser pessoal ou fazer essas experiências de vida, religião ou pensamento com um pequeno grupo fechado, pois agora ele conhecera o conceito da felicidade plena (hedonismo), e isso incluía ter também novas experiências religiosas, mas não precisamente somente com Deus, poderia ser com outras formas de espíritos (hermetismo), pois ele era líder de um novo mundo, e implantara uma nova ordem (novum organum).

Como o Hedonismo é a busca pelos prazeres vitais, vem o conceito filosófico chamado de Liberalismo, que dá ao homem liberdade de pensamentos, de comportamentos e de vivência. A revolução sexual começa a ganhar força com os filósofos Liberais e Hedonistas, e hoje vemos o homossexualismo implantado na veia da sociedade. É comum também hoje vermos o conceito filosófico Hermético (satânico) na TV, como o gênero do Mundo da Magia e Fantasia, por exemplo.

Até o mapa do mundo mudou, o continente africano, por exemplo, já foi maior antes da Renascença, o que se conhece por África abrangia onde é hoje Arábia Saudita, Iêmem, Iraque e Israel. Os renascentistas europeus redesenharam o mundo, aproveitando o Tratado de Tordesilhas e a descoberta de um novo continente, eles mudaram toda uma cultura conhecida que existia há mais de 6 mil anos antes de Cristo.

Onde é hoje o Iraque, Síria e Irã por exemplo, eles chamam agora de Oriente Médio. O que era conhecido como península arábica. Eles chamam agora de Arábia Saudita, pois era preciso dividir os negros para conquistar e depois escravizar.

As Grandes Navegações foram à força motriz do Renascimento Europeu, pois possibilitou ter novas tecnologias e colocar em prática a nova ciência renascentista e desmitificar o que se pensava durante toda a Idade Média que a terra não era redonda, conceito que era pregado pela Igreja Católica, inspirado nos ensinamentos do filósofo Aristóteles, coisa que os negros já sabiam a mais de 5 mil anos antes de Cristo na antiga Suméria, mas a principal mudança que a Renascença fez foi na religião, em 1517 Matinho Lutero que antes era padre, maçom e Católico fervoroso, lendo o Novo Testamento, se dá conta que a Maçonaria e a Igreja Católica Apostólica Romana  são, na verdade uma farsa da mesma moeda e de escala gigantesca e vendo o quanto estava errada as bases teológicas da Igreja Católica, rompe com o mundo católico e depois com o mundo maçônico renascentista, os historiadores chamam de Reforma Protestante.

Como toda ação tem uma reação igual e contrária, a Igreja de Roma lança a Contra Reforma e divide o mundo ariano europeu.

A Renascença foi criada pela maçonaria, homens como Francis Bacon, Voltaire, René Descartes, Isaac Newton, Leonardo da Vinci, Francisco Pizarro, Bartolomeu Dias, Vasco da Gama, Hernán Cortés, Nicolau Maquiavel, entre outros, todos eram maçons, e isso sem exceção. Até Papas como Nicolau V, Calisto III, Pio II, Júlio II, Leão X, Clemente VII, etc.

O próprio Iluminismo foi criado pelos Illuminatis, e o Movimento Hermético é uma ordem satânica, o Antropocentrismo, Humanismo e Individualismo, são conceitos egoístas para que o homem busque a salvação através de seus próprios atos, pois fazendo o bem este será salvo, um conceito teológico errôneo pregado pelos Esotéricos, Espíritas, Católicos e algumas seitas, pois está escrito que as boas ações não nos salvam pra que ninguém se glorie nisto, a salvação está em ter Jesus Cristo, Efésios 2:8.


 

GUERRA DOS CEM ANOS

 



A Guerra dos Cem Anos foi um conflito bélico que envolveu a Inglaterra e a França entre 1337 e 1453. A disputa era pelo trono francês e teve início quando os ingleses tentaram tomar o poder, motivados por interesses comerciais com Flandres, uma importante zona de indústria têxtil.

A guerra acabou sem um tratado que marcasse seu término, ao contrário da maioria. Franceses conseguiram reaver seus territórios enquanto os ingleses estavam se consumindo internamente com a Guerra das Duas Rosas. A Guerra dos Cem Anos trouxe como uma de suas consequências principais a consolidação da monarquia absolutista da Era Moderna.

Uma das causas da Guerra dos Cem Anos foi a disputa pelo trono francês. Quando o rei Carlos IV faleceu em 1328, deixando vago o cargo, a Inglaterra tentou tomar o trono, não apenas pelo poder político, mas principalmente por motivos econômicos, já que algumas regiões da França, como Flandres, eram bem-sucedidas comercialmente, especialmente na venda de tecidos.

Naquele tempo, a região de Flandres possuía uma indústria têxtil cujos maiores compradores eram os ingleses, portanto, para os flandrenses, estar sob o domínio da Inglaterra era favorável. O rei da Inglaterra, Eduardo III, alegou então parentalidade, dizendo-se neto de um monarca francês, para justificar a unificação dos dois reinos e mantê-los sob seu comando.

Fases da Guerra

PRIMEIRA FASE 1337 - 1364

A Inglaterra saiu vitoriosa, nas batalhas que ocorreram entre 1337 e 1364. Isso aconteceu porque as tropas inglesas eram bem maiores do que as francesas, dessa forma, Eduardo III tomou o norte do litoral francês.

Como dito anteriormente, os flandrenses apoiaram os ingleses; mais tarde, os nobres da Bretanha fizeram o mesmo, chegando a patrocinar o exército da Inglaterra.

Durante esse período, a Europa estava sendo assolada pela peste negra, que durou de 1346 a 1352 e matou 1/3 da população europeia. Por esse motivo, as batalhas foram temporariamente cessadas.

Quando a guerra foi retomada, a Inglaterra continuou em vantagem, avançando sobre terras francesas. A França, por sua vez, não possuía unidade; via-se que os nobres não eram muito fiéis à coroa francesa, pelo contrário, além de Flandres e Bretanha, outras regiões também passaram a se rebelar contra os danos e prejuízos causados pela guerra.

Esse fato levou Carlos V, monarca francês, a dar fim ao primeiro período da guerra, assinando um tratado com Eduardo III que liberava e reconhecia as terras da França que a Inglaterra havia tomado. Para tal acordo, os ingleses se comprometeram a não requisitar mais o trono francês.  

SEGUNDA FASE 1364 - 1380

Em 1364, o mesmo rei francês, Carlos V, que tinha assinado o acordo anterior com a Inglaterra, passou a não mais reconhecer o tratado, e as batalhas recomeçaram. As tropas da França atacaram as tropas inglesas, iniciando a reversão das derrotas do primeiro período.

Grande parte das vitórias da França no segundo período foram graças a Bertrand Du Guesclin. O maior feito desse cavaleiro foi fazer a integração das tropas e utilizar a forma de guerrilha para derrotar a Inglaterra. Essa unificação comprovou a relevância da centralização do poder, pois foi dessa maneira que a França conseguiu organizar os nobres – que já estavam até apoiando a nação inimiga – e ainda aumentar os tributos.

Com a morte dos monarcas, tanto de um lado quanto de outro, a guerra ficou amortecida. Quando Eduardo III faleceu, em 1377, o seu sucessor ao trono inglês, Ricardo II, era uma criança de apenas 10 anos. Três anos depois, morreu o monarca francês Carlos V, atenuando o exército francês.

TERCEIRA FASE 1380 - 1422

Os dois reinos enfrentavam batalhas internas em seus próprios territórios. Do lado inglês, o rei Ricardo II foi destituído pela sua própria nobreza, que colocou Henrique V em seu lugar. Do lado francês, aconteciam confrontos em Borgonha, os nobres dessa região dividiram-se entre Armagnacs e Borguinhões. Essa rivalidade se transformou em uma guerra civil entre os que apoiavam os nobres de Borgonha e os apoiadores de Orléans.

Essas batalhas duraram quase trinta anos e enfraqueceram bastante a França, que já estava em guerra com a Inglaterra há tantos anos. Para aprofundar ainda mais a crise, o rei Carlos VI era apontado como alguém sem condições para governar, devido a problemas mentais. Ele foi chamado de louco e, por fim, substituído por uma junta governativa.

Por causa de todas essas tensões internas, os franceses não conseguiram reagir a contento às investidas dos ingleses, que aproveitaram o momento de crise para avançar sobre a França. Isso ocasionou uma das fases mais importantes da guerra, quando o próprio monarca da Inglaterra, Henrique V, atracou no norte da França, na Normandia, em 1415. Nesse mesmo ano, os ingleses ocuparam também Paris.

A França, dividida, enfraquecida e ocupada pela Inglaterra, reconheceu o domínio do norte pelos ingleses em 1420. Esse reconhecimento foi firmado no Tratado de Troyes, que também destronava Carlos VI e deserdava o seu filho. Como Henrique V, rei da Inglaterra, havia se casado com Catarina, filha do rei da França, ele também tomou o trono francês. Entretanto, seu reinado não durou muito tempo, pois ele morreu apenas dois anos depois. Nesse mesmo ano, 1422, faleceu também o rei inglês Carlos VI. A nobreza francesa iniciou então um processo de retomada de territórios perdidos para os ingleses, e o novo monarca, Carlos VII, assumiu a coroa, começando pelo centro da França, em Bourges.

QUARTA FASE 1422 - 1453

É caracterizado principalmente pela participação da famosa Joana d’Arc, uma camponesa visionária. Ela lutou na guerra, comandando um regimento (unidade militar com vários batalhões) das forças armadas francesas e alcançou êxito, conferindo diversos fracassos à Inglaterra.

Dessa vez, quem estava em conflito interno eram os ingleses, que vivenciavam a Guerra das Duas Rosas. A reação francesa organizada por Joana D’Arc começou internamente, agindo contra os ingleses em regiões que eles haviam ocupado na França, mas logo passou também para áreas do território rival, aproveitando a crise que havia se instalado na Inglaterra. A França conseguiu retomar porções de terras que estavam nas mãos dos ingleses, mas ainda assim os Borguinhões mandaram prender Joana d’Arc. Em 1430, ela foi capturada e entregue aos ingleses, sendo julgada no Tribunal da Santa Inquisição e condenada à morte um ano depois.

A Guerra dos Cem Anos chegou ao fim quando os ingleses praticamente abandonaram as batalhas para contornarem conflitos internos. Ademais, Joana d’Arc, a grande guerreira condenada pela Inquisição (mas que depois virou santa), passou por um verdadeiro tormento antes de morrer. Esse sofrimento impulsionou os soldados franceses que por ela haviam sido comandados a dar continuidade à guerra, em sua memória.

Em 1943, a cidade de Bordeaux foi retomada pela França. Mesmo que não tenha tido um acordo ou tratado de paz formal, essa derradeira conquista selou o fim da longuíssima guerra, marcada por inúmeros conflitos não só externos, como também internos nos dois reinos.


1453 - A QUEDA DE CONSTANTINOPLA

  


O ano de 1453 foi um ano muito importante para a História, pois marca a Queda de Constantinopla ou Império Bizantino e também marca o fim da Guerra dos Cem Anos.

O ano de 1453 iniciou numa segunda-feira e terminou também numa segunda-feira.

A Queda de Constantinopla ocorreu em 29 de maio de 1453 e finalizou o Império Bizantino. A cidade, considerada o centro do mundo, foi tomada pelos turcos otomanos e a conquista marcou o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna.

Na ocasião, o Sultão Mehmed II ou Maomé II com apenas 21 anos, conquista no dia 29 de maio do Império Romano do Oriente, conhecido como Império Bizantino ou Constantinopla, derrotando seu último Imperador, Constantino XI Paleólogo, último imperador bizantino, que morreu aos 49 anos.

As consequências do domínio otomano em Constantinopla foi sem precedentes, pois, por causa disso, a Europa entrou na era do Renascimento ou Renascença, também causou as Grandes Navegações, que depois causa o período da Era dos Descobrimentos, que causou nascimento do Mercantilismo Capitalista ou Capitalismo Mercantil, e por conseguinte temos a colonização europeia do continente americano, em 1519-1522 - Volta ao mundo de Fernão de Magalhães e Juan Sebastián Elcano, e a Escravidão dos Negros e a mudança dos personagens bíblicos que eram Negros para Branco, este período é chamado de  Idade Moderna.

Quando o Sultão Mehmed II ou Maomé II com apenas 21 anos, conquista o Império Romano do Oriente ou Império Bizantino, não deixa mais os Europeus usarem a rota que sempre usavam desde as Cruzadas para obter as especiarias de que tanto precisavam. A chamado Rota das Especiarias, não era mais possível fazer, porque o Sultão Mehmed II ou Maomé II proibiu os Europeus a fazerem este caminho, e como a Europa estava enfraquecida com a Guerra dos Cem Anos e na Inglaterra, se inicia dois anos depois em 1455 a Guerra das Duas Rosas, uma vez que os Ingleses ficaram insatisfeitos com o resultado da guerra dos cem anos, pois moralmente, a guerra dos cem anos trouxe mais prejuízos do que vantagens para a Inglaterra, com o final da Guerra dos Cem Anos entre França e Inglaterra, os ingleses que se sentiam derrotados com essa guerra, começaram a brigar entre si, pois a guerra deixou a Inglaterra com dívidas incomensuráveis, e com as brigas internas entre os nobres, fez surgir a briga pelo trono inglês, e em consequência disso, veio a Guerra pelo trono da Inglaterra, que ficou conhecida como a Guerra das Duas Rosas.

Já para a França, a guerra dos Cem anos fortaleceu o sentimento patriótico e colaborou para o surgimento de sua monarquia nacional e absolutista, mas guerra custa dinheiro, e os cofres da França estavam à míngua. Por conta disso, a economia da França estava totalmente enfraquecida. 

Os outros países Europeus não tinham dinheiro e nem poderio militar para enfrentar os Turcos, para recuperar sua agora perdida Rota das Especiarias, que cruzava o Oriente Médio e chegava à Europa a partir dos comerciantes venezianos. Os árabes detinham o monopólio dessa rota e Veneza se tornou o centro do comércio europeu. 

Isso fez com que os Europeus procurassem outras maneiras de arrumar outro caminho para ter suas especiarias. 

A Guerra dos Cem Anos custou caro para a Europa, sem dinheiro para expulsar Mehemed II os Europeus tiveram que descobrir outra maneira de fazer comércio com o Oriente, a saber, as  ilhas Molucas, na Indonésia (conhecidas como “Ilhas das Especiarias”) são fonte da noz-moscada e cravo. Eles também faziam comércio com o Sri Lanka e a China para obter a Canela que é originária destes países. 

Uma rota alternativa era necessária – pelo oceano. Portugal, o único país com condições de financiar navegações milionárias, foi o primeiro a lançar-se ao mar em direção às Índias. Foi assim que, em 1500, aportaram no Brasil, segundo consta, imaginando encontrar-se na Ásia. Os Europeus também comercializavam com a índia, etc. 

Com isso, a Europa entra no período das Grandes Navegações, para procurar outra Rota para as especiarias, e uma vez no período das Grandes Navegações, descobre-se o Continente Americano, trazendo outra rota de comércio bastante lucrativo para os Europeus, com a descoberta do Continente Americano, entramos na Era dos Descobrimentos, que faz gerar o faustoso Capitalismo Mercantil, gerando as colonizações europeias no Novo Continente, e com as colonizações, o lucrativo comércio de Escravo do Povo Negro, entra na rentável e valiosa Era da Escravidão Negra.

Com lucros nunca vistos antes, os Europeus entram na era do Renascimento e suas fases, tais como:

Racionalismo - a razão era o único caminho para se chegar ao conhecimento. Tudo poderia ser explicado pela razão e pela ciência.

Cientificismo - todo conhecimento deveria ser demonstrado através da experiência científica.

Individualismo - o ser humano buscava afirmar a sua própria personalidade, mostrar seus talentos, atingir a fama e satisfazer suas ambições, através da concepção de que o direito individual estava acima do direito coletivo.

Antropocentrismo - o homem é visto como a suprema criação de Deus e como centro do universo. O homem agora é o centro do pensamento do próprio homem.

Classicismo - os artistas buscam sua inspiração na Antiguidade Clássica greco-romana para fazer suas obras.

Universalismo - desenvolvido sobretudo na educação, corroborada pelo desenvolvimento do conhecimento humano em diversas áreas do saber. O homem renascentista busca ser um "polímata", ou seja, aquele que se especializa em diversas áreas.


CONSTANTINOPLA - IMPÉRIO BIZANTINO

 


O Império Bizantino, também conhecido como Império Romano do Oriente, durou de 330 a 1453 d.C. A cidade de Constantinopla, localizada no atual território da Turquia, era a capital administrativa e emergiu como uma "nova Roma" após as conquistas dos povos germânicos que dissolveram o poderio do Império Romano do Ocidente. 

Esse foi o único império a oeste da China a sobreviver da Antiguidade até o início da era Moderna. Situado exatamente entre a Europa e a Ásia, o Império Bizantino foi palco de conflitos entre o cristianismo e o islamismo, e teve o seu fim nas mãos de tropas muçulmanas, em 1453.

O termo Bizantino refere-se a Bizâncio, uma colônia grega fundada em 658 a.C. às margens do Bósforo, estreito que liga o Mediterrâneo ao Mar Negro. A origem oficial do império, porém, só ocorreu séculos mais tarde, em 330 d.C., quando o imperador romano Constantino fundou no local a cidade de Constantinopla. A cidade serviria como uma capital oriental para o Império Romano. 

O desenvolvimento do Império Bizantino ocorreu a partir da queda de Roma em 478 d.C. Com a porção ocidental do Império Romano enfraquecida após as invasões bárbaras, restou a Constantinopla seguir com o legado daquela civilização. Em uma posição estrategicamente privilegiada, tanto no sentido militar (o estreito do Bósforo impedia invasões marítimas, enquanto as fronteiras menores facilitavam as defesas terrestres), quanto no econômico (estabilidade em comparação ao caos da Europa ocidental), a capital do Império Romano do Oriente manteve-se íntegra por 11 séculos.

O florescimento do Império Bizantino se deu com o imperador Justiniano I a partir de 527 d.C.. Foi em seu governo que ocorreu a restauração da grandeza romana: ele conseguiu recuperar grandes extensões de territórios perdidos por Roma como a península da Itália, o sul da península Ibérica e o norte da África.

Foi também sob Justiniano I que o Império Bizantino deixou legados vivos até hoje. Físicos, como a Basílica de Santa Sofia, em Constantinopla (atual Istambul); e imateriais: foi o imperador quem reformou e recodificou o Direito Romano, código de leis que ajudou a fundamentar muitos estados modernos.

Com a capital situada exatamente entre a Europa e a Ásia, o Império Bizantino foi palco do embate entre o Cristianismo e o Islamismo. As primeiras invasões de tropas muçulmanas começaram em 634, 12 anos depois da fundação da religião pelo profeta Mohammed. Ao final do século 7, o Império Bizantino já havia perdido a Síria, Jerusalém, o Egito e o norte da África para as tropas islâmicas

Foi no Império Bizantino que também se originaram as Cruzadas, série de guerras entre cristãos e muçulmanos ocorridas entre 1095 e 1291. A primeira delas foi resultado de uma convocação do imperador bizantino Aleixo I aos reinos da Europa Ocidental para conter o avanço dos turcos seljúcidas, que haviam conquistado territórios na Ásia Central e rumavam em direção à Constantinopla. Franceses, italianos e alemães atenderam ao chamado e ajudaram a expulsar os turcos, reconquistando territórios para o Império Bizantino.

O fim do Império Bizantino aconteceu em 1453, com a derrubada de Constantinopla pelos turco-otomanos. Marcou também o encerramento da Idade Média e o início da Era Moderna.

O sucesso das campanhas contra os turcos gerou atrito entre o Império Bizantino e a Europa Ocidental. As animosidades chegaram a tal ponto que os cruzados decidirem mudar o foco da Quarta Cruzada, que ocorreu entre 1199 e 1204 d.C.. Em vez de tentar retomar Jerusalém, as tropas decidiram conquistar e saquear Constantinopla, obrigando os bizantinos a se exilarem em Nicéia, importante cidade reconquistada dos turcos.

A retomada da capital só ocorreu em 1261. E isso teve um custo econômico enorme. Também permitiu que os turcos voltassem a conquistar influência na região. A partir do Século 14, o Império Bizantino murchava ao mesmo tempo que o Império Otomano crescia e ganhava força. O final da história aconteceu em 29 de maio de 1453, quando, após um cerco de 53 dias, o sultão Mohammed II, o Conquistador, invadiu Constantinopla e eliminou Constantino XI, o último imperador bizantino.


quarta-feira, 1 de maio de 2024

ASHERAH

 


Aṯiratu em Sumeriano e Acadiano, Ăšērā  em ugarítico, Ašerdu ou Ašertu Asherah em Hitifa, Asherah em Hebraico, Aṯeratum em Amorreu, Athiratu em Ugarit.

Ela era esposa de Yahweh. A Deusa Aserah também é conhecida como Ishtar, Inana ou Ashtart, como também Hepat esposa de Hadad (deus do tempo, furacões, tempestades, trovões e chuva)  em Ebla e Aleppo para o Povo Hurrita, depois ela passou a ser esposa de Teshub (deus do tempo, furacões, tempestades, trovões e chuva), depois esposa de Tarḫunz (deus do tempo, furacões, tempestades, trovões e chuva), depois esposa de El e esposa de Yaweh.

Na Mitologia Hitita e Luwiana, o nome da Deusa Hepat é Arinna, Deusa do Sol que é casada com o Deus da chuva Tarḫunna.

Na Mitologia de Ugarit, o nome da Deusa é Pidray Deusa do Relâmpago, Ela é a mais velha das três filhas de Ba'al, Pidraya Bat 'Ar, que se traduz como "Piscando ou Brilhante, filha da Luz ou Névoa", e Ela é chamada de Donzela da Luz.

O nome da Deusa Hepat foi comparado ao hebraico Ḥawwa (Eva) e ao grego Hécate, deusa da magia, da lua, da feitiçaria, das encruzilhadas e da noite. É filha dos titãs Perses e Astéria e tem o poder de controlar o céu, à terra e o submundo.

Asherah, Inanna, Ishtar e Astarte são Deusas-Mães de origem Sumeriana, que inspirou e influenciou os povos Cananeus, Ugaríticos, Eblaistas, Hititas, Luwianaistas, Hurigas, Hebreus, Árabes, Fenícios, Assírios, Gregos, etc. Eram muito cultuadas no Israel antigo. Inana, Ishtar ou Astarte são da segunda geração de deuses no panteão do noroeste semítico, enquanto Asherah é da primeira geração.

Na mitologia ugarítica, Asherah é a esposa de El, o chefe do panteão dos deuses, e é conhecida como “Senhora do Mar”. Asherah também era consorte de Javé, o Deus de Israel e Judá, e do deus sumério Anu. O seu papel de consorte deu-lhe um alto posto no panteão dos deuses Sumerianos, Ugaríticos, Fenícios, Hebreus, Acadianos, etc.

Asherah é esposa de Yahweh também era conhecida pelos nomes Istar e Astarte, e era de grande importância para os povos do passado, sendo uma divindade ao mesmo tempo, poderosa e maternal. Antes de ser associada à figura de Yahweh, Asherah era consorte de El, Deus supremo de Canaã e pai de Baal.

Era uma Deusa comprovadamente super adorada em todo o Levante.

Asherah é uma deusa-mãe muito popular em Israel e Judá. No Antigo Testamento, Asherah aparece muitas vezes como esposa de Baal. Na épica de Baal, Asherah cria os monstros que o devoram e opõe-se à construção de um templo para Baal. Na metrópole cananeia de Ugarit, Asherah é conhecida como Athirat, a esposa de El e mãe dos Deuses, Baal (fertilidade, clima, chuva, vento, relâmpagos, estações, guerra, marinheiros), Hadad (tempestade), Yam (oceano) e Mot (morte e do submundo)

As mitologias de Aserah se confundem nas questões de ela ser Mãe ou Esposa de Baal, em incrições cuneiformes em certos momentos ela aparece como sendo Mãe de Baal e em outros momentos, como a Esposa de Baal,  nas inscrições achados em Ebla, Ugarit, Tadmor, Mari, Babel, e outras cidades Amoritas e também cidades Fenícias como: Catargo, Jbeil, Sidon, Tiro, Sareptah, Ushu, Mocia, Tripoli, Zemar, Arqa, Sulci, etc., e em outros lugares do Oriente Médio e todo Levante, as inscrições não são unanimes.

Aserah é uma deusa mencionada na Bíblia, principalmente no Antigo Testamento, e é considerada a deusa da fertilidade, da natureza e da maternidade. Aserá era adorada pelos povos cananeus e era um símbolo de fertilidade no antigo Oriente, conhecida por sua força e cuidado. O seu nome por vezes foi traduzido como “árvore sagrada”.

 

"Porque também eles edificaram altos, e estátuas, e imagens de Aserá sobre todo o alto outeiro e debaixo de toda a árvore verde. 1 Reis 14:23"

 

Agora, pois, manda reunir-se a mim todo o Israel no monte Carmelo; como também os quatrocentos e cinquenta profetas de Baal, e os quatrocentos profetas de Aserá, que comem da mesa de Jezabel. 1 Reis 18:19

 

E até a Maaca, sua mãe, removeu para que não fosse rainha, porquanto tinha feito um horrível ídolo a Aserá; também Asa desfez o seu ídolo horrível, e o queimou junto ao ribeiro de Cedrom. 1 Reis 15:13