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segunda-feira, 3 de junho de 2024

A HISTÓRIA DO DIABO

 



Diabo (do latim diabólus, por sua vez originado do grego antigo (διά+βολος), transl diá(mediante/passar de/através de)+bolos (recusar, retrucar, argumentar), entendido como "negador", "caluniador", "opositor", ou "acusador" (aquele que nega) diaballein.


No século VI a.C., o profeta persa Zoroastro realizou a descrição de um ser chamado Arimã. Segundo as suas palavras, Arimã era o “príncipe das trevas” e travava uma eterna luta contra Mazda, o “príncipe da luz”. Por volta do século II a.C., a figura do demônio aparece em alguns textos apócrifos da tradição religiosa judaica. Esse valor da religiosidade Persa acabou sendo incorporado pelos Hebreus durante o famoso Cativeiro de Babel. Naquele instante, a interação com a cultura estrangeira deu origem ao “Satan”, termo que em sua tradução literal significa “acusador” ou “adversário”. Se assumir uma feição muito bem definida, os demônios são apresentados como seres malignos que desorientam os indivíduos e os levam a cometerem atos deploráveis. No final das contas, o lado mais sombrio do imaginário religioso judaico esteve concentrado em descrições sobre o fim dos tempos. A fama do diabo apareceu mais tarde, com o aparecimento da religião Católica.


Somente no século IV, um concílio na cidade de Toledo descreveu minuciosamente o Diabo como um ser composto por chifres, pele preta ou avermelhada, com rabo e portador de um tridente. A partir de então, os relatos sobre experiências demoníacas ganhavam força em uma nova leva de narrativas. Em 1215, o Concílio de Latrão determinou que o Diabo e os demônios eram criaturas criadas por Deus que, por conta de suas opções particulares, preferiram se desviar da autoridade divina. Nesse contexto, ao mesmo tempo em que o inimigo se tornava claramente reconhecido, outras histórias falavam sobre pessoas que se entregavam ao temível lado da obscuridão.

A disseminação dos cultos aos demônios surgem justamente no efervescente século XIV. Em alguns países da Europa, a ordem dos Luciferinos pregava a ideia de que o escolhido de Deus era Lúcifer, por esse ter sido primordialmente designado como “o anjo de luz”. Na Itália, uma seita conhecida como “La Vecchia Religione” (A Velha Religião) organizava missas onde o pão consagrado era oferecido para os ratos e porcos.


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