Seguidores

sábado, 16 de dezembro de 2023

ASSÍRIA

 


O Reino da Assíria foi um grandioso império que abalou o mundo de sua época. Mas nem sempre foi assim, no começo o povo da Assíria era um povo pacato e manso.

Os assírios moravam no Norte da Suméria, e o terreno lá é montanhoso, seco e árido, que dificulta a pastagem e a agricultura, mas os assírios faziam o que davam para viver.

Acontece que eles começaram a ser invadidos e escravizados por muitos povos e nações, com o tempo, os assírios perceberam que se eles não fizerem alguma coisa, sua sina nunca iria mudar, então eles juntaram dinheiro, começaram a estudar as nações que estavam ao seu redor, estudaram a forma de organizar um exército, treinaram técnicas de lutas, fizeram armamentos e se dedicaram a também estudar estratégia de guerra. Também começaram a guardar munições, comida e começaram a se organizar.

Mas se eles moravam em uma região tão ruim, por quê eles foram invadidos? Eles foram invadidos devido ao que havia na região. O norte da Suméria que é onde eles moravam, tinha muito bronze onde eles obtinham o estanho. Criavam e comercializavam Gado, Ovelha, Cabras, etc. Os ricos moravam próximos ao Rio Tigre, já os pobres moravam nas regiões próximo às montanhas, sem contar que a região estava em um local estratégico para rotas comerciais.

O tempo passou e os Assírios agora estavam prontos a pararem de serem conquistados e passarem a ser conquistadores, e assim fizeram. O Império Assirio se ergueu efetivamente por volta de 1.300 a.C. e perdurou até 612 a.C. totalizando 688 anos de Império no Mundo, o povo da Assíria era Semita e seus reis eram todos guerreiros, este império foi um império cruel, sanguinário e violento. Os assírios caracterizaram-se, sobretudo, por serem uma nação de guerreiros, isto é, estavam enquadrados em uma sociedade militarizada, governada por uma aristocracia militar altamente organizada. O império Assírio era uma perfeita máquina de guerra. Para evitar revoltas ou insurreição dos povos que conquistavam, os assírios deportavam a população de sua região originária e levavam-nos como escravos para outras partes do império. Essa estratégia desagregava as outras culturas, retirava-lhes a unidade e impedia-as de se reorganizarem.

Os assírios com sua máquina de guerra extremamente violenta, causava medo nas outras nações, tinham países que se entregavam para os Assírios só pela sua fama, isto acontecia porque seu exército não hesitava em decapitar, empalar, castrar, enforcar, queimar, afogar, estrangular, estuprar, esquartejar e torturar seus inimigos. Alguns de seus escravos eram oferecidos em oferta ao deus Assur, no caso, eles queimavam pessoas em homenagem ao deus Assur Aš-šhur. O deus principal dos Assírios era o deus Assur, o deus Assur era o deus do Sol, deus da luz, deus da sabedoria e do conhecimento, também era o deus da guerra. O deus Assur foi marido da deusa Ninlil, a deusa Ninlil era a deusa da cura, deusa mãe.

O Reino da Assíria que até então era o Reino mais poderoso do mundo começou a ter muitas brigas internas entre seus governantes, algumas nações que estavam sob o domínio Assírio, começou a se rebelar, sem contar que a corrupção e mal governo de seus últimos reis somaram para a queda deste grande império.

Os últimos reis da Assíria foram o Rei Sin Sariscum SÎN-ŠAR-IŠKUN, quer dizer "Sim Estabeleceu ou Confirmou o Rei" e o Rei Assur Ubalite, ambos estes reis enfrentaram as tropas de Nabopolasar rei da Caldeu e pai de Nabucodonosor, o penúltimo Rei da Assíria o Rei Sin Sariscum até que tentou derrotar Nabopolassar, mas ele teve outra briga interna com seu irmão Aššur Etil Ilāni que reinava em outra parte do País, ambos eram filhos do grande Rei Assur Banípal, quando Assur Banípal morre, os irmãos brigam pelo poder. Nessa briga entre os irmãos, Sin Sariscum vence seu irmão Aššur Etil Ilāni que morre em 627 a.C.

O Rei Sin Sariscum morre em  612 a.C. em seu lugar reina o Rei Assurubalite, que pega um reino devastado, endividado, fraco e decadente.

As principais cidades da Assíria eram as cidades de Assur e Nínive, inclusive o profeta Jonas foi pregar nesta cidade; (ver livro profeta Jonas), o profeta Naum profetizou contra esta cidade (ver profeta Naum).

No ano 722 o Rei Salmanaser SALMĀNU-AŠARĒD 'Salmanu é o Principal' derrota Samaria, o último Rei de Samaria foi o Rei Oséias que não obedeceu a Deus, por conta disso, Salmanasser invadiu Samaria e devastou toda a região 2 Reis 17:1-4 ele levou o povo de Israel cativo para seu império, espalhando o povo. (ver 2Reis 17). O livro de Tobias registra que o povo de Israel realmente estava na Assíria (ver livro de Tobias).

Nessa época Samaria era a capital de Israel, tendo seu templo sagrado no Monte Gerizim. Salmanaser levou o povo de Israel (Samaria) como cativo e espalhou o povo por seu império 2 Reis 17: 6,7 (ver 2 Reis 17). Salmanasser mandou queimar toda Samaria, destruiu o Templo Sagrado que ficava no Monte Gerizim e destruiu todo Israel, deixando todo pais em ruínas.

ELAMITAS

 


Os Elamitas foram um povo antigo que viveu no Planalto Iraniano, ao sul do atual Irã. 
A civilização Elamita remonta desde 6 a 5 mil anos a.C. eles são a primeira civilização conhecida na região do atual Irã, ainda no final do Neolítico, tendo como capitais Anshan e depois Susa.
Segundo relatos bíblicos de Gênesis 10;22, Elam seria filho de Sem e neto de Noé. Portanto, seus descendentes seriam contados entre as nações semitas. 
Os Elamitas foram rivais dos Sumérios, Acádios, Mitanis, Hurritas, Amoritas, e Cassitas na disputa pela hegemonia da região da Suméria.
O Rei Sutruque-Nacunte Rei de Elam, por fim, derrota o último Rei Cassita, que foi o Rei Enlil Nadin Ahhe que reinou 2 anos. 
Os Elamitas falavam uma língua aglutinante, de afinidades desconhecidas, chamada Elamita. 
Foi a língua oficial do Império Aquemênida do século VI ao IV a.C.. Os registros escritos mais recentes do idioma datam da conquista do Império Aquemênida por Alexandre, o Grande. 
Os Elamitas viveram entre 2.500 a.C. e 539 a.C.. 
Em Atos 2,9, é destacado que haviam Elamitas presentes na descida do Espírito Santo no Dia de Pentecostes. 
O último Rei Elamita foi o Rei Tamaritu II que perdeu seu reinado para o Rei Assírio, Assurbanipal, no ano 647 a.C.. Por fim, os Elamitas foram derrotados Nabucodonosor II da Caldéia, o mesmo Nabucodonosor que capturou o Reino de Judá. 

HITITAS

 

"Os hititas foram um povo indo-europeu que se estabeleceu na região da Anatólia, também conhecida como Ásia Menor (atual Turquia), provavelmente antes de 2000 a.C. A partir de 1700 a.C., eles formaram um grande império na região, que chegou a rivalizar com o Império Egípcio (inclusive travando guerras contra eles). A Civilização Hitita exerceu sua hegemonia na região até aproximadamente 1200 a.C., quando foram conquistados pelos assírios.

As primeiras evidências da existência dos hititas foram localizadas ainda no século XIX, no entanto, a comprovação acerca desse povo aconteceu em dois grandes momentos. Primeiramente, em 1906, o arqueólogo alemão Hugo Winckler descobriu mais de 10 mil tábuas escritas pelos hititas.

As tábuas encontradas por Winckler registravam informações importantes da história dos hititas e de suas transações comerciais, por exemplo. O conhecimento sobre o conteúdo dessas placas só foi possível pelo trabalho do linguista checo Bedrich Hrozny, que, em 1916, conseguiu decifrar o idioma hitita e identificou-o como uma linguagem indo-europeia.

O trabalho de Hrozny pôde ser feito graças à tradução do trecho em hitita `Nu Ninda-An Ezzateni, Vatar-Ma Ekuteni’, que significa “você comerá pão, você beberá água”. A partir disso, ampliou-se a compreensão dos historiadores sobre a trajetória da civilização formada pelos hititas.

A história dos hititas foi organizada pelos historiadores com a seguinte cronologia:

Antigo Império Hitita (1700-1400 a.C.)

Médio Império (1400-1343 a.C.)

Novo Império ou Império Hitita (1343-1200 a.C.)

O Antigo Império iniciou-se aproximadamente em 1700 a.C., com a fixação dos hititas na região e com a formação de um império. O estabelecimento dos hititas aconteceu a partir das campanhas promovidas contra os Hatitas, um povo natural da região da Anatólia. Os ataques dos hititas concentraram-se contra a capital Hatita, que se chamava Hattusa.

Com a derrota dos Hatitas e a destruição de sua capital, os hititas reconstruíram-na pouco tempo depois e fizeram dessa cidade a capital de seu império. A conquista de Hattusa e a fundação do Império Hitita deram-se sob a liderança do rei Hatusil I. Atribui-se a esse rei o mérito de ter conseguido unificar o reino hitita e ter governado as grandes cidades da região com a ajuda de seus familiares.

Dessa forma, os hatitas foram gradualmente assimilados pelos hititas, e os historiadores afirmam ter existido uma grande influência da cultura hatita na cultura hitita. No entanto, sobre o curto período do Médio Império, o conhecimento desses especialistas é extremamente limitado por causa da falta de fontes com informações dessa fase da história dos hititas.

Durante o Novo Império, os hititas alcançaram o seu auge, principalmente durante os anos de reinado do rei Supiluliuma I, considerado o mais importante e mais poderoso rei dos hititas e que teria assumido o poder em 1344 a.C. Sob o governo dele, os hititas conseguiram derrotar o Reino dos Mitani (reino dos hurritas), transformando seus habitantes em vassalos.

Além disso, durante o reinado de Supiluliuma I, os hititas conquistaram os territórios do Levante (que corresponde a parte do Líbano, Síria e Israel). Essa região era controlada pelos egípcios, que foram sucessivamente derrotados com o crescimento e fortalecimento do exército dos hititas. Supiluliuma I ampliou seu ataque contra os egípcios após um de seus filhos ter sido morto por um general do exército egípcio.

Na campanha militar contra os egípcios, o rei Supiluliuma I morreu vítima de uma praga que se espalhou na região em 1322 a.C.. O seu filho, Arnuwanda II, sucedeu-o durante um breve período como rei hitita, porém também foi vítima da praga, e o poder passou para Mursili II, o filho mais novo de Supiluliuma I. Mursili II foi rei hitita no período de 1321 a.C. a 1295 a.C.

O reinado de Mursili II também foi bastante próspero, com o rei garantindo o controle sobre as terras já conquistadas e dominando novos territórios. Durante esse reinado, os historiadores acreditam que os hititas travaram guerras contra um povo chamado Ahhiyawa, que, muito provavelmente, trata-se dos micênicos. Existe, inclusive, uma teoria que afirma que a Guerra de Troia foi, na verdade, uma guerra travada entre micênicos e hititas na Ásia Menor.

Após os reinados de Supiluliuma I e Mursili II, os hititas entraram em um processo de decadência, que coincidiu com o fortalecimento dos assírios na Mesopotâmia. A região foi gradualmente conquistada por esse povo, e a capital Hattusa foi destruída por volta de 1200 a.C. Os historiadores acreditam que a região de Hattusa permaneceu esvaziada até por volta de 800 a.C.

O último rei Hitita foi o Rei Supiluliuma II que pode ter sido morto no grande saque de Hatussa em 1190 a.C. Hatussa foi destruída e ficou por mais de 500 anos abandonada, foi reocupada pelos Frígios, por Cuzi Tessube, um governante de Carquemis e descendente de Supiluliuma II. 


Os hititas e a Bíblia

Os hititas são mencionados na Bíblia em diversas passagens, com algumas traduções da Bíblia usando a denominação heteus. São listados no livro de Gênesis 10,15 (a tabela das nações) como a segunda das doze nações cananeias, descendentes de Hete (חת ḤT no alfabeto hebraico de consoantes). Sob os nomes בני - חת (BNY-HT "filhos de Hete") ou חתי (HTY "nativos de Hete"), eles são mencionados várias vezes como vivendo em ou próximo a Canaã, desde o tempo de Abraão (estimado entre 2 000 a.C. e 1 500 a.C.) até o tempo de Esdras após o retorno do cativeiro babilônico (cerca de 450 a.C.). Hete (hebraico: חֵת, moderno: Het, Tiberiano: Ḥēṯ) é descrito em Gênesis como sendo um dos filhos de Canaã, filho de Cam, filho de Noé.

Os hititas são contados desse modo entre os Cananeus. São descritos geralmente como pessoas que viveram entre os Israelitas mas que tinham seus próprios reis e território, e eram suficientemente poderosos para pôr um exército sírio em fuga segundo o registro bíblico. Urias, marido de Betsabá, era hitita segundo a Bíblia (Segundo Livro de Samuel).



CASSITAS


Os Cassitas ou Kashshû foram uma tribo do Antigo Oriente que imperou na região da Suméria cerca de 1 531 a.C. O reinado dos Cassitas durou até 1.155 a.C., quando foram derrotados pelos Elamitas. Sua linguagem é classificada como isolada.

Os Cassitas são um dos povos com origem mais misteriosa dentre os vários que povoaram a antiga Mesopotâmia. Acredita-se que são oriundos do sudoeste do Irã e que chegaram à Suméria através dos Montes Zagros. As primeiras menções dos Cassitas os situam no século XVIII a.C., quando atacaram a região da Acádia ou Suméria no nono ano de reinado de Samsiluna 1 686 - 1 648 a.C., filho de Hamurabi. Samsiluna repeliu a invasão, porém os Cassitas conquistaram o norte da região Sumeriana, após a queda deste para os hititas em 1 531 a.C., terminando por conquistar também a parte sul em 1 437 a.C..

Gandas foi o primeiro rei Cassita que se tem notícia, ele reinou por 26 anos, os Cassitas eram aliados dos Hititas e juntos, derrubaram o último rei Amorita, Samsu Ditana, o rei Hitita Mursil I quem derrotou Sansu Ditana, tendo apoio dos Cassitas.

Eles fizeram da cidade Sumeriana de Babel, a capital do seu império, os Cassitas governaram a região de  1 595 a.C. a 1 155 a.C. 440 anos. Eles nunca chamaram seu reinado de Reino Babilônico, desde Gandas, que foi o primeiro Rei Cassita, até seu último rei, que foi o Rei Enlil Nadin Ahhe, chamavam seu vasto domínio de Reino Cassita.

Os Cassitas impuseram a paz e a ordem no território, criando um período de estabilidade, proporcionando uma grande prosperidade. Houve uma caída no número de habitantes nas cidades e um aumento de grandes povoados e aldeias, o que poderia significar uma melhor partilha da terra de cultivo e a segurança suficiente para estabelecer-se fora da proteção das cidades. Os preços baixaram durante um século em um padrão-ouro, como é feito na atualidade.

Os Cassitas formavam uma reduzida elite social disseminada pelo território, sendo o núcleo do exército, do governo e da corte. A ascensão da dinastia Cassita ao trono não supõe ter havido uma ruptura cultural nem política, e pouco a pouco foram sendo diluídos nos elementos Acádios e Sumérios originais. Os últimos reis da dinastia possuíram nomes Sumérios-Acádios.

Os Cassitas criaram uma rede de províncias para administrar o reino, geralmente governadas por personagens locais. Em nível internacional, a sede do reinado que é a cidade de Babel fica distante do centro político, já que primeiro Mitani e também a Assíria criam obstáculos para a sua saída ao norte. Ainda assim, os contatos e relações comerciais são frequentes. Assim, o Rei Caraindas organizou um serviço de correio regular com o Egito. O Rei Curigalzu I financiou com ouro egípcio a construção de sua nova capital, Dur-Curigalzu. O Rei Cadashmanenlil I ou Cadasmanenlil ofereceu, primeiramente, sua irmã e, posteriormente, sua filha em matrimônio com Amenófis III. Tem-se registros através das cartas encontradas em Amarna das negociações que levaram a cabo de ambos monarcas para estabelecer uma contrapartida em ouro. Também sabe-se das relações comerciais que mantiveram com os reis hititas Hatusil III e Cadasmanenlil II. Escavações realizadas na década de 1960 na área do Bahrein, em cuja ilha está localizado um assentamento comercial e uma fortaleza, e textos localizados em Nipur, sugerem que essa zona do Golfo Pérsico era governada por reis Cassitas.

O último rei Cassita foi o Rei Enlil Nadin Ahhe, que foi derrotado pelo Rei Elamita, Shutruk Nakhunte

Segundo alguns peritos os primeiros Cuxitas (Cusitas) descendentes de Cuxe que se espalharam logo após a dispersão da Torre de Babel eram os Cassitas mesopotâmicos ou que certos grupos deste povo permaneceu na Mesopotâmia (cassitas) e que o resto migrou para o oeste da península Arábica e leste da África na Etiópia.


AMORITAS


Os Amoritas eram povos semitas oriundos do deserto sírio-árabe que invadiram as cidades-estado da Suméria por volta de 2000 a.C., após a queda da civilização suméria-acadiana.

Eles fizeram a sede de seu império na cidade Sumeriana de Babel, que seria um dos muitos centros comerciais sumerianos graças à estratégica localização, cerca de 75 km da atual capital iraquiana Bagdá. Os Amoritas nunca chamaram seu reinado de Reino Babilônico, e sim de, Reino Amorita ou Reino Amorreu, desde o seu primeiro rei, que foi o Rei Sumuabum, até seu último rei, que foi o Rei Samsu Ditana, chamavam seus domínios de Reino Amorita ou Reino Amorreu, e não Reino Babilônico.

O império Amorita foi erguido pelo Amorreu Sumuabum, por volta de 1894 a.C., resultando em diversas disputas com remanescentes dos povos Sumérios e Acadianos até a unificação realizada pelo Imperador Hamurabi, formando o Primeiro Império Babilônico, embora não houve um Império Babilônico propriamente dito.

O Império Amorita durou 300 anos, de 1895 com Sumuabum sendo seu primeiro rei, até 1595 com Samsu Ditana sendo seu último rei.

O Rei Hamurabi foi responsável por um grande avanço no setor agricultor ao construir canais de irrigação próximos aos rios, além de expandir o reino Amorita para além do Golfo Pérsico, agregando territórios da atual Turquia, do rio Khabur, na Síria e nos montes Zagros, mais ao leste.

Tais avanços imperiais exigiam um controle efetivo do Estado, que ficava responsável por fiscalizar todas as obras empreendidas pelo imperador. Com isso, o Estado ficou centralizado na mão da monarquia, que com o passar dos tempos mostraria caráter mais interventor e autoritário em suas decisões.

A história clássica fala que Hamurabi escreveu o primeiro código de Leis, mas isso não é verdade, pois o Rei de Lagash Urucaguina é quem escreveu o primeiro código de leis que ficou conhecido como "O Código de Urucaguina”, temos também o Rei da cidade de Ur, Ur Namur que também escreveu um código de leis, o código de Ur Namur foi descoberto somente em 1952, pelo assiriólogo e professor da Universidade da Pensilvânia, Samuel Noah Kramer. 

Apesar de tomar a cidade dos antigos povos Sumérios e Acadianos, que desenvolveram suas próprias culturas, os Amoritas adotaram a mesma escrita, arte, literatura e sistema de educação, apesar de manterem seu idioma de origem semita.

Na prática comercial, os mercadores eram subordinados ao Estado na venda de produtos artesanais, auxiliando a monarquia na cobrança de impostos dos contribuintes. De fato, as atividades privadas eram subsidiadas pelo Estado, que fornecia propriedades agrícolas aos funcionários públicos e arrendatários, fazendo com que o poder público controlasse o giro da economia.

Os antigos povos mesopotâmios, que eram politeístas (ou seja, acreditavam em mais de um deus), presenciaram uma grande reforma religiosa a mando de Hamurabi. O deus Marduk seria elevado como principal divindade de toda a Mesopotâmia, recebendo uma importante reverência com a construção do Zigurate de Babel, que seria citado no livro de Gênesis, na Bíblia, como a tentativa humana de chegar ao céu.

Com a morte da importante figura política de Hamurabi, o Império Amorita cairia com as revoltas populares das cidades-Estados dominadas, as conspirações contra a sucessão imperial e as grandes cargas de trabalho delegadas pelo Estado aos camponeses. Isso daria margem para a invasão dos Cassitas, povo indo-europeu que habitava no leste do rio Tigre - à Baixa Mesopotâmia, acabando com o domínio dos Amoritas.

Samsu Ditana foi o último rei Amorita, ele perde seu reinado para os Hititas, o Rei Hitita Mursil I, com a derrota do povo Amorita, os Cassitas tomam o poder na região.


ABRAÃO

Na época de Abraão, até que existia a cidade de Ur, mas esta cidade não estava em poder dos Caldeus, pois esta tribo não estava no poder no momento, quem estava no poder era o clã dos Amoritas que fundam o Império Amorita com o Rei ou Lugal ou Patesi Samuabum que foi o primeiro rei da Amorita. 


GUTIOS

 

Os Gutios são conhecidos por vários nomes, como por exemplo, Guti (/ ɡ uː t i /) ou Quti, Gutians ou Guteans, eram um povo nômade da Ásia Ocidental, ao redor das montanhas Zagros (Irã moderno) durante os tempos antigos. Sua terra natal era conhecida como Gutium. O conflito entre Gutium e o Império Acadiano foi associado ao colapso do Império da Acádia no final de 3 000 a.C. Os Guti subsequentemente invadiram o sul da Suméria ou Mesopotâmia e formaram a dinastia Gutian da Suméria. A lista de reis Sumérios sugere que os Guti governaram a Suméria por várias gerações após a queda do Império Acadiano.

Durante o período do Império Acadiano, os gutianos cresceram lentamente em força e então estabeleceram uma capital na cidade de Adab. Os gutianos finalmente invadiram Acádia e, como a Lista de Reis nos diz, seu exército também subjugou Uruk pela hegemonia da Suméria, por volta de 2147–2050 aC.

O primeiro rei Gutio foi o Rei Erridu Pizir, ele reinou na cidade de Nippur, fazendo a cidade de Nippur a sede de seu Império, ele comandou toda região. Erridu Pizir derrotou o Rei Shu Durul, o último rei da Acádia, depois de governar a Acádia por 14 anos, Shu Durul enfim, perde seu reinado para o rei gutiano Erridu Pizir. O Império Gutio durou de  2 300 a.C. - 2 100 a.C. tendo portanto, 200 anos de duração.

Os gutianos invadiram também Elam brevemente na mesma época, no final do reinado de Kutik-Inshushinak (c.2100 aC). Em uma estátua do rei gutiano Erridu Pizir em Nippur, uma inscrição imita seus predecessores acadianos, denominando-o "Rei de Gutium, Rei dos Quatro Quartos".

Os anais reais assírios usam o termo Gutianos em relação às populações conhecidas como medos ou manáus. Ainda no reinado de Ciro, o Grande, da Pérsia, o famoso general Gubaru (Gobryas) foi descrito como o "governador de Gutium".

Sargão, o Grande também os Gutiuns entre suas terras, listando-os entre Lullubi, Armanum e Akkad ao norte; Nikku e Der ao sul. De acordo com uma estela, o exército de 360.000 soldados de Naram-Sin de Akkad derrotou o rei Gutian Gula'an, apesar de ter 90.000 mortos pelos gutians.

A épica lenda cutheana de Naram-Sin reivindica Gutium entre as terras invadidas por Annubanini de Lulubum durante o reinado de Naram-Sin (c.2254–2218 a.C). Os nomes dos anos contemporâneos para Shar-kali-sharri de Akkad indicam que em um ano desconhecido de seu reinado, Shar-kali-sharri capturou Sharlag , rei de Gutium, enquanto em outro ano, "o jugo foi imposto a Gutium".

Segundo a lenda Sumeriana, por duas vezes o Deus Marduk convocou as forças de Gutium contra Naran Sin, Marduk deu seu reinado à força Gutian. Os gutianos eram pessoas infelizes que não sabiam como reverenciar os deuses, ignorantes das práticas de culto corretas. Segundo a lenda, retrata os reis gútios como incultos e rudes. Utu-hengal, o pescador, pegou um peixe na beira do mar para uma oferenda. Esse peixe não deveria ser oferecido a outro deus até que tivesse sido oferecido a Marduk, mas os gutianos pegaram o peixe cozido de sua mão antes de ser oferecido, então, por seu augusto comando, Marduk removeu a força gutiana do governo de sua terra e deu a Utu-hengal.

O Rei Utu-hengal da cidade Suméria de Uruk derrota o último rei gutiano Tirigan e remover os Guti do país por volta de 2050 a.C. 

Tirigan governou por 40 dias antes de ser derrotado por Utu-hengal de Uruk. Em sua Estela da Vitória, Utu-hengal escreveu sobre os gutianos: “Gutium, a cobra com presas das cordilheiras, um povo que agiu violentamente contra os deuses, povo que a realeza da Suméria para as montanhas tirou, que a Suméria encheu de maldade, que de alguém com uma esposa sua esposa tirou dele, que de alguém com um filho seu filho tirou dele, que maldade e violência produziram dentro do país..."

Em seguida, Ur-Nammu de Ur ordenou a destruição de Gutium. O ano 11 do rei Ur-Nammu também menciona "Ano em que Gutium foi destruído". No entanto, de acordo com um épico sumério, Ur-Nammu morreu em batalha com os gutianos, depois de ter sido abandonado por seu próprio exército.

Um texto sumeriano do início do segundo milênio refere-se ao Guti como tendo um "rosto humano, astúcia de cachorro e constituição de macaco". 

Os estudiosos da Bíblia acreditam que os Guti podem ser os " Koa " ( qôa ), nomeados com Shoa e Pekod ou Pekode  como inimigos de Jerusalém em Ezequiel 23:23, “²³ Os filhos de Babilônia, e todos os caldeus de Pecode, e de Soa, e de Coa, e todos os filhos da Assíria com eles, jovens cobiçáveis, capitàes e magistrados todos eles, grandes e afamados senhores, todos eles montados a cavalo. Ezequiel 23:23” que provavelmente foi escrito no século VI aC.

Os Guti históricos foram considerados os antepassados do Povo Curdo.


ACÁDIOS



Os Acádios eram da tribo dos Semitas, eles formaram um poderoso Império na região da Mesopotâmia depois de entrarem em guerra para tirar o poder do povo Sumério em torno de 2.300 a.C. foi o um império multiétnico, governado a partir de um centro. 

Os Acádios moravam na cidade Sumeriana da Acádia, eles falavam o Sumério com um sotaque carregado, que hoje é chamado de Idioma Acadiano. Os Acadianos portanto, eram os moradores de uma das cidades fundadas pelos Sumérios e muitos dos Acádios eram Sumérios.

O Império Acadiano exerceu influência na Mesopotâmia, no Levante e na Anatólia, ao enviar expedições militares ao sul até Dilmum e Magão (atual Barém e Omã) na Península Arábica.

O período Acadiano é geralmente datado de c. 2334 até c. 2154 a.C. 

O Império Acadiano atingiu seu ápice político entre o século XXIV e XXII a.C., seguindo as conquistas de seu fundador Sargão da Acádia. Sob o regime de Sargão e seus sucessores, a língua Acádia foi brevemente imposta aos Estados vizinhos conquistados, como Elam e Gutium. A Acádia é considerado como o primeiro império da história, mas isso não é bem verdade, pois o mítico personagem Nimrud, que é relatado na Bíblia como um grande conquistador, já tinha montado um império, bem antes.

Sargão o Grande derrotou o último rei Sumeriano que foi o Rei ou Lugal Zaguesi, Zaguesi foi Rei ou Lugal da cidade de Umma, mais tarde Zaguesi tornar-se-ia rei de toda Suméria, tendo a cidade de Uruk como a capital de seu império. Foi o único membro da terceira dinastia de Uruk e teria governado o país por por 25 ou 34 anos (dependendo da interpretação da lista real suméria).

Quando Sargão derrotou Zaguesi, ele desfilou com o antigo monarca, exibindo-o preso com uma canga em seu pescoço e matando-o logo em seguida.

Sargão o Grande ou Sargão da Acádia é um personagem histórico muito famoso, a história de sua infância é parecida com a história de Moisés, quando este foi colocado por sua mãe no Rio Nilo e foi achado pela filha do Faraó.

Na verdade, a história de Moisés que é parecida com a história de Sargão, já que o Grande Rei Sargão da Acádia nasceu primeiro que Moisés. O Rei Sargão nasceu por volta de c. 2 300 a.C. e Moisés nasceu 1560 ou 1500 a.C.. Isso dá cerca de 800 ou 740 anos de diferença. 

O nome do pai de Sargão é La'ibum, mas por algum motivo na lenda, ele diz não ter conhecido seu pai.

Segundo a lenda, o rei Sargão da Acádia foi colocado em uma cesta de junco e lançado no rio por sua mãe. Ele foi resgatado por Aqqi, que o adotou como seu próprio filho. Já crescido, Sargão foi protegido pela deusa Ishtar, ela era uma deusa Sumeriana, patrona da cidade de Ur, Ishtar era a deusa do amor e da guerra, seu nome original Sumério é Inana.

A deusa Ishtar  introduziu Sargão na corte do Rei ou Lugal ou Patesi Ur-Zababa, rei da cidade de Kish com as funções de servidor de vinho, copeiro, palavra essa que no mundo antigo era conhecido como Escanção.

Não devemos nos esquecer de que tanto a os Sumérios quanto o Egito, tinham culturas ribeirinhas. Colocar um bebê num cesto à prova d’água pode ser considerado uma maneira um pouquinho mais satisfatória de livrar-se duma criança do que jogá-la num aterro sanitário, o que era mais comum.

“Sargão, rei forte, rei de Akkad [Acádia], eu sou. A minha mãe era uma sacerdotisa, o meu pai, não sei. A minha família paterna habita a região da montanha. A minha cidade [de nascimento] é Azupiranu, que fica na margem do rio Eufrates. A minha mãe, uma sacerdotisa, concebeu-me, em segredo. Ela colocou-me numa cesta de junco, com betume ela calafetou a minha escotilha. Ela abandonou-me no rio do qual eu não podia escapar. O rio levou-me até Aqqi. Aqqi, o carregador de água ergeu-me quando mergulhou o seu balde. Aqqi, o carregador de água, criou-me como sendo seu filho adotivo. Aqqi, o carregador de água, colocou-me a trabalhar no seu jardim. Durante o meu trabalho no jardim, Ishtar amou-me de modo que durante 55 anos governei como um rei.” (Citação resumida de A lenda de Sargão, de Brain Lewis.)


quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

EGITO - KHEMET

 



Os Egípcios são originalmente conhecidos como Khemet que quer dizer, Quente, referindo-se ao povo Negro que mora na região. O Kemet ou Egito fica na África, portanto, o povo que morava lá naquela época era Negro, Preto, Escuro.

A vida egípcia estava regulada pelas cheias do rio Nilo. Quando as águas voltavam ao leito normal deixavam o solo recoberto com um limo que fertilizava a terra para a agricultura.

Os egípcios no começo usavam o sistema de escrita dos Sumérios, com o tempo eles formularam seu próprio sistema de escrita.

O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.

Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.

Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.

A antiga sociedade egípcia estava dividida de maneira rígida e nela praticamente não havia mobilidade social.

No topo da sociedade encontrava-se o Faraó e sua imensidão de parentes. O faraó era venerado como um verdadeiro deus, pois era considerado como o intermediário entre os seres humanos e as demais divindades. Por isso, era uma monarquia teocrática, ou seja, um governo baseado nas ideias religiosas.

Abaixo do faraó e de sua família vinham as camadas privilegiadas como sacerdotes, nobres e funcionários. Na base da pirâmide social egípcia estavam os não privilegiados que eram artesãos, camponeses, escravos e soldados.

Os sacerdotes formavam, junto com os nobres, a corte real. Tanto a nobreza como o sacerdócio eram hereditários compondo a elite militar e latifundiária.

Os escribas estavam a serviço do Estado para planejar, fiscalizar e controlar a economia. Por isso, sabiam ler e escrever e eram eles que anotavam os feitos do faraó durante o seu reinado. Estes textos seriam colocados nos seus túmulos quando morressem.

Já o exército era constituído por jovens que eram convocados em tempo de guerra e soldados mercenários estrangeiros contratados pelo Estado.

Por sua parte, os artesãos eram trabalhadores assalariados que exerciam diferentes ofícios como cortadores de pedra, carpinteiros, joalheiros, etc. Os camponeses formavam a maior parte da população, trabalhavam na agricultura, na criação de animais e deviam pagar altos impostos.

Na sociedade egípcia, as mulheres tinham uma posição de prestígio. Podiam exercer qualquer função política, econômica ou social em igualdade com os homens de sua categoria social. Isto significava, inclusive, que poderiam ser faraós, como foi o caso de Cleópatra.

Os egípcios, como todos os povos da Antiguidade, eram ótimos astrônomos e observando a trajetória do sol dividiram o calendário em 365 dias e um dia em 24 horas, que é usado até hoje pela maioria dos povos ocidentais.

Na medicina, os egípcios escreveram vários tratados sobre remédios para cura das doenças, cirurgias e descrição do funcionamento dos órgãos. Também existiam os médicos especialistas e seus ajudantes, equivalentes aos atuais enfermeiros.

Na escrita, a sociedade egípcia desenvolveu a escrita pelos hieróglifos. Estes eram figuras de animais, partes do corpo ou objetos do cotidiano que era utilizado para registrar a história, os textos religiosos, a economia do reino, etc.

A principal arte desenvolvida no Egito Antigo foi a arquitetura. Profundamente marcada pela religiosidade, as construções voltaram-se principalmente para a edificação de grandes templos como os de Karnac, Luxor, Abu-Simbel e as célebres pirâmides de Gizé, que serviam de túmulos aos faraós, entre as quais se destacam Quéops, Quéfren e Miquerinos.

A terra pertencia ao faraó e os camponeses eram obrigados a dar parte de seus produtos para o Estado em troca do direito de cultivar o solo. No entanto, a construção de diques, reservatórios e canais de irrigação era tarefa do Estado, que empregava tanto mão de obra livre quanto escrava para fazê-lo.


SUMÉRIA - ÙĜ SAĜ GÍG GA

Os Sumérios são de longe a civilização organizada mais antiga que existe.

Suméria em sumério: 𒋗𒈨𒊒;  ki-en-ĝir; em hebraico: שִׁנְעָר‎;  Šinʿar, que é a bíblica Sinar; em egípcio: Sangar; em hitita: Šanhar(a); em acádio: Šumeru ou Shumer , lit. "terra de reis civilizados" ou "terra nativa".  Os Sumérios referiam-se a si próprios como ùĝ saĝ gíg-ga, numa transcrição fonética uŋ saŋ giga, literalmente "o povo de cabeça negra". Querendo dizer assim, que este povo é Negro, Preto, Escuro.

As comunidades Sumérias eram cidades organizadas em torno de um templo e governadas por um sacerdócio. Dessa forma, a maior parte do povo da comunidade era considerada serva-escrava do deus do templo, devendo dedicar suas vidas a agradar os deuses. O papel do sacerdócio era evitar que problemas causados por deuses descontentes afligissem as cidades.

A estrutura política da Suméria era cidade-estado independente.

"Um dos poucos pontos em comum partilhados pelas cidades Sumérias era o próprio idioma Sumério, uma vez que essas cidades constantemente travavam guerras entre si para impor sua hegemonia sobre a região e para garantir acesso às terras mais férteis. Por causa disso, uma cidade-estado Suméria era extremamente fortificada e possuía muralhas altas.

Nas cidades Sumérias, houve um processo que causou desigualdade social, com a ascensão de uma elite que controlava grande quantidade de terras. Esse processo, especulam os historiadores, provavelmente iniciou-se ainda no período dos Ubaídas e intensificou-se com os Sumérios.

Cada cidade Suméria era governada por um rei, e o primeiro registro que se tem a respeito de um rei refere-se a Alulim de Eridu, segundo a Lista de Reis da Suméria, Alulim foi o primeiro governante Sumeriano, ele teria governado a cidade de Eridu por 28,800 anos, de 454 600 até 388 800 a.C. Segundo a lenda, o Deus Enk, o deus das águas doces, trouxe a civilização para a Suméria. 

Alulim de Eridu, o mítico Adapa e o bíblico Adão, podem ter sidos a mesma pessoa, não se sabe ao certo, contudo, depois de mais de 28 mil anos de reinado, o rei Alulim foi precedido pelo rei Alalngar de Eridu, que foi o segundo rei de Eridu e da Suméria, segundo consta, Alalngar reinou por 36.000 anos.

Os reis Sumérios moravam em luxuosos palácios, enquanto a maioria da população formada por camponeses viviam em casas de palha. As cidades Sumérias também possuíam grandes templos dedicados aos deuses, chamados Zigurates.

Os reis Sumérios eram chamados de Lugal, Lugal  é o termo Sumério para "rei, governante". Literalmente, o termo significa "grande homem". Em sumério, lu  é "homem" e gal é "grande" ou "enorme".

A palavra Patesi ou Ensi quer dizer "Senhor da lavoura" é um termo usado para designar o chefe político-religioso de dado império que viveu na região. O Patesi alegava ser o vice-rei na terra de seu deus, e que ainda estava dentro do limite de seus próprios domínios. Uma inscrição confirma a sugestão de que não havia grande distinção entre os títulos de Lugal e Patesi.

Dingir (em sumério:  DIĜIR, Dinguir) é o termo que traduz, na língua Suméria, a palavra deus ou deusa. 

O símbolo cuneiforme por si só era originalmente um ideograma para a palavra suméria am ("céu" ou "firmamento"); seu uso foi estendido a um logograma para a palavra dingir ("deus" ou "deusa") e a suprema divindade do panteão sumério, Am, e um fonograma para a sílaba /an/. O acadiano assumiu todos esses usos e adicionou-lhes uma leitura logográfica para o "ilum" nativo e de que uma leitura silábica de /il/. Na ortografia hitita, o valor silábico do sinal era novamente apenas /an/.

O conceito de "divindade" em sumério está intimamente associado com o céu, como é evidente pelo fato de que o signo cuneiforme dobra como o ideograma para "céu", e que sua forma original é a imagem de uma estrela. A associação original de "divindade" é assim com hierofanias "brilhantes" no céu

Os Sumérios usavam a palavra Yaru par se referir ao mundo dos mortos ou ao mundo dos Espíritos.

Os Sumérios são os percursores do que se conhece como cidades, pois eles inventaram a Escrita, os Números, a Matemática e todo Sistema Decimal, eles inventaram o Dízimo, o Batismo nas Águas, a Agricultura, o Arado, inventaram a Roda, a Enxada, Picareta, as Estradas, o que se conhece hoje como Boulevard é invenção Sumeriana, ele inventaram as Bigas, inventaram todo o Corpo Jurídico, como os Códigos de Leis com seus Artigos e Incisos, Juiz, Advogado de defesa, Promotoria, inventaram a Arquitetura, a Geografia, inventaram o calendário como os 12 meses do ano, o dia de 24 horas tendo 12 horas para o dia e 12 horas para a noite, os 7 dias da semana, inventaram os feriados os anos bixestos, inventaram a Astrologia e a Astronomia, descobriram os Planetas, as fases da Lua, as estações do Ano, inventaram a Escola, o método como fazemos contas hoje é invenção dos Sumérios, eles inventaram a Aritmética, o que se chama de Teorema de Pitágoras é invenção dos Sumérios, a fórmula de Báskara é outra invenção dos Sumérios, eles inventaram as frações, a divisão, subtração e soma, inventaram a raiz quadrada, inventaram régua, a geometria, inventaram o que conhecemos como compasso, transferidor, inventaram o astrolábio e sextante, inventaram a cerâmica, inventaram os tijolos, inventaram o relógio de sol, foram os construtores das primeiras pirâmides que são conhecidas como ziguratis, a irrigação do solo, a medicina, faziam cirurgias como a trepanação, cirurgia do coração, faziam circuncisão, inventaram a poesia, inventaram o sistema de esgoto fazendo tratamento dos rios Tigres e Eufrates, eles tomavam banhos diários, cuidavam da higiene bucal, nas casas dos ricos já tinha água encanada, etc.

domingo, 10 de dezembro de 2023

HISTÓRIA ANTIGA


História Antiga ou Idade Antiga, é um período histórico que abrange mais ou menos de 4 Mil a.C. com o aparecimento da Escrita com os Negros Sumerianos e vai até o ano 476 d.C. com a queda do Império Romano do Ocidente, na Itália.

A História Antiga ou Idade Antiga é um período longo, é um período que dura mais de 6 mil anos, só não é mais longo que a Pré-História.

A História Antiga ou Idade Antiga, é o período histórico que remonta o final do Neolítico, pois foi nesse período que surge com o povo Negro Sumeriano a agricultura, o arado, a pecuária, a roda, casa de tijolos e, a escrita.

Quando surge a escrita com o povo Negro Sumeriano ainda no Neolítico, dizemos que existe uma história, pois temos um registro escrito, sendo assim, temos uma história, e é antiga, pelo simples motivo deste povo ser de um período muito arcaico.

Com o registro escrito, temos por tanto uma história, por assim dizer, apesar de que muitos povos nesse período ainda viverem no Neolítico, ou seja, Pré-História.

Nesta fase de nosso estudo, conhecemos os povos desse longo período histórico, tais como: Sumérios, Acádios, Amoritas, Cassitas, Assírios, Chineses, Hindus, Egípcios, Persas, Hititas, Cretenses, Hebreus, Catargineses, Romanos, Gregos, etc.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

IDADE DOS METAIS

 


A Idade dos Metais é o período do Neolítico onde o ser humano começa a fundir os metais, ou seja, a Metalurgia.

Nesse período a mudança social ocorre mais uma vez, pois os objetos e ferramentas que eram feitos de ossos ou pedras, agora eram feitos de metal, dentre estes objetos, incluímos o arado, que antes era de madeira, arco e flecha, facas, agulhas que eram feitos de ossos, lanças, bijuterias ornamentais, etc.

O primeiro metal que o ser humano utiliza na metalurgia é o Cobre, centenas de anos depois, o homem utiliza o Estanho, com o passar dos séculos, ele mistura o Estanho e o Cobre, nesse resultado, tem-se o Bronze, que é mais duro e resistente.

A Metalurgia surgiu na Suméria, no Neolítico, os Negros Sumérios já eram a civilização mais avançada do planeta, não demorou muito para eles inventarem a escrita ainda neste período do Neolítico.

As cidades fixas, como também a forma de vida sedentária era absurdamente melhor que o estilo de vida nômade, mas ainda a vida nômade era dominante neste período, mas a partir destas revoluções tecnológicas ocorridas nas cidades, o estilo nômade começou a declinar, contudo, ainda nos dias de hoje, temos sociedades que ainda tem o antigo estilo nômade de viver, e não são poucas, temos como exemplo os: Banjara (ciganos da Índia), Beduínos Árabes que vivem em desertos do Oriente Médio e Norte da África, Aborígenes Australianos, Tribos do Tibete e Mongólia, algumas tribos Brasileiras e do Continente Americano, etc.

De uma certa forma, a Pré-História ainda existe para alguns povos ainda nos dias de hoje, pois muitas civilizações ainda tem o antigo estilo de vida rudimentar, por assim dizer, onde não fazem o uso da escrita e mantém a maneira de viver de seus antigos ancestrais.

 

 

PERÍODO MESOLÍTICO

 

O nome Mesolítico é grego, este nome quer dizer Pedra Média, de onde Meso quer dizer Médio e Lithos quer dizer Pedra. É o período entre o Paleolítico e o Neolítico.

Nesse período da história da humanidade, o homem ainda é nômade e fica vagando de região em região procurando caça, pesca e melhores recursos para sua subsistência, entre as fazes do Paleolítico e Neolítico, uma pequena e ínfima parte de pessoas, não querem mais ter uma vida nômade, estas querem ficar morando em um lugar fixo, sendo sedentárias. Isso acontece por vários motivos:

Algumas pessoas ficaram irritadas por ficarem vagando atrás de comida, água e proteção, romper com o costume milenar de vida nômade não foi fácil, teve resistência da sociedade itinerante que já tinha por milhares de anos o costume de ter este estilo de vida, tal mudança trouxe atritos ferozes por parte da cultura da época. A poucas pessoas que não queriam mais este estilo de vida, começaram a ficar onde estavam, não queriam prosseguir com a maioria dos bandos, estas que ficaram, deram adeus a seus parentes e amigos, muitos destes nunca mais se viram, cada qual seguiu-se com sua vida.

Estes poucos e raros que romperam com a sociedade andarilha dominante da época, realmente não abriram mão de seus objetivos, que era de ficar morando fixo onde estavam, com isso, foi se fazendo uma nova sociedade, que era a sociedade sedentária, onde o ser humano fica vivendo no mesmo lugar, até sua morte.

Estas pouquíssimas pessoas, sem querer, mudaram a forma de se viver, pois hoje, a maioria das pessoas moram no mesmo lugar, somos hoje uma sociedade sedentária, fixa, que vive no mesmo lugar, até nossa morte.

Na época não foi assim tão fácil, pois romper com o status quo da época, significava romper com o antigo costume, estas pessoas se fixaram em vários lugares do planeta, e temos registros arqueológicos de pessoas ou comunidades morando em montanhas, cavernas, desertos, lugares gelados, florestas, como também registros de pessoas ou comunidades vivendo próximos de lugares marítimos e próximos dos rios.

É claro que a maioria dos seres humanos da época, ainda tinha o costume de ter o estilo de vida nômade, e um costume milenar, não iria mudar assim tão de repente.

Todos os tipos e estilos de moradias sedentárias tiveram suas inovações, evoluções e melhorias com o passar do tempo, mas os seres humanos que moravam perto dos rios, se saíram melhor no quesito inovação, evolução e progresso.

Foi às margens desses rios que a humanidade deu o pontapé inicial do que chamamos hoje de cidades, rios onde começou a civilização fixa ou sedentária.

 

Rios Tigre e Eufrates - Suméria 

A Civilização Sumeriara surgiu através dos Rios Tigre e Eufrates.

 

Rios Ganges e Shindhu ou Indo - India

A Civilização da Índia surgiu através dos Rios Ganges e Shindhu

O nome da India vem através do Rio Indo ou Shindhu portanto o nome do País original é Shindhu.

 

Rio Amarelo ou Huang He e Rio Azul ou Yangtzé - China 

A China surgiu através do Rio  Huang He Amarelo e do Yangtzé Rio Azul

 

Rio Nilo - Egito

Através do Rio Nilo que surgiu o Egito. O nome original do Egito é Khemeth.


Estes povos criaram grandes cidades e, portanto, grandes civilizações, mas o povo que morou perto dos rios Tigre e Eufrates foram mais inovadores, foram mais inventivos e tiveram mais sucesso do que os outros povos. O povo da Suméria cria a Agricultura e com a agricultura, eles começam a criar animais, estas técnicas revolucionam a forma do homem viver, e a partir disso, nascem às cidades.

Tudo que se conhece por cidade como temos hoje, se deve ao povo Sumério os ÙĜ SAĜ GÍG GA e estas inovações, com o passar do tempo, foram chegando às outras civilizações que moravam perto desses rios, e por conseguinte foi se espalhando para o resto da humanidade.

Entre o Paleolítico e o Neolítico, poucas pessoas ousaram em romper com o antigo regime Nômade e montaram o novo regime Sedentário que dura até atualmente, é uma das maiores mudanças ocorridas na história da humanidade.

 

IDADE DA PEDRA POLIDA - NEOLÍTICO

 

O nome Neolítico quer dizer Pedra Nova, é um termo grego de onde Neo quer dizer Novo e Lithos, quer dizer Pedra. O temo Pedra Polida é por devido ao uso da pedra de uma forma mais ornamental.

Ninguém sabe ao certo quanto tempo durou a fase Neolítica ou Pedra Polida, uns dizem 20 mil anos de duração, outros dizem 18 mil anos, há quem diga de 10 mil ou 8 mil anos de duração, é certo e honesto dizer que não se sabe quanto tempo durou de fato.

Nesse período o ser humano melhorou os aspectos religioso e mitológicos, a caça e a pesca eram mais frequentes e melhores, pois o ser humano já dominava as técnicas de caça e pesca, com o domino do fogo desde o paleolítico, o ser humano assava ou cozinhava carnes, o que melhorou suas dieta e digestão, frutas e legumes eram coletados de uma forma melhor, e o ser humano já dominava boa parte dos animais.

Com melhores instrumentos e ferramentas de caça e pesca, o ser humano podia vagar para lugares mais longes à procura de alimentos, com isso, à exploração do planeta fica intenso. A vida nômade melhora, e outras técnicas comandam a forma de vida do ser humano, que são a Agricultura e a Pecuária. A tecelagem era conhecida desde o Paleolítico, e nesse período a técnica melhora substancialmente.

No período Mesolítico nascem a Agricultura e a Pecuária na Suméria, e os Sumerianos também desenvolvem a roda, porém, mesmo com a insistência de algumas pessoas a se dedicarem ao sedentarismo, às vezes, as mesmas tinham que migrar, pois dependendo de onde eles estavam morando, ou dependendo do clima, as plantações e os animais não davam a produção que eles tanto precisavam.

Devemos entender que os seres humanos deste período falavam todos uma mesma língua, pois seria difícil, senão complicado, estes se entenderem.  A religião e o culto aos mortos, como também a mitologia, estavam muito bem solidificadas na sociedade deste período.

 

IDADE DA PEDRA LASCADA - PALEOLÍTICO

 

O nome Paleolítico quer dizer Pedra Antiga, de onde Paleo ou Palaiós  do grego quer dizer Antigo e a palavra Litos ou Lithos quer dizer Pedra. Já o termo Lascado, era porque o ser humano lascava ou seja,  batia, esfregava as pedras para moer, fabricar instrumentos rudimentares para poder se virar.

É o período arcaico da humanidade, o ser humano era mais uma presa dos animais caçadores, vivíamos em bandos sobrevivendo e não vivendo. Comíamos restos de caça, ou seja carniça e disputávamos com outros animais o que sobrava da caça, como também pegávamos (coletávamos) frutas e legumes.

O ser humano nesta fase é dominado, tinha medo da noite, da morte, do frio e do calor extremos, ele também tinha medo dos terremotos, chuvas e tempestades e do fogo, todos os animais, incluindo o homem, tinham medo do fogo.

A religião o culto aos mortos e a mitologia nascem nesse período, como também a hierarquia social e a técnica da tecelagem (costura) mas tudo isso só é possível, quando o homem faz sua maior revolução na época, que é o Domínio do Fogo e, a partir desse período, o ser humano é o único animal do planeta que começa a não temer mais o fogo.

Foi através do domínio do fogo que o ser humano consegue seus grandes feitos, sem o domínio do fogo, não haveria nenhuma tecnologia ou melhoria.

Mas ainda assim, o ser humano é mais um dos muitos bandos de animais nômades, dormia em árvores, na selva, grutas, cavernas ou ao ar livre mesmo.

Para se proteger das chuvas do frio e de animais ferozes, lugares como cascas de árvores, grutas, cavernas e até buracos no chão, serviam de abrigos. Não é errado dizer que esta fase da humanidade é conhecido como Homem das Cavernas.

Porém o nome que damos para esse período de Pedra Lascada não é a toa, pois o homem se lascava mesmo, e também lascava às pedras, batendo, esfregando as mesmas, eles fizeram os primeiros instrumentos ou ferramentas rudimentares para sua sobrevivência, tais como: flechas, facas, agulhas, anzóis, e nessa fase ele começa a desenhar nas paredes das cavernas, caçar, pescar, etc. Mas ainda era coletor de alimentos e era nômade.

Com o domínio do fogo, a humanidade começa seu domínio sobre os animais e por toda vida na terra, o domínio do fogo é a maior revolução da humanidade, na verdade, é a maior revolução da história de todos os tempos, nenhuma tecnologia até hoje não superou a técnica de domino do fogo, pois todas as coisas que foram criadas, inventadas ou dominadas, vieram a partir do domínio do fogo. Nada supera e nem irá superar a maior técnica revolucionária da humanidade.

É certo dizer que o domínio do fogo é a maior revolução tecnológica feita pelo homem, nenhuma outra técnica impactou a humanidade de uma forma tão revolucionária quanto ao domínio do fogo feita ainda no período Paleolítico ou Pedra Lascada.

 

PRÉ - HISTÓRIA

A Pré-História é o período que abrange milhares de anos, até o aparecimento da escrita.

Ninguém sabe ao certo como surgiu a vida na Terra, religiosos, cientistas e estudiosos afins, procuram cada um à sua maneira, explicar a origem da vida no nosso planeta, mas ninguém pode provar e nem confirmar.

Nem tem como confirmar também a tal "evolução do homem", a saber: os Hominídeos, o Australopithecus, Pithecanthropus Erectus, Homem de Java, Homem de Pequim, Homem de Neandertal, Cro-Magnon, Homo Sapiens, etc. Pois foi provado que há farsas nestas supostas e duvidosas teorias, e tudo isso não passam de teorias forjadas e inventadas.

Veja o Link para ver o Vídeo: A FARSA DA EVOLUÇÃO DO HOMEM - https://youtu.be/rc4EQvjNlKU

É honesto dizer que não sabemos nada sobre o aparecimento do ser humano, mas especular não é errado, só não pode confirmar o que não é possível confirmar.

Dito isso dizer que tudo que envolve nossa sociedade atual, vem da pré-história e é o assunto que iremos abordar a partir de agora.

Antes de aparecer a Escrita na Suméria, o ser humano ao longo do tempo vinha tendo seus hábitos e seu modo de vida, registros que são achados nesse período, nós os historiadores chamamos de Pré-História. Ninguém sabe ao certo quanto tempo durou esta fase do ser humano, e não se sabe, por justamente não existir registros escritos.

A pré-história é dividida em três períodos, que são:

Idade da Pedra Lascada ou Paleolítico - Idade da Pedra Polida ou Neolítico e Idade dos Metais. Tem também o período Mesolítico que não é tão conhecido.

Neste curso, vamos abordar separadamente destes períodos, para melhor aprendizado.

É na pré-história que temos os nascimentos da: Religião, Mitologia, Sociedade, Agricultura, Pecuária, etc.

 

HISTÓRIA - O QUE É - DIVISÃO DA HISTÓRIA



A palavra "História" vem do grego que significa: verificação, exame, apuração, esquadrinhamento, pesquisa, observação, investigação, inquirição. No latim se diz "Historeín" e o significado é o mesmo.

História é a ciência que estuda as ações humanas no tempo e no espaço. O trabalho do historiador consiste em analisar documentos para estudar o passado. Os historiadores estudam o passado de pessoas, povos e nações para entender o presente.

A história também estuda interpreta as ações humanas e eventos que moldam nosso mundo atual. Portanto, a história não estuda somente o passado, mas também como o presente.

Ela busca investigar e analisar evidências, como documentos escritos, registros arqueológicos, vestígios materiais e relatos orais, a fim de reconstruir os acontecimentos e compreender os contextos em que ocorreram.

A disciplina histórica abrange uma ampla variedade de tópicos, como política, economia, geografia, sociologia, antropologia, arqueologia, paleontologia, cronologia, estuda também a cultura, sociedade, religião, guerra, migração e muitos outros aspectos da experiência humana. Os historiadores utilizam métodos de pesquisa e análise para examinar as fontes disponíveis e desenvolver interpretações baseadas em evidências.

Além de seu papel acadêmico, a história também desempenha um papel importante na formação da identidade coletiva de diferentes grupos e sociedades, ajudando a construir narrativas sobre o passado que moldam a visão de mundo e valores culturais.

A história é uma disciplina em constante evolução, com novas descobertas, interpretações e abordagens sendo desenvolvidas continuamente a partir do estudo e da análise crítica do passado e do presente. Sendo assim, a história nunca para, a história é uma ciência em movimento.

 

Idade Antiga

Do aparecimento da Escrita

Até a queda do Império Romano do Ocidente Italiano em 476 d.C.

 

Idade Média

Da queda do Império Romano do Ocidente Italiano em 476 d.C.

Até a queda do Império Romano do Oriente que é a cidade de Constantinopla em 1453, hoje é a cidade de Istambul na Turquia.


 Idade Moderna

Da queda do Império Romano do Oriente que é a cidade de Constantinopla em 1453, hoje é a cidade de Istambul na Turquia.

Até a Revolução Francesa em 1789.


Idade Contemporânea

Da Revolução Francesa em 1789

Até nos dias de hoje.