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sábado, 22 de junho de 2024

REFORMA RELIGIOSA - KHEMET

 



Como já sabemos, a reforma religiosa é antiga, os Sumérios foram os primeiros a fazerem suas reformas religiosas, pois o povo, como sempre, escolhe as malditas teologias da prosperidade e todas as facilidades possíveis, ao invés de fazer o que é o correto.

No reino do Khemet (Egito) houve uma reforma religiosa, esta reforma se dá pela pessoa de Amenófis IV ou Amenotepe IV, filho de Amenófis III, neto de Tutemés IV. Akhenaton é pai de Tutakamon. Ele é lembrado por abandonar o tradicional politeísmo religioso egípcio e introduzir uma adoração centrada em um único deus, Aton, na mitologia Khemetita (Egípcia) Aton era a fonte de luz, vida e calor, criador de tudo e todos. Historicamente, o primeiro caso de monoteísmo, reconhecido como tal pelos historiadores, foi o culto do faraó Amenhotep IV ou Akhenaton ao deus Aton.

Amenófis IV ou Amenotepe IV amava tanto o Deus Aton que ele próprio mudou seu nome para Akhenaton que quer dizer "Aquele que louva Aton", "Util a Aton" ou "Usado por Aton" "Aquele Amado por Aton".

Akhenaton tinha até um mantra ou uma oração que ele dizia para o Deus Aton, que era: "Aton vive, não há outro exceto ele!".

Akhenaton tornou-se rei aos quinze anos. No ano V do seu reinado o jovem rei Amenófis IV decide mudar de nome para Akhenaton, o que representou o seu repúdio ao deus Amon. O rei declarou-se também filho e profeta de Aton, uma divindade representada como um disco solar. Akhenaton instituiu o deus Aton como a única divindade que deveria ser cultuada, sendo o próprio faraó o único representante dessa divindade.

No entanto, o deus Aton não era um deus novo no panteão egípcio. Aton era considerado pelos egípcios como uma manifestação visível do deus Rá-Harakhti e já era mencionado nos Textos das Pirâmides, os textos de carácter religioso mais antigos encontrados no Egito. O que há de novo na religião introduzida por Akhenaton é o lugar central de Aton, remetendo outros deuses ao desaparecimento ou a uma posição secundária. Dessa forma, Akhenaton pode ser considerado o criador da ideia do Monoteísmo. Inscrições antigas ligam Aton ao El Elyon “Altíssimo” “Mais Alto”, com a linguagem oficial posterior evitando chamá-lo de um deus, dando a essa deidade um status superior e acima dos meros deuses. Porém essa monolatria foi adotada na nobreza e na realeza, e não a toda população. O monoteísmo nunca existiu no Egito durante o período faraônico.

Não se sabe ao certo quais teriam sido as motivações de Akhenaton para tomar esta atitude. Aponta-se o poderio do clero de Amon, que possuía terras na Ásia e na Núbia, assim como pedreiras, minas e rebanhos. Todos estes bens seriam transferidos por Akhenaton para o templo de Aton que mandou construir numa nova cidade, Aquetaton.

No sexto ano de seu reinado, Akhenaton decide abandonar Tebas para fundar uma nova cidade dedicada a Aton. Ao contrário de outros deuses, Aton não tinha ainda um local de culto próprio e Akhenaton decide-se por criar um. O local escolhido situa-se entre Mênfis e Tebas, na margem direita do Nilo e recebeu o nome de Aquetaton ("O Horizonte de Aton"); atualmente as ruínas deste local são conhecidas como Amarna, o nome da aldeia egípcia próxima.

A reforma religiosa, como qualquer reforma, trouxe problemas, pois Akhenaton perseguiu seus inimigos, todos os que o criticavam sofreram sua ira, como também os antigos deuses, principalmente os deuses e os inimigos que  estavam na cidade de Tebas, Amom, Mut e Quespisiquis. O faraó ordenou que os nomes destes deuses fossem retirados de todas as inscrições em que se encontravam em todo o Egito. Esta situação atingiu diretamente não só os sacerdotes, mas a própria população.

No ano XII de seu reinado ocorreu um grande festival em Aquetaton, cujo motivo exato não se conhece. Seria talvez uma espécie de refundação da cidade de Aton. No palácio real foram recebidas delegações da Ásia, Líbia, Núbia e das ilhas do Egeu. No livro Akhenaton - a revolução espiritual do Antigo Egito, este evento teve por razão a co-regência com sua esposa Nefertiti, que passou a adotar o título de Semencaré.

O império que o Egito tinha construído ao longo das últimas décadas desintegrava-se aos poucos, porque Akhenaton seria um pacifista, não desejando, portanto, manter reinos vassalos nem uma política militar imperialista. No Médio Oriente o Egito tinha os seus aliados e parece que o faraó não atendeu aos seus pedidos de ajuda, face à ameaça hitita. Este povo acabará por conquistar o Médio Oriente, tomando os portos da Fenícia; os Mitânios, aliados do Egito, são varridos do mapa. Povos beduínos invadem a Palestina e conquistam Jerusalém e Megido. Ao sul, o Egito perde o controle sobre as minas de ouro da Núbia, fundamentais para o comércio egípcio.

Akhenaton reinou por cerca de XVII anos. Aproximadamente no ano XV do seu reinado surge um misterioso co-regente chamado Semencaré. Alguns egiptólogos acreditam que Semencaré era a rainha Nefertiti que assumiu atributos de faraó para tornar suave a transição de governo para o herdeiro do trono que, nessa época, deveria ter por volta de quatro anos. Outros acreditam que ele era, na verdade, o filho mais velho de Akhenaton e irmão de Tutancâmon, que lhe sucedeu.

Seja como for, nada se sabe sobre Nefertiti após o ano XV. Na opinião de Cyril Aldred, Nefertiti morreu no ano XIII ou XIV do reinado de Akhenaton.Quia também teria desaparecido mais ou menos na mesma altura que Nefertiti e Meritaton, filha de Akhenaton e Nefertiti, tornou-se a primeira dama do reino.

Não se sabe ao certo sobre a morte de Akhenaton, exceto se faleceu no XVII ano de seu reinado. A sua múmia poderia talvez ter sido queimada ou colocada no Vale dos Reis. Suspeita-se que tenha sido assassinado a mando dos sacerdotes, prejudicados por sua administração austera. Uma múmia masculina encontrada na Tumba KV55 é considerada a de Akhenaton.

Semencaré reinou por cerca de dois anos até que, aos oito anos, o jovem Tutancaton foi elevado ao trono do Egito. Seu breve reinado (ele morreu quando tinha aproximadamente 18 anos) foi marcado pela reaproximação da família real com o clero tebano do deus Amon. Tanto que o faraó recém-entronizado trocou o seu nome para Tutancâmon (a imagem viva de Amon), selando uma certa paz com os sacerdotes de Tebas e com as antigas tradições egípcias. As radiografias feitas na múmia de Tutancâmon mostram um golpe no crânio, o que levanta a hipótese de ter sido assassinado. Tutancâmon foi sucedido por Aí, que reinou três anos, e este por sua vez foi sucedido por Horemebe.


REFORMA RELIGIOSA - SEU INÍCIO NA SUMÉIRA

 


A reforma religiosa sempre existiu, desde quando foi inventada pelos homens pré-históricos, sempre teve pessoas que de uma forma perceberam que a religião vigente estava fora do objetivo primordial e quiseram reformar, restaurar, reparar, arrumar, consertar, regenerar, reorganizar ou melhorar a religião.  

Um dos primeiros registros de uma reforma religiosa de que temos notícia vem da Suméria, quando os Ummias (sábios, filósofos, professores) e os Ensis ou Ens  (Sacerdotes) ou Šatammu (Sumo Sacerdote) procuravam manter a adoração aos deuses original, por assim dizer. Muitos deles reclamavam que pessoas comuns, reis, falsos sacerdotes, etc. profanaram o culto aos deuses, diziam que eles haviam se desviado do caminho correto, etc.

Temos como um bom exemplo disso, o Šatammu (Sumo Sacerdote) Nabonassar, Nabonassar foi pai de Nabucodonosor I, Nabucodonosor I foi pai de Nabopolassar e Nabopolassar foi pai de Nabucodonosor II, Nabucodonosor II conquista o Reino de Judá. O Šatammu ou Sumo Sacerdote Nabonassar foi chefe religioso no templo Eanna em Uruk quando Assaradão reinava na Assíria 681-669 a.C. Ele condenava veementemente os falsos religiosos de Uruck e de outras cidades, que só queriam se achegar aos deuses por dinheiro, ou para casar, ou para ter alguma vantagem material, ele condenava o culto aos deuses que eram para prosperidades, curas divinas, arrumar matriônio, ou para enriquecer, menos para deselvolver o caráter e a justiça das pessoas. Igualmente nos dias atuais, ainda no tempo de Nabonassar, o pessoal já era herético, ele foi um dos grandes reformadores da religão Sumeriana.

Outra prova de que as reformas religiosas eram feitas desde os primórdios, é o abandono de Satanás ou Satanan da cidade de Der, segundo as tabuletas em escritos cuneiformes sumerianas, Satanás, Ištaran ou Sataran era o Deus principal da cidade de Der e um dos deuses mais adorados do panteão sumério, sendo ele o Deus da Justiça, Satanás, Ištaran ou Sataran odiava o mal, a injustiça, a ilegalidade, o sacrilégio e a blasfêmia, coisas que os cidadãos de Der e de outras cidades da Suméria estavam fazendo, por conta disso, ele abandona a cidade de Der, deixando o povo a mercê de invasores. E deu no que deu, as outras cidades, como Uruk, por exemplo, invadiram Der e cidades vizinhas e escravisaram seus moradores. Segundo consta, eles pecaram contra o Deus da Justiça, Satanás, Ištaran ou Sataran e por conta disso, eles foram amaldiçoados.


Temos também as Lamentações Sumerianas, estas lamentações inspiraram as Lamentações escritas na Bíblia, tais como as Lamentações de Jeremias e outras lamentações escritas ao longo das Escrituras.

No caso das Lamentações Sumerianas é interessante que é o mesmo, o povo cai no pecado, vem um profeta ou sacerdote (Šatammu) dizendo que o povo está errado e desviado dos caminhos dos deuses, e por conta disso, virá a desolação, o povo não ouve o Šatammu ou Sumo Sacerdote, a desgraça vem e o resultado é a lamentação generalizada do povo.

E temos várias Lamentações Sumerianas, tais como:

O lamento de Suméria e Ur.

O lamento de Nipur

O lamento de Eridu

O lamento de Uruk

O lamento de Der

Como eu já disse anteriormente, o Livro das Lamentações do Antigo Testamento do Profeta Jeremias, ao qual lamenta a destruição de Jerusalém pelo rei  Caldeu, Nabucodonosor II, no século VI a.C., é muito semelhante no tema e no estilo das lamentações da Suméria. No Livro de Jeremias, no Livro de Ezequiel e no Livro dos Salmos podem ser encontradas várias lamentações similares. O Salmo 137 (137:1-9) é uma canção incluida por Boney M em 1978 em sua música Rivers of Babylon.

As Lamentações de Ur, Nipur, Eridu, Uruk, Der, etc. são as mesmas, os Šatammus (Sacerdotes) tentaram reformar a religião, mas o povo não os ouvia para variar, e o que aconteceu? A queda da cidade, e o Lamento da Suméria na totalidade, se dá quando Governador da cidade sumeriana da Acádia Sargão o Grande filho de La'ibum, mas criado por Akhi (seu pai adotivo) conquista toda a Suméria, derrotando seu último Rei ou Lugal, que foi o Rei ou Lugal Zaguesi, Lugal ou Rei da cidade de Uma, mas colocou a capital do seu Reinado na cidade de Uruck quando conquistou toda Suméria. 

Quando Sargão conquista toda Suméria derrotando seu útimo Lugal, grande é a lamentação dos partidários de Zaguesi, principalmente de Uma e de Uruck, pois Sargão fez uma grande festa triunfal que durou mais de dez dias, ele exibia o ex lugal em praça pública, colocando nele uma canga, humilhando-o e rebaixando o derrotado lugal a um reliz animal de carga, as pessoas cuspiam em Zaguesi, jogavam fezes, urina, restos de comida apodrecida e etc.. No último dia de festa, Sargão enfim dá o derradiro golpe final em Zaguesi, degolando o humilhado Lugal em praça pública, para o desespero de suas esposas e dos que sobreviveram, dos amigos, aliados, escravos etc.


DEPRESSÃO

 





"Somos Ilhas de Nós mesmos"

Adalberto Bernardes


Natural as perseguições virem sobre o cristão sem misericórdia e avassaladora, quando se é verdadeiramente Cristão, você fará guerra contra o mundo, contra o sistema, pois as politica, religião e economia são controladas por pessoas maléficas e ambiciosas e a depressão com certeza irá ser um fator diário na vida do Cristão, a depressão alcança todas as pessoas pois todos temos problemas. 

Sabemos que vamos ficar tristes, sabemos que vamos ter dias difíceis, o Rei Davi por exemplo teve depressão, mas ele venceu em Deus, José do Egito também teve depressão, foi injustiçado por seus irmãos, vendido como escravo, etc, mas venceu. O Profeta Elias também teve seus momentos de dificuldades, ficou depressivo ao ponto de desejar morrer, mas venceu. Jó, um homem que passou por um grande drama pessoal, perdeu seus bens, perdeu seus filhos e sua esposa o abandonou e perdeu sua saúde, mas ficou concentrado em Deus, 

que diremos do nosso mestre Jesus? Ele teve sua alma angustiada até a morte, ao ponto de suar gotas de sangue, qualquer psicólogo diria que esse nível de tristeza é altíssimo para um ser humano suportar, mas não se entregou, ele venceu. 

A vida em si já  é difícil, não é fácil pra ninguém, todos sofremos, todos temos dificuldades, todos temos nossos momentos de nos sentimos abandonados, solitários e jogados à própria sorte, para o mundo normal a depressão é tratada com remédios, o que não é errado, pois temos que vencer essa doença a qualquer custo, ou nós a vencemos ou ela nos vencerá. 

A depressão é uma tristeza profunda, uma angústia que dói na alma, todos os seres humanos passam ou irá passar por isso, mas a questão é como tratar e vencer tal doença. 


Quais são as causas da depressão?

São vários os fatores que causa a melancolia aguda, a chamada depressão, como:

Perdas: Perda saúde, algum tipo de doença que nos acontece, perdas no relacionamentos, perdas de uma amigo/ente querido, perda de emprego, perda das finanças, etc

Problemas no Relacionamentos: Quando há traição por um dos cônjuges, quando há traição de amigos e ou pessoas que na qual gostamos, problemas nos relacionamentos que acontecem por vários motivos, etc. 

Rejeição: Quando somos rejeitados na disputa de uma vaga no emprego, ou quando somos rejeitados no próprio emprego, quando há rejeição nos relacionamentos.

Escolhas Erradas: Algumas vezes fazemos algumas escolhas erradas que vai impactar negativamente, ou quando não fazemos às escolhas que também nos impactará fortemente, uma decisão que tomamos ou que não tomamos, repercutira em nossas vidas, o segredo para se obter um relativo sucesso é nos cercas de pessoas sábias e maduras. 

As decepções da vida como mágoa, culpa, vergonha, tabus, o chamado politicamente correto também nos causam depressão, isso é a vida comum dos seres humanos, todos passam por isso, a depressão é uma má conselheira, temos que tomar cuidado. 

Muitas pessoas se matam infelizmente, quando isso acontece é porque esta pessoa perdeu o gosto de tudo, tudo pra ela acabou, temos que tomar cuidado ao dizer que o ser humano que se matou tomou uma atitude covarde, isso é errado, pois o depressivo que comete suicídio teve um ato de muita coragem para cometer o suicídio, quem se mata não é covarde, é corajoso, pois tirar a própria vida não é tão fácil, claro que é errado, contudo se um ser humano chegou a esse ponto é porque no mínimo estava só, não encontrou os "amigos" quando precisava, viu o mundo acabar e para este, infelizmente foi a única solução encontrada em meio ao drama pessoal que se encontrava. 

A depressão alcança a todos os seres humanos como já se sabe, mas há pessoas que tem uma tendência para adquirir à doença.

Pessoas que são muito introspectivas, pessoas que são muito tímidas, que tem um comportamento solitário, tem fortes tendências a serem depressivas, são anti sociais, ficam muito dentro do seu mundinho fechado. Estas pessoas estão mais propensas a ouvir o mal conselho da depressão, pessoas que são muito sensíveis, melindrosas, que fica triste por qualquer coisa, pessoa que tem um alto estima baixa, que tem pensamentos negativos, etc, todas essas pessoas são fortes candidatas a sofrerem com à depressão. 


Como saber quem está em um quadro depressivo? 

A observação comportamental irá nos dar um diagnóstico, quando a pessoa para de fazer o que mais gosta, perde o interesse de comer ou fazer o que mais lhe agrada, já é um quadro que merece uma observação mais de perto, quando alguém se isola, não quer aproximação de ninguém, tudo perde a importância, mudança de humor, não consegue mais executar suas tarefas diárias, não consegue mais ter foco em nada, perde o interesse nas coisas, não se importa com mais nada, tem insônia, toma muitos remédios para dormir, faz muito uso de antidepressivos, fica desgostosa, etc. 

A solução é procurar ser amiga, não tenta uma aproximação tão invasiva, procurar ouvir suas queixas, não dar sermão e sim conselhos, ser amigo e não um inquisitor, e ter paciência.

O Cristão também passará por poucas e boas enquanto estiver aqui nesse mundo, por este condenar todo o sistema conhecido, a saber os sistemas políticos, religioso e econômico, este irá ser odiado por aqueles que amam estes sistemas, está escrito:

Se o mundo os odeia, tenham em mente que antes odiou a mim.

Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia.

Lembrem-se das palavras que eu lhes disse: nenhum escravo é maior do que o seu senhor. Se me perseguiram, também perseguirão vocês. Se obedeceram à minha palavra, também obedecerão à de vocês. João 15:18-20


Digo-lhes que certamente vocês chorarão e se lamentarão, mas o mundo se alegrará. Vocês se entristecerão, mas a tristeza de vocês se transformará em alegria.

A mulher que está dando à luz sente dores, porque chegou a sua hora; mas, quando o bebê nasce, ela esquece a angústia, por causa da alegria de ter nascido no mundo um menino.

Assim acontece com vocês: agora é hora de tristeza para vocês, mas eu os verei outra vez, e vocês se alegrarão, e ninguém lhes tirará essa alegria. João 16:20-22


Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, pois eles não são do mundo, como eu também não sou.

Não rogo que os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno.

Eles não são do mundo, como eu também não sou. João 17:14-16


Eu os estou enviando como ovelhas entre lobos. Portanto, sejam prudentes como as serpentes e simples como as pombas.

Tenham cuidado, pois os homens os entregarão aos tribunais e os açoitarão nas sinagogas deles.

Por minha causa vocês serão levados à presença de governadores e reis como testemunhas a eles e aos gentios. Mateus 10:16-18


Por minha causa vocês serão levados à presença de governadores e reis como testemunhas a eles e aos gentios. Mateus 10:18


O irmão entregará à morte o seu irmão, e o pai o seu filho; filhos se rebelarão contra seus pais e os matarão.

Todos odiarão vocês por minha causa, mas aquele que perseverar até o fim será salvo. Mateus 10:21,22


Pois vim para fazer que o homem fique contra seu pai, a filha contra sua mãe, a nora contra sua sogra;

os inimigos do homem serão os da sua própria família’.

"Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim;

e quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.

Quem acha a sua vida a perderá, e quem perde a sua vida por minha causa a encontrará. Mateus 10:35-39


Porque me parece que Deus nos colocou a nós, os apóstolos, em último lugar, como condenados à morte. Temo-nos tornado um espetáculo para o mundo, tanto diante de anjos como de homens.

Nós somos loucos por causa de Cristo, mas vocês são sensatos em Cristo! Nós somos fracos, mas vocês são fortes! Vocês são respeitados, mas nós somos desprezados!

Até agora estamos passando fome, sede e necessidade de roupas, estamos sendo tratados brutalmente, não temos residência certa e

trabalhamos arduamente com nossas próprias mãos. Quando somos amaldiçoados, abençoamos; quando perseguidos, suportamos;

quando caluniados, respondemos amavelmente. Até agora nos tornamos a escória da terra, o lixo do mundo. 1 Coríntios 4:9-13


E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições. 2 Timóteo 3:12


Como combater a Depressão?

Ser um ser humano normal já é complicado, quanto mais ser um ser humano que irá negar o sistema deste mundo, isto por não sermos mais deste sistema, portanto a probabilidade de você ficar triste no Evangelho é de 100% mas tem como nós nos prepararmos para tais dificuldades. A própria Palavra nos dá instrução, está escrito: 

Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; 2 Coríntios 4:8,9

E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência,

E a paciência a experiência, e a experiência a esperança.

E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Romanos 5:3-5

Não vamos nos entregar ao desespero, pois onde há o desespero, há confusão, há o caos, há a desordem e a desconcentração, temos que reagir em Cristo contra essas coisas, temos que vencer pela Palavra de Deus. 

Ser Cristão é ser diferente, é se comportar diferente, não contra às pessoas, mas contra o que é errado, ser Cristão é receber o ódio e dar o amor, é receber pedra e dar o pão, receber à injúria e dar a amizade, levar o amor onde existe o ódio, levar o perdão onde reina  discórdia, levar esperança onde existe o desespero, levar Cristo onde existe religião. 

O melhor remédio contra a depressão é levar sorriso para alguém que está chorando, matar à fome de alguém, assassinar a tristeza de alguém, ser útil a alguém, oferecer algo que irá deixar alguém feliz e esperançoso, não há remédio melhor contra à depressão do que ser um canal de esperança e ajuda para aquele que está em desespero, fazer o bem para alguma pessoa, ser altruísta, bondoso, generoso para alguém. 

Não há melhor remédio que o amor, e o amor é ser bom, ser fraterno, compassivo, piedoso, caridoso, piedoso e amigo. Pois o amor é ter essas qualidades não importando as circunstâncias, quer ser curado contra a depressão? Então ame, seja amável, seja amigo, pois isso é o amor, pois o amor vem de Deus. 



domingo, 9 de junho de 2024

DEMÔNIOS SUMERIANOS

 


 ALAL

Nos mitos Sumerianos, o Alal era uma espécie de demônio que, para tentar os homens, saía do submundo e assumia diversas formas, tentações que os habitantes da Babilônia conseguiam repelir por meio de amuletos.

A arte caldeu-assíria representa esses espíritos na forma de monstros horríveis, como nos baixos-relevos do Palácio de Ashurbanipal em Nínive (atual Iraque ), hoje no Museu Britânico) e em pequenos bronzes e tabuletas de argila cozidas na forma de um cilindro , cone ou selo.

Geralmente esses demônios são vistos como teriocéfalos , com corpo humano e cabeça de leão com mandíbulas abertas, orelhas de cachorro e crina de cavalo . Os pés são frequentemente substituídos por garras de aves de rapina.

A deusa à qual o alal obedecia chamava-se Alat, e era esposa de Nergal , deus da guerra, e irmã de Astarte.


ASAG

No poema mitológico sumério Lugal-e , Asag ou Azag (sumério: 𒀉𒉺 a-sag), é um demônio monstruoso, tão hediondo que só sua presença faz peixes ferverem vivos nos rios.

Dizia-se que ele estava acompanhado na batalha por um exército de descendentes de demônios da rocha - nascidos de sua união com as próprias montanhas.

Ele foi vencido pela heróica divindade acadiana Ninurta , usando Sharur , sua maça falante encantada , após buscar o conselho de seu pai, o deus Enlil.


EDIMMU

O Edimmu ou Ekimmu, eram um tipo de utukku na religião mesopotâmica da Suméria, Akkad, Assíria e Babel, de natureza semelhante ao preta das religiões Hindus ou ao Jiangshan da mitologia Chinesa. Eles foram vistos como os fantasmas daqueles que não foram enterrados adequadamente. Eles eram considerados vingativos para com os vivos e poderiam possuir pessoas se não respeitassem certos tabus, como a proibição de comer carne de boi. Acreditava-se que eles causavam doenças e inspiravam comportamento criminoso nos vivos, mas às vezes podiam ser apaziguados por repastos fúnebres ou libações. Os edimmu também eram considerados completamente ou quase incorpóreos, espíritos do "vento" que sugavam a vida dos suscetíveis e dos adormecidos (mais comumente os jovens).


GALLAS ou Gallûs

Na religião suméria e na antiga mesopotâmia eram grandes demônios ou diabos do antigo submundo mesopotâmico.

Os demônios Gallu ou Gallas transportavam vítimas infelizes para o submundo . Eles eram um dos sete demônios (ou "a descendência do inferno") da teologia sumeriana que poderiam ser apaziguados pelo sacrifício de um cordeiro em seus altares.

A deusa Inanna foi perseguida por demônios gallu após ser escoltada do Submundo por Galatura e Kuryara. Na Descida, afirma-se que os ditos demônios não conhece comida, não conhece bebida, não come oferta de farinha, não bebe libação. Eles nunca desfrutam dos prazeres do abraço conjugal, nunca têm filhos doces para beijar. Eles arrancam o filho do colo de um homem. Fazem a noiva sair da casa do sogro.




A VERDADEIRA ORIGEM DE LÚCIFER

 



Lúcifer é um personagem que, nas religiões Católicas e Evangélicas é o ser da maldade, é o senhor da iniquidade e o lorde do pecado, o responsável pela queda do homem, o Anjo Caído e inimigo de Deus. Mas o problema é que este personagem não existe na vida real, pois ele sempre fora uma figura da Mitologia Grega e nunca foi pertencente ao sistema religioso Católico ou Evangélico.

O nome de Lúcifer não aparece no Antigo Testamento e nem no Novo Testamento, no relato de Isaías 14:12, Jerônimo de Estridão que ao traduzir a Bíblia do Hebraico para o Latim que é a famosa Vulgata Latina por volta dos anos 400 a 405. 

Ele colocou o nome Lúcifer, na passagem de Isaías 14:12 para se referir a queda do reinado de Babel (Babilônia), muitos dizem que foi um erro da tradução de Jerônimo de Estridão, mas não foi um erro de tradução, foi, sim, uma tradução para o latim, pois a palavra "Estrela da Manhã" em hebraico se diz "Hêlêl ou Heylel" e na Septuaginta,  Hêlêl ou Heylel é traduzido para o grego Heosphoros, Fósforos ou Phosphorus que quer dizer justamente "Estrela da Manhã" como Jerônimo estava fazendo a tradução para o latim que é o idioma dos Romanos, ele usou claro, a palavra latina Lucifer, de onde Lux ou Lucem quer dizer "Luz" e Ferrem ou Ferres quer dizer "Portador". Portanto, Lux Ferrem ou Lucem Ferrem quer dizer Portador da Luz ou o que Traz a Luz, que no nosso idioma fica Lúcifer. 

Estamos falando portanto da Estrela Dalva ou Estrela da Alva ou Estrela da Manhã, que nada mais é que a Deusa Inana ou Ishtar dos Sumérios, a Deusa Ester ou Astoreth dos Hebreus, a Deusa Vênus dos Gregos, a Deusa Afrodite dos Romanos que vai ser o conhecido Planeta Vênus. 

Um dos corpos celestes mais brilhantes, que mantém sua luz ao lado da lua até os primeiros raios da manhã. Lúcifer é filho do Deus Astreu e da Deusa Eos ou Aurora, seu nome quer dizer nascer do sol, amanhecer, alvorada, aurora, alva ou alba. 

Na mitologia grega, Lúcifer é o chefe e condutor de todos os outros astros, ele é quem cuida dos cordões e do carro de Hélios, o deus Sol, é ele quem atrela e desatrela seu cavalo com as Horas. Ele anuncia aos mortais a chegada de sua mãe Aurora ou Amanhecer no seu cavalo branco na abóboda azul. Os cavalos domados eram cosagrados a ele.

Lúcifer pode ser também o Deus Vésper que é o Deus do Entardecer ou Pôr do Sol ou pode ser o irmão gêmeo de Vésper (isso irá depender da cidade grega cultuada e do tempo), de qualquer forma os irmãos gêmeos Lucifer ou Vésper ou o próprio Lúcifer com outro nome sendo este o Deus do pôr so sol, morava numa regão situada a oeste do mundo, chamado Hepéria, na Grécia o Monte Eta lhe era consagrado.


segunda-feira, 3 de junho de 2024

DEMÔNIO DA GRÉCIA ANTIGA

 



Do Grego Daemon ou Daímôn "divindade", "espírito" e do Latim Daemonium ou Daimônion. É um tipo de ser na mitologia grega que em muito se assemelha aos gênios da mitologia árabe.

São deuses de determinadas entidades da natureza humana, como a Loucura, a Ira, a Tristeza, seu temperamento liga-se ao elemento natural ou vontade divina que o origina. Não se fala em "bem" ou "mal". Um mesmo daemon pode apresentar-se "bom" ou "mau" conforme as circunstâncias do relacionamento que estabelece com aquele ou aquilo que está sujeito à sua influência.

O conceito original entre os gregos ainda os conecta, aos elementos da natureza, surgidos em seguida aos deuses primordiais. Assim, há daemones do fogo, da água, do mar, do céu, da terra, das florestas, etc. Há espíritos que regem ou protegem um lugar, como uma cidade, fonte, estrada, etc.

Às afetações humanas, de corpo e de espírito, tendo sido estes daemones criados depois. Entre eles estão: Sono, Amor, Alegria, Discórdia, Medo, Morte, Força, Velhice, Ciúmes etc.

O termo "daímôn", o gênio pessoal, foi usado por Sócrates quando, ao contrário de seus colegas sofistas, não abriu escola para transmitir seus ensinamentos, assim como não cobrou dinheiro por isso. Ele dizia que apenas falava em nome do seu "daímôn", do seu gênio pessoal. Marco Aurélio usou extensivamente o termo em suas meditações.

A palavra "daímôn", da qual se originou o termo demônio, não era, na Antiguidade, tomada à parte má, como nos tempos modernos. Não designava exclusivamente seres malfazejos, mas todos os Espíritos, em geral, incluindo os deuses e os demônios propriamente ditos. Na mitologia grega original seria um gênio, uma divindade menor, um ente espiritual que poderia ser bom ou mal. 

Para o poeta grego Hesíodo (século VIII a. C), os demônios eram as almas das pessoas mortas que tinham a missão de cuidar dos vivos.  Platão, consideravam o demônio como um ser que guiava e inculcava conhecimentos aos humanos, às vezes podendo incluir espíritos dos mortos.


A HISTÓRIA DO DIABO

 



Diabo (do latim diabólus, por sua vez originado do grego antigo (διά+βολος), transl diá(mediante/passar de/através de)+bolos (recusar, retrucar, argumentar), entendido como "negador", "caluniador", "opositor", ou "acusador" (aquele que nega) diaballein.


No século VI a.C., o profeta persa Zoroastro realizou a descrição de um ser chamado Arimã. Segundo as suas palavras, Arimã era o “príncipe das trevas” e travava uma eterna luta contra Mazda, o “príncipe da luz”. Por volta do século II a.C., a figura do demônio aparece em alguns textos apócrifos da tradição religiosa judaica. Esse valor da religiosidade Persa acabou sendo incorporado pelos Hebreus durante o famoso Cativeiro de Babel. Naquele instante, a interação com a cultura estrangeira deu origem ao “Satan”, termo que em sua tradução literal significa “acusador” ou “adversário”. Se assumir uma feição muito bem definida, os demônios são apresentados como seres malignos que desorientam os indivíduos e os levam a cometerem atos deploráveis. No final das contas, o lado mais sombrio do imaginário religioso judaico esteve concentrado em descrições sobre o fim dos tempos. A fama do diabo apareceu mais tarde, com o aparecimento da religião Católica.


Somente no século IV, um concílio na cidade de Toledo descreveu minuciosamente o Diabo como um ser composto por chifres, pele preta ou avermelhada, com rabo e portador de um tridente. A partir de então, os relatos sobre experiências demoníacas ganhavam força em uma nova leva de narrativas. Em 1215, o Concílio de Latrão determinou que o Diabo e os demônios eram criaturas criadas por Deus que, por conta de suas opções particulares, preferiram se desviar da autoridade divina. Nesse contexto, ao mesmo tempo em que o inimigo se tornava claramente reconhecido, outras histórias falavam sobre pessoas que se entregavam ao temível lado da obscuridão.

A disseminação dos cultos aos demônios surgem justamente no efervescente século XIV. Em alguns países da Europa, a ordem dos Luciferinos pregava a ideia de que o escolhido de Deus era Lúcifer, por esse ter sido primordialmente designado como “o anjo de luz”. Na Itália, uma seita conhecida como “La Vecchia Religione” (A Velha Religião) organizava missas onde o pão consagrado era oferecido para os ratos e porcos.


A HISTÓRIA DA APARÊNCIA DO DIABO

 


O profeta persa Zoroastro descreveu um ser chamado Arimã, o "príncipe das trevas", que travava uma luta eterna contra Mazda, o "príncipe da luz".

Por volta do século II a.C., a figura do demônio aparece em alguns textos apócrifos da tradição religiosa judaica.

Nos textos do Novo Testamento, autores como João e Paulo descrevem batalhas intensas entre o diabo e Deus.

Na Idade Média, a demonologia surgiu como uma ferramenta política. A representação do diabo durante esta época levou a uma série de reflexões sobre o mundo e o homem. A partir do ano 1000, o diabo começou a ser representado com uma aparência grotesca e monstruosa, entre o humano e o animal.

Dentro da lógica dualista cristã, o demônio era considerado uma peça indispensável numa sociedade medieval profundamente impregnada pela fé, pois era necessário que existisse o antípoda de Deus para que este tivesse relevância na existência humana.

Na Idade Média, Judeus, Muçulmanos e Católicos reconheciam a existência do Diabo, que provinha da crença dualista Zoroastrista dos Persas, o Diabo era comumente descrito como uma figura bestial representando o pecado, a tentação e a personificação do mal, assim como nos mitos persas. Nos manuscritos medievais da Europa Ocidental, o Diabo era frequentemente atribuído as características de serpentes, como chifres ou orelhas pontiagudas e uma cauda longa e fina. Essas características provavelmente têm suas raízes na história da queda do homem no livro de Gênesis e na tentação de Eva por uma serpente.


1) ROSTO

Há poucas descrições do capeta na Bíblia. Tudo o que os cristãos consideravam “do mal” foi sendo associado a ele ao longo dos séculos. Por exemplo: a barbicha e a pele negra foram herdadas dos árabes muçulmanos. Eles foram os “inimigos” durante as Cruzadas – movimentos militares cristãos que se estenderam do século XI ao XIII para a conquista da Terra Santa. Já a cara feia veio do deus egípcio Bes, que tinha uma carranca assustadora para afugentar espíritos do mal.


2) CABELO

Às vezes, ele é representado com um cabelo “rebelde”. Alguns acadêmicos sugerem que esse visu foi “copiado” da cabeleira desgrenhada e suja dos bárbaros que invadiram Roma a partir do século IV. Ou ainda do deus grego Apolo (considerado um ídolo pagão após a consolidação do cristianismo). O cabelo representaria a natureza selvagem e bestial do demo.


3) PENTAGRAMA INVERTIDO

O pentagrama aparece em várias culturas ao longo da história e já foi até venerado pelos primeiros cristãos como símbolo das cinco chagas de Jesus. Nos anos 40, passou a ser associado com a nova religião Wicca. Mas depois que o ocultista Anton LaVey fundou a Igreja de Satã, em 1966, e inverteu o pentagrama, ele se tornou um sinônimo indissociável do chifrudo.


4) ASAS

Uma possível explicação para as asas está no Novo Testamento: o livro Apocalipse associa o “mal” a um dragão (mas não confirma que o bichão é Satanás). Outra origem provável está na mitologia chinesa, cujas gravuras de dragões foram vistas por missionários cristãos pela primeira vez no século 16. A terceira vem do livro A Divina Comédia, de Dante Alighieri, que descreve Satã com seis asas dotadas de olhos.


5) TRIDENTE

O tridente apareceu bastante em pinturas da Renascença. Foi inspirado na figura  de Poseidon, deus grego dos mares, e também foi influenciado pelos raios triplos do deus Sumeriano Iskur ou Adad, deus da tempestade, de cerca de 2000 a.C. Outra teoria é que não se trata de um tridente, mas sim de um gancho bifurcado, instrumento de tortura da época da Inquisição.


6) PÉS DE BODE

Os pés de bode e os chifres que conhecemos hoje vieram do deus grego Pã. Isso porque essa divindade praticava orgias, e Satã foi associado ao uso do sexo como forma de fazer os homens caírem em tentação. E também porque Pã habitava ambientes selvagens e, para a Igreja, esses locais eram os favoritos dos espíritos malignos.


7) REPRESENTAÇÃO

Estudos do historiador Henry Ansgar Kelly, da Universidade da Califórnia, mostram que, no texto original da Bíblia, o diabo era um tipo de advogado de Deus. Seu papel era perseguir e acusar os pecadores. Ele só virou um “vilão” porque a Igreja precisava de uma representação do mal supremo, em oposição à bondade de Deus.


SATANÁS NO ANTIGO TESTAMENTO

 


Satanás na cultura Sumeriana era conhecido por vários nomes, tais como: Sàtan, Satanan, Sataran, Ištaran, Iltaran, Emesal, Ezeran  Ezzeran, Gusilim, e Eatrana, etc,

O nome Ištaran, Sàtan, Satanan, Sataran, Iltaran, Emesal, Ezeran  Ezzeran, Gusilim, e Eatrana, etc., quer dizer Juiz, de onde os nomes Mandanu e Diku em Sumério querem dizer também Juiz. 

Ištaran também pode ser chamado de Anu Rabû ou AN.GAL, que quer dizer "Grande Anu". Nas fontes elamitas, os sinais AN.GAL designam o deus Napirisha, que no passado acreditava ser incorretamente a mesma divindade de Humban. Wouter Henkelman propõe uma conexão entre essas duas divindades com base nesta semelhança, bem como na afinidade compartilhada com cobras e no fato de Der estar localizado perto de Elam.

Um dos muitos nomes de Satanás me chamou atenção, o qual é o nome Iltaran. O nome El ou Il em Sumério quer dizer Rei, Senhor, Dono, Marido, Proprietário, isto porque o nome El ou Il vem do nome do Deus principal da Suméria que é o Deus En Lil.

O nome En Lil quer dizer Senhor do Vento, Tempestade, Ar, Respiração, Raio e Trovões. De onde En quer dizer Rei, Senhor, Marido, Dono, Propietário e o nome Lil quer dizer Ar, Vento.

O termo Il ou El é um dos nomes de EnLil, de onde vêm os termos que conhecemos com Babel, Isabel, Miguel, Ezequiel, Samuel, Daniel, etc.

O nome El ou Il não é Hebraico como pensam e sim Sumeriano, portanto, nomes em Hebraico que terminam com El na verdade são nomes e adjetivos Sumerianos. E isto não é uma exclusividade dos Hebreus, pois outros povos copiaram o termo El ou Il dos Sumérios.

Em Ugarit - Il plural 'Im

Em Fenício (Líbano) - Ilu plural 'Im

Em Hebraico - El ou Êlim plural Elohim

Em Siriaco (Síria) - Êl Yyl ou Allâh

Em Acadiano - Illâh ou Ilu plural Ilânu, ou Il Anu 

Em Amorreu - Ilah plural Ilu

Em Hitita - El Kunirsa

Em Cananeu - El ou Al ou Il


O termo Il ou El obviamente se remete ao nome Baal que também, por sua vez, é um igualmente um outro nome Sumeriano que influenciou os povos do Levante. Baal também quer dizer Rei, Senhor, Dono, Marido.

Em Acádio - Bêlu

Em Etíope Antigo - Bal

Em Árabe - Ba'l ou Bá'Al


Sendo assim, o nome Iltaran, quer dizer Rei, Senhor, Marido, Chefe, Dono, da Justiça, de onde, Il quer dizer Rei, Senhor, Marido e Taran ou Tanan quer dizer Justo, Juíz, Justiça. Portanto, Iltaran é Rei Justo, Chefe da Justiça, Senhor Juíz, etc.

Ele é inimigo dos injustos, dos maus, dos corruptos e de todos os que praticam a iniquidade; por isso, é entendido que ele é o inimigo.


Antigo Testamento

No Antigo Testamento, quando se faz menção de algum agente do mal, o termo certamente será Sumeriano, usando nomes como Gallu, Galla, Udug, Utukku, Asag, Asakku, Ḫulbazizi, Alal, Edimmu, etc. Certamente um destes nomes eram usados no Antigo Testamento para se referir aos agentes da maldade do mundo espiritual, pois toda mitologia bíblica do Antigo Testamento é profundamente enraizada e influenciada na mitologia dos Sumérios.

Contudo, Satanás, como conhecemos nos dias atuais não aparece no Antigo Testamento, não existe nenhuma menção desse personagem da Religião Católica e Evangélica nos textos do Antigo Testamento, o povo do Levante do mundo antigo, nunca pensou neste personagem como pensamos atualmente. O que houve foi uma adulteração textual para os novos idiomas Gregos e Latinos, quando se traduziu a Bíblia para as versões da Septuaginta, Codex Alexandrinus, Codex Vaticanus, Textos Massoréticos, Vulgata, Bíblia de Jerusalém, etc.


A VERDADEIRA ORIGEM DE SATANÁS



A palavra "Satanás" vem do hebraico שָטָן Satãn, que significa "adversário, inimigo, oponente" e está certo, Satanás quer dizer isso mesmo, mas esse nome não é Hebraico e sim Sumeriano. Acontece que toda mitologia Hebraica não é bem Hebraica como se pensa, a mitologia Hebraica é um mix de mitologias Sumerianas, Egípcias, Persas, Caldeias, Assírias, Caananitas, etc.
Isso não quer dizer que os Hebreus são plagiadores, pois isso acontece normalmente com qualquer povo, civilização e país, como todas as religiões, mitologias, filosofias e culturas, a cultura, mitologia e religião Hebraica, fez sua cultura mitológica e religiosa se baseando-se em culturas antigas e em ao seu redor. Isso aconteceu com os Egípcios que se influenciaram nos Sumérios para fazerem sua cultura, mitologia e religião, aconteceu também com o povo Fenício, Acadiano, Caldeu, Elamita, Persa, Hitita, Japonês, Americano, Português, Romano, Grego, Polonês, Paraguaio, Argentino, Brasileiro, etc. A humanidade vem se repetindo desde quando o mundo é mundo, o problema é não dar o crédito ou reconhecer que a cultura de um povo em questão é baseado em culturas antigas e as que estão ao redor.
No caso de Satanás é a mesma coisa, pois o nome Satanás em sumério quer dizer Inimigo mesmo, mas ele não é um agente do mal, como se aprende no errôneo Sistema Religioso.

Nome
Satanás na cultura Sumeriana era conhecido por vários nomes, tais como: Sàtan, Satanan, Sataran, Ištaran, Iltaran, Emesal, Ezeran  Ezzeran, Gusilim, e Eatrana, etc, ele era cultuado em toda Suméria, seu palácio central ficava na cidade Sumeriana de Der, a cidade de Der ficava onde hoje é a moderna Tell Aqar, perto de Al-Badra, na província de Wasit, no Iraque. Ficava a leste do rio Tigre, na fronteira entre a Suméria e Elão. Lembrando que Iraque era a Ereck da Bíblia. O nome de Ištaran poderia ser escrito em cuneiforme como KA.DI ou  MUŠ.
Istaran não era somente o Deus tutelar da cidade de Der, ele era o Deus tutelar também das cidades de Susa, Inshushinak cidades Elaminta e depois Pérsia, Eshnunna, cidade Sumeriana que ficava perto do rio Diyala e na cidade de Tishpak. Istaran, Satanás, Satanan ou Iltaran, era também a divindade primordial do rio Irḫan.
O nome Ištaran, Sàtan, Satanan, Sataran, Iltaran, Emesal, Ezeran  Ezzeran, Gusilim, e Eatrana, etc., quer dizer Juiz, de onde os nomes Mandanu e Diku em Sumério querem dizer Juíz. 
Ištaran também pode ser chamado de Anu Rabû ou AN.GAL, que quer dizer "Grande Anu". Nas fontes elamitas, os sinais AN.GAL designam o deus Napirisha, que no passado acreditava ser incorretamente a mesma divindade de Humban. Wouter Henkelman propõe uma conexão entre essas duas divindades com base nesta semelhança, bem como na afinidade compartilhada com cobras e no fato de Der estar localizado perto de Elam.

Quem era Satanás ou Istaran de fato?
Ele era um juiz divino, e sua posição no panteão mesopotâmico era elevada. Ele foi associado as cobras, especialmente ao deus cobra Nirah, Nirah era um deus sumeriano que serviu como šipru de Ištaran ou Satanan, o deus de Der, a palavra šipru quer dizer mensageiro em Sumério e é possível que ele próprio pudesse ser representado em uma forma parcial ou totalmente serpentina. Ele é atestado pela primeira vez no início do período dinástico em inscrições reais e nomes teofóricos. Ele também aparece em fontes do reinado de muitas dinastias posteriores e arcaicas. Quando Der alcançou a independência após o período da III dinastia de Ur, os governantes locais foram considerados representantes de Ištaran. Mais tarde, ele manteve sua posição em Der, e várias vezes sua estátua foi levada pelos Assírios para garantir a lealdade da população da cidade.
Ištaran é o Deus da justiça na Mitologia Suméria, pertencente à constelação de Hidra.  
O personagem de Ištaran é pouco ou nada compreendido pelos religiosos e igrejeiros idiotizados. Embora pertencesse a um "nível muito alto no panteão" Sumeriano e povos ao redor, hoje, ele é confundido como o diabólico inimigo de Deus. 
Sabe-se que ele era visto principalmente como um juiz divino. Seu caráter justo foi considerado proverbial, e reis como Gudea de Lagash e Shulgi de Ur compararam-se a ele em inscrições para se apresentarem como igualmente justos. Uma canção Adab da Antiga Babel faz uma comparação semelhante com Nergal no lugar de um rei.
Ele estava associado ao submundo que é o inferno Sumeriano que é a região de Kur (inferno em Sumério) isso porque ele condena os corruptos, injustos e maus, e abençoa ou salva os justos e bons, mandando-os para o Dilmum (o céu ou paraíso Sumério). 
Ištaran  também é representado com as cobras em Kudurru (pedras de fronteira) simbolizando-o como uma divindade juíza que resolve conflitos por terras.

Mitologia
Segundo a Mitologia Suméria, ele é atestado como  um dos "deuses moribundos" lamentados como Dumuzi, conforme atestado nas litanias sumérias e em um ritual tardio de Assur, segundo o qual sua morte ocorreu no verão. O último texto afirma que seu cadáver foi espancado e o sangue chegou ao submundo. Em um único texto, ele e Dumuzi são totalmente equiparados um ao outro. 
Segundo a Professora e PhD Irene Sibbing-Plantholt Ištarān ou Satanan ou Satanás também está associado à cura. Ela observa que em um texto de Malgium o nome teofórico Ištarān-Asû ocorre, Asû sendo um termo traduzido como "médico" em Sumério ou mais amplamente conhecido como "curador". Baseado no nome alternativo de Ištaran, Anu Rabû, também foi proposto que ele estava associado ao céu. Argumentou-se que na arte seu possível aspecto celestial poderia ter sido representado por raios saindo de seus ombros. Em um dos Hinos do Templo de Der, ele é referido como Lugal Dubur Anna, "Senhor da Base do Céu". 
De acordo com Wilfred G. Lambert, o rosto de Ištaran era considerado bonito. Um lamento refere-se a ele como "olhos brilhantes". Nos Hinos do Templo, diz-se que a entrada de seu templo é decorada com uma imagem de Mušḫuššu entrelaçado e víbora com chifres. 

Templo e Adoração
É sabido que Istaran ou Satanan era adorado por toda Suméria, cujo centro de culto ficava na cidade de Der, o nome do seu templo sagrado e central era Edimgalkalamma, "Casa, Grande Vínculo da Terra" e uma grande bibliotaca foi anexada a este grande templo. O Templo Edimgalkalamma foi um dos templos mais adorados de toda Suméria, além disso, sua grande biblioteca era de longe, além de biblioteca, como também um importantíssimo centro de estudos, pois Satanás sendo um Deus de Justiça e também da Cura, logo ele era o deus principal da Magistratura e do Dierito Sumeriano.
Os Ummias Sumerianos que eram os Filósofos, Rabinos, Cientistas, Sábios ou Professores estavam em contato com os outros Sábios do Reino Sumério, 
Inscrições reais do início do período dinástico de Lagash e Umma, relatam que Entemena Rei de Lagash e Mesalim Rei de Kish, sob o comando de Ištaran, demarcaram a fronteira entre esses dois estados, representados por seus deuses Ningirsu deus da guerra e Shara deus da guerra, irrigação e da pecuária. Foi proposto que Ištaran fosse entendido como uma parte neutra, da mesma forma que Dagan foi retratado em textos semelhantes da Síria contemporânea, e como tal uma divindade adequada para pedir a resolução de tais conflitos. Outro governante da primeira dinastia, Lugalzagesi, autodenominava-se um "amado amigo de Ištaran". Nomes teofóricos que invocam Ištaran também aparecem pela primeira vez em fontes do período dinástico inicial.
A evidência da adoração de Ishtaran no período sargônico inclui uma cabeça de maça dedicada a ele por Naram-Sin de Akkad, encontrada em Ur,  e nomes teofóricos de Adab, como Ur-Ištaran. Gudea, que reinou após a queda do Império Acadiano, em uma inscrição comparou-se a Ištaran, afirmando que como ele declararia julgamentos justos não apenas para sumérios e acadianos, mas até mesmo para "um bruto de Gutium ". No período seguinte da III dinastia de Ur, o rei Shulgi patrocinou o Edimgalkalamma. Um texto sumério do terceiro milênio a.C. encontrado em Susa, para onde provavelmente foi trazido após um ataque elamita, também menciona o trabalho realizado em seu templo em Der, pode ser anterior à sua dinastia, mas o nome do governante responsável, pois está perdido. Uma das filhas de Shulgi tinha o nome ME-Ištaran (lei de Istaran ou Justiça de Istaran), conforme atestado em documentos do ativo Garshana, que detalham assuntos relacionados ao seu patrimônio ali localizado e mencionam seu casamento com um certo Shu-Kabta , um homem que aparentemente era médico e oficial militar. 
Os termos "favorito de Ištaran (migir Ištaran) e amado de Inanna "(naram Inanna) foi usada pelos vice-reis de Der Ilum-Muttabil (também lido Anum-Muttabil), Nidnuša,  e um terceiro titular cujo nome não foi preservado. Eles reinaram durante o período de independência de Der após a queda da Terceira Dinastia de Ur. Neste período, os governantes de Der eram considerados representantes de Ištaran na terra, o que se presume ser paralelo ao desenvolvimento de modelos semelhantes de governo em Eshnunna e Assur, onde se acreditava que os governantes locais agiam de forma semelhante como governadores em nome de Tishpak e Ashur, respectivamente. Uma inscrição de Ilum-Muttabil indica que ele também dedicou um novo projeto de construção a Ištaran, mas não se sabe se se refere a um templo. Eckhart Frahm observa que não é impossível que reparos de Edimgalkalamma sejam descritos nele, embora ele, devido à má preservação do texto, não possa ser estabelecido com certeza.
Ištaran também é mencionado na Epopéia de Erra, onde ele abandona os habitantes de Der após eles começarem a agir de forma violenta. Ele também é a única divindade a resistir à violência destrutiva de Erra.