Até o século III o celibato não existia, o Gnosticismo imperava e a igreja Católica como uma organização oficial ainda não existia. O conceito de proibir os Sacerdotes de se casarem, começa no Concílio de Elvira, na Espanha.
Concílio de Elvira 306
O Concílio de Elvira, realizado em 306 na Espanha, foi um dos primeiros a legislar sobre o celibato dos clérigos, especificamente para Bispos, Presbíteros, Padres e Diáconos.
O Concílio produziu um conjunto de 81 Cânones (Regras) que regulam variados aspectos da vida católica como o celibato clerical, o casamento, a idolatria, o batismo, a excomunhão, relacionamento com os judeus, as heresias, etc. Alguns historiadores, porém, creem que alguns dos cânones não são os originais do Concílio mas que foram adicionados mais tarde.
Quanto a proibição dos Sacerdotes se casarem e não terem relações, foi proposto o seguinte:
"Decidiu-se amplamente a seguinte proibição aos Bispos, aos presbíteros e aos diáconos, assim como a todos os clérigos que exercem um ministério: abstenham-se das suas esposas e não gerem filhos; quem o fizer deverá ser afastado do estado clerical"
Agostinho de Hipona 354-430
Santo Agostinho era um defensor do celibato, considerando-o superior ao casamento, especialmente para quem se dedicava à vida religiosa ou à busca da perfeição cristã. Ele acreditava que o celibato permitia uma maior concentração na vida espiritual e no serviço a Deus, livre das distrações e responsabilidades familiares.
Papa Bento VIII 1012-1024
Foi outro defensor do celibato clerical.
Durante o seu papado, Bento VIII emitiu várias diretrizes e leis que reforçavam a importância do celibato para os sacerdotes. Ele acreditava que o celibato era necessário para que os sacerdotes pudessem se dedicar plenamente ao serviço de Deus e evitar as distrações da vida familiar.
No entanto, é importante notar que a disciplina do celibato clerical ainda não era universalmente aceita na Igreja Católica durante o papado de Bento VIII. Muitos sacerdotes ainda eram casados e tinham famílias.
A política de Bento VIII em relação ao celibato foi influenciada pela Reforma Cluniacense, um movimento que buscava reformar a Igreja Católica e promover uma vida mais austera e espiritual para os sacerdotes.
Papa Leão IX 1049-1054
Seu pontificado também foi marcado pelo início do Grande Cisma do Oriente, que levou à separação entre a Igreja Católica Romana e a Igreja Ortodoxa Oriental.
Na questão do Celibato, entre 1049 e 1050 Leão IX favoreceu o celibato para o clero em sua reforma da Igreja Católica. Um de seus primeiros atos públicos foi realizar o conhecido Sínodo da Páscoa de 1049, no qual o celibato do clero (até o posto de subdiácono ) foi novamente exigido.
Leão IX foi um papa reformista que buscou fortalecer a disciplina e a moralidade do clero. Ele acreditava que o celibato era essencial para a pureza e a dedicação dos sacerdotes ao seu ministério.
Durante o seu papado, Leão IX emitiu várias diretrizes e leis que reforçavam a importância do celibato para os sacerdotes. Ele condenou a prática do nicolaísmo, que era o casamento ou a concubinagem de sacerdotes.
Leão IX também convocou sínodos e concílios para discutir a questão do celibato clerical e implementar reformas na Igreja. Ele trabalhou para estabelecer uma disciplina mais rigorosa para o clero e promover uma vida mais austera e espiritual para os sacerdotes.
Papa Gregório VII 1073-1085
Ele acreditava que o celibato era essencial para a pureza e a dedicação dos sacerdotes ao seu ministério e que era necessário para que os sacerdotes pudessem se dedicar plenamente ao serviço de Deus.
Durante o seu papado, Gregório VII emitiu várias diretrizes e leis que reforçavam a importância do celibato para os sacerdotes. Ele argumentou que o casamento e a vida familiar distraíam os sacerdotes de suas obrigações espirituais e que o celibato era necessário para que eles pudessem se dedicar plenamente ao serviço de Deus.
A política de Gregório VII em relação ao celibato foi influenciada pela ideia de que os sacerdotes deveriam ser modelos de pureza e santidade para os fiéis. Ele acreditava que o celibato ajudaria a manter a integridade moral e espiritual do clero.
No entanto, a implementação do celibato clerical não foi fácil e encontrou resistência em muitas partes da Igreja. Muitos sacerdotes já eram casados e não queriam abandonar suas famílias.
Tomás de Aquino 1225-1274
Era outro defensor do celibato sacerdotal, entendendo-o como um meio eficaz para a busca espiritual e a vida dedicada à santidade. Para ele, o celibato permitia uma maior liberdade e foco nas responsabilidades do sacerdócio, como a pregação do Evangelho e a administração dos sacramentos. Ele dizia que o celibato era o caminho menos árduo para a busca espiritual.
Inocêncio II 1130-1143
O Concílio de Latrão, que ocorreu durante o seu papado, reforçou o celibato, estabelecendo que clérigos não poderiam se casar ou manter relações com concubinas.
Inocêncio III 1198-1216
Presidiu ao Concílio de Latrão IV, onde o celibato foi reafirmado e reforçado.
João Paulo II 1978-2005
Reforçou a importância do celibato para a vocação sacerdotal, especialmente em sua carta aos sacerdotes da Quarta-feira Santa em 1979.
Bento XVI 2005-2013
Defendeu o celibato sacerdotal, tal como o seu antecessor João Paulo II.
Pedofilia
Isso explica o gigantesco e conhecidos abusos que tais sacerdotes comentem contra crianças.
Homossexualismo
Além dos abusos contra menores, tem ainda a questão de muitos padres serem homossexuais enrustidos, cometendo todo tipo de indecência e torpeza debaixo das batinas e sem cueca.
BBCNewsBrasil: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-51554441
Veja: https://veja.abril.com.br/religiao/o-tabu-da-homossexualidade-entre-os-padres
ElPaís: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/09/internacional/1504975631_832470.html
Conclusão:
Proibir um homem em idade adulta, no auge de sua potência sexual, dá margem para todo tipo de pecado, blasfêmia, transgressão e violação. Pois cria-se um tabu religioso que o condena a todo vitupério, vergonha e condenação interna, afetando seu modo psicológico e comportamental, fazendo deste, uma panela de pressão ambulante, que explode em todo tipo de perversão e lascívia libertina, causando estrago nas crianças que são infelizmente abusadas, no próprio homossexual sacerdote que se condena e condena os outros.
Essa religião não pode ser de DEUS!
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