O Pacto de Varsóvia foi um tratado de defesa coletiva estabelecido pela União Soviética e outros sete estados satélites soviéticos na Europa Central e Oriental.
Formalmente conhecido como Tratado de Amizade, Cooperação e Assistência Mútua.
O Pacto de Varsóvia representava o que era chamado de bloco oriental, enquanto a OTAN e seus países-membros representavam o bloco ocidental.
A OTAN e o Pacto de Varsóvia eram ideologicamente opostos e, com o tempo, construíram suas próprias defesas, iniciando uma corrida armamentista que durou toda a Guerra Fria.
O Pacto de Varsóvia foi declarado extinto em 25 de fevereiro de 1991, e o presidente da Tchecoslováquia, Václav Havel, declarou formalmente o fim do Pacto em 1º de julho de 1991. A política de abertura (Glasnost) e reestruturação (Perestroika) de Gorbachev, juntamente com outras iniciativas, abriu caminho para revoltas populares. O Muro de Berlim caiu em novembro de 1989 e os governos comunistas na Polônia, Hungria, Tchecoslováquia, Alemanha Oriental, Romênia e Bulgária começaram a cair.
A dissolução do Pacto de Varsóvia foi logo seguida pela dissolução da União Soviética em dezembro de 1991.
Nesse tratado, todos os estados comunistas deveriam ser aliados e lutar juntos se um deles fosse atacado. Em teoria, todos os países da organização eram iguais, os países menores eram controlados pela União Soviética. Os países do Pacto de Varsóvia eram Alemanha Oriental, Polônia, Tchecoslováquia, Hungria, Romênia, Bulgária e Albânia. No entanto, a Albânia se retirou em 1968 após a invasão da Tchecoslováquia, e a Romênia a seguiu.
Foi estabelecido em 1955 em Varsóvia, Polônia, em resposta à adesão da Alemanha Ocidental à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
O Pacto durou até o fim da Guerra Fria, quando alguns membros se retiraram em 1991, após o colapso do bloco oriental e mudanças políticas na União Soviética.
Todos os países do Pacto de Varsóvia e três que faziam parte da União Soviética aderiram à OTAN.
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