A Revolução de 1932 (que é uma fraude) é conhecida como A Revolução Constitucionalista de 1932. A Revolução de 1932, também conhecida como a Revolução Constitucionalista, foi um evento significativo na história brasileira. Começou em São Paulo e foi uma resposta a outra Revolução de 1930, que resultou na ascensão de Getúlio Vargas à presidência com garantias constitucionais limitadas. O movimento em São Paulo foi alimentado pelo ressentimento local diante da suposta erosão da autonomia estadual e pelo fato de Vargas governar por decreto. Ou seja, foi uma tentativa de golpe para derrubar outro golpe.
Foi uma Guerra Paulista ou Guerra Civil Brasileira. Acontece que Vargas foi apoiado pelo povo, pelos militares e pelas elites políticas de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba. O movimento surgiu do ressentimento local pelo fato de Vargas governar por decreto, sem estar vinculado a uma Constituição, em um governo provisório (que ele tinha traído). A Revolução de 1930 também afetou São Paulo ao erodir a autonomia que os estados desfrutavam durante a vigência da Constituição de 1891 e impedir a posse do governador de São Paulo, Júlio Prestes, que havia sido eleito presidente do Brasil em 1930, ao mesmo tempo, em que derrubou o presidente Washington Luís, que foi governador de São Paulo de 1920 a 1924. Esses eventos marcaram o fim da Primeira República Brasileira.
O principal objetivo da Revolução era pressionar o governo provisório liderado por Getúlio Vargas a adotar e, em seguida, cumprir uma nova Constituição, uma vez que Júlio Prestes foi impedido de tomar posse. No entanto, à medida que o movimento se desenvolvia e o ressentimento contra Vargas e seu governo revolucionário se aprofundava, passou-se a defender a derrubada do Governo Federal, e chegou-se a especular que um dos objetivos dos revolucionários era a secessão de São Paulo da Federação Brasileira. No entanto, observa-se que o cenário separatista foi usado como tática de guerrilha pelo Governo Federal para voltar a população do restante do país contra o estado de São Paulo, disseminando a suposta ameaça separatista por todo o país. Não há evidências de que os comandantes do movimento buscassem o separatismo.
A revolta começou em 9 de julho de 1932, após quatro pseudo "estudantes" manifestantes serem mortos por tropas do governo em 23 de maio de 1932. Após suas mortes, surgiu um movimento chamado MMDC, batizado com o nome das iniciais dos nomes de cada um dos quatro estudantes mortos: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo. Uma quinta vítima, Alvarenga, também foi baleada naquela noite, mas morreu meses depois.
Nos meses seguintes, o estado de São Paulo se rebelou contra o governo federal. Contando com o apoio das elites políticas de outros dois estados poderosos, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, os políticos paulistas esperavam uma guerra rápida. No entanto, o apoio esperado não se concretizou, e a revolta paulista foi sufocada pela força em 2 de outubro de 1932. No total, foram 87 dias de combates (de 9 de julho a 4 de outubro de 1932, com os últimos dois dias após a rendição de São Paulo), com um total de 934 mortes oficiais, embora estimativas não oficiais apontem até 2.200 mortos, e muitas cidades do estado de São Paulo sofreram danos.
Apesar da derrota militar, algumas das principais reivindicações do movimento foram atendidas por Vargas posteriormente: a nomeação de um governador estadual não militar, a eleição de uma Assembleia Constituinte e a promulgação de uma nova Constituição em 1934. No entanto, a nova Constituição durou pouco, pois em 1937, em meio ao crescente extremismo nas alas esquerda e direita do espectro político, Vargas fechou o Congresso Nacional e promulgou outra Constituição, que estabeleceu o chamado Estado Novo após um golpe de estado.
O dia 9 de julho marca o início da Revolução de 1932, ou guerra civil que São Paulo perdeu, e o dia 9 de julho é justamente o dia de feriado em São Paulo.
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