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domingo, 22 de dezembro de 2024

JOHN KNOX - MAÇOM PRESBITERIANO

 



John Knox foi um Pastor Escocês que é o pilar da Reforma na Escócia, ele é o fundador da Igreja Presbiteriana. Antes de tudo isso, Knox se formou na Universidade de St Andrews, trabalhou para o Reformador Escocês George Wishart que morreu queimado por conta das críticas que fazia ao Catolicismo Romano, Knox também estava envolvido no assassinato do Arcebispo da região de St Andrews,  David Beaton em 1546, onde foi feito prisioneiro pelas forças francesas, no ano seguinte e exilado para a Inglaterra quando foi solto em 1549.

Durante o exílio, Knox foi licenciado para trabalhar na Igreja da Inglaterra, onde subiu na hierarquia para servir ao rei Eduardo VI da Inglaterra como capelão real, quando Maria I ascendeu ao trono da Inglaterra e restabeleceu o catolicismo romano, Knox foi forçado a renunciar ao cargo e deixar o país. Knox mudou-se para Genebra. Em Genebra, ele conheceu João Calvino, de quem ganhou experiência e conhecimento da teologia reformada e do governo presbiteriano. Ele criou uma nova ordem de serviço, que foi finalmente adotada pela igreja reformada na Escócia. 

Knox liderou a Reforma Protestante na Escócia, em parceria com a nobreza maçônica protestante escocesa. Não há dúvidas de que John Knox foi um grande maçom escocês e também um importante líder reformista da Escócia. A questão está na sua visão da criação da Igreja Presbiteriana com caráter totalmente Calvinista na Escócia em contraponto ao Catolicismo Romano com sua Contrarreforma. 

Para compreender a história, devemos primeiro lembrar o contexto, ou seja, em primeiro lugar, que a chegada do reformador calvinista John Knox (1514-1572) na Escócia 1555 e depois em 1559 para ali fundar a Reforma escocesa estava na origem de profundas convulsões no plano da organização das irmandades maçônicas escocesas que até então eram católicas. Como resultado das suas novas conversões, alguns maçons que se tornaram presbiterianos, por sua vez, desejavam reformar a prática das antigas regras maçônicas e retornar a uma leitura escriturística das obrigações maçônicas/religiosas. A reorganização das obrigações maçônicas levou a muitas mudanças nas lojas maçônicas operativas que se tornaram mais abertas à livre interpretação das Escrituras (Bíblia) segundo o princípio da liberdade de julgamento dos reformadores. Além disto, a abolição do culto aos santos, a rejeição da estética católica e a controvérsia da época sobre a arte da memória levou os maçons das lojas presbiterianas a desenvolver um método de simbolização baseado mais em diálogos e metáforas literárias do que nos símbolos gráficos das Antigas obrigações maçônicas.


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