218-222 Concílio de Cartago - Realizado sob a presidência de Agripino de Cartago, setenta bispos se reuniram para discutir o batismo dos heréticos
251, 252, 254 Concílio de Cartago - Concílios sobre os Lapsi. Lapsi (latim para "caídos") eram os apóstatas ou cristãos que renegaram sua fé durante as perseguições pelo Império Romano. O termo também engloba os que relaxaram em sua fé e que decidem depois voltar para ela.
255, 256 Concílio de Cartago - Concílios sobre o rebatismo de heréticos.
303,324 Concílio de Elvira - Ocorreu na Espanha, neste concílio foi proposto a proibição do casamento de sacerdotes. Antes disso, era permitido que os sacerdotes dormissem com suas esposas na noite anterior à celebração da missa.
325 I Concílio de Nicéia - Convocado por São Silvestre I, combateu a heresia ariana, que negava a divindade de Cristo, e teve como resultado o chamado "Credo Niceno". O concílio também definiu as regras para a data da Páscoa.
381 I Concílio de Constantinopla - O Papa São Dâmaso I queria combater os seguidores de Macedônio, que negavam a divindade do Espírito Santo. Os bispos acrescentaram novos artigos ao Credo Niceno, que se tornou o Credo Niceno-Constantinopolitano, ainda hoje rezado durante a missa.
397 Concílio de Cartago - 28 de agosto de 397 publicou um cânon da Bíblia, citado como "Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, 4 livros de Reis, 2 livros de Crônicas, Jó, Salmos de Davi, 5 livros de Salomão, 12 livros de profetas, Isaías, Jeremias, Daniel, Ezequiel, Tobias, Judite, Ester, 2 livros de Esdras, 2 livros de Macabeus." No Novo Testamento, "4 Evangelhos, 1 livro de Atos dos Apóstolos, 13 cartas paulinas, 1 carta para os Hebreus, 2 de Pedro, 3 de João, 1 de Tiago, 1 de Judas e o Apocalipse de João".
431 Concílio de Éfeso - São Cirilo de Alexandria, representante do Papa Celestino I, presidiu o concílio, do qual saiu a definição de Maria como Mãe de Deus.
451 Concílio de Calcedônia - O concílio definiu as duas naturezas de Cristo (humana e divina) contra Eutiques, para quem as duas naturezas se fundiam em apenas uma.
553 II Concílio de Constantinopla - Os 165 bispos reunidos sob o Papa Vigílio condenaram as teorias origenistas e confirmaram a validade dos concílios anteriores.
680-681 III Concílio de Constantinopla - O monotelismo defendia que Cristo tinha apenas uma vontade, a divina, apesar de ter duas naturezas. Para combater essa heresia, o Papa Santo Agatão convocou este concílio.
787 II Concílio de Nicéia - Os legados do Papa Adriano I presidiram este concílio, que tinha como objetivo regular a veneração das imagens.
869 IV Concílio de Constantinopla - Um concílio ilegítimo havia sido liderado pelo patriarca grego Fócio contra o Papa Nicolau I. O pontífice seguinte, Adriano II, chamou bispos e patriarcas para anular todos os atos de Fócio. O episódio deu início aos atritos que levariam ao cisma grego, em 1054.
1123 I Concílio do Latrão - O primeiro concílio realizado em Roma, presidido por Calixto II, aboliu o direito dos príncipes de interferir na escolha dos bispos e discutiu a retomada da Terra Santa.
1139 II Concílio do Latrão - Para condenar os erros de Arnaldo de Brescia, sobre a salvação dos clérigos que possuíam bens materiais, Inocêncio II convocou este concílio. Anos depois, Arnaldo lideraria uma revolta popular.
1179 III Concílio do Latrão - O concílio condenou os albigenses e valdenses, que pregavam a existência de dois princípios opostos e a rejeição total das realidades materiais, condenando o casamento e estimulando o suicídio por greve de fome.
1215 IV Concílio do Latrão - Foi renovada a condenação dos albigenses, e as doutrinas de Joaquim de Fiore também foram combatidas.
1245 I Concílio de Lyon - Inocêncio IV reuniu os bispos na cidade francesa para depor o imperador germânico Frederico II e planejar uma nova cruzada, sob o comando de São Luís, rei da França.
1274 II Concílio de Lyon - Sob o comando de Gregório X, este concílio conseguiu uma curta união entre a Igreja Católica e a Ortodoxa, além de aprovar as ordens dominicana e franciscana.
1311-1313 Concílio de Vienne - Também na França, o concílio lidou com as acusações contra a ordem dos Templários, que acabou suprimida pelo Papa Clemente V.
1414-1418 Concílio de Constança - Ao eleger Martinho V em 1417, este concílio acabou com o Grande Cisma do Ocidente, durante o qual havia um Papa em Avignon e outro em Roma. As idéias de Wyclif e Hus também foram condenadas.
1431-1439 Concílio de Basiléia/Ferrara/Florença - A reunião começou com o objetivo de pacificar a Boêmia (atual República Tcheca), que sofria com guerras religiosas, e terminou com uma nova união entre as igrejas Católica e Ortodoxa, que não foi adiante.
1512-1517 V Concílio do Latrão - Convocada para desqualificar um "concílio clandestino" em Pisa, esta reunião teve decretos principalmente disciplinares. Uma cruzada foi planejada, mas não ocorreu.
1545-1563 Concílio de Trento - Cinco Papas (de Paulo III a Pio IV) reinaram durante os 18 anos de duração do concílio, que teve como principal missão condenar as doutrinas protestantes e recompor a disciplina dentro da Igreja.
1869-1870 Concílio Vaticano I - Suspenso em julho de 1870, o concílio convocado por Pio IX definiu o dogma da infalibilidade papal, segundo o qual o Papa não erra quando se pronuncia ex cathedra sobre assuntos de fé e moral.
1962-1965 Concílio Vaticano II - Aberto por João XXIII e encerrado por Paulo VI, o concílio teve como objetivo apresentar os ensinamentos da Igreja de uma forma mais adequada ao mundo moderno, sem no entanto mudar sua doutrina.
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