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sexta-feira, 29 de março de 2024

REPÚBLICA ROMANA - CRISE NA REPÚBLICA

 



A República Romana era a potência política, militar e econômica na região, ninguém tinha mais poder do que o Senado romano.

Após derrotar os Catargineses, os romanos praticamente mandavam no mundo, mas a situação dos pobres ficaram mais trágicas, pois com a riqueza dos patrícios romanos, o abismo entre plebeus e patrícios, ficou mais evidente.

As lutas e revoltas sociais por melhorias ficaram mais acentuadas, os patrícios sufocavam tais revoltas com mais violência, e esse ciclo vicioso ficou cada vez mais encarniçada e sangrenta. O governo achou melhor traçar outra estratégia para combater as revoltas populares, pois quanto mais ele prendiam, torturavam e matavam os revoltosos, a plebe ficava mais descontente e as agitações populares aumentavam.

Foi aí que nasceu a Política do Pão e Circo, onde a diversão e comida apaziguou por um tempo o povo. Nessa política, o plebeu ganhava um quilo de farinha de trigo e assistia aos jogos (corridas de bigas) gratuitamente.

O Pão e Circo por um tempo conseguiu fazer o efeito desejado somente nos centros urbanos, pois no campo, tal política não teve o efeito desejado, os camponeses continuaram seus protestos e as revoltas por melhorias recomeçaram.

Quanto entram em cena, os Irmãos Graco, Tibério e Caio eram filhos de Tibério Semprônio Graco e Cornélia, a segunda filha de Público Cornélio Cipião Africano, herói da Batalha de Zama, na Segunda Guerra Púnica, e patriarca de uma das mais ricas e aristocráticas famílias romanas, eles tentaram fazer as reformas de que Roma tanto precisava.

Cornélia deu à luz a doze crianças, das quais somente três sobreviveram até a idade adulta: Tibério, Caio e uma filha, Semprônia, que se casaria mais tarde com o primo de sua mãe, o comandante romano Cipião Emiliano. Após a morte do marido, em 154 a.C., Cornélia decidiu controlar seus próprios assuntos e não se casar novamente. Muito independente e dedicada aos dois filhos, ela lhes proporcionou uma educação aprimorada em retórica e filosofia grega, através de um tutor.

O historiador Simon Baker, em sua obra Ancient Rome [Antiga Roma], afirmou que, após a morte do pai, Tibério deparou-se com a responsabilidade de levar adiante o nome do pai, bem como o prestígio da família da mãe. Cornélia encorajava os filhos a demonstrar autodisciplina e coragem: algo evidente em seu período como tribunos. Para aqueles ao seu redor, Tibério era visto como mais gentil e sereno, enquanto o irmão, nove anos mais novo, comportava-se de forma mais tensa e impetuosa. Na obra Vidas, Plutarco escreveu sobre as personalidades de ambos: Tibério, brando e moderado; Caio, áspero e passional. Ele acrescentou que seu valor contra os inimigos de Roma e seu "cuidado e diligência nos cargos públicos e seu autocontrole eram igualmente fora do comum"


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