Dessa vez o território era aberto e os gregos não poderiam contar com proteções naturais como tinham feito nas outras batalhas. Mas os persas também estavam em desvantagem: seus melhores homens tinham morrido em Salamina e não poderiam contar com nenhum tipo auxílio, por mar ou por terra.
A batalha de Plateia (julho de 479 a.C.) iniciou-se quando Mardônio, general Medo, sobrinho de Dario I e primo do Rei Xerxes ordenou o ataque, pois acreditou que uma das falanges gregas estava se retirando, quando na realidade estava somente fazendo uma mudança de posição. Pausânias de Esparta, militar dos mais brilhantes, comandando o maior contingente militar que a Hélade reuniu em toda sua história, aniquilou os inimigos.
Os espartanos atacaram impiedosamente os persas: 50 mil homens do exército persa foram mortos no local, inclusive o próprio Mardônio, enquanto o restante bateu em retirada, morrendo outros milhares durante a fuga.
Logo em seguida, navios gregos partiram em direção a Ásia Menor. Em agosto aconteceu a batalha de Micale, na qual os gregos destruíram a armada persa e libertaram as cidades jônicas, pondo fim a ameaça do Império Persa sobre os gregos.
Xerxes desistiu de seus planos imperialistas sobre o Ocidente. O pequeno contingente militar grego venceu o imenso exército formado por vários povos submetidos aos persas. As Guerras Médicas entraram para a história militar exatamente por que a vitória grega parecia impossível. A determinação política e militar deu ao exército grego sua unidade e seu motivo para o combate.
Mas foi a forma extremamente violenta de os gregos travarem seus combates que lhes rendeu a vitória final. Um banho de sangue marcou a derrota da Pérsia. E essa maneira de combater, a "batalha decisiva", serve de modelo aos exércitos do mundo, até nos dias de hoje.
Xerxes ou Assuero se casou com a Ester da Bíblia, com a derrota nesta segunda guerra médica, Xerxes morre assassinado, seu filho Artaxerxes reina em seu lugar.
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