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domingo, 12 de janeiro de 2025

A Ku Klux Klan

 



A Ku Klux Klan é uma organização terrorista, racista, Maçônica de Direita  que surgiu nos Estados Unidos em 1865. Tem ideais  reacionárias e extremistas, tais como a supremacia branca, o nacionalismo branco, a anti-imigração.

A Ku Klux Klan é uma grupo racista extremista, fundamentalista e radical de extrema-direita.

Foi fundada pelo general racista e maçom Nathan Bedford Forrest da cidade de Pulaski, Tennessee e ex-soldados confederados da região sul do país, derrotada no conflito após o final da Guerra Civil Americana. Seu objetivo era impedir a integração social dos negros recém-libertados, como por exemplo, adquirir terras e ter direitos concedidos aos outros cidadãos, como votar.

As duas palavras iniciais do nome da organização, “Ku Klux”, vêm da palavra grega Kyklos, que significa “círculo”. Já o termo “Klan” vem do Gaélico Escocês que quer dizer Família, Clã, Tribo, Grupo ou Dinastia.

O intuito é sempre cometer ações violentas contra negros, como espancamentos até a morte e enforcamentos, etc. O Klan também perseguia outras pessoas (inclusive americanos brancos) que se mostrassem favoráveis à concessão de direitos civis aos negros.

 

A HISTÓRIA DO KKK PASSA POR TRÊS FASES

A primeira fase de atuação do Klan ocorreu entre 1865 e 1869 (alguns estendem até 1871). Surgiu logo após a Guerra Civil Americana e promoveu intensa violência no sul dos Estados Unidos contra aqueles que defendiam os direitos civis para os negros libertos. Essa fase encerrou-se quando foi decretada uma lei contra o grupo em 1871, o Klan Act.

A segunda fase do Klan ocorreu a partir de 1915 e estendeu-se até meados da década de 1940. Foi o período em que o Klan possuiu maior poder, tornando-se uma força política influente em alguns estados norte-americanos e possuindo milhões de membros. Nessa fase, continuavam sua perseguição contra os afro-americanos, mas focaram sua violência também contra católicos e judeus.

A influência da Ku Klux Klan nessa segunda fase foi tamanha que o grupo chegou a contar com quatro milhões de membros. O enfraquecimento do grupo nessa fase aconteceu em razão de disputas internas pelo poder, além de escândalos envolvendo o grupo que foram divulgados pela mídia norte-americana da época.

A terceira fase do Klan iniciou-se em meados da década de 1950 em resposta ao crescimento do movimento afro-americano que lutava pelos direitos civis dessa comunidade nos Estados Unidos. Essa fase do Klan estende-se até hoje, e a atuação dessa nova fase ocorreu visando, principalmente, aos ativistas que lutavam pelos direitos civis dos afro-americanos e seus aliados.


KU KLUX KLAN HOJE

O Klan atualmente está diretamente ligado com ideais supremacistas, anticatólicos, antissemitas, antiliberais, anticomunistas, além de promoverem discurso de ódio contra muçulmanos e LGBTs e terem envolvimento com movimentos de neonazistas.

A atuação do grupo atualmente é bem enfraquecida porque muitas das células ramificaram-se e deram origens a novos grupos de supremacistas brancos. Há também muitas disputas internas pelo poder nas células do Klan, e o combate do governo contra essa organização terrorista também contribuiu para o seu enfraquecimento.

 

A JORNADA DO HERÓI

 




Todos que são fãs de HQ’s e de filmes e desenhos de super heróis conhecem o mito da jornada do herói. Esse conceito é muito falado, discutido e debatido entre os apreciadores do gênero.

A jornada do herói para aqueles que não sabem, é o trajetória, peregrinação, percurso e caminho que o herói faz em uma missão, tarefa, desafio, competição e combate.

Todos os heróis (sem exceção) ao começar sua jornada, a iniciam sem esperar como terminará sua missão ou desafio e de uma forma ou de outra, tal trajetória o trará ao longo do caminho, o auto-conhecimento e a longa investigação de si mesmo e do mundo que está à sua volta.

 

O COMEÇO DA JORNADA

A jornada do herói começa quando este vê a injustiça arruinando as pessoas que fazem parte de seu círculo familiar ou círculo de amizade, não é uma regra, mas na maioria da vezes o herói da trama, nem sabe que é um herói, ele irá descobrir isso ao longo da longa jornada ou no final. Em outros momentos, o herói até sabe que ele é um herói, mas não tem a maior noção dos desafios que lhe esperam. Mas de qualquer forma, o final da viagem desafiadora do herói é sempre inesperado.

No começo do desafio e da missão, o herói derrota os inimigos iniciais da trama, é a grande entrada triunfal do herói na história, pois este se apresenta de uma forma o heroica, ele começa vencedor, triunfante, valente, notável e campeão. Ele é a esperança da vitória, o paladino protetor dos fracos e oprimidos a quem seus inimigos tem a missão de temer. Para ele, abandonar a missão é impensável, pois seu lema é desistir nunca, render-se jamais, o herói não negocia com o fracasso.

 

O MEIO DA JORNADA

No meio da jornada o herói já está ciente dos inimigos que enfrentará, ele já sabe que o problema é bem pior que ele esperava, ele sabe também que as coisas se complicarão daqui pra frente e que sozinho será difícil dar continuidade a missão, nesse momento, o herói tem ajuda de outras pessoas que podem ou não fazer parte de sua equipe, em alguns casos o herói pode ter ajuda de um deus ou semideus, a ajuda também pode ver de alguma outra criatura mitológica, como um duende, um gênio, uma fada, uma ninfa. A ajuda também pode vir através da alma ou espírito de algum ente falecido, etc.

As ajudas que vem ou virão através das mais variadas formas virão porque nesse período da jornada, história ou missão, o herói não é mais o arauto vencedor campeão imbatível, isso porque seus adversários já o conhecem, neste momento nós temos a queda do herói, temos o fracasso do infracassável, o herói agora duvida de sua jornada, ele questiona qual o objetivo de sua missão, o herói e tentado e cai na tentação, cai na provocação, nessa hora o herói é questionado, fracassado e finalmente derrotado.

Não há esperança de uma vitória como havia antes, o futuro agora é incerto, seus inimigos são mais poderosos que ele e a ideia de desistir começa a passar pela sua cabeça. O herói começa a duvidar de si mesmo, ele não sabe se é realmente capaz de finalizar a tarefa, as dúvidas agora fazem parte da ordem do dia.

O FINAL DA JORNADA

No final da jornada o herói mesmo combalido e abalado psicologicamente, não vai desistir, embora ele perdera a fé em si mesmo e na sua própria missão, o mesmo não quer desistir por causa de alguns motivos, por causa de sua consciência, por causa da criação que teve, também por causa do efeito negativo que terá sua desistência caso aconteça, pois pessoas indefesas sofrerão nas mãos dos maldosos, há muito o que perder, caso ele desista ou a missão fracasse, mas o herói precisa voltar a acreditar, voltar a ter fé, voltar ao seu primeiro amor.

É nessa hora que o aprendizado e ajuda que ele teve ao longo da jornada fará toda diferença, agora o herói está experiente, ele sabe que não é imbatível, ele sabe que ele não é ilimitado, ele sabe onde errou e onde fracassou. Ele tem tudo que precisa para continuar sua caminhada e terminar sua tarefa.

Com tudo isso, olhando todos os ângulos do problema, o herói ergue a cabeça, respira fundo e vai para vencer, vai para ganhar e subjugar seu algoz, pois a esperança voltou, a fé que ele pensava que o abandonara, na verdade nuca foi embora, só estava esquecida no seu subconsciente. É chegada então a hora da verdade, é chegado o momento do tira teima, é chegado a hora do confronto final.

E o herói sabe o que tem que fazer e ser derrotado não é uma opção. O campeão dos fracos e oprimidos vence seus medos e frustações, e por final o inimigo é derrotado, vencido, arruinado, exterminado.

 

A Jornada do Herói foi estudada por Joseph Campbell, professor, mitologista e escritor norte americano através de seu livro chamado “A Jornada do Herói”, mas ele não foi o primeiro a estudar e a escrever sobre a jornada de um herói, pois na antiga Suméria, os negros sumerianos já tinham compilado em tabletes de barro em escrita cuneiforme, sobre a jornada do herói, no caso foi o conto intitulado a Epopeia de Gilgamesh, a Epopeia de Gilgamesh é um antiguíssimo conto sumeriano que narra a história de Gilgamesh, rei de Uruk em sua procura pela imortalidade. De longe é a obra escrita sobre um herói mais antiga da humanidade que tem notícia.

O mito da jornada do herói já era conhecido pelos negros sumerianos, e esta fórmula do mito da jornada do herói, foi repetida ao longo do mundo antigo, e temos estes relatos mitológicos em várias mitologias, como por exemplo:

A saga dos 12 Trabalhos de Héracles os romanos conheciam como Hércules.

Aquiles, o melhor guerreiro de todos os helenos ou gregos,

O corajoso e destemido Teseu que matadou o Minotauro

O audacioso e bravo Perseu que matou a Medusa

O inteligentníssimo e valoroso Odisseu ou Ulisses rei de ítaca que luta para chegar em sua terra natal.

 

Na mitologia Nórdica temos os contos de

Thor o Guerreiro do Martelo Mágico

Odin o Poderoso deus Pai de Todos

Balder o bem amado dos deuses e humanos

 

Na Mitologia do povo do Khemet ou Egito temos:

Osíris - Senhor dos Mortos

Ísis - A Deusa da Ressurreição

Hórus - O Restaurador da Ordem

Thoth - O deus do Conhecimento e da Sabedoria

Wadjet - A Protetora do Faraó

 

Na Bíblia temos as sagas de Sansão, Jacó, Abraão, Paulo, Moisés, etc.

 

Enfim, são vário deuses, semi-deuses e humanos onde são contados a jornada do herói.

Mas o primeiro protótipo que temos desta grande jornada, é o conto de Gilgamesh rei de Urik da Suméria, foi nesta região onde nasceu a noção do que sabemos sobre a jornada do Herói.

 

A IGREJA CATÓLICA APOIOU A ESCRAVIDÃO

 


Sabemos que o Vaticano não fez nada para impedir o tráfico de escravos, ao contrário, antes de embarcar essas pessoas lá na África os capitulados eram batizados por um padre, ganhavam um nome ocidental e depois eram jogado em um porão do navio negreiro para trabalhar até a morte.

Essa foi a contribuição que a igreja católica deu aos africanos, eles diziam que os pretos não tinham alma, então podiam ser tratados como animais aos olhos do Vaticano, por isso a escravidão durou tanto tempo e até hoje somos marcados como pessoas de segunda categoria, somos inferiores  para os racistas de plantão"

E não só... foi uma bula papal que autorizou os portugueses a começarem a escravizar os "sarracenos", os mouros, os africanos.

E por cada africano "vendido" o Papa ganha 1/5  do seu valor. A riqueza do Papa e da Igreja Católica foi construída sobre opressão e genocídio de povos indígenas!  A riqueza que o Vaticano acumula com o roubo dos ouros e outras riquezas da África, pode tirar o mundo da miséria, ainda assim através de dízimos sugam tudo quanto podem, por todo mundo!

Temos o dever de memória e consciência sobre nós mesmos.

Embora muitos africanos  já quebraram as barreiras mentais e optaram por investigar sua verdadeira história, origem, cultura e ancestralidade, a colonização religiosa tem sido um verdadeiro empecilho no despertar da África, pois os próprios negros religiosos têm defendido com unhas e dentes as religiões que dizimaram seus ancestrais e condenou a África à uma eterna miséria existencial!

 A religião como arma de perpetuação da escravização mental dos Africanos, deu certo em África, e hoje os nossos opressores não precisam estar fisicamente em África para usufruir de toda sua riqueza, pois através da Bíblia, Alcorão e promessas de paraíso no céu, cegaram a mente dos Africanos!

Mandaram - nos fechar os olhos e rezar, e quando abrimos os olhos, tínhamos a Bíblia na mão, e eles as nossa almas e riquezas! E hoje enquanto destroem nações,  explorando e roubando seus povos, constroem  seus paraísos e  impérios aqui na terra, e   nos vendem a ideia de ganharmos  vida eterna e paraíso nos céus! 


A VERDADE SOBRE OS GIGANTES DA INDÚSTRIA

 


Muito se fala dos grandes desbravadores da indústria, elogios se fazem para estes corajosos homens e com justiça.

Eles foram onde poucos ousaram ir, fizeram o que muitos não tiveram coragem de fazer, 

Estes gigantes da Indústria, de fato foram grandes visionários, empreendedores, desbaradores e pioneiros, não são chamados de Titãs da Indústria por acaso, eles navegarem em mares onde muitos não ousaram.

Homens como Andrew Carneger, John D. Rockefeller, JP Morgan, Cornelius Vander Bilt, Tomas Edson, Francesco Matarazzo, etc, foram homens renomados no empreendedorismo, foram vencedores e vitoriosos.

Mas eles não fizeram isso porque eram bonzinhos, ou generosos, eles fizeram isso para ganhar dinheiro, o que é compreensivo, e eu faria a mesma coisa. 

Mas o que os historiadores, biógrafos, documentaristas e palestrantes não contam, é o lado desumano destes homens. 


A PRIMEIRA GRANDE CRISE

Estes gigantes brigavam entre si somente para para ser mais rico que seu oponente, nessas brigas, eles acabaram provocando a primeira grande crise dos EUA.

A briga dos magnatas das ferrovias Comodoro Cornelius Vander Bilt e Tom Scott contra Rockefeller provocam a Grande Crise de 1873 sendo esta a primeira grande crise dos EUA e a primeira mundo moderno.

De 1873 a 1896, o sistema capitalista viveu sua primeira grande crise, chamada de Grande Depressão. 

Tudo começou quando o Comodoro Cornelius Vander Bilt se junta ao seu arquirrival nas ferrovias Tom Scott para coagir John D Rockefeller a pagar mais pelos serviços, pois estes dois gigantes do transporte ferroviário lucravam muito transportando o querosene de John D Rockefeller, mas eles queriam cobrar mais e Rockefeller não sede a pressão e faz seu transporte por gasoduto, quebrando os dois magnatas e provocando uma crise sem precedentes nos EUA no ano de 1873, esta crise foi tão grave que afetou todo o planeta.

Milhões de pessoas ficaram sem empregos, muitos passaram fome e a miséria nos EUA foi avassaladora.


Henry Frick

Um industrial e fornecedor de carvão, impiedoso, mal, cruel e sem escrúpulos, chamado Henry Frick fazia qualquer coisa por dinheiro. 

Andrew Carnegie contrata este desalmando sujeito para presidir sua empresa, sabendo que ele era um homem tirânico, terrível e maléfico.

Ele fez isso para cortar custos, e aumentar seus rendimentos, Henry Frick foi contratado.

E ele como era cruel, aumentou as horas trabalhadas que chegaram a durar 12 horas por dia de segunda a sexta, abaixou os salários dos trabalhadores que já eram irrisórios aumentando assim os acidentes de trabalhos, as condições de trabalho ficaram perigosas, causando a morte de alguns de trabalhadores.

As condições de trabalho ficam terríveis, enquanto isso o dono da empresa Andrew Carnegie está na próspera cidade de Dunfermline na Escócia passeando, tirando férias. Ele sabe o que está acontecendo, mas faz vista grossa.

Os trabalhadores fazem greve, mas Henry Frick chama mercenários para aplacar a greve, e eles matam muitos grevistas que protestavam por melhores condições de trabalho e por salário justo.


South Fork

Andrew Carnegie junto com Henry Frick foram os responsáveis pelo rompimento da barragem de South Fork.

Acontece que eles tinham um clube para ricaços, a construção deste clube, não estava de acordo com as normas, sendo que esta propriedade, estava impedindo o curso do rio Little que com suas águas acumuladas ao extremo, rompe a barragen de South Fork. 

No Dia  31 de maio de 1889 na cidade de Johstown Estado da Pensylvania é inundada com o altíssimo volume d'água, com o rompimento da Barragem de South Fork do Rio Little Conemaugh, mais de duas mil pessoas morreram, tendo também milhares de feridos e mais de mil e seiscentas casas, destruídas.

Foi o maior desastre provocado pelo rompimento de uma barragem da história da humanidade até então.

Foi maior desastre causado pelo homem da história dos Estados Unidos antes do ataque ao World Trade Center.


Fraundando Eleições

John D. Rockefeller, JP Morgan e Andrew Carneger 

compram as eleições para presidente dos EUA de 1896, eles fraudam as urnas, compram a imprensa subornando jornalistas e editores dos jornais e compram o candidato William Mckinley por 20 Milhões de Dólares, William Mckinley ganha mas agora é um presidente fantoche que está agora no bolso de John D. Rockefeller, JP Morgan e Andrew Carneger, mas em 1901 William Mckinley é assassinado à queima roupa por  Leon Czolgosz um ex funcionário de Andrew Carneger que agora estava desempregado.


Batalha das Correntes

Thomas Edson era Cruel, avarento, invejoso e ganancioso, ele não era um bom patrão como dizem, não ouvia conselhos, era teimoso, ranzinza e cobiçoso.

Como ele tinha vários cientistas e inventores trabalhando para ele, não creditava seus inventores, ao invés disso, ele ficava com todos os créditos e patentes dos inventos de seus empregados, por isso que muitos dos inventos que contam, são creditados a Thomas Edson, mas ele não inventou tanta coisa assim com dizem.

Na disputa contra Nicolas Tesla na Batalha das Correntes, ele matou um elefante eletrocutado, para provar que a corrente alternada de Tesla era ruim. 

Junto com JP Morgan, ele foi responsável pela morte de William Kemmler em 1890 ele foi presidiário que assassinou a machadadas Tillie Ziegler, sua companheira, no dia 29 de Março de 1889.

William Kemmler foi executado na cadeira elétrica, foi a primeira morte por cadeira elétrica da história.

Foi uma tragédia, pois Edson queria provar que a corrente alternada de Nikolas Tesla era perigosa, e usou esta corrente para a execução de Willian Kemmier, mas o que se viu, foi um desastre. 

Depois de  17 segundos com uma tensão de mais de 1000 volts aplicados sobre seu corpo, William Kemmler voltou a respirar, sendo ligado novamente dessa vez o choque por 2 longos minutos, gerando fumaça e mau cheiro na sala de execução, causando vômitos dos que estavam presentes e assim, Kemmler foi finalmente executado.

Esta história manchou definitivamente a carreira de Thomas Edson que foi expulso de sua empresa a General Eletric por seu parceiro JP Morgan.


Estes homens não fazem o que fazem para melhorar a vida das pessoas, estes empreendedores, não visam melhorar as condições de vida das pessoas menos favorecidas, eles fazem isso para melhorar a vida deles próprios, eles fazem tudo para melhorar suas vidas, assim como a vida de suas famílias e amigos, eles não fazem nada pensando no próximo, ou no altruísmo alheio. 

Eles fazem por eles, pra eles e para eles.

Pode ser, que às vezes, pessoas como você ou eu, sejamos agraciados no processo.


A PARTILHA DA ÁFRICA ENTRE OS EUROPEUS

 



Há quase 136 anos, em 1885, terminava na Alemanha um encontro de líderes europeus que ficou conhecido como Conferência de Berlim. O objetivo era dividir África e definir arbitrariamente fronteiras, que existem até hoje.

Tinha cinco metros o mapa que dominou o encontro em Berlim, que teve lugar na Chancelaria do Reich. Mostrava o continente africano, com rios, lagos, nomes de alguns locais e muitas manchas brancas.

Quando a Conferência de Berlim chegou ao fim, a 26 de fevereiro de 1885, depois de mais de três meses de discussões, ainda havia grandes extensões de África onde nenhum europeu tinha posto os pés.

Representantes de 13 países da Europa, dos Estados Unidos da América e do Império Otomano deslocaram-se a Berlim a convite do chanceler alemão Otto von Bismarck para dividirem África entre si, "em conformidade com o direito internacional". Os africanos não foram convidados para a reunião.

À excepção da Etiópia e da Libéria, todos os Estados que hoje compõem África foram divididos entre as potências coloniais poucos anos após o encontro. Muitos historiadores, como Olyaemi Akinwumi, da Universidade Estatal de Nasarawa, na Nigéria, consideram que a Conferência de Berlim foi o fundamento de futuros conflitos internos em África.

"A divisão de África foi feita sem qualquer consideração pela história da sociedade, sem ter em conta as estruturas políticas, sociais e económicas existentes." Segundo Akinwumi, a Conferência de Berlim causou danos irreparáveis e alguns países sofrem até hoje com isso.

NOVAS FRONTEIRAS

Foram definidas novas fronteiras e muitas rotas de comércio desapareceram porque já não era permitido fazer negócios com pessoas fora da sua própria colónia.

Em muitos países, como foi o caso dos Camarões, os europeus desconsideraram completamente as comunidades locais e as suas necessidades, lembra o investigador alemão Michael Pesek, da Universidade de Erfurt.

"Os africanos aprenderam a viver com fronteiras que muitas vezes só existiam no papel. As fronteiras são importantes para a interpretação do panorama geopolítico de África, mas para as populações locais têm pouco significado", defende.

Na década de 1960, quando as colónias em África começaram a tornar-se independentes, os políticos africanos tiveram a oportunidade de rever os limites coloniais. No entanto, não o fizeram.

"Em 1960, grande parte dos políticos africanos disse: se fizermos isso, então vamos abrir a caixa de Pandora", explica Michael Pesek. "E provavelmente tinham razão. Se olharmos para todos os problemas que África teve nos últimos 80 anos, vemos que houve muitos conflitos internos, mas muito poucos entre Estados por causa de fronteiras."

COMPENSAÇÕES PELO COLONIALISMO

Em 2010, no 125º aniversário da Conferência de Berlim, representantes de muitos países africanos em Berlim exigiram compensações para reparar os danos do colonialismo. A divisão arbitrária do continente africano entre as potências europeias foi um crime contra a humanidade, disseram em comunicado.

Defendiam, por exemplo, o financiamento de monumentos em locais históricos, a devolução de terra e outros recursos roubados e a restituição de bens culturais.

Mas, até hoje, nada disso foi feito. O historiador Michael Pesek não se mostra surpreendido. "Fala-se muito em compensações por causa do comércio de escravos e do Holocausto. Mas pouco se fala dos crimes cometidos pelas potências coloniais europeias durante os anos que passaram em África."

O investigador nigeriano Olyaemi Akinwumi também não acredita que algum dia haverá qualquer tipo de indemnização.

 


DIATESSARON

 


O Diatessaron é uma antiga obra literária que combinava os quatro Evangelhos do Novo Testamento em uma única narrativa. A palavra Diatessaron pode ser entendida como "Harmonia dos Quatro"; é uma transliteração do grego dia tessaron ("através dos quatro Evangelhos"). O historiador romano Eusébio foi o primeiro a inventar o nome Diatessaron .

O Diatessaron foi compilado por volta de 170 d.C. por Taciano , um apologista cristão assírio e aluno de Justino Mártir. A harmonia dos Evangelhos de Taciano não foi a primeira do gênero, mas foi a mais influente. Fragmentos do Diatessaron foram descobertos em grego, siríaco, árabe, latim e muitas outras línguas — até mesmo em inglês antigo. Taciano teria escrito em grego ou siríaco, mas ninguém tem certeza de qual é a língua original do Diatessaron. Nenhuma cópia completa do Diatessaron sobreviveu intacta hoje, embora possamos juntar o texto completo de várias fontes.

Ao compor o Diatessaron, Taciano seguiu de perto a redação dos Evangelhos, mas usou uma sequência diferente para organizar os versos. Ele também removeu informações duplicadas — ele manteve apenas uma de cada passagem paralela. Assim, a alimentação dos cinco mil só aparece uma vez no Diatessaron, em vez de quatro vezes. Taciano também cortou algumas das supostas contradições nos Evangelhos. Por exemplo, ele omitiu as diferentes genealogias de Mateus 1 e Lucas 3. Também foi deixado de fora do Diatessaron o pericope adulterae (a história da mulher pega em adultério em João 8:1–11). O resultado final é uma narrativa única e abreviada da vida de Cristo — cerca de três quartos do tamanho dos quatro Evangelhos canônicos. O Diatessaron é responsável por todos, exceto 56 versos dos Evangelhos canônicos.

Na igreja primitiva, os quatro Evangelhos circularam independentemente. O Diatessaron de Taciano reuniu todos eles em um pacote conveniente. Vinte anos após Taciano concluir seu trabalho, Irineu, um dos primeiros pais da igreja , proclamou o Diatessaron como autoritativo. O Diatessaron se tornou uma das edições mais populares dos Evangelhos já produzidas. Ao longo dos anos, foi usado por cristãos católicos, cristãos judaicos, cristãos siríacos, maniqueus e missionários. Seu maior impacto foi na Síria, onde por séculos foi o texto padrão do evangelho antes de finalmente ser substituído pela Peshitta .

O Diatessaron não está isento de problemas. Parece que Taciano adicionou algum material não encontrado nos quatro Evangelhos originais, como a história extrabíblica de uma luz que iluminou o Rio Jordão no batismo de Jesus. Algumas leituras no Diatessaron são atribuídas pelos pais da igreja ao Evangelho dos Hebreus, o Evangelho dos Ebionitas e outras obras não canônicas.

Como resultado das mudanças de Taciano nas Escrituras, alguns líderes da igreja se opuseram ao Diatessaron. Alguns se opuseram ao homem também  Taciano era um encratita proeminente, um asceta vegetariano que se abstinha de toda atividade sexual. No século V, o Diatessaron caiu em desgraça com os líderes da igreja.

O principal valor do Diatessaron hoje é que ele fornece um testemunho antigo dos Evangelhos originais. Os quatro Evangelhos canônicos  Mateus, Marcos, Lucas e João  foram aceitos pela igreja primitiva como a Palavra de Deus, e grande cuidado foi obviamente tomado para preservar os textos e torná-los amplamente disponíveis. Como evidência do reconhecimento dos Evangelhos pela igreja primitiva, o Diatessaron ocupa uma posição de destaque nos estudos modernos do Novo Testamento.


sábado, 11 de janeiro de 2025

QUANDO SURGIU O ATEÍSMO?

 



O ateísmo existe desde a mesma época que existe a religião, ou seja, praticamente nasceram juntas.

Mas por conta das dificuldades, que o ser humano encontra no mundo, e por diversos fatores, como fome, guerra, injustiça, morte, etc, o ser humano procurava uma resposta para os inortúnios que o rodeia. Se as respostas não viam do mundo natural, ou seja, do mundo material, o ser humano buscava uma explicação, uma resposta, uma solução do mundo imaterial, do mundo abstrato, do mundo metafísico.

Com tudo isso, a religião ganha na corrida de aceitação de 7x1 enquanto que o ateísmo, perde de goleada.

Ainda no mundo Antigo, no mundo dos Helenos, mais conhecidos como Gregos, o filósofo Epicuro de Samos (341-270 a.C.) dizia "o acaso governava o Universo, os deuses - se existissem - não se importavam com a humanidade".

Para Epicuro quando uma pessoa morria, a alma perecia com o corpo. Epicuro negou qualquer vida após a morte e afirmou que ao aceitar isso é que se teria paz.

Isso mostra que nem todas as pessoas do mundo antigo, aceitava os conceitos religiosos e dos Deuses.

Teodoro de Cirene, mais conhecido como Teodoro o Ateu (c. 340-250 a.C.. Viveu na Grécia e em Alexandria, antes de terminar os seus dias na sua cidade nativa de Cirene. Como filósofo cirenaico, ensinava que o objetivo da vida era a obtenção da alegria e o evitar a dor. A primeira resultaria do conhecimento e o segundo da ignorância. Mas a característica principal que afamou o filósofo era o seu alegado ateísmo. Era normalmente designado por escritos antigos como o Ateu.

Carnéades de Cirene (214-129 a.c) dizia publicamente que os Deuses não existiam. Declarou isso no senado romano onde estava de representante de Atenas. Sua filosofia era extremamente influenciada pela filosofia epicurista.

 

É claro que mutas pessoas conhecem as idéias ateístas de Karl Marx, Engels, Nietzsche, Sam Harris, Feuerbach, Diderot, Leandro Karnal, etc. Mas uma idéia radical assim, ser conhecida ainda no mundo antigo, é muito raro.

O ateísmo não surgiu na Idade Média ou no final da Idade Média como se ensina, mas sim, sempre existiu na história do homem. Muitos ateus, são ateus por causa do péssimo exemplo dado pelos religioso, pois estes blasfemam o nome de Deus e o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa destas pessoas. Romanos 2:24.

 

RAÇA ARIANA

 



É um conceito surgido no século 19 e que hoje está desacreditado. “A raça ariana seria supostamente a linhagem mais pura dos seres humanos, constituída apenas por indivíduos altos, fortes, claros e inteligentes, representando assim, de acordo com critérios arbitrários, uma raça superior às demais”, afirma o biólogo Danilo Vicensotto, da Universidade de São Paulo (USP). A palavra “ariano” deriva de arya (“nobre”, em sânscrito) e serviu para denominar um povo de origem controversa. “Na verdade, os arianos não são uma raça, e sim um grupo lingüístico, mais conhecido como indo-europeu”, diz o historiador Robert Rozett, da biblioteca Yad Vashem, em Israel. Em meados do século 19, o diplomata e escritor francês conde de Gobineau propôs o conceito de “raça ariana”, defendendo a superioridade dos brancos sobre negros, amarelos e semitas.

Joseph Arthur de Gobineau classificava como “arianos” os povos nórdicos e germânicos, que para ele representavam o ápice da civilização, sendo responsáveis por todo o progresso da humanidade ao longo da história. As idéias do conde francês tiveram aceitação na Europa da época, em especial entre intelectuais alemães. Na Alemanha do século 20, o conceito foi assimilado pelo Partido Nazista e por seu líder Adolf Hitler, servindo de base para a política de extermínio de judeus e de outros “povos não-arianos”. Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), porém, o conceito de Joseph Arthur de Gobineau foi totalmente repudiado pelos antropólogos. “No campo biológico, as supostas qualidades da raça ariana não fazem sentido. O próprio conceito de raça é equivocado. No século 19, acreditava-se que os seres humanos poderiam ser classificados em raças de acordo com sua característica física, mas na verdade o conceito de raça não pode ser aplicado aos humanos”, afirma Danilo.

Joseph Arthur de Gobineau  nasceu de uma bem estabelecida família aristocrática, foi um Maçom, Eugenista e Racista, foi também foi um diplomata, escritor e filósofo francês. Foi um dos mais relevantes racistas do século XIX.

 

Origem Asiática

Os arianos, ao contrário do que muitos pensam, não surgiram na Europa

Os especialistas não consideram os arianos uma raça, mas um grupo lingüístico. Eles seriam um povo pré-histórico, também chamado de indo-europeu, provavelmente originário da Ásia Central. Por volta de 1800 a.C., começaram a migrar para o sul e para o oeste. Assim, chegaram à Europa e a territórios que hoje são parte do Afeganistão, do norte da Índia e do Irã. Aliás, o nome deste último país vem de, ou “terra dos arianos” em persa antigo.



SOCIEDADE VRIL

 



Bem antes de Adolf Hitler chegar ao poder na Alemanha, uma sociedade secreta já cultuava a suástica e pregava a superioridade da raça ariana, esta sociedade era a Sociedade Tule, que também era conhecida como Sociedade Vril.

A Socieade Vril não tem actividades documentadas até 1915, mas alguns dizem que foi fundada pelo General Karl Haushofer, um aluno do mágico e metafisico russo Georg Ivanovitch Gurdjieff.

Em Berlim, Haushofer fundou a Sociedade Vril. O seu objectivo era explorar as origens da raça ariana e praticar exercícios de concentração para a acordar as forças de Vril (uma raça subterrânea, baseada na obra de ficção Vril The Power of the Coming Race - A Raça Futura, escrito por Edward Bulwer-Lytton, esta obra foi publicada em 1871, Edward Bulwer-Lytton foi editor do New Monthly Magazine. Membro do Parlamento e Secretário de Estado, e Maçom. Sua obra é um dos primeiros romances a questionar os modelos de perfeição social figurados na literatura utópica. Com certeza ele foi influenciado pelo livro Viagem ao Centro da Terra (1864), de Júlio Verne, que também era maçom o autor representa em sua obra uma sociedade que, desde o período antediluviano, prosperou sob a crosta terrestre, sem a interferência das comunidades da superfície

A energia vril é eminentemente telúrica, ou seja, é uma energia vindo da terra, oferecendo capacidades aos seus seguidores de curar ou ferir pessoas, levantar objetos com a mente e por fim a elevação para outra dimensão de nível superior.

Esta energia vril era alcançada através da meditação, orgias sexuais, drogas, etc. Consideravam-se "seres superiores" capazes de feitos inimagináveis e tudo acontecia no mundo subterrâneos.

Quando os nazistas se aperceberam deste suposto poder, apoderaram-se do conceito da seita e exuberaram com as suas práticas. Dietrich Eckart tinha um poder hipnótico conhecido por "Alma Negra", co-fundador do Partido Nazista facilmente chamou atenção de Adolf Hitler com seu suposto poder. Todas as altas patentes do Partido Nazista eram membros da Sociedade Vril.

A Ariosofia se servia da energia Vril a qual os faria voar até o infinito e tornarem-se deuses, o que facilitaria ou garantiria o sucesso em alcançar o poder absoluto e metafísico para governar o mundo. Chegaram a medir os crânios dos tibetanos, convencidos que eles eram os ancestrais dos arianos.

O termo Ariosofia foi criado por Lanz von Liebenfels, fundador da Ordem dos Novos Templários, em 1915, e substituiu a Teozoologia e o Ariocristianismo como etiqueta da sua doutrina nos anos 1920. É normalmente utilizado para descrever as teorias arianas de ocultismo e racismo.

Em 1912, um grupo de místicos alemães altamente anti-semitas formou a Germanenorden (Ordem dos Teutões). A Germanenorden era uma sociedade mística baseada na prova da origem ariana.

Os membros fundadores da ordem incluíam Theodor Fritsch, Phillip Stauff (aluno de Guido von List) e Hermann Pohl. Esse último viria a formar a Ordem Teutônica do Santo Graal, em 1915. Muitos membros da Germanenorden viriam a ocupar posições elevadas no partido nazista.


TEMPLÁRIOS - OS PADRES GUERREIROS

 



Com a criação da instituição religiosa católica, lugares como Éfeso, Damasco, Patmos, Megido, Jerusalém, Antioquia, etc começaram a ser visitadas e reverenciadas pois eram conhecidos como lugares sagrados, lugares santos. 

Antes mesmo da instituição religiosa católica já era costume dos religiosos que eram contrários aos ensinamentos dos Apóstolos a adorar objetos santos ou ungidos, rezavam pelos mortos, demonizavam quem era canhoto, faziam o uso de velas para os mortos e para os que eles chamavam de santos, já tinha uma proto teologia mariana, ou seja, já se adorava Maria à mãe de Jesus como uma santa e se dizia que ela morreu virgem, e como não podia deixar de ser, se fazia peregrinação as cidades que eles consideravam santas, destes lugares mencionados acima, Jerusalém era e é ainda hoje o lugar mais adorado, venerado e idolatrado pelos religiosos institucionais do mundo. 

Antes da criação da chamada Igreja Católica Apostólica Romana estes costumes heréticos que já foram mencionados era mortalmente combatidos pelos Apóstolos e por seus seguidores, já havia uma guerra teológica contra estes falsos ensinamentos, mas pessoas com poder e influência na sociedade tinham mais notoriedade e estes eram adeptos dos falsos ensinamentos, e estes costumes de se fazer tal doutrina errática era chamada na época de Gnosticismo que eram crenças políticas/religiosas que misturava todos os tipos de tradições doutrinárias e todos os tipos de usos e costumes religiosos, como também todos os tipos de dogmas eclesiásticos de vários povos, ou seja, o Gnosticismo que era combatida pelos Apóstolos e seus seguidores no terceiro século ganhou força atroz e monstruosa, quem era contra tal ensino era contra Deus e era brutalmente perseguido, muitos fidalgos e nobres romanos já eram adeptos a esse falso ensino e com o tempo, foi introduzidos mais heresias no movimento, como culto a Mitra que com o tempo foi misturado com a figura de Jesus Cristo e muito mais heresias foram postas ao longo do tempo, como a peregrinação das terras sagradas e destas, Jerusalém era a mais visitada e adorada. 

Com a ascensão de Constantino, é institucionalizada o Gnosticismo com o nome de Igreja Católica Apostólica Romana e o resto todos já sabem. 


Acontecimentos

Mas há um problema em Jerusalém, pois com a queda do Império Romano, Jerusalém e muitos lugares do Oriente Médio está sob o domínio do Império Árabe que expulsou os bizantinos da região e começaram a cobrar taxas para os peregrinos católicos que iam visitar à cidade. 

Jerusalém como toda Palestina é um lugar estratégico pois sua localidade favorece as rotas comerciais, é uma região que é possível estabelecer uma mobilização militar excepcional e sua posição favorece a comunicação com vários lugares, seja por terra, seja por mar, sem nos esquecer que é a cidade santa e terra mãe de Jesus, por isso, vários povos ao longo tempo, lutavam por causa desta região. 

O Império Árabe na época comandava aquele lugar, os infiéis, ou seja, todos aqueles que não eram da fé islâmica eram livres para adora na cidade, desde que pagassem uma taxa, o que era repudiado pelos Judeus e Católicos. 

Os imperadores Bizantinos por séculos eram conhecidos como os guardiões da Terra Santa, até serem expulsos e derrotados no ano 1071, quando o exército do Imperador Bizantino Alessio Comneno serem derrotadas pelo turcos e por conseguinte à cidade ficou sob o domínio islâmico. 

Mas algo tinha que ser feito, pois era inconcebível que Jerusalém ficasse nas mãos dos islamistas e não nas mãos dos católicos, com o tempo foi-se estudando uma solução do problema Árabe em Jerusalém e a única maneira de expulsar os islâmicos da região era guerreando contra eles. 

As cruzadas nasceram com a finalidade de expulsar os Árabes e outros povos que não pertenciam a fé Católica da Palestina, pois, segundo o pensamento europeu, eles não eram Cristãos e pagar tributo aos infiéis da fé islâmica era um absurdo, sem contar o perigo que era à viagem da Europa até à Palestina, e não nos esqueçamos que era um problema viajar e se estabelecer na Terra Santa, pois toda economia local era dominada pelos Islâmicos como hospedagem, comida, etc. 

Além de enfrentar os perigos da viagem da Europa até à Palestina, o peregrino enfrentava ladrões e todos os tipos de perigos de uma estafante e custosa viagem e chegando na região da à Cidade Santa, o mesmo tinha que comer, banhar-se, dormir, etc e tudo isto era dominado pelos Muçulmanos. 

Havia também a guerra religiosa, pois Judeus, Católicos e os Islamistas revindicavam cada um para si o título de "religião de Deus" e as outras eram a religião do demônio, tal epiteto claro trazia automaticamente embates teológicos e doutrinários ferrenhos, fervorosos e que muita vezes iam para o campo da violência e por conseguinte, brigas, lutas e combates. Não era só uma guerra de religiões, era também guerra étnica e comercial, eram povos que não se entendiam e que cada um dizia que sua respectiva religião era verdadeira em detrimento das demais. 


Nascimento da Ordem

Tais eventos trouxe reflexões na Europa, pois tinha que haver uma solução para o problema Palestino, como proteger os peregrinos? Como expulsar os Árabes da Terra Santa? Como voltar a dominar o Oriente Médio?  

No ano de 1095 estoura a primeira cruzada, piorando mais ainda a já deplorável situação em Jerusalém, o Papa Urbano II declara guerra oficialmente contra os Muçulmanos, havia de se fazer uma contra medida urgente, no ano de 1118 Hugo de Payns funda a Ordem dos Cavaleiros do Templo com oito cavaleiros, dos quais dois eram irmãos e todos eram seus parentes, alguns de sangue e outros de casamento, para formar a Ordem do Templo de Jerusalém.

Os outros cavaleiros eram: Godofredo de Saint-Omer, Arcambaldo de Saint-Aignan, Payan de Montdidier, Godofredo Bissot, Hugo Rigaldo, Rolando e Gondemaro e Hugo de Champanhe o famoso Conde de Champanhe. Este último jamais poderia ser ignorado, pois era um homem de muita influência, pertencente à casta mais alta das famílias francesas e tinha um absoluto controle da política de mais da metade da Europa. 

Com o tempo há mais ingressos na ordem, pois havia um problema na Europa com os cavaleiros que não tinham uma guerra para lutar, eram profissionais militares que se encontravam desempregados, estes começaram a promover saques e roubos, quando não ofereciam seus serviços marciais como mercenários para algum senhor feudal ou para algum nobre, eram homens da guerra que viviam como bandidos, mas e se estes homens servissem a uma causa nobre, e se estes guerreiros prestassem seus serviços à causa de Deus? Eles teriam comida, moradia e uma causa justa a que lutar e ou até mesmo morrer, foi isso que fez Hugo de Payns ao convidar estes homens à Ordem do Templo. 

Foi complicado o ingresso destes na Ordem dos Templários pois eram homens sem disciplina, incultos, imorais e sem o mínimo de civilidade que não obedeciam regras, De Payns pede ajuda a Bernardo de Clairvaux um parente muito respeitado, segundo cartas que pertenciam à Abadia de Molesmes

Bernardo de Clarirvaux era parente de Hugo de Payns e de família nobre, assim como Payns, Bernardo havia escolhido o caminho do claustro as 21 anos, no ano de 1128, Bernardo participou do Concílio de Troyes, que delineou a regra monástica que guiaria os Cavaleiros Templários e que rapidamente tornou-se o ideal de nobreza utilizado no mundo Católico, Bernardo elaborou às regras doutrinárias dos Cavaleiros Templários. 


Fundação Oficial

Hugo de Paynes  e mais oito pessoas no ano de 1118 após a Primeira Cruzada com apoio do rei Balduíno II de Jerusalém que os acolheu em seu palácio, nasce assim os Pobres Cavaleiros de Cristo, por se estabelecerem no monte do Templo de Salomão ficaram conhecidos como A Ordem do Templo e também com Templários, o intuito da ordem era proteger os romeiros ou peregrinos que iam visitar Jerusalém, conhecida como Cidade Santa, pois era perigoso a jornada, muitos eram vítimas de ladrões e criminosos ao longo do caminho e uma vez na Palestina, os Católicos tinham o problema Muçulmano que estavam em guerra contra os Católicos. 

Hugo de Payens e mais 5 cavaleiros se dirigem à Roma visando solicitar ao papa Honório II o reconhecimento oficial da Ordem em 1127 eles conseguem não só o reconhecimento como também conseguem  o apoio e influência de Bernardo de Claraval, no Concílio de Troyes em 13 de janeiro de 1128, a ordem ganhou isenções e privilégios oficialmente no dia  29 de março de 1139 pelo papa Inocêncio II com a Bula Papal Omne Datum Optimum era subordinada somente ao Papa e a mais ninguém. 


As Regras

As regras que culto padre Bernardo de Clairvaux criou para os Templários tinham as seguintes diretrizes, fazer votos de pobreza, castidade e obediência, regra era bem típica de uma sociedade feudal,  abster-se de carne às quartas-feiras, como dois cavaleiros deveriam comer do mesmo prato, o termo correto para designar o maior superior hierárquico era Mestre do Templo e não grão-mestre, como lhe é referido nos dias atuais. Dos mais árduos mandamentos, o da castidade realmente era o mais espinhoso, e os membros da ordem tinham que seguir uma árdua rotina de missas, cultos, rezas e ritos que podiam durar nove horas. 

Muitos membros tinham dificuldades para se adaptar à uma vida com uma rotina pesada, ele não entendiam que agora eles eram padres, sim eram guerreiros, para estes, morrer no campo de batalha não tinha problema, mas esta dura rotina religiosa e o voto de castidade realmente eram problemas que foi complicado para adaptação. 

Mas estes deveriam obedecer o código do cavaleiro, ter um elevado senso de justiça, honra e ética. 

"Um cavaleiro templário é verdadeiramente um cavaleiro destemido e seguro de todos os lados, para sua alma, é protegida pela armadura da fé, assim como seu corpo está protegido pela armadura de aço. Ele é, portanto, duplamente armado e sem ter a necessidade de medos de demônios e nem de homens.

Bernard de Clairvaux, c. 1135, De Laude Novae Militae—In Praise of the New Knighthood"


Finanças Templárias

Mas nem tudo eram orações e guerras, os templários usavam as propriedades que lhes eram doadas para plantar trigo, cevada e criar animais. Assim a subsistência dos cavaleiros se dava com a venda de trigo, cevada, lã de carneiro, carne de bovinos e queijo feito com leite dos animais criados nas propriedades templárias. 

Os padres soldados também tinham o seu lado financeiro pois como custear comida, abrigo, montaria e principalmente, armas para os padres guerreiros? Pois era caro manter estes homens em Jerusalém para guerrear contra os Sarracenos. Os padres soldados viviam de doações e tudo que era doado a eles era convertido em dinheiro para tal custosa campanha religiosa/militar. 

Para os padres soldados era melhor sempre converter as doações em dinheiro por causa da sua logística, por causa da guerra, estavam sempre em movimento e precisavam trocar moedas, ou seja, sempre tinham que converter bens em moedas e depois converter o dinheiro na moeda local, a isso é chamado de câmbio e com o passar do tempo, estes padres guerreiros passaram a ter um hábil conhecimento em finanças e contabilidade, passando a não apenas ser padres e guerreiros, mas também grandes contabilistas e financistas. 

Com isso foi possível tais padres combatentes a ter grandes técnicas bancárias e financeiras e com o tempo se transformaram em grandes negociantes. 

Além das doações de seculares à ordem, os Templários também recebiam constantes benesses do Papado. 


1139 - Bula Omne Datum Optimum: A Ordem é oficialmente reconhecida pela Igreja Católica e lhe dá proteção.

1144 - Bula Milites Templi: Os Católicos são incentivados a doar bens à Ordem

1145 - Bula Milicia Dei: Aumenta a autonomia da Ordem junto à Igreja

1198 - Bula Dilecti Filli Nostri: Garantia à Ordem a usufruto completo das doações que recebiam.

1212 - Bula Cum Dilectis Filiis: Reafirma a Bula Dilecti Filli Nostri.

1229 - Bula Ipsa Nos Cogit Pietas: Isenta a Ordem do pagamento do dízimo da defesa da Terra Santa.


Estas Bulas Papais que beneficiaram por demais os padres soldados foi crucial também para aumentar o número de inimigos ao longo do tempo. 


Política e Diplomacia Templária

Os templários também eram hábeis diplomatas, eles se encontravam no centro das negociações políticas da época, desenvolvendo assim uma enorme capacidade relações públicas com Papas, Soberanos da Europa, Imperadores Bizantinos, nem tudo eram guerras, os padres também buscavam entendimento com os Muçulmanos, não era somente guerras e matanças com se acredita no imaginário contemporâneo. 

Por vezes alimentavam ou não as discórdias entre o inimigo do inimigo, eram às vezes amigo do inimigo ou inimigo do amigo, tudo dependia por onde ia pender a balança, o soldados padres eram habilidosos diplomatas e políticos, evitando por vezes mortes e carnificinas de ambos os lados. Estes monges tinham uma extrema habilidade política, chegando a ser em algumas ocasiões ter relações de cordialidade com alguns emires muçulmanos, para eles, ter uma boa convivência com estes, impunha ter o mais elementar respeito às reciprocidades. 


Inimigos

Os padres guerreiros tinham inimigos mortais, não me refiro aos Islâmicos que foi por causa destes que foi criada à Ordem dos Padres Guerreiros e sim aos Fidalgos, Nobres, Comerciantes e Ricos Senhores Feudais que eram da mesma religião dos Templários ou seja eram Católicos, estes odiavam os Cavaleiros Padres por eles terem algumas isenções fiscais, pois eram por sua vez sacerdotes e tinham suas obrigações sacerdotais como todos os sacerdotes tem, tinham apoio e proteção do Papa, aumentando assim seu prestígio e influência na sociedade medieval, os monges tinham também altos privilégios e para agravar o ódio de seus inimigos, os padres guerreiros tinham autonomia política e autonomia judiciária. 

Apesar de os Cavaleiros do Templo não possuírem nada eles tinham poder e influência, o que eles poderiam ter de bens materiais não poderia passar de quatro denários, tudo que ia além destes valores, tinham que ser empregados na guerra na Terra Santa,por essa razão que eles tinham isenção fiscal. 

Os templários usavam as propriedades que lhes eram doadas para plantar trigo, cevada e criar animais. Assim a subsistência dos cavaleiros se dava com a venda de trigo, cevada, lã de carneiro, carne de bovinos e queijo feito com leite dos animais criados nas propriedades templárias.


A Queda

As Cruzadas foram um infortúnio que custou caro para os Europeus, um enorme gasto de dinheiro e mortes de seus cidadãos que foram guerrear na Palestina sem o sucesso esperado, pois eles não conseguiram expulsar os Muçulmanos da região e a coisa saiu contrário ao que eles queriam, os Islâmicos ficaram mais fortes e ocuparam ainda mais a região.  

Havia outro problema, a falta de gente necessária para combater e expulsar os Muçulmanos da região, desde o início das Cruzadas os Católicos tiveram de enfrentar o problema de contingente necessário para lutar na Terra Santa, pois somente os Padres Templários não eram suficiente para guerrear, o exército europeu sempre foi ínfimo se comparar ao exército Islâmico. 

O Rei Felipe o Belo da França estava em constantes desentendimento com o Papa Bonifácio VIII.

Os progressos islâmicos na Terra Santa tornavam sempre mais distante a esperança de reconquistar Jerusalém e as guerras se tornavam cada vez mais raras, de fato, já inúteis, dada a prevalência do inimigo, o Templo havia lentamente se adaptado às novas condições históricas, procurando valorizar o setor financeiro que, já no curso daquele século, estava se tornando a sua atividade principal: o quartel-general de Paris tornou-se a tesouraria da Coroa francesa e foi enriquecida por uma imponente torre para alojar os seus cofres. 

O progresso no campo financeiro acabou por alterar sensivelmente o equilíbrio interno da instituição: antigamente, os verdadeiros Templários eram apenas milites, isto é, profissionais da guerra a cavalo, pertencentes à condição cavalheiresca, sendo que aqueles que desenvolvessem atribuições de serviço se colocavam em um nível inferior. Se naquela época as relações de poder eram unicamente ligadas à função bélica, a evolução ocorrida na segunda metade do século reavaliou muitíssimo um tipo particular de atividade: a mercantil-financeira. 

Para prosperar na atividade que os tempos forçosamente impunham ao Templo, ou seja, a estocagem e o investimento de dinheiro recolhido para a cruzada, era necessária a utilização de contabilistas, administradores, escrivães: esse gênero de atividade requeria uma espécie de instrução técnico-prática que era especialidade das famílias burguesas, dedicadas ao comércio, atividade desprezada pela nobreza a que pertenciam os milites que continuavam a fundar o seu negócio baseado na arte da guerra. Esse estado de coisas fez que, na segunda metade daquele século, alguns encarregados em gestão, um tipo inexistente ou subestimado, transformassem-se em atividades de grande poder que, todavia, não eram acessíveis aos cavaleiros por motivos de incompetência: como exemplo, havia o cargo de Tesoureiro central, administrador que residia na fortaleza da Torre do Templo de Paris e que tinha um papel central nas finanças de todo o reino da França, ou então a atividade de Recebedor da região de Champagne, que arrecadava e fazia render os impostos régios, pagos pelo riquíssimo condado onde estavam sediadas as mais importantes feiras do Ocidente. Tanto o Recebedor quanto o Tesoureiro central deviam necessariamente empenhar-se em manter com a Coroa da França uma boa reciprocidade, dadas as relações entre as duas instituições.

Assim, nos últimos anos do século, formavam-se como dois pólos de poder na Ordem Templária: o do Chipre, composto sobretudo de militares sempre empenhados no diálogo diplomático com os governos cristãos do Oriente, a fim de estudar novos planos de recuperação da Terra Santa, e o do Ocidente, guiado por sargentos financeiros e cavaleiros com funções administrativas e diplomáticas que tinham prioridade nos acordos com as coroas europeias. Logo depois da morte de Guillaume de Beaujeu, o Grão-Mestre tombado heroicamente na tentativa de defender Acri, os Templários refugiados no Chipre tiveram de eleger seu sucessor em caráter emergencial. Antes disso, porém, um cavaleiro do condado franco chamado Jacques De Molay, que havia ganhado notoriedade após obter importantes cargos pouco após entrar na Ordem, exortou os demais dirigentes a tomar certas providências para erradicar certos fenômenos de corrupção e imoralidade que se difundiam com os hábitos dos Templários, antes que esses costumes pudessem causar a eles sérios problemas. Jacques De Molay era um experiente padre guerreiro que assumiu a chefia da ordem, mas que teve problemas com os nobres franceses e o Rei Felipe IV o Belo que via nos Templários uma instituição rica e próspera, que em nada lembrava à ordem que fora um dia, de uma instituição religiosa guardiã, tornou-se uma milionária instituição financeira, o Rei e seus correligionários queria a dissolução da Ordem do Templo. Acusados de Simonia, Avareza, Bruxaria e Homossexualismo, os Cavaleiros da Ordem do Templo foram presos, torturados e assassinados a mando do Rei, que morreram queimados no ano 1312. Claro que a Ordem do Templo era uma instituição religiosa, eles adoravam Maria, rezavam pelos mortos, ascendiam velas para os mortos, cultuavam anjos, criam no purgatório, adotaram o celibato clerical, etc, eram Católicos, acreditavam nessa falsa religião institucional, mas as acusações que eram feitas a eles não foram provadas até hoje, de várias investigações que se fez na época, de provas concretas não houve nenhuma, é provado que o Rei Felipe o Belo e seus correligionários subornou, ameaçou e manipulou testemunhas, como também manipulou a situação, contando com um Papa omisso e fraco, foi fácil acabar com à Ordem do Templo para assim confiscar seus bens, dinheiro e propriedades.  


A Maldição de Jacques De Molay

Antes de morrer, De Molay disse suas últimas palavras:

"NEKAN, ADONAI !!! CHOL-BEGOAL !!! PAPA CLEMENTE... CAVALEIRO GUILHERME DE NOGARET... REI FILIPE: INTIMO-OS A COMPARECER PERANTE O TRIBUNAL DE DEUS DENTRO DE UM ANO PARA RECEBEREM O JUSTO CASTIGO. MALDITOS! MALDITOS! TODOS MALDITOS ATÉ A DÉCIMA TERCEIRA GERAÇÃO DE VOSSAS RAÇAS!!!"

Do Palácio Real, Filipe IV o Belo assistia a morte de De Molay e ouvira suas maldições. Mais tarde comentou com Nogaret: "Cometi um erro, devia ter mandado arrancar a língua de De Molay antes de queimá-lo."

Quarenta dias depois, Filipe e Nogaret recebem uma mensagem: "O Papa Clemente V morrera em Roquemaure na madrugada de 19 para 20 de abril, por causa de uma infecção intestinal", (o Papa já se encontrava doente já havia muito tempo) Filipe e Nogaret olharam-se e empalideceram.

Rei Filipe IV, o Belo, faleceu em 29 de novembro de 1314, com 46 anos de idade, quando caiu de um cavalo durante uma caçada em Fountainebleau.

Guillaume de Nogaret acabou falecendo numa manhã da terceira semana de dezembro, envenenado.

Após a morte de Filipe, a sua dinastia, que governava a França a mais de 3 séculos, foi perdendo a força e o prestígio. Junto a isso veio a Peste Negra e a Guerra dos Cem Anos, a qual tirou a dinastia dos Capetos do poder, passando para a dinastia dos Valois.


Ligação com a Maçonaria?

Os Cavaleiros da Ordem do Templo por vezes são associados a Maçonaria, a maçonaria começou no ano de 1460, nas cidades de Alberdeen e Killwning na Escócia, tem-se já, atas oficiais que provam que ainda na Idade Média, já existiam agremiações maçônicas. Isso dá 148 anos depois da Ordem dos Padres Solados ser extinto pelo Rei Felipe IV em 1312.

Na época de seu declínio os Templários foram brutalmente caçados, muitos foram presos, torturados e assassinados, os membros da ordem e seus simpatizantes não podiam dizer abertamente seu apreço pela Ordem do Templo, eles se escondiam, ocultando-se da sociedade e se comunicavam por gestos e sinais, se reuniam em lugaras ocultos e viviam sumidos da vista da sociedade, tornando-se um grupo secreto e camuflado.

Nos seus 194 anos de existência não existia nada que nos lembrasse a Maçonaria ou os Illuminatis, nem se cogitava tal coisa. Antes da Maçonaria o que existia no mundo era o Movimento do Gnosticismo que era uma mistura de tudo que na época era dito como Paganismo, os Gnósticos misturavam todas as religiões, seitas e denominações que existiram na época, juntaram e harmonizaram todas, criando assim uma nova religião e no ano 313 é criada enfim a Religião Católica Romana.

Quando morreram os Apóstolos, seus seguidores continuaram a divulgar as mensagens de Cristo, e sofreram arduamente contra outros ensinos que não eram verdadeiros, foram brutalmente perseguidos por aqueles que adotaram esse conceito errôneo Gnóstico, tudo isso antes de existir como Instituição Católica, eram divulgados doutrinas estranhas e à mulher ao longo da Idade Média, dentro já da criada Igreja Católica Apostólica Romana não tinha direitos e nem liberdade, à mulher não podia ler, aprender teologia e nem se expressar, e tudo isso era feito nos moldes do catolicismo romano, que era o antigo movimento Gnóstico. Havia também o costume de matar quem era canhoto, o costume de se alto flagelar que tem até hoje na Opus Day por exemplo, todas essas doutrinas diabólicas eram pregados no movimento do Gnosticismo ainda na era Apostólica, que foi ganhando força e que entrou na Instituição Católica Romana, e quem era contrário a essas doutrinas eram caçados e assassinados, por acusação de heresia ou bruxaria.

Como não existia a Maçonaria na época dos Templários e os mesmos viviam escondidos era inconcebível na época vincular a Maçonaria aos Templários, mas depois de instituído e feito a Maçonaria, seus integrantes adquiriram os conceitos da Ordem do Templo de Salomão, eles também associaram todo conceito da religião Mitra e do Gnosticismo, como também conceitos da Cabala, Religião Judaica, Religião Grega, Romana, Religião Indu, Catolicismo etc.

Claro que desde quando foi criada a Maçonaria e foi introduzidos conceitos da Ordem do Templo, a ligação com os antigos Cavaleiros da Ordem Templária é forte, pois estes antes perseguidos e esquecidos, hoje eles são reverenciados pelos Maçons.

Portanto, só é possível hoje vincular a Maçonaria com os Templários porque os Maçons resgataram todo o conceito dos Cavaleiros da Ordem do Templo, mas lembremos que quando foi criada à Ordem dos Padres Soldados, nem se sonhava existir a Maçonaria.