Café Filho
Getúlio Vargas se mata em 24 de agosto de 1954, seu vice, Café Filho conduziu o país até as eleições de 1955. Pouco tempo depois, ele se afastou da Presidência, que no curto período de novembro de 1955 a 31 de janeiro de 1956, data da posse de JK, foi ocupada por Carlos Luz e Nereu Ramos, presidente da Câmara dos Deputados e vice-presidente do Senado, respectivamente. Café Filho foi afastado da presidência por duas razões: uma internação devido a problemas cardiovasculares e, posteriormente, pelo Congresso Nacional que impediu o seu retorno ao cargo. O seu afastamento por motivos de saúde permitiu que Carlos Luz, presidente da Câmara, assumisse a presidência interina.
O processo de impeachment de Café Filho consistiu em uma questão processual aberta com vistas ao impedimento da continuidade do mandato de Café Filho como Presidente da República do Brasil em 1954, tendo sido o 18.º Presidente do Brasil entre 24 de agosto de 1954 e 8 de novembro de 1955. Também foi o 13.º Vice-presidente do país entre 1951 e 1954, função que assumira paralelamente com a de Presidente do Senado Federal. Café Filho foi Presidente do Brasil de 24 de agosto de 1954 até 8 de novembro de 1955.
Carlos Luz
Foi presidente por apenas três dias, de 8 de novembro de 1955 a 11 de novembro de 1955.
Em fevereiro de 1955, Carlos Luz foi eleito presidente da Câmara dos Deputados. Em novembro, o presidente Café Filho ficou inativo por motivo de doença. Assim, Carlos Luz, como presidente da Câmara dos Deputados, seria seu sucessor legal, e foi empossado em 8 de novembro. Entretanto, após acusações de conspiração contra a posse do eleito Juscelino Kubitschek, sofreu um impeachment três dias depois. Após isso, Luz teve baixa participação na política. Morreu no Rio de Janeiro em 9 de fevereiro de 1961.
O impeachment de Carlos Luz foi um processo para destituir o presidente interino do Brasil em 1955. Ele assumiu a presidência da Câmara dos Deputados devido à licença médica do presidente Café Filho, vice-presidente de Getúlio Vargas, que cometeu suicídio um ano antes.
Seu impeachment aconteceu, por causa de ele fazer uma conspiração para impedir a posse do presidente eleito Juscelino Kubitschek em 1955.
Nereu Ramos
Foi o único catarinense que presidiu o Brasil e o último Presidente a nascer antes da Proclamação da República do Brasil.
Com a deposição de Carlos Luz, em 11 de novembro de 1955, assumiu a presidência da República, pois, como vice-presidente do Senado, era o seguinte na linha sucessória, com o afastamento definitivo de Café Filho, a quem Carlos Luz substituía, a Câmara dos Deputados confirmou Nereu Ramos como presidente da República até a posse de Juscelino Kubitschek. Nomeado ministro da Justiça e Negócios Interiores em 1956, exonerou-se em 1957 e retornou ao Senado.
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