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domingo, 24 de novembro de 2024

POEMA SUMÉRIO QUE INSPIROU O CÂNTICO DOS CÂNCITOS DA BÍBLIA

 


Šu-Sin, também escrito Shu-Suen, o quinto rei Sumério e o quarto da terceira dinastia de Ur (Ur III). Šu Sîn é filho de Amar-Sim que, na chamada cronologia curta, reinou entre 2029 e 1982 a.C., ou 2 038 a.C. - 2 030 a.C. após os cerca de 100 anos de dominação sob o povo Guteo. Šu-Sin governou após Šulgi e Amar-Sin, e seu filho Ibbi-Sin foi o último governante dessa dinastia, reinando até meados do século 20 a.C., quando uma combinação de catástrofes, desde problemas com o clima a invasões dos Amoritas e Elamitas, levou seu império a ruir. A cidade de Ur (localizada à época no encontro do rio Eufrates e o Golfo Pérsico), então centro do império, foi parcialmente despovoada e saqueada por nômades, e a dinastia Ur III teve fim.

Após uma revolta aberta de seus súditos amoritas, ele dirigiu a construção de um muro fortificado entre os rios Eufrates e Tigre em seu quarto ano, pretendendo impedir quaisquer novos ataques amoritas.

Uma inscrição afirma que ele deu sua filha em casamento ao governante de Šimānum "Sua filha foi dada como noiva a Simanum. Simanum, Habura e os distritos vizinhos se rebelaram contra o rei, eles expulsaram sua filha de sua residência." Shu-Sin posteriormente conquistou Šimānum e restaurou sua filha lá.

No quarto ano de seu reinado, após uma revolta aberta de seus súditos amoritas, ordenou a construção de um muro fortificado entre o rio Tigre e o rio Eufrates, com a intenção de impedir novos ataques amoritas.

No sexto ano de seu governo, foram construídos templos em Nipur dedicado aos deuses Ninlil e Enlil e no sétimo ano construída nova estela em comemoração a vitória sobre Ziringu do Reino de Zabesali.


A tabuleta contendo “A canção de amor de Šu-Sin” faz parte da biblioteca do rei assírio Assurbanípal (668 – 627 a.C.) descoberta nas escavações arqueológicas da cidade de Nínive no final do século XIX de nossa era. Seu texto foi publicado por Edward Chiera (1885 – 1933) em 1924 e depois traduzido pelos famosos pesquisadores da área Adam Falkenstein (1906 – 1966) e Samuel Noah Kramer (1897 – 1990), em 1947 e 1951, respectivamente. Como ocorre com o Cântico dos Cânticos, que é também chamado de Cântico de Salomão, nem Salomão, nem Šu-Sin são o eu-lírico dos poemas, de autoria anônima, que levam seu nome no título, mas seu interlocutor, a quem a canção é destinada. 

 “A canção de amor de Šu-Sin” é até hoje o exemplar mais antigo de que temos notícia, tendo sido composto por volta dos anos 2000 a.C., ao passo que o Cântico dos Cânticos seria uma composição posterior, entre os séculos 3-6 a.C., detendo por muito tempo o título de poema amoroso mais antigo do mundo, até este poema ter sido descoberto e traduzido. Na Suméria, era costume que a cada ano, como parte do festival de ano novo, o rei se casasse simbolicamente com Inanna, deusa do amor e da guerra (equivalente a Ištar entre os acádios), um matrimônio que, apesar de simbólico, era consumado de fato através de uma sacerdotisa da deusa, que, até onde se sabe (o que não é muita coisa) seria quem recitaria esses versos. Talvez ela os compusesse também, visto que temos registro de cantos femininos ainda mais antigos do que “A canção de Šu-Sin”, como “A exaltação de Inanna” e os Hinos Templários, compostos pela sacerdotisa, princesa e poeta En Hedu’anna, mas, neste caso especifíco aqui, em que a autoria não é clara, é difícil afirmar.


O PRIMEIRO POEMA:

POEMA AO REI SHU-SIN


Noivo, caro ao meu coração,

Agradável é a tua beleza, doce mel,

Leão, caro ao meu coração,

Agradável é a tua beleza, doce mel.

Tu cativaste-me, deixa-me permanecer tremente perante ti,

Noivo, eu deixaria que me levasses para o quarto,

Tu cativaste-me, deixa-me permanecer tremente perante ti,

Leão, eu deixaria que me levasses para o quarto.

 Noivo, deixa que te acaricie,

A minha preciosa carícia é mais saborosa do que o mel,

No quarto o mel corre,

Desfrutamos a tua agradável beleza,

Leão, deixa-me acariciar-te,

A minha carícia amorosa

é mais saborosa do que o mel,

Noivo, tu de mim tomaste o teu prazer,

Diz isto a minha mãe, ela far-te-á gentilezas,

O meu pai, ele dar-te-á presentes.

O teu espírito, eu sei onde recrear o teu espírito,

Noivo, dorme na nossa casa até ao amanhecer,

O teu coração, eu sei como alegrar o teu coração,

Leão, durmamos juntos em nossa casa até ao

amanhecer.

Tu, porque me amas,

Dá-me o favor das tuas carícias,

meu senhor deus, meu senhor protetor,

Meu Shu-Sin que alegra o coração de Enlil,

Dá-me o favor das tuas carícias.

Teu lugar agradável como mel


Segundo Poema

Cântico de amor a Shu-Sin


Ela deu nascimento a ele que é puro,

Ela deu nascimento a ele que é puro,

A rainha deu nascimento a ele que é puro,

Abisimti deu nascimento a ele que é puro,

A rainha deu nascimento a ele que é puro.

Ó minha rainha que é premiada do limbo,

Ó minha rainha que és (...) de cabeça,

minha rainha Kubatum,

Ó meu senhor (...) de cabelo, meu senhor Shu-Sin,

Ó meu senhor, que és (...) de palavra, meu filho de Shulgi!

Porque eu cantei, porque eu cantei,

o senhor deu-me um presente,

Porque eu disse a canção allari,

o senhor deu-me um presente,

Um pendente de ouro, um selo de lápis-lazúli,

o senhor deu-me um presente,

Um anel de ouro, um anel de prata,

o senhor deu-me um presente,

Senhor, o teu presente é repleto de (...), ergue o teu rosto para mim,

Shu-Sin, o teu presente é repleto de (...), ergue o teu rosto para mim.

Senhor, senhor, como uma arma (...)

A cidade ergue a sua mão como um dragão, meu senhor Shu-Sin,

E jaz a teus pés como uma cria de leão, filho de Shulgi.

Meu deus, da virgem do vinho, doce é a sua bebida,

Como a sua bebida, doce é sua vulva, doce é a sua bebida,

Como os seus lábios, doce é o seu sexo, doce é a sua bebida,

Doce é a sua bebida misturada, a sua bebida.

Meu Shu-Sin, que me escolheste,

Ó meu Shu-Sin que me escolheste, que me acariciaste,

Meu Shu-Sin que me escolheste, que me acariciaste,

Meu amado de Enlil, meu Shu-Sin,

Meu rei, o deus da sua Terra!


É um poema balbale dedicado a Bau.



REFERENCIAS E BIBLIOGRAFÍA

KRAMER, Samuel Noah. La historia empieza en Sumer. Barcelona, Orbis. 1985.

KRAMER, Samuel Noah. History Begins at Sumer: Thirty-Nine "Firsts" in Recorded

History . University of Pennsylvania Press. 3rd edition. 1988.

KRAMER, Samuel Noah and WOLKSTEIN, Diane. Inanna : Queen of Heaven and

Earth. New York: Harper & Row. 1983.

KRAMER, Samuel Noah. The Sumerians: Their History, Culture and Character.

Publisher: University of Chicago Press. 1963.

The Sumerian Word. http://sumerianwod.livjournal.com/

Sumerian Dictionary. http://sumerianwotd.livejournal.com/

Carsten Peust's Sumerian Page. http://www.peust.de/sumerian.html




quinta-feira, 21 de novembro de 2024

TALENTO

 


Talento do latim: talentum, do grego antigo: talanton, significando "escala", "balança", especificamente era o prato da balança. 

Era uma unidade da antiga Mesopotâmia para grandes quantidades de massa, sendo criada na Suméria, e consolidada por volta do Século XXIII a.C. Foi usado em toda a Antiguidade com poucas variações de peso: Grécia, Roma, Egito, Israel, Babilônia, Suméria e Acádia. 

Um talento grego, também chamado ático, pesava 20,04kg; um talento romano pesava 32,3 kg; o egípcio 27 kg. Na Suméria eram usados dois tipos de talentos: um chamado "leve", com 30,3 kg, e o outro chamado "pesado", com 60,6 kg. Israel Antiga, e outros países levantinos, de início adotaram o talento sumeriano, mas posteriormente revisaram a massa. O talento usado nos tempos do Novo Testamento pesava 58,9 kg  Os hebreus chamavam o talento de kikkar.

As civilizações mesopotâmicas (sumérios, caldeus, cassitas, acadianos, etc), hebreus e egípcios, dividiam o talento em 60 minas, cada mina subdividia-se em 60 siclos. Um talento tinha então 3600 siclos. Os gregos também usavam a razão de 60 minas para um talento. Sendo que uma mina equivalia a 100 dracmas (um dracma tinha de 4 a 6 gramas). Uma mina grega tinha de 431 à 437 gramas.

Como era uma unidade de massa, confundia seu significado com moedas, pois era usado para designar grandes quantidades de ouro ou prata.

Para se ter uma ideia da riqueza dos aristocratas romanos, pode-se citar os exemplos dos dotes atribuídos a uma mulher à altura do seu casamento, que variavam entre 50 a 300 talentos, normalmente de ouro. Júlia Cesaris, a filha de Júlio César, foi dotada com 100 talentos de ouro no seu casamento com Pompeu. Esta quantidade corresponde a cerca de 3,6 toneladas de ouro.

Os gregos chamavam tálanton ao pratinho de pesagem da balança e, por extensão, também às quantidades de metais preciosos que ali eram pesados. Posteriormente, com uma nova evolução do termo, se chamou talento a diferentes moedas que circulavam em várias cidades do mundo helênico. Foi como nome de moeda que talentum chegou mais tarde a Roma, até que a certa altura do desenvolvimento do Império, adquiriu o significado de tesouro.

A palavra aparece pela primeira vez em castelhano em 1155, já com o sentido de "inteligência" ou "dotes intelectuais". Corominas apresenta a hipótese de que essa mudança de sentido em espanhol pode ser devida à parábola evangélica do servidor que obteve lucro dos talentos (tesouro) que lhe foram confiados em custódia, ao contrário de outro, que enterrou o tesouro que lhe havia sido entregue sem extrair dele nenhum proveito, o que teria dado origem ao significado de talento como "dote natural".


A ORIGEM DOS NOMES DAS MOEDAS



MOEDA: quando o Império Romano se estava esfacelando, um grupo de bárbaros tentou escalar a parte da muralha de Roma junto à qual, pelo lado de dentro, se situava um templo dedicado a Juno, a deusa que era esposa de Júpiter.
Os gansos consagrados à deusa, que estavam no terraço do templo, deram o alarme e os soldados romanos acorreram e afugentaram o inimigo. Gansos são ótimos vigias, pois dão logo o alarme na presença de estranhos.
Agradecidos, os romanos declararam que aquele templo era dedicado a Juno Moneta, a Juno que avisa.
Esta palavra vem do Latim monere, advertir, admoestar, avisar.
Em época mais tardia, nesse templo, se estabeleceu um local onde se cunhavam discos metálicos, com valor definido, próprios para fazer negócios de compra e venda. Estes receberam um nome derivado da deusa do templo, ou seja, moneta, que virou nossa moeda.

LIBRA: Esta palavra vem do Latim libra, peso, literalmente par de pratos de balança. Inicialmente as moedas eram avaliadas conforme o seu peso. Daí que diversos meios de pagamento nacionais foram nomeados conforme a tradução da palavra peso, como o peso, a peseta, a lira, a libra.
Esta última é a que se usa em Português para a moeda britânica; os habitantes do Reino Unido a chamam de pound, que veio do Latim pondus, peso, de ponderare, pesar. Por extensão, usamos ponderar como avaliar, pensar com profundidade sobre algo.
Para sermos mais exatos, o nome da moeda é pound sterling, libra esterlina. A origem desta é discutida; aceita-se prevalentemente que derive do Inglês arcaico steorra, estrela, com o sufixo diminutivo ling, dado haver uma pequena estrela impressa nas moedas normandas cunhadas depois do século X.

LIRA: É um derivado de libra. É a moeda usada na Turquia, Jordânia, Síria, Libano.

PESO: Foi uma moeda originada na Espanha e que teve muita importância no comércio da era das descobertas. Seu nome é o Espanhol peso, peso, e deriva do Latim Latim pensum, certa quantidade de lã dada a um escravo para processar, tarefa, de pendere, pender, estar pendurado, já que as balanças antigas funcionavam com pratos pendurados em braços.
Atualmente esse nome se usa em vários países de colonização espanhola, como Uruguai, Argentina, Filipinas, Cuba, Chile, Colômbia, Venezuela.

FRANCO: Não é mais a moeda francesa, pois foi substituído pelo Euro em 2002. Mas continua sendo usado em Lichstenstein, Suíça, Togo, Benin, Ruanda, Congo, Guiné, Senegal, Camarões e outros países africanos.
Seu nome deriva da inscrição das primeiras moedas, em 1360 onde aparecia o rei João II, o Bom, com o dístico  Rex Francorum, rei dos Francos.
E o nome desse povo vem do antigo Francês franc, livre, não-servo, sincero, genuíno. Viria do nome do povo germânico chamado Frank, que conquistou a Gália em torno do ano 500 e deu origem ao nome França para o país.

RUBLO: É a moeda da Federação Russa. Vem do Russo antigo rubli, toco, tampão, provavelmente porque houve época em que as moedas eram cortadas fora de uma barra de prata.

MARCO: Foi a moeda alemã desde a unificação do país, em 1871, até a introdução do Euro em 2002.
Seu nome vem de mark com o sentido de sinal, característica, marca visível, que por sua vez veio do Proto-Germânico marko, fronteira, limite, sinal de demarcação de fronteiras.
Atualmente, apenas a Bósnia-Herzegovina usa moeda com este nome.

RÚPIA: Usa-se na Índia, Nepal, Indonésia, Paquistão, Sri Lanka e ilhas Maurício e Seychelles.
Vem do Sânscrito rupya, prata trabalhada, moeda de prata, de rupa, semelhança, imagem.

YUAN: É a moeda chinesa. Seu nome significa objeto redondo. Até a chegada de ocidentais em suas terras, os chineses usavam a prata como meio de pagamento mediante pesagem. Com a introdução das moedas de origem espanhola, o nome foi aplicado aos meios de pagamento chineses.

YEN: É a moeda japonesa. Tem a mesma origem que a chinesa.

EURO: É a moeda corrente em numerosos países europeus. Foi oficialmente adotada em 1995 e entrou em circulação fisicamente em 2002.
Seu nome vem, evidentemente, de Europa. E o nome do continente, de onde vem. Como tantos nomes geográficos antigos, não se sabe direito. Ele vem do Grego Europa, de origem incerta. Há quem diga que este vem do Acadiano erebu, descer, pôr-se (em referência ao sol).

DÓLAR: Do Baixo Alemão daler, de thaler, uma abreviação de Joachimsthaler, do vale de Joachim (thal sendo vale), localizado no que era então o noroeste da Boêmia, hoje parte de República Tcheca. Nessa região havia minas de prata, a qual passou a ser cunhada em moedas a partir de 1520. Devido à origem do metal, as moedas começaram a ser conhecidas como joachimsthaler. Daí se originaram vários nomes de moedas, como o tallér húngaro, o tólar tcheco, o norueguês rigsdaler e, através do Holandês, o dollar do Inglês. Há uma palavra que todos conhecemos que é uma parente inesperada dessa moeda. Trata-se do nome dado ao hominídeo conhecido como Homem de Neanderthal, e a história é meio complicada e cheia de coincidências. No século XVII havia na Alemanha um ministro protestante e compositor de hinos religiosos chamado Joachim Neumann, que fazia muitos passeios inspiradores por determinado vale próximo à cidade de Düsseldorf. Seu sobrenome quer dizer novo homem, em Alemão. Ele gostava de ser chamado de Neander, que quer dizer precisamente isso em Grego (de neo,novo, mais anér, homem). O bom povo da região passou a chamar a região de Neanderthal, o vale de Neander, em homenagem ao religioso, ao redor de 1850. Foi ali que se descobriram os restos da espécie agora extinta e muito próxima ao Homo sapiens atual, com uma diferença genômica de apenas 0,12%. E aqui estão as coincidências: o fato de, num lugar chamado de novo homem, ter sido descoberto o que, na época, era mesmo um homem novo dentro da classificação geral. E o fato de haver um nome Joachim e um vale envolvido no nome tanto do hominídeo como da moeda que ora estudamos.   

TOSTÃO: Vem do Francês teston, do Italiano testone, cabeça grande, aumentativo de testa, cabeça. Isso porque essa moeda do século XIII apresentava inicialmente uma cabeça do governante do momento bem visível. Ela chegou a ser de ouro ou de prata, mas com o tempo acabou perdendo significado e sendo sinônimo de dinheiro de pouco valor.   VINTÉM   era antes uma moeda equivalente a vinte réis, daí o seu nome.   

DOBRÃO: Do Espanhol doblón, de doblo, duas vezes, provavelmente porque valia duas moedas de dez maravedis.

CRUZEIRO: Essa passou a ser a moeda corrente no Brasil por vários anos a partir de 1942. Seu nome foi escolhido a partir da constelação do Cruzeiro do Sul, um símbolo característico de alguns países de nosso hemisfério e que não pode ser avistado no hemisfério Norte. Não precisamos dizer que cruzeiro vem de cruz, do Latim crux.

CRUZADO: Foi usado no Brasil entre 1986 e 1989 e sua origem é a mesma que a do cruzeiro.

DUCADO: Foi o nome de moedas de diversas regiões da Europa, por serem emitidas pela autoridade mais alta de uma divisão político-geográfica conhecida por ducado, já que estava sob o comando de um duque. E esta palavra vem do Latim dux, o que guia, líder, que veio do Indo-Europeu deuk-, guiar.   

PISTOLA: O que o nome de uma arma de fogo está fazendo no meio destas moedas. Tem seus direitos: pistola foi o nome de várias moedas de prata européias. Veio do Latim plastrum, achatado, encurtado, o que descreve aceitavelmente uma peça metálica em forma de disco, tal como uma moeda.  

ZLOTY: A moeda atual da Polônia e quer dizer feito de ouro, o que foi o caso inicial. Por bastante tempo essa palavra foi usada para designar qualquer moeda de ouro que se usasse no país.

FLORIM: Foi moeda na Inglaterra, Itália, Áustria e ainda é usada em Aruba. Seu nome vem da moeda cunhada em Florença, que era muito bem reputada. O símbolo desta cidade era estampado num dos lados; era uma flor-de-lis, de onde a denominação.

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

A HISTÓRIA DO ALFABETO

 



A palavra Alfabeto é formada por duas palavras Gregas Alfa e Beta que eram as duas primeiras letras do Alfabeto Grego, que corresponde ao nosso A e B.

Por volta de 1900 a.C., na Península do Sinai, num lugar chamado de Serabit El-Khadim foram achados dezesseis textos escritos em caracteres semíticos. Nestes textos, aparece um total de 27 sinais semelhantes aos velhos ideogramas. Foi demorado o avanço dos sinais para o alfabeto, uma jornada que durou muitos séculos, até os Fenícios.


O ALFABETO FENÍCIO

O Alfabeto foi criado pelos Fenícios.

Na Bíblia, os Fenícios são conhecidos como Sidônios, termo que deriva do nome Sídon. Ele era filho de Canaã e neto de Cam filho de Noé, sendo, portanto, pertencente ao grupo de nações Camitas assim como os Egípcios ou Kamitas.

A palavra Fenícia é de origem grega que vem de Phóinix, isto é Palma, devido às palmeiras que eram abundantes na região. O nome Fenícia também quer dizer Vermelho, devido à cor púrpura produzida pelos Fenícios. O púrpura era um dos mais importantes e mais caros pigmentos naturais da Antiguidade, era preparado com tintas de vários moluscos.

Os Fenícios foram os primeiros grandes navegadores e viajantes da história, na verdade, eles foram os maiores e melhores navegadores da antiguidade e os maiores comerciantes do mundo antigo.

Justamente por causa disso que eles procuravam uma forma melhor de escrever documentos e calcular, bons comerciantes que eram eles queriam em todas as coisas disciplina e ordem.

No princípio os Fenícios usaram a escrita Cuneiforme dos Sumérios ou Ug Gag Sig Gá, para seus registros, tempos depois eles utilizaram a escrita Hieróglifa dos Egípcios ou Kamitas, estas escritas até que serviam para os curtos textos religiosos, militares e inscrições monumentais, mas não serviam para o comércio.

Foi aí que os Fenícios produziram uma série de caracteres com 22 sinais que eram escritos e lidos horizontalmente da direita para esquerda, que hoje chamamos de Alfabeto.

Com essas 22 letras, os Fenícios agora podiam escrever qualquer palavra. Todas as letras do Alfabeto Fenício eram consoantes, foram os gregos que introduziram as vogais.

Mas os Fenícios não criaram o Alfabeto devido a seu gênio cultural ou porque queriam fazer belas contribuições para a humanidade, eles fizeram o Alfabeto para melhorar e ampliar seu comércio.

Como eles estavam apenas pensando em ganhar dinheiro, os inventores do Alfabeto não criaram nenhuma obra literária, práticos que eram, eles fizeram o que fizeram por motivos puramente comerciais.


O ALFABETO GREGO

Os Gregos eram um povo formado da fusão de quatro grupos rivais: Os Aqueus, Os Eólios, os Dórios e os Jônios.

Os Jônios adaptaram o Alfabeto Fenício.

Heródoto atribui a Cadmo o mérito de levar o alfabeto fenício à Grécia. E para isso, os gregos logicamente têm uma lenda, reza esta lenda que Cadmo foi enviado por seu pai com a missão de recuperar Europa sua irmã, que havia sido raptada por Zeus. Como Agenor proibiu a volta dos filhos até que Europa fosse encontrada, Cadmo, que havia viajado com sua mãe Teléfassa, desistiu da busca, e se fixou na Trácia.

Quando Teléfassa morreu, Cadmus foi ao oráculo de Delfos perguntar sobre a sua irmã, mas o oráculo disse para ele não se preocupar com ela, e para ele seguir uma vaca, e fundar uma cidade onde a vaca caísse de cansaço. Assim ele fez, e encontrou uma vaca, do rebanho de Pelagon, na Fócida e ele seguiu o animal até o local onde mais tarde seria fundada Tebas. Aos moradores de Tebas e para os povos visinhos, Cadmo ensinou a arte de fundir metais, e introduziu a escrita, ensinando esses povos a ler e a escrever. E de Tebas, a escrita introduzida por Cadmo, foi difundido por todo mundo Helênico.

Com o tempo, os Gregos foram cada um ao seu modo criando sua própria mitologia do surgimento da escrita, cada qual em sua respectiva cidade. Cada grande cidade-estado grego, criou sua própria versão de um herói local criador da escrita.

Na cidade de Atenas esse herói foi Cecrope, na cidade de Tebas esse herói foi Linus no lugar do estrangeiro Cadmo e em Argos o herói foi Palamedes.

O alfabeto grego foi introduzido pelos fenícios por volta de 1500 a.C. Os gregos não gostavam de usar o alfabeto estrangeiro por muito tempo, logo eles começaram a adaptar o alfabeto fenício ao seu próprio jeito.

Por exemplo, o sinal Aleph se transformou em Alfa, o He se transformou em Épsilon, o Iodh ou I consoante, se transformou no Iota, o sinal Aiin se transformou em Omicron e o Waw ou U consoante, se transformou F com som aproximado do V, para tornar-se mais tarde o Ü Ipsilon.

Na Grécia, o Alfabeto não ficou restrito nas mãos dos comerciantes, poetas e filósofos foram grandes contribuintes da melhoria e divulgação das letras.

Palemedes, por exemplo, em 1220 a.C., inventou as letras Theta, Phi, X que se lê Khi, das quais mais tarde vieram suas correspondentes latinas ou romanas conhecidas como TH, PH e CH.

Simônides por volta do ano 627 a.C. inventa as letras  Z Zêtha, H Eta, Psi, Ômega, as quais mais tarde vieram suas correspondentes latinas ou romanas conhecidas como Z, E, OS e O.

Dessa forma, em 600 a.C. estava completo o Alfabeto em sua estrutura.

Para melhor entendermos, devemos estar cientes de que os gregos inventaram o T, H, P, C, Z, E, O, S como conhecemos.

E as vogais, como conhecemos, também foram os Gregos quem inventaram. Lembrando que as consoantes já existiam no Alfabeto Fenício.


ALFABETO ROMANO

Os Romanos importaram dos Gregos seu alfabeto, contendo 16 letras, igualmente ao alfabeto grego, coisa que iria logo se modificar. O alfabeto romano é conhecido como alfabeto latino.

Os Romanos criaram as letras G, H J, Q, V, X Y e Z.

Além disso, os romanos fizeram várias modificações, criando novas letras.

A letra C deu origem as letras G e Q

O Ç que tem som de S foi outra invenção dos Romanos.

A letra U deu origem a letra V, no Século VII a.C. antes, estas letras eram uma só.

A letra X foi criado no início da República Romana, esta letra nasceu devido à necessidade de representar a abreviação de um grupo de letras que entrasse o S no final.

A letra Y foi criada pelos romanos por causa da confusão gerada pelo I grego.

A letra J foi originalmente utilizada pelos Romanos, como uma alternativa à letra I, mas foi Pedro de La Ramée ou Petrus Ramus no final da Idade Média quem diferenciou de fato o J do I, pois muitos povos de fala latina não diferenciavam uma letra da outra.

Pedro de La Ramée ou Petrus Ramus foi o primeiro a distinguir de fato as letras I e J impregando sons diferentes para tais letras.

 

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

CORPO ALMA E ESPÍRITO

 


Este é um assunto polêmico, pois todo sistema religioso tem essa matéria como uma verdade absoluta, mas não é bem assim. Esta, digamos, "Teologia" é formada de concelhos e saudações de Paulo feitas no final da carta que ele escreve aos crentes que moram na região de Tessalônica, uma cidade da antiga Macedônia, que depois pertencia aos Gregos. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. I Tessalonicenses 5:23.

Deste pequeno trecho, foi desenvolvida toda uma Teologia da Tricotomia ou Teologia Tricotomista. Na teologia tricotomista, o ser humano é composto por três partes: corpo, alma e espírito. Não é exatamente errado, mas o problema é validar ou certificar um conceito que não pode ser certificado e nem legitimado. Isto porque as ideias de alma e de espírito se perdem na própria explicação tricotômica, pois para muitas culturas, a alma e o espírito podem ser o mesmo ou não, isso depende da cultura de cada povo e o período. Um exemplo bem claro é a cultura dos Hebreus, o conceito de Corpo, Alma e Espírito não era uma cultura do povo Hebreu, este conceito nem era falado na época Apostólica, este conceito foi desenvolvido na Igreja Católica Romana no período Medieval (lembrando que o período medieval só ocorreu na Europa).

Vários povos antigos tinham este conceito da Teologia Tricotomista bem antes dos Católicos Romanos desenvolverem na época medieval, como, por exemplo, os Caldeus, Fenícios, Sírios, Hurritas, Elamitas e Persas, falando nos Sírios, Elamitas ou Persas, eles influenciaram profundamente a mitologia dos Hebreus, principalmente quando o povo de Judá foi conquistada por Nabucodonosor e foram cativos no vasto reinado dos Caldeus, tendo a sede na cidade de Babel, que erroneamente, é chamado de Babilônia. Mas isso é assunto para outro vídeo.


Corpo

No Antigo Testamento a palavra hebraica Bhasar é traduzida como Carne e no Novo Testamento a palavra grega Sarx também tem o mesmo significado para Carne, podendo perfeitamente ser traduzida como corpo ou parte física de pessoas e animais Gn 9:4 Lc 24:39 1Co 15:39, pode ser também os seres vivos em geral Gn 6:13 iPe 1:24, coisas materiais em contraste com coisas espirituais Jr 17:5 Zc 2:13 Mt 16:17 Mc 14:38 Lc 24:39. 

A natureza carnal do homem é contrária as coisas espirituais Rm 7:18 Rm 8:13 Gl 5:16-21 iCo 15:50.


Alma

No Antigo Testamento a palavra hebraica Nephesh, é traduzida de diferentes formas dependendo do contexto.

Como vida Gn 9:4 como pessoa Gn 46:26,27 Ez 18:4,20 em diversos lugares também é descrita como pronome pessoais Gn 12:13 Sl 3:2 Jr 37:9.

No Novo Testamento a palavra grega Psyche é semelhante a palavra hebraica Nephesh. A alma é a parte que forma nossa personalidade.


Espírito

No Antigo Testamento a palavra hebraica Ruach é traduzida como vento,  respiração, vento, espírito ou fôlego dos humanos, é o mesmo que o dos animais Ec 3:19 quando morre o indivíduo seu espírito volta para Deus que o criou Jó 34:14,15  Ec 12:7.

No Novo Testamento a palavra grega Pneuma é igualmente traduzida como fôlego, respiração, vento.

O Espírito também é estado de espírito, atitude Rm 8:15,16  1Co 4:21 2Tm 1:7



domingo, 13 de outubro de 2024

DOUTRINAS DO GNOSTICISMO

 


 

Demiurgo 

Essa palavra vem de Deimos – Povo e Ougos – Trabalhador, significando assim, Trabalhador do Povo, era uma entidade adorada em quase toda Grécia, no conceito do gnosticismo, demiurgo é o criador do mundo e o deus supremo, o criador do universo e criador do mal. Demiurgo é o arquiteto universal, na maçonaria é G.A.D.U. o arquiteto do universo da religião maçônica illuminati.

Jesus é o ser supremo, encarnado para trazer a Gnosis aos homens, para eles, Cristo é o Msiha Kdaba ou Falso Messias, que perverteu os ensinamentos de João Batista

A salvação vem do pelo conhecimento e não pelo arrependimento do pecado, para os gnosticistas, a salvação através do conhecimento é o único meio viável. Na maçonaria o conhecimento é tudo, a ciência e à intelectualidade são os meios para se chegar a G.A.D.U.


Dualismo 

No gnosticismo há duas forças opostas e iguais, o bem e o mal, na religião Chinesa é conhecida como Yng e Yang e no Zoroatrismo é conhecida como Aura Masda e Arimã.

O gnosticismo desenvolveu escolas de pensamentos muito influentes e que hoje ainda são poderosas, tais como:


Escola de Simão o Mago – Atos 8: 9 - 24

Muitos consideram essa escola de pensamento de Simão o Mago como uma influência negativa no seio da igreja, pois líderes religiosos, por meio de um valor financeiro, querem efetuar suas curas, milagres, ministrasção religiosa obtendo um valor pré estabelecido.

Simão Mago é um personagem bíblico samaritano e praticante de magia com quem o apóstolo Pedro travou polémica em Samaria no livro de Atos 8:9-24 o personagem também é referido em outras obras ligadas ao gnosticismo, com o tempo  surgiram inúmeras biografias apócrifas sobre este personagem, fundamentadas em especulações diversas, dentre as quais uma o imputa de ter sido fundador do Gnosticismo cristão.

Para os Gnósticos, o mago de Samaria era um rival de Cristo, e ele era um representante da Gnose, a companheira de Simão era Helena, uma ex prostituta que, segundo o mago, era a encarnação de Sophia e de Helena de Tróia. Simão acreditava na Reencarnação e que o elemento Fogo é a raiz de todas as coisas, nomeadamente a origem da Alma. Em suas viagens à Judeia, o mago explicava que o conhecimento é a única chave para a ascensão aos Céus e não a fé em Cristo. Afirmava que o Deus do Velho Testamento é um Demiurgo. Conta-se que para provar a validade de sua doutrina fazia demonstrações públicas de levitação. Há um texto apócrifo que diz que Pedro travou um embate teológico contra o mago de Samaria que questionava suas habilidades voadoras. Assim, no alto de uma torre, o mago dá o seu derradeiro voo, é considerado o primeiro profeta Gnóstico.


Madeísmo

Os seguidores deste movimento tinha João Batista como membro chave da religião e claro que davam ênfase no batismo de João, como ponto importante da religião. Claro que João não fundou tal movimento e seus seguidores não acreditavam em Moisés e em Jesus, dizendo que Moisés era usado pelo Diabo e que Jesus não é o que dizem ser, hoje em dia, vemos os que se auto intitulam como Desigrejados, dizem que Moisés era um enviado de Satanás e que o nome de Jesus é um anátema por causa da letra J, dizendo que Petrus Ramus criou essa letra.

Eles tem seus próprios escritos e julgam seus livros superiores à Bíblia, assim como as Testemunhas de Jeová com sua Tradução do Novo Mundo, os Espíritas com O Evangelho Segundo Allan Kardec, Os Mórmons com O Livro de Mórmom, etc. Os escritos dos Mandeístas se chama Ginza Rba ou Siddra Riba, que quer dizer, Grande Tesouro ou Grande Livro que também é conhecido como Livro de Adão.


Marcianismo

Fundado por Marcião 85 a 160 d.C.  - Ponto, onde hoje é a Turquia, dizia que Jesus era a uma encarnação docética, ou seja, era uma imitação de um corpo material.

Para esse movimento, a salvação é alcançada quando se abandona o mundo físico e que deve-se aceitar as qualidades divinas que estão em cada um, os marcionistas dizem que Demiurgo salva a humanidade e que este o criador do mundo.

Contudo, Marcião foi o primeiro a propor um Cânon Bíblico e depois dele os cristão passaram a dividir os textos bíblicos a chamá-los  de régua, ou kânon, que quer dizer regra.

Sua doutrina propunha dois deuses distintos, um no Antigo Testamento Demiurgo e outro no Novo Testamento, Jesus foi denunciada pelos Cristãos e foi excomungado, mas esta separação será posteriormente adotada pela igreja e utilizada a partir de Tertuliano.

Marcião  era filho de um bispo na cidade de Sinope, na província romana do Ponto atualmente na Turquia era um homem próspero, sendo proprietário de barcos, foi nomeado bispo mas exercia tarefas de assistente de seu pai em Sinope, viajou para Roma em 142-143, desenvolveu seu sistema teológico e atraiu um grande grupo de seguidores. Ele fez uma notável doação de 200 000 sestércios para a Igreja. Quando os conflitos com os bispos de Roma começaram, Marcião organizou seus seguidores em uma comunidade separada. Ele foi consequentemente excomungado pela Igreja de Roma e sua doação foi devolvida. Após sua excomunhão, ele retornou para a Ásia Menor, onde continuou a propagar o marcionismo.

Marcião foi o primeiro líder cristão a propor e delinear um cânon bíblico. Ao fazê-lo, ele estabeleceu uma maneira particular de avaliar os textos religiosos que persiste no pensamento cristão até hoje. Após Marcião, os cristãos passaram a dividir os textos entre os que se alinhavam bem com um "régua de medida" ou Kanōn embora os bispos eram contra a proposta de Marcião.

Marcião argumentava que Jesus era essencialmente um espírito aparecendo aos homens e não totalmente humano. ensinava que  todos os humanos nascem com uma pequena parte da alma divina alojada dentro de seu espírito, centelha divina ou fagulha divina, a salvação é alcançada ao abandonar o mundo físico, Deus Pai seria um Deus completamente fora do mundo material, ele não participou da criação do mundo, pois foi uma criação do Demiurgo e nem tem conexão alguma com ele.


Maniqueismo

O maniqueísmo é de origem Persa, foram chamados por esse nome, em razão de seu fundador ter o nome de Mani. Acreditavam que o universo compõe-se do reino das trevas e da luz e ambos lutam pelo domínio do homem. Rejeitavam a Jesus, porém criam em um "Cristo celestial".

O seu fundador foi o profeta persa Mani 216 - 276 um profeta Iranino, na época a região que nasceu, Ctesifonte fazia parte do  Império Parta

Teve, quando jovem ainda, uma visão em que seu anjo protetor o ordenava isolar-se do mundo para receber a revelação de uma nova religião, que seria a interpretação correta de diversas crenças religiosas da época. Depois de receber essa revelação, passou a pregar, na Pérsia, um novo entendimento do zoroastrismo, o qual tentou conciliar com os fundamentos do cristianismo. Dotado de grande aptidão para aprender línguas, viajou pela Índia, China e Tibete, de onde recolheu ensinamentos religiosos e filosóficos que acrescentou a sua religião. Após gozar da proteção do rei Sapor I, sofreu perseguição dos sacerdotes do zoroastrismo, os Magos ou Sábios, durante o reinado de Vararanes I 274–277. Preso e condenado como herege, teria sido, segundo a tradição, esfolado vivo e sua carne atirada ao fogo, enquanto que sua pele, crucificada em praça pública na cidade de Bendosabora. Seus adeptos sofreram perseguições na Babilónia e no Império Romano, principalmente durante o governo do Imperador Diocleciano e posteriormente, os Imperadores Católicos, o Padre Agostinho de Hipona foi adepto do maniqueísmo.

A sua vida é descrita no Vita Mani escrito em grego mas de origem Aramaico.

Suas ideias maniqueístas espalharam-se desde as fronteiras com a China até ao Norte da África o Codex Manichaicus Coloniensis contém principalmente informações biográficas sobre o profeta e alguns detalhes sobre seus ensinamentos. Como disse Mani, "O Deus verdadeiro não tem nada a ver com o mundo material e o cosmos", e "É o Príncipe das Trevas que falou com Moisés, os judeus e seus sacerdotes.


Ebionistas

Os ebionitas foram um grupo de cristãos de origem judaica que surgiram no segundo século da Era Cristã. Eles acreditavam em Jesus e sua mensagem, mas não aceitavam a doutrina da divindade de Jesus. Para os ebionistas, Jesus era um homem bom e profeta, mas não um ser divino.

Eles insistiam em seguir a lei de Moisés, incluindo práticas como a circuncisão e a observância do sábado. O termo "ebionita" vem do hebraico "ebyônîm", que significa "pobres", refletindo seu foco na pobreza e no ascetismo.


Características principais:

1. Origem judaica: Ebionistas eram principalmente judeus convertidos.

2. Rejeição da divindade de Jesus: Consideravam Jesus um profeta humano, não divino.

3. Observância da Lei Mosaica: Mantinham práticas judaicas, como circuncisão e dieta kosher.

4. Rejeição dos ensinamentos de Paulo: Consideravam Paulo um falso apóstolo.

5. Importância da pobreza e simplicidade.


Subseitas ebionistas:

1. Ebionitas: Acreditavam em Jesus como Messias, mas não como Deus.

2. Nazarenos: Misturavam cristianismo com judaísmo.

3. Elcesaitas: Acreditavam em uma combinação de cristianismo e gnosticismo.


Influência e declínio:

1. Influenciaram o desenvolvimento do cristianismo primitivo.

2. Foram considerados heréticos pela Igreja Ortodoxa.

3. Desapareceram como seita distinta no século V d.C.


Cerintismo

Criado por Cerinto 100 d.C.. A escola gnóstica de Cerinto seguia a lei Judaica, usava o Evangelho dos Hebreus, negava que o deus supremo tinha feito o mundo físico e negava a divindade de Jesus. Na interpretação de Cerinto, o espírito de "Cristo" veio a Jesus no momento do seu batismo, guiando-lhe em todo o seu ministério, mas abandonando-o momentos antes de sua crucificação.

Era um homem educado na sabedoria dos egípcios e cuja inspiração viria dos anjos, assim como os Ebionitas, usava apenas uma versão do evangelho de Mateus como escritura, rejeitando os demais escritos, principalmente os do apóstolo Paulo, por o considerarem um apóstata da Lei. Esforçava-se para se sujeitar aos usos e costumes da lei judaica e à maneira de viver dos judeus. Venerava a cidade de Jerusalém como se fosse a casa de Deus. Cerinto ensinou numa época em que a relação do Cristianismo com o Judaísmo e com a Filosofia grega não estavam ainda muito claras. Em sua associação com a Lei Mosaica e sua visão modesta de Jesus, ele era muito similar aos Ebionitas e outros judeus-cristãos. Já ao definir o criador do mundo como Demiurgo, ele combinou a filosofia dualista grega e antecipou os gnósticos.

Cerinto seria um contemporâneo e oponente do Apóstolo João. Ensinou que o mundo e o céu visíveis não foram feitos pelo ser supremo, mas pelo poder (Demiurgo) distinto dele. A criação do mundo não teria sido feita por Jehovah mas por anjos, que também deram a lei. Estes anjos-criadores eram ignorantes da existência do Ser Supremo. Seu uso do termo Demiurgo(literalmente, "artesão") para o criador provêm da filosofia grega, que dominou o ambiente instruído do Mediterrâneo oriental.

Ensinava que Jesus e Cristo eram seres distintos, dizia também que Cristo desceu sobre ele por ocasião do seu batismo e que o abandonou momentos antes da sua crucificação. Cerinto também é conhecido por ter ensinado que Jesus se levantará dos mortos no último dia, quando todos os homens se levantarão com ele.

Cerinto ensinou aos seus seguidores que deveriam obedecer a lei judaica para alcançar a salvação.


Caimitas

Veneravam Caim, Esaú, Coré, Datã, Abirão, veneravam também a cultura das Antigas Cidades de Sodoma e Gomorra, etc. Acreditavam também que as indulgências, poderiam salvar o fiel, lembremo-nos que as indulgências são os objetos sagrados ou ungidos que são vendidos nas religiões Católicas e Evangélicas, que estes compram em troca de um favor divino e como também a salvação.


Carpócrates

Carpócrates de Alexandria foi o fundador de uma seita gnóstica da primeira metade do século II dC e que utilizava unicamente o Evangelho segundo os Hebreus. Assim como muitas outras seitas gnósticas, sabemos dos carpocracianos apenas pelos relatos dos Pais da Igreja, principalmente Irineu e Clemente de Alexandria. Como o primeiro era fortemente contra a doutrina gnóstica, há certamente um viés negativo quando utilizada esta fonte. Ainda que haja divergências entre as várias fontes em alguns detalhes sobre os Carpocracianos, todas concordam sobre a característica libertina da seita.


Borborismo

Seita Gnóstica que ficou conhecida por suas excepcionais práticas sexuais, se auto-intitulavam gnósticos e iluminados. O nome borborita significa imundos o que sugere que não seria uma auto designação mas sim um termo abusivo inventado por adversários à seita, acredita-se ser uma derivação da seita dos Nicolaítas.  O chamado Gnosticismo moderno se desenvolveu a partir das origens no Ocultismo do século XIX onde Eliphas Levy traz todo o espectro de assuntos do Gnosticismo à tona por meio da discussão da Kabala Judaica. Uma série de pensadores ocultistas maçônicos do século XIX, como William Blake, Arthur Schopenhauer, Albert Pike e Madame Blavatsky estudaram o pensamento gnóstico extensivamente e foram influenciados por ele, até mesmo ocultistas como Herman Melville e W. B. Yeats foram mais tangencialmente influenciados. A fundação satânica Sociedade Teosófica em 1875 por Blavatsky e o trabalho de seu aluno G.R.S Mead (tradutor especializado em texto gnósticos e herméticos), tornou o gnosticismo acessível ao público fora da academia, o que preparou o caminho para o gnosticismo para as massas no século seguinte.


Menandro de Antioquia

Foi uma das figuras mais importantes do Gnosticismo, era discipulo de Simão o Mago, era da mesma cidade de seu Mestre, transmitiu os ensinamentos Gnósticos e como também mágicos A sua doutrina afirmava que a Gnose podia entender e controlar as forças da Natureza. O seu centro atividades era a cidade de Antioquia. Menandro afirmava que havia uma entidade superior ao Demiurgo, o Pai Inefável, na administração do mecanismo Universal. Foi o primeiro Gnóstico a separar as duas entidades.


Cátaros ou Albigeneses 1100 e 1200

Esse movimento foi muito influente na Europa Ocidental, foram também chamados de Albigenedes de Albi, uma cidade da França, foi um movimento fortíssimo.

Dizia que o ser humano deveria renunciar totalmente do mundo material e se não conseguisse fazê-lo, este ficaria preso em um círculo de reencarnação, a reencarnação é muito ensinada no Budismo e Espiritismo por exemplo.

Eles usam alguns escritos que acreditam ser útil para sua fé, que são eles; O Evangelho da Ceia Secreta, Interrogatório de João e o Livro dos dois Princípios.

Eles proibiam o casamento para evitarem a procriação e estimulavam a prática do suicídio.  

 

Montanismo

De Montano 156 – 172 d.C. Frígia, Montano tinha êxtases ou visões e dizia que o mundo iria acabar, ele dizia que os cristãos deveriam se reunir na cidade de Pepusa na Frígia, onde surgiria à Nova Jerusalém Celestial. Tertuliano de Catargo 170 – 212 foi adepto do movimento de Montano.

Às mulheres eram obrigadas a usarem véus, como se faz hoje na Congregação Crista do Brasil, os montanistas acreditavam nas revelações proféticas e nos cultos avivados ou unções, o famoso culto pentecostal.


Mariologia 250 d.C.

Também conhecido Sub Tuum Praesidium, esse culto à Maria, remonta muito antes do ano 200, Justino de Roma ou Justino Mártir 100 – 165 e Irineu de Lion 130 – 202 e Cipriano de Catargo ? - 258, diziam que Maria era a Nova Era.


Mitraísmo 1800 a.C.

Religião nascida na Índia e desenvolvida e crescida na Pérsia, cria que Mitra era o salvador da humanidade, Mitra fazia aniversário no dia 25 de Dezembro e sua mãe Anihata, era cultuada como sendo à Rainha do Céu, Virgem Imaculada. Mitra foi um dos deuses mais adorados do mundo antigo. Há muitos elementos do mitraísmo na religião cristã tradicional, como; Santa Ceia ou Eucaristia, Casamento,  forma como são feitos os cultos nas igrejas evangélicas por exemplo, provém do mitraísmo.


Arianismo

De Ário 256 – 336 Bispo de Alexandria, este era discípulo de Mélito de Licópolis. Ensinava que Jesus não era Deus, Jesus foi criado por Deus, (feito) por Deus. Essa doutrina é defendida pelas Testemunhas de Jeováh, pelo Grupo chamado Voz da Verdade e pelos Testemunhas de Yehoshua, como também por uma parte do Espiritismo.

Essa questão foi tão séria, que levou a Igreja Católica a fazer o Concílio de Nicéia em 325.


Ofitismo 

Uma palavra grega para Serpente, é um nome genérico para várias seitas gnósticas cristãs da Síria e do Egito que se desenvolveram por volta do ano 100 d.C. Estas seitas atribuíam grande importância à serpente mencionada no livro do Gênesis como tentadora de Adão e Eva, considerando-a como portadora do conhecimento do Bem e do Mal e portanto como símbolo da gnose, essência da doutrina ofita é a crença de que Jeová, o Deus do Antigo Testamento, é uma divindade misantrópica da qual a humanidade deveria ser libertada. Desta forma, a serpente e outros inimigos do Demiurgo se convertem em heróis para os ofitas.

Os membros das seitas ofitas passavam por cerimônias de iniciação que incluíam símbolos de purificação, vida, espírito e fogo. O sistema completa da seita parecia combinar ainda elementos do culto à deusa egípcia Ísis, conceitos da mitologia oriental e aspectos da doutrina cristã.


Catolicismo Romano 313 

Constantino e Bispo Silvestre fizeram a Igreja Católica, que desde sua fundação, é um panteão de várias doutrinas de muitos povos, a Igreja Católica é a síntese de todo caldeirão religioso que se conhece, imitando o Gnosticismo, a religião Católica, faz um sincretismo religioso, adaptando-se a vários tipos de culturas das mais variadas religiões.

Hoje, só a maçonaria consegue superar a Religião Católica no quesito, heresia, idolatra e profanação doutrinária.

Ainda na era apostólica, seus líderes lutavam contra as heresias, e também contra o que seria no século IV conhecido como Religião Católica, quando se fala nos livros de teologia sobre os Bispos dos séculos II e III, remete-se aos líderes hereges que os Apóstolos e seus seguidores combatiam que no futuro seriam os Padres e Bispos Católicos.

Ainda no final do século I no período dos Apóstolos e no século II, já existiam doutrinas heréticas que seriam incorporadas pela Religião Católica, tais como Reza Pelos Mortos 310 d.C. o uso das velas é antiga remonta os primeiros povos e na falsa religião Católica foi claramente introduzida e oficializada no ano 320, o culto e adoração aos Anjos é muito antiga e certamente foi introduzida no culto Pré Católico e quando foi oficializada a Instituição Religiosa no ano 313, foi  oficializado no ano 375.

A Religião Católica não é uma religião que prega o Cristianismo Bíblico, é mais uma movimento sincrético que reuniu todas as religiões do mundo antigo e criou uma nova Religião Estatal Institucional e Tradicional.

A Religião Católica é uma junção de várias religiões do mundo antigo, a saber, Religião Grega, Religião Romana, Religião Zoroastra (Mirtaísmo culto ao deus Mitra), Religião Egípcia, Religião Nórdica, Religião Indu, Religião Hebraica, etc, e é hoje a maior Religião da Terra, totalmente Estatal e Institucional e como todas as religiões é totalmente Tradicional e com Usos e Costumes.

Quando foi formulada e pelo Imperador Constantino e foi brutalmente criticada pelos verdadeiros Cristãos e estes foram brutalmente perseguidos e assassinados.


Movimento Evangélico

Movimento que protestava contra os abusos da Igreja Católica, desde sua criação em 313, a Igreja Católica vem tendo um histórico secular e milenar de abusos de autoridades, heresias, assassinatos, manipulações políticas e religiosas, como muitas outras coisas, homens ao longo da história lutavam contra seu domínio e monopólio clerical, tais como: Pedro Valdo 1140 – 1220, Jonh Wycliffe 1328 – 1384, Jonh Huss 1365 – 1415, Lutero 1483 – 1546, Jonh Knox 1514 – 1572, Ulrico Zuinglio 1484 – 1531, Calvino 1509- 1564, etc.

Hoje o Movimento Evangélico faz todas às práticas que sempre foram condenáveis e ainda consegue ser pior, o Movimento Evangélico não é mais uma vértice que luta contra os ensinamentos erráticos de Cristo, enriquecimento de seus líderes em detrimento do povo, manipulação religiosa, fanatismo e idolatria, bem como a retaliação doutrinária interna que sempre ocorre com seu membros, não há controle, não há disciplina, e não há ensinamentos bíblicos.

A aproximação com segmentos do espiritismo, candomblé, quimbanda, budismo, maçonaria e outras filosofias religiosas, faz dela o novo caldeirão de heresias, fazendo um mix de vários ensinamentos profanos, heréticos e esquisitos. Como qualquer outra religião, esse movimento é moldado em cima de Tradições e Usos e Costumes, onde a Bíblia é usada de uma forma terceária, seus textos, quando lidos e estudados, são feitos de uma forma distorcida, fora de contextos, dando ênfase para uma gama enorme de denominações, com as mais estranhas doutrinas religiosas, onde ninguém se entende.

GNOSTICISMO

 



O Evangelho de Cristo sempre foi perseguido, desde seu surgimento, nunca houve uma igreja primitiva onde não tinha heresias e influências externas dos falsos ensinos, muito pelo contrário, os Apóstolos e depois seus seguidores, lutavam contra as heresias que eram introduzidas no meio da família de Cristo, para tanto que os pregadores do Reino de Cristo foram arduamente perseguidos, presos, torturados, espancados e assassinados.

Esses ensinamentos entraram na família cristã no período apostólico, e começaram a sofrer mutações, pois nem esses pensamentos eram pregados com clareza e nem o evangelho era pregado com clareza, com essa mistura de ensinos, nasciam outras doutrinas, que foram nocivas para os seguidores de Jesus, práticas que os Apóstolos combatiam veementemente.

Esses ensinos eram da cultura Grega, mas tinha também as doutrinas do próprio povo hebreu como, Doutrinas de Balaão, Doutrinas dos Nicolaítas e Doutrina de Jesabel.

Essas doutrinas heréticas só tem crescido ao longo do tempo, e os Apóstolos tiveram que combater essas escolas de pensamentos anticristãs com muita dificuldade, e a coisa não aliviou, pelo contrário, cresceu e ficou mais complicado, pois surge o Gnosticismo, um conjunto de pensamentos diverso, que contém aspectos comuns entre si, que ao longo do tempo, foi introduzindo todo tipo de cultura e filosofia no seu panteão doutrinário, que vem crescendo desde então, hoje, quem faz esse papel de fazer coleções de escolas de pensamentos diversos é a Maçonaria Illuminati, que por sua vez, é filha do Gnosticismo.

Gnosis do grego Gnostikos que quer dizer conhecimento, é um conjunto de correntes filosófico-religiosas sincréticas, tem origem no século II , tendo base a leitura do Pentateuco e outros escritos bíblicos, diziam que o deus supremo criou o mundo da matéria e colocou a centelha divina no ser humano, esta centelha, pode ser liberada através da Gnose, Conhecimento.

O Gnostlicismo cresceu muito no mundo antigo, se espalhando pela Gécia, Roma, Pérsia, Israel, Egito, índia, China, etc. O Gnosticismo foi conhecido pela corrente religiosa Mandeista na China seguiu a linha Maniqueista.

Foi brutalmente combatido pelos Apóstolos e foi uma corrente religiosa poderosa, como ainda é, durante o período helenístico, o termo passou também a ser associado a mistérios greco-romanos, tornando-se sinónimo do termo grego Musterion ou Ocultismo.

O Gnosticismo reuniu todo o conhecimento científico, filosófico e religioso do mundo antigo, para se ter uma ideia, hoje quem reúne tais conhecimentos é a Maçonaria, isso quer dizer que o Gnosticismo era no mundo antigo o que a Maçonaria é hoje no mundo atual.

Sua doutrina diz que Jesus é identificado como uma encarnação do Ser Supremo para trazer a gnōsis para a terra.

Entre os mandeístas, Jesus foi considerado um Mšiha Kdaba ou "Falso Messias", que perverteu os ensinamentos que lhe foram confiados por João Baptista. Outras tradições identificam Maniqueu e Sete, como o terceiro filho de Adão e Eva, como a figura de salvação.

O conhecimento não era apenas o meio de salvação, era a única real salvação.

Acreditavam que o Criador ou Demiurgo era uma entidade do mal, Demiurgo de Demiourgos de onde Demios quer dizer do Povo e Ourgos que quer dizer Trabalhador

Abraxas ou Abrasax é o nome gnóstico para o semideus que governa o 365° Aeon, Abraxas é um dos muitos nomes de Satanás e o 365° é o último nível da Alta Magia Maçônica Iluminati do mundo Oculto, é a Alta Feitiçaria, é o grau máximo do mundo Satânico.

Aeon é cada uma das entidades emanadas de Deus, geralmente em pares ou Sizígias (Sizígia é um termo do gnosticismo que denota um par ativo-passivo ou masculino feminino de Aeons) e que existem no Pleroma. Seus nomes frequentemente denotam atributos mentais ou espirituais como Pistis que é a Fé, Sophia que é a Sabedoria ou Protenoia que é a Previsão, ou ainda conceitos importantes do gnosticismo como o Anthropos que é homem ou Pneuma que é o espírito. O Éon mais comum na mitologia gnóstica é Sophia. Frequentemente um éon está envolvido na criação da humanidade conferindo espírito aos seres humanos, contra o desejo do Demiurgo e seus arcontes que tipicamente criam a alma e o corpo.

 

Escola de Simão o Mago – Atos 8: 9 - 24 - Madeísmo - Marcianismo - Maniqueismo - Cerintismo - Caimitas - Carpócrates - Borborismo - Menandro de Antioquia - Montanismo - Mariologia 250 d.C. - Mitraísmo 1800 a.C. - Arianismo - Ofitismo - Catolicismo Romano 313 - Atualmente - Movimento Evangélico.