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domingo, 31 de dezembro de 2023

ROMA E A BÍLIA



Imperador Augusto 27-14

Na época que o Imperador Augusto está no poder, Jesus Cristo nasce na Judeia, na cidade de Belém.

Ele faz o recenseamento do império para assim ajustar a economia do governo. Augusto foi imperador de 16 de janeiro de 27 a.C. a 19 de agosto de 14 d.C. ele foi um excelente imperador.

“E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse Lucas 2:1”


Imperador Tibério 14-37

Na época que o Imperador Tibério está no poder, Jesus Cristo morre na Judeia, na cidade de Jerusalém. Tibério foi imperador de 18 de setembro de 14 a 16 de março de 37, foi um péssimo imperador. Tibério faleceu em Miseno a 16 de março de 37 d.C. aos 77 anos. Segundo Tácito, a morte do imperador foi recebida com entusiasmo entre o povo romano, pois o mesmo foi um líder apático, distante e desinteressado, queda de Tibério não se deveu ao seu abuso de poder, mas ao facto de negar-se a usá-lo.

“E no ano quinze do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos, presidente da Judéia, e Herodes, tetrarca da Galiléia, e seu irmão Filipe, tetrarca da Itureia e da província de Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene. Lucas 3:1”

Também foi em sua época que o Diácono Estevão foi assassinado em 34

“E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. Atos 7:59”.


Imperador Cláudio 41-54

O Imperador Cláudio que era tio de Calígula, era imperador na época de Atos dos Apóstolos, o imperador Cláudio foi imperador de 24 de janeiro de 41 a 13 de outubro de 54, ele morreu assassinado por envenenamento por Júlia Agripina Menor que era sua sobrinha e, ao mesmo tempo, esposa. Júlia Agripina era mãe do Imperador Nero, ela envenenou o imperador Cláudio para seu filho Nero ser imperador em seu lugar. Cláudio foi um bom imperador, apesar de ser manco e gago, muitos pensavam que ele era um homem débil, burro e inútil, mas mostrou ser um imperador excelente e capaz.

No início dos anos 40 e início dos anos 50, quando se passa a história dos Atos dos Apóstolos, uma grande crise econômica se passa por todo império Romano e a fome assola toda Roma “E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César. Atos 11:28” esta crise foram causadas pelas péssimas administrações dos Imperadores Tibério que reinou de 18 de setembro de 14 a 16 de março de 37 e Calígula que reinou de 18 de março de 37 a 24 de janeiro de 41, eles foram péssimos imperadores e mergulharam Roma em uma crise muito grave.

O Imperador Cláudio resolveu este problema com sua bela e competente administração. Durante o reinado de Cláudio o império atravessou o seu período de maior expansão após a época de Augusto. Foram anexadas, por diferentes motivos, as regiões da Trácia, Nórica, Panfília e Lícia. Contudo, a conquista de maior importância foi a da Britânia (Inglaterra).

Cláudio não perseguiu os cristãos, mas por contas de querelas religiosas entre cristãos e judeus que guardavam a lei de Moisés, Cláudio mandou-os embora de Roma.

“E, achando um certo judeu por nome Áquila, natural do Ponto, que havia pouco tinha vindo da Itália, e Priscila, sua mulher (pois Cláudio tinha mandado que todos os judeus saíssem de Roma), ajuntou-se com eles, Atos 18:2”


 Imperador Nero 54-68

Nero reinou de 13 de outubro de 54 a 9 de junho de 68. Sua mãe Júlia Agripina assassinou seu tio e marido o Imperador Cláudio para seu filho subir ao poder, foi no governo de Nero que começa a perseguição dos Cristãos. Também foi em seu governo que o Apóstolo Paulo morre no ano 64 e o Apóstolo Pedro morre em 67.

Nero foi um péssimo imperador, ele sabia que seria assassinado, então ele preparou-se para se suicidar com ajuda do seu secretário Epafrodito, que o apunhalou quando um soldado romano se aproximava para o matar.



sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

QUANTAS LÍNGUAS SURGIRAM NA TORRE DE BABEL?

 


O mito da Torre de Babel conta por que existem tantas línguas no mundo. Nele, uma população unida e monolíngue decide construir uma torre que alcance o céu. Deus, irritado com a prepotência das pessoas, confunde a língua delas para que não se entendam mais e espalha as línguas pelo mundo.

Mito linguístico por trás dessa história: falar uma língua é o ideal. Falar muitas línguas é ruim, pois confunde e separa.

A narrativa de Babel talvez seja uma alegoria do que realmente pode ter ocorrido com as línguas humanas, só que os autores entenderam errado: não foram as muitas línguas que causaram a separação das pessoas, mas a separação é que deu origem a muitas línguas.

Quanto mais falantes uma língua houver e mais espalhados geograficamente estiverem, mais distantes se tornarão seus jeitos de se comunicar. Grupos separados e em contextos diferentes acabam adaptando a língua às suas realidades particulares e, com o tempo, a diferença entre seus dialetos se torna tão grande que um grupo já não compreende mais o outro. Temos, então, duas novas línguas. Foi mais ou menos assim que o latim se tornou português, espanhol, francês, italiano e outras vinte e poucas línguas. O processo é acelerado quando falantes de línguas diferentes entram em contato, pois elas incorporam elementos umas das outras, e daí às vezes nascem novas línguas. A língua crioula haitiana surgiu mais ou menos assim.

De volta ao mito, é importante esclarecer que, ainda que todas as línguas do mundo venham de uma só língua (não há de Babel, claro), isso ocorreu muito antes do surgimento de qualquer sociedade organizada. E é muito provável que tenham sido diversas “línguas-originais”, já que por mais de 2 milhões de anos (95,5% da existência dos humanos), fomos apenas vários bandos pequenos de caçadores-coletores nômades e desencontrados. A escrita só surgiu há 5 mil anos. Se a história da humanidade fosse uma pessoa completando 70 anos hoje, é como se ela só tivesse aprendido a ler e escrever um mês e meio antes desse aniversário.

A crença por trás de “uma língua = ordem; mais de uma língua = desordem” tem a ver com poder e dominação. É mais fácil controlar os subjugados se todos falam uma só língua – melhor ainda se for a do dominador. Essa crença alimenta outro mito: o de uma nação, uma língua. Embora a maioria do mundo seja bilíngue e praticamente todos os países tenham mais de uma língua, a ideia que querem que compremos é a de que cada país fala uma língua: no Reino Unido é o inglês, na Itália é o italiano e no Brasil é o português. Deixemos essas fake news de lado e prestemos atenção aos fatos: no Reino Unido se fala inglês e outras 15 línguas, na Itália se fala italiano e outras 34 línguas e no Brasil se fala português, pomerano, talian, kaingang e outras 214 línguas. Sim, mais de duzentas!

Ah! Só mais uma coisinha: no mito de Babel, Deus não amaldiçoou as pessoas ao lhes dar muitas línguas. Ele as salvou do tirano monolíngue que queria que construíssem uma torre para chegar a lugar nenhum.

PAULO FALAVA AS LÍNGUAS DOS ANJOS?

 

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. 1 Coríntios 13:1-3

 

Ainda - é um Advérbio, no caso é um Advérbio de Tempo.

*Os Advérbios são palavras que modificam o Verbo, o Adjetivo, ou outro Advérbio, ou até mesmo uma frase toda.

 

Que eu falasse.... ou Se eu falasse...  é a conjugação derivada da primeira pessoa no singular do Pretérito Imperfeito do Subjuntivo do Verbo Ser.

O “pretérito imperfeito do subjuntivo” expressa ações hipotéticas, fictícias, figuradas, indefinidas ou incertas no passado, presente ou futuro em relação ao momento em que se fala.

 Isso quer dizer que Paulo não está dizendo que ele fala todas as línguas dos homens e todas as línguas dos anjos, ele está dizendo que se ele falasse... ele está dando um exemplo de como seria se ele falasse todas as línguas dos homens e dos anjos. Mas ele não fala.

 

E não tivesse amor... ou Se não Tivesse Amor... é a conjunção da primeira pessoa do Subjuntivo do Pretérito Imperfeito do Verbo Ter.

O pretérito imperfeito é aquele que se refere a uma ação anterior ao momento da fala e que, no tempo passado a que pertence, não foi finalizada, podendo ter sido, por exemplo, interrompida por outro acontecimento. Isto é, um acontecimento que não foi concluído.

A expressão “se não” é composta por uma conjunção condicional (“se”) e por um advérbio de negação (“não”). Assim, é uma expressão usada para indicar a negação de uma condição,  “caso não”.

Além de ser usado como conjunção, a palavra “senão” pode ser usada como substantivo, casos em que significa “defeito”, “problema”, “imperfeição”, “falha”.

A expressão "Se Não" pode ser substituída pela frase “caso não”.

Paulo não está dizendo que ele não tem amor, ele está dizendo que se ele não tivesse amor, ele seria como um metal que não faz barulho, ou como um sino que não faz som quando toca. 

domingo, 24 de dezembro de 2023

CRETA

 



Os minoicos, também conhecidos como cretenses, foram a primeira civilização grega e a primeira alfabetizada da Europa. Eles viveram na ilha de Creta, a maior e mais populosa das ilhas gregas.

O povo Minóico ou Cretense  floresceu durante a Idade do Bronze entre os anos 3000 a 1500 a.C.

O termo Minóicos vem do lendário e mítico rei e semi-deus Minos, ele era filho de Zeus e de Europa. Já o termo Cretense significa "natural ou habitante de Creta".

O mito mais conhecido pelos Cretenses ou Minóicos é a lenda do Minotauro, morto por Teseu.

A civilização cretense, também conhecida como minoica, foi descoberta em 1878 pelo arqueólogo amador Minos Kalokairinos. A descoberta foi feita na antiga cidade de Knossos, na ilha de Creta.

O Arqueólogo Arthur Evans descobre o Palácio do Rei Minos e o covil do Minotauro em 1900, o Palácio estava localizado na cidade de Cnossos. Evans trabalhou no palácio por 35 anos e investiu grande parte de sua fortuna na reconstrução do monumento. Ele também estabeleceu o termo “minoico” para se referir aos antigos moradores da ilha de Creta. O nome foi baseado na lenda de um rei mítico de Creta chamado Minos. Muitos duvidavam da existência de um tal Rei Minos ou de um labirinto do Minotauro, ou que a própria cidade de Cnossos tivesse existido e, Arthur Evans provou a todos os incrédulos de plantão.

Os Aqueus conquistaram Creta, e desta conquista, os Aqueus, Dórios, Jônios e Eólios, fundam o que conhecemos por Grécia.

 

FENÍCIA




A palavra “Fenícia” vem do grego antigo Phoinikes, que significa “púrpura tíria”, “carmesim” ou “murex”.  Os gregos usavam esse termo para se referir ao corante púrpura produzido pelos fenícios.Os Romanos chamavam os Fenícios de Phoenix e também de Punicus.

 O nome nativo da região era Canaã, que significa "terra baixa". A Bíblia também se refere à região como Cananeu e Sidônio.

A Fenícia era uma província da Síria que se localizava na costa asiática do Mar Mediterrâneo, aproximadamente no atual território do Líbano. Os fenícios eram comerciantes e falavam uma língua semítica, aparentada do hebreu, aramaico e árabe.

Os fenícios eram politeístas e alguns de seus deuses eram: Astarte, Baal, Yam, Melcarte. A Bíblia também relata o encontro de Jesus com uma mulher siro-fenícia. A mulher era grega e pedia a Jesus que expulsasse um demônio de sua filha.

Os fenícios foram uma das principais civilizações da Antiguidade. Eles inventaram o alfabeto e foram de longe os maiores navegantes do mundo antigo.

Os fenícios foram um povo da Antiguidade que habitou a região costeira da antiga Canaã, que hoje corresponde ao Líbano, Síria e norte de Israel. Eles eram originários do Golfo Pérsico e compartilhavam ancestrais com os árabes e os hebreus.

Os fenícios fundaram cidades costeiras, como Biblos, Sídon e Tiro, onde o comércio era a atividade essencial. Eles também são conhecidos como “Sidônios”, termo que tem como base a cidade de Sidon.

Os Fenícios fundaram várias colônias, a maior e mais próspera delas era Catargo, que era localizada na costa norte da África, onde hoje ficam os países da Argélia e Tunísia. Cartago foi fundada pelos fenícios de Tiro, a cidade de Tiro, e o nome significa "cidade nova" em fenício.

Ciro, o Grande, rei da Pérsia, conquistou a Fenícia em 539 a.C. Os persas dividiram a Fenícia em quatro reinos vassalos: Sídon, Tiro, Arwad, e Biblos.


ALEXANDRE



Alexandre não recebeu o epíteto de O Grande sem merecer, pois foi um grande general e um exímio estrategista de guerra. Após o assassinato de seu pai ele continua os projetos de seu pai e avança para a Pérsia, derrotando seu último soberano que foi Dário III, aos dezoito anos, Alexandre já é um dos principais Generais de seu Pai Felipe na Batalha de Queronéia, aos vinte anos ele já é um grande Imperador. Alexandre era muito culto, assim como fora seu Pai Felipe, pois Alexandre teve como professor o Filósofo Aristóteles, o maior filósofo de sua época.

Alexandre expandiu o Império Macedônico iniciado por seu pai conquistando a Ásia, África, Império Persa, Fenícia, Egito e parte da Índia, ele queria chegar até o Rio Ganges e quem sabe cruzá-lo, mas suas tropas não quiseram, pois estavam cansados de tantas conquistas e desejavam chegar em casa.

Alexandre espalhou a cultura helênica por todo seu vastíssimo império, helenizando todo o mundo antigo. Por outro lado, seu gênio forte, bebidas e festas em demasias, fizeram com seus generais e amigos de infância brigassem entre si, isso aconteceu por vários motivos:

a) eles estavam a mais de uma década longe de casa e queriam voltar, pois já estavam fartos de guerrear

b) Alexandre casou-se com Roxana, Parisátide II e Estatira, mulheres estrangeiras e não teve um filho macedônio ou grego legítimo.

c) Alexandre mandou executar alguns amigos de infância por vários motivos, e, isto baixou o moral de seus conhecidos.

d) a morte de seu amante Heféstio em 324 a.C.  causou muita tristeza e indignação, fazendo-o a entregar-se mais ainda à bebida

Com estes problemas gratuitos, Alexandre não soube administrar a paz em seu reino, e depois de mais uma noite de bebedeiras e exageros, ele amanhece doente, sua febre dura algumas semanas, fazendo-o falecer poucos dias antes de completar 33 anos no mês de junho de 323 a.C. Especula-se que ele morreu assassinado.

Como Alexandre não determinou um herdeiro, seus generais e amigos de infância Alexandre não determinou um herdeiro, seus generais guerrearam entre si pelo domínio do Império e o dividiram.

Ptolemeu ficou com o Egito

Cassandro com a Macedônia e a Grécia

Lisímaco com parte da Península da Anatólia e da Trácia

Selêuco com os territórios da Mesopotâmia e do Império Persa

Esses generais, seus descendentes e outros governadores de províncias estavam constantemente em guerra entre si tentando reestabelecer o Império de Alexandre em toda a sua magnitude. Assim, por exemplo, com a morte de Lisímaco, um de seus oficiais tomou o que restou de seu Império na Anatólia, em torno da cidade de Pérgamo e deu origem a dinastia Atálida.

Essa divisão política acabou permitindo que os romanos, entre os séculos II e I a.C., dominassem estes reinos. Vários traços da cultura grega acabaram sendo absorvidos nesse novo processo de dominação. Dessa forma, a civilização grega vivenciou a última etapa da sua história na Antiguidade.

 

sábado, 23 de dezembro de 2023

BATALHA DE QUERONEIA



A Batalha de Queroneia ocorreu no dia 2 de agosto de 338 a.C. Foi a batalha mais importante travada pelo então rei da Macedônia, Filipe II.

O rei macedônio lutava pela expansão territorial de seu reinado e a consequente integração das cidades-estado gregas, que ficariam unificadas sob o comando da Macedônia. Para compreendermos a importância dessa batalha, temos que entender o contexto em que ocorreu o empreendimento expansionista de Filipe II.

Filipe assumiu o reino da Macedônia em 359 a.C., época em que a Macedônia estava subjugada pelos Ilírios, povos indo-europeus que haviam ocupado parte da Península Balcânica. Uma das primeiras ações político-militares de Filipe foi justamente promover a libertação de seu reino, guerreando com os Ilírios. Desde o início, portanto, Filipe II deu um caráter belicoso (propenso à guerra) ao governo. O projeto que sucedeu à libertação da Macedônia foi o de conquista das outras cidades-estado gregas, começando por aquelas que tinham potencial de reação mais baixo que as duas mais poderosas, Atenas e Tebas.

A política de expansão de Filipe ocorreu em uma época em que a Hélade havia enfrentado um período turbulento com a chamada Guerra do Peloponeso, um conflito interno entre as principais cidades gregas, que lutavam pela hegemonia política. Essa guerra durou o longo período de 431 a 404 a.C. As principais cidades-estado, Esparta, Atenas e Tebas, demoraram para conseguir sua recuperação e, ainda assim, continuaram, nas décadas seguintes, à frente de conflitos menores com cidades sob sua influência.

Esse cenário acabou por favorecer a Macedônia, que passou a ocupar cidades menores, como Elateia e Anfissa, demonstrando seu poderio militar para toda a Hélade. Em seguida, Filipe II e seu exército ocuparam Queroneia, cidade próxima a Tebas. Sabendo do avanço intermitente de Filipe, Tebas e Atenas, que haviam sido rivais na Guerra do Peloponeso, aliaram-se para confrontá-lo, marchando também para a cidade de Queroneia. Entretanto, essa grande ofensiva de Tebas e Atenas, que ocorreu em 3 de agosto de 338 a.C. mas não tiveram sucesso. O exército poderoso de Filipe conseguiu acabar com as defesas das duas grandes cidades-estado e estabelecer o domínio completo sobre a Grécia Antiga.

Após conquistar os Helenos, Felipe se organizou para conquistar o Reino da Média, mas morreu assassinado antes de executar seu projeto.

As conquistas de Filipe II foram o primeiro passo para a construção do Império Macedônico, que seria comandado por seu filho, Alexandre Magno, que, participou da Batalha de Queroneia como general de cavalaria, aos 22 anos.

 

FELIPE II DA MACEDÔNIA



Felipe da Macedônia era filho do Rei Amintas III da Macedônia e filho de Arrideu, Amintas III reinou na Macedónia em 393 a.C., e novamente 392-370 a.C. até ser assassinado por Ptolomeu Alorita, o usurpador do trono macedônico.

Felipe da Macedônia não era apontado para ser rei, pois ele tinha dois irmãos mais velhos que foram Alexandre II da Macedônia, que reinou de  370 a.C. a 368 a.C., após o assassinato do seu pai Amintas III. Alexandre II reinou somente 2 anos, pois morreu assassinado por Ptolomeu Alorita durante uma festa.

Ele tinha outro irmão mais velho que era Pérdicas III que reinou em lugar de seu irmão assassinado. Pelos cálculos de Jerônimo de Estridão, Pérdicas reinou por seis anos, de 368 a.C. a 362 a.C. mas como era muito novo para governar, o oportunista Ptolomeu Alorita governou como regente. Mas seu reinado durou somente quatro anos, que foi de 372 a.C. a 368 a.C. pois Pérdicas matou-o e tomou o trono.

Ptolomeu Alorita, era um ambicioso aristocrata macedônio, sem ter consciência, colaborou para o desenvolvimento militar do Estado nos anos seguintes ao planejar o assassinato do rei Amintas, neto de Alexandre I, por volta de 370 aC.

Felipe era muito jovem para assumir o trono, então o próprio Ptolomeu Alorita tornou-se o novo regente da Macedônia. Nessa mesma época, os tebanos quebraram a hegemonia espartana vencendo em Leuctras, e Tebas se tornaria a cidade-estado mais poderosa da Grécia. Atento a isso, Ptolomeu, desejando aproximar-se de Tebas e afastar possíveis pretendentes ao trono da Macedônia, ofereceu aos tebanos alguns distintos reféns macedônios.

Entre eles estava o futuro rei Filipe II, na época com 15 anos. Filipe viveu em Tebas sob a tutela de Panmenes, amigo próximo do histórico general Epaminondas. Aos 24 anos, Filipe assume o trono da Macedônia. Ele enfrentou forte oposição de concorrentes que almejavam sua posição, entretanto aprendeu a usar de grande capacidade diplomática, poder de persuasão e de intimidação para assegurar seu trono.

A Filipe atribui-se uma série de mudanças dentro do Exército macedônico, que o fizeram mais eficiente e profissional, como a instalação de um núcleo de soldados permanentes profissionais e alto investimento na formação de engenheiros para o desenvolvimento de técnicas de sítio, exaltadas e copiadas na época até por seus críticos. Filipe inovou também no posicionamento da cavalaria macedônica, que costumava apresentar-se em formação linear, e passou a usar a forma de cunha. Essa novidade possibilitou uma mudança mais rápida de direção e, também, explorar melhor os buracos no Exército inimigo.

A nova formação da cavalaria tornou-se tendência em toda a Grécia e marca o momento em que ela assume um papel mais decisivo nas estratégias militares gregas, passando a ser temida por todas as infantarias. Com Filipe a infantaria macedônica ganhou força e destaque, com o desenvolvimento dos perzhetaroi, o famoso batalhão do seu Exército.

Apesar de terem, de fato, se desenvolvido a partir de Filipe, os perzhetaroi foram criados anos antes por Alexandre I. Foi com Filipe que os homens que compunham esse contingente foram tão bem preparados e passaram a ter como arma principal a sarissa, lança de longo alcance com cerca de 4 metros. Filipe instaurou um forte regime disciplinar sobre seus soldados. Há relatos de marchas forçadas de 300 estádios olímpicos que o rei impunha aos seus comandados, que, ainda, deviam carregar às pelta (escudos) e as sarissa no trajeto.

Todas as inovações trazidas por Filipe possibilitaram à Macedônia controlar melhor suas fronteiras e expandir sua influência por toda a Grécia. A vitória na batalha de Queroneia, em 338 a.C. contra uma aliança de cidades-estados gregos liderados por Atenas e Tebas, deu à Macedônia uma posição central na política grega e tornou-se Filipe o senhor da Grécia. Dessa forma, o rei firmou a criação da chamada Liga de Corinto (apenas Esparta não entrou para a Liga), com a qual se organizou, anos depois, a expedição à Pérsia, que teria como líder Alexandre, o Grande.

O reinado de Filipe significou uma ascensão meteórica do reino da Macedônia, que até então não passava de uma periferia do mundo grego. Filipe morreu no outono do ano de 336, dando início ao reinado de seu filho Alexandre, o Grande. O rei dos macedônios foi assassinado em meio a um festejo, por Pausânias, seu claro amante. A causa do assassinato permanece obscura. Alguns alegam a participação da mãe de Alexandre, Olímpia, que desejava que o filho subisse logo ao trono, pois Filipe havia se separado dela e poderia ter outros herdeiros.

A morte prematura o impediu de dar início ao seu grande gol, conquistar o Império Persa. Para esse capítulo a História reservou um papel especial ao seu filho Alexandre,

que pelo sucesso alcançado na Ásia se tornou o maior conquistador da Antiguidade.

Felipe II foi muito maior que seu filho Alexandre, pois ele causou revolução e mudanças no exército de seu país e de seu novo império. Ele derrotou toda a Hélade e fez todos os preparativos, planos e táticas para conquistar a Média. Seu filho Alexandre teve felizmente a felicidade de herdar tudo de mão beijada e aproveitou a ocasião, lógico que Alexandre é um exímio líder militar, mas seu pai é quem deveria ter a alcunha de O Grande, pois ele revolucionou a arte da guerra de seu reinado no mundo antigo.

 


BATALHA DE ELEUCTRA - TEBAS X ESPARTA


Após a Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.) entre Atenas e Esparta, resultou na vitória de Esparta. Esta situação seria interrompida após alguns anos pela revolta da cidade de Tebas, que ficou indignada por Esparta se unir aos Persas que eram inimigos de toda Hélade. Além de fazerem acordo com o inimigo, Esparta deu as cidades gregas da costa da Turquia para os Persas, o que era revoltante para Tebas e para outras cidades Helênas.

A guerra de Tebas contra Esparta aconteceu em  Leuctra no mês de Julho de 371 a.C. que foi vencida por Tebas com o seu Batalhão Sagrado de Tebas.

O Batalhão Sagrado de Tebas foi um ma das mais emblemáticas e importantes tropas militares da Grécia Antiga, o Batalhão Sagrado de Tebas era um selecionado de soldados de elite, composto por 300 homens, que inovou as táticas militares da época e venceu Esparta na Batalha de Leuctra, expulsando o exército espartano do território, mesmo estando em desvantagem numérica, no ano de 375 antes da era comum. Junto ao grande talento militar, o Batalhão Sagrado se destaca na história por ser formado exclusivamente por amantes do mesmo sexo: o exército de 300 homens era formado por 150 casais homossexuais.

Entre homens e jovens, os pares no batalhão frequentemente reuniam um mestre e seu aprendiz, em aproximação que, sem tabus, era considerada parte importante do crescimento de um jovem cidadão na sociedade grega de então. Essa conexão profunda – não somente amorosa e sexual, mas também pedagógica, filosófica, de orientação e aprendizado – era justamente vista como arma para o campo de batalha, tanto no entrosamento entre os soldados, quanto para a proteção do grupo durante os conflitos, como um elemento adicional ao conhecimento tático e de batalha propriamente.

Acredita-se que o Batalhão Sagrado de Tebas tenha sido estabelecido pelo comandante Górgidas no ano de 378 AEC, para proteger a cidade-estado grega de eventuais invasões ou ataques. O filósofo grego Plutarco, no livro A Vida de Pelópidas, descreveu a tropa como “um grupo cimentado pela amizade baseada no amor é inquebrável e invencível, já que os amantes, envergonhados de serem fracos à vista de seus amados, e os amados diante de seus amantes, de bom grado se arriscam para o alívio um do outro”.

Foi o Batalhão quem inovou a tática militar utilizando a “ordem oblíqua”, quando um dos flancos de batalha é especialmente reforçado, na inesperada vitória da Batalha de Leuctra, liderada por Epaminondas. Após o período de hegemonia tebatana, o Batalhão Sagrado de Tebas foi aniquilado por Alexandre, o Grande, quando ainda era liderado por seu pai, Filipe II da Macedônia, na Batalha de Queroneia, no ano de 338 a.C.

A Batalha de Eleuctra foi registrada pelo militar, historiador e filósofo Xenofonte de Erchia em seu livo intitulado Hellenica.

 

GUERRA DO PELOPONESO


Atenas saiu totalmente vitoriosa com a guerra contra os Medos, uma vez que Esparta covardemente não participou da Primeira Guerra Médica em Maratona com a desculpa esfarrapada que teria o festival religioso da Carnéia, não teve tanta moral quanto Atenas tinha, por esse motivo, ganhando as Guerras Médicas quase que sozinha, Atenas tinha moral suficiente para se impor diante a união dos Helenos para se precaverem contra uma possível nova invasão estrangeira. No ano 478 a.C. é feita a Liga ou Confederação de Delos, o ateniense Aristides, o Justo, organizou a força marítima da liga.

A cidade de Esparta e suas aliadas do Peloponeso no primeiro momento entraram na liga, mas depois consideraram que o perigo tinha passado e a abandonaram a liga de Delos para formas a sua própria liga na região do Peloponeso, saindo da Liga de Delos Esparta foi responsável por criar a Liga do Peloponeso, que fazia oposição à Atenas.

Atenas desvirtua a Liga de Delos e passa a coagir os antigos aliados ao pagamento de tributos, além de impor seu modelo de sistema político, a democracia.

A cidade de Esparta e suas aliadas do Peloponeso no primeiro momento entraram na liga, mas depois consideraram que o perigo tinha passado e a abandonaram a liga de Delos para formas a sua própria liga na região do Peloponeso, Esparta e algumas outras cidades reclamavam da tirania ateniense, com isso, Esparta e as cidades da região do Peloponeso saem da Liga de Delos, e comandadas por Esparta a Liga do Peloponeso é criada no ano 550 a.C.

O crescimento de poder de Atenas começa a causar medo às outras cidades-estados, que viam sua soberania ameaçada pelas imposições políticas e tributárias atenienses, assim como por ela estar acumulando cada vez mais recursos e controle, tornando-se uma força quase impossível de ser combatida. A situação grega se torna insustentável, empurrando Esparta ao conflito e à guerra, lembrando que ela era uma sociedade completamente voltada para a preparação militar de seus meninos e homens, então o conflito como solução à ameaça de sua soberania era esperado.

A consequência para o surgimento dessas novas contendas vai ser a Guerra do Peloponeso, conflito militar que durou entre os anos de 431 a 404 a.C. e se deu entre Atenas e Esparta, Esparta tinha cidades gregas fortes como suas aliadas, tais como Tebas e Corinto, no que ficou conhecida como a Liga do Peloponeso. Tratou-se de uma luta fratricida entre cidades gregas, que anos antes tinham lutado como aliadas contra um inimigo em comum, que eram os Medos (Persas), mas que agora viam na guerra a única solução para o seu confronto de ideias. A Guerra do Peloponeso foi a maior guerra da Hélade antiga (Grécia Antiga) o escritor, historiador e filósofo Tucídides nos informa esta guerra foi como nenhuma outra do mundo Helênico. As cidades começam a ver a democracia como uma forma tirânica de controle, que lhes tirava soberania e independência (era somente uma forma que Atenas encontrou para suprir seus desejos de poder e riqueza).

Por outro lado, a cidade de Esparta, que era a maior e a mais poderosa cidade da região do Peloponeso, começou a ficar cruel com as cidades que lhe eram subalternas. Esparta oprimia estas cidades, para  fazer prevalecer seu poderio político, econômico e militar.

Nesse momento, o sistema democrático passa a ser um símbolo e uma ferramenta da supremacia ateniense, causando a bipolarização do mundo Helênico em dois modelos de sistema político, a democracia de Atenas e a oligarquia Espartana.

Esparta passa então a lutar em nome da independência e contra a democracia, e foi justamente essa ameaça a sua liberdade que as pólis do Peloponeso vão usar como argumento para a legitimação da guerra, pregando que estavam lutando pela liberdade de todos os gregos.

Esparta tinha ao seu lado grandes potências militares, como Tebas e Corinto, a cidade de Atenas tinha as cidades que apenas pagavam tributos, mas que não tinham poderes militares como tinham as cidades de Esparta, Tebas e Corinto. Atenas lutou sozinha contra estas cidades poderosas.

A Guerra do Peloponeso durou 27 anos, e ao longo destes 27 anos de guerra, Esparta e suas poderosas cidades aliadas não conseguiram vencer Atenas, que lutava praticamente sozinha contra esta poderosa coalizão. Esparta sabia que não iria vencer os aguerridos Atenienses, vendo que a guerra se demorava  por demais, os Espartanos buscam ajuda de um país poderoso, que haveria de mudar a balança ao seu favor, estes poderosos eram os Persas, isso mesmo, Esparta fez acordo comercial e militar com o antigo inimigo estrangeiro para vencer seus compatriotas Atenienses.

Nesse acordo, Esparta entregaria as colônias gregas (cidades gregas) que estão na Turquia para os Medos (Persas) e os Medos entregam navios para os Espartanos derrotar seus compatriotas Atenienses. Esparta não era páreo para os Atenienses no mar e nem tinham experiência naval para superar Atenas.

Atenas luta sozinha por 27 anos contra Esparta, Tebas e Corinto e consegue se manter firme contra esta coalizão, agora teria que enfrentar a frota Pérsia, com tantas frentes a confrontar, Atenas não teve força para suportar estes ataques, para finalizar, uma praga (doença) se acometeu na cidade de Atenas, matando centenas de cidadãos atenienses. Com todos estes infortúnios, Atenas sai derrotada em 404 a.C., o século de Péricles, caracterizado pelo apogeu de Atenas e pela fundação da democracia, foi destruído nessa guerra. Esparta e suas aliadas saíram vitoriosas, mas enfraquecida por conta da longa duração da guerra e do esforço empreendido.

A Guerra do Peloponeso marcou o fim do Período Clássico da Grécia Antiga. Marcou também a invasão dos macedônicos liderados por Filipe II e, após sua morte, pelo seu filho Alexandre, o Grande.

A cultura grega que se consolidou em seu território foi levada para outras regiões e misturou-se com as culturas de outros povos. Esse contato da cultura grega com culturas estrangeiras foi chamado de helenismo.

 

Referências Bibliográficas:

FUNARI, P. P. Grécia e Roma. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2002. (Coleção Repensando a História).

MAGNOLI, D. (Org.). História das guerras. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2009.

GONÇALVES, F. J. A. P. e C. O crescimento do império ateniense e o medo causado em Esparta: o efeito “spill over” da democracia. Revista Militar, Lisboa, n. 2497/2498, fev./mar. 2010. Disponível em: https://www.revistamilitar.pt/artigo.php?art_id=552#_ftn1. Acesso em: 28/11/2020.

LIGA DO PELOPONESO



O Reino da Média, que era o maior império do mundo, por duas vezes tentaram dominar a Hélade, temendo uma outra invasão de alguma outra nação, os Helenos resolveram se ajudar. A cidade de Atenas saiu totalmente vitoriosa com a guerra contra os Medos, uma vez que Esparta covardemente não participou da Primeira Guerra Médica em Maratona com a desculpa esfarrapada que teria o festival religioso da Carnéia, não teve tanta moral quanto Atenas tinha, por esse motivo, ganhando as Guerras Médicas quase que sozinha, Atenas tinha moral suficiente para se impor diante a união dos Helenos para se precaverem contra uma possível nova invasão estrangeira. No ano 478 a.C. é feita a Liga ou Confederação de Delos, o ateniense Aristides, o Justo, organizou a força marítima da liga.

A cidade de Esparta e suas aliadas do Peloponeso no primeiro momento entraram na liga, mas depois consideraram que o perigo tinha passado e a abandonaram a liga de Delos para formas a sua própria liga na região do Peloponeso, saindo da Liga de Delos Esparta foi responsável por criar a Liga do Peloponeso, que fazia oposição à Atenas.

Atenas desvirtua a Liga de Delos e passa a coagir os antigos aliados ao pagamento de tributos, além de impor seu modelo de sistema político, a democracia.

A cidade de Esparta e suas aliadas do Peloponeso no primeiro momento entraram na liga, mas depois consideraram que o perigo tinha passado e a abandonaram a liga de Delos para formas a sua própria liga na região do Peloponeso, Esparta e algumas outras cidades reclamavam da tirania ateniense, com isso, Esparta e as cidades da região do Peloponeso saem da Liga de Delos, e comandadas por Esparta a Liga do Peloponeso é criada no ano 550 a.C.

Com o poder concentrado em Atenas, que cobrava altas taxas de impostos e que formou uma democracia estável, a disputa pelo poder interno fez com que outras cidades-estado, especialmente as de regime oligárquico, se unissem. Assim, foi formada a Liga do Peloponeso, liderada por Esparta, que contestou a concentração de poder ateniense e era formada um povo altamente militarizado e com educação rígida.

A principal diferença entre as ligas, além da cidade central, Atenas e Esparta, era a cobrança de impostos. Enquanto Atenas abusou das cobranças, levantando fundos para as construções urbanas que a transformaram em centro cultural pulsante, a Liga do Peloponeso comandada por Esparta não exigia o pagamento de tributos, e vivia com contribuições variadas, mas não obrigatórias. Formaram um exército forte, que saiu vitorioso em muitas batalhas, como na Guerra do Peloponeso.

O foco principal da Liga do Peloponeso era garantir proteção e segurança às cidades-estado que dela participavam. Na organização da Liga somente Esparta tinha o poder e o direito de convocar o congresso. Esparta também não precisava seguir as decisões tomadas. A organização era dividida em: Assembleia e Congresso dos Aliados. A Assembleia era formada pelos espartanos, enquanto o Congresso dos Aliados era formado por representantes de cada cidade-estado aliada à Esparta.

Assim, o mundo grego foi dividido entre dois poderes: Esparta e Atenas. O conflito entre as duas cidades, ou entre as duas Ligas, ficou conhecido como Guerra do Peloponeso, que durou de 431 a.C. a 404 a.C., e foi narrada pelo   Filósofo e Historiador Tucídedes que nasceu em 460-395 a.C. na cidade de Halimus.

A Guerra do Peloponeso foi vencida por Esparta e marcou o declínio da hegemonia ateniense.

 

LIGA DE DELOS



O Reino da Média que era o maior império do mundo, por duas vezes tentaram dominar a Hélade, temendo outra invasão de alguma outra nação, os Helenos resolveram se ajudar. A cidade de Atenas saiu totalmente vitoriosa com a guerra contra os Medos, uma vez que Esparta covardemente não participou da Primeira Guerra Médica em Maratona com a desculpa esfarrapada que teria o festival religioso da Carnéia, não teve tanta moral quanto Atenas tinha, por esse motivo, ganhando as Guerras Médicas quase que sozinha, Atenas tinha moral suficiente para se impor diante a união dos Helenos para se precaverem contra uma possível nova invasão estrangeira. No ano 478 a.C. é feita a Liga ou Confederação de Delos, o ateniense Aristides, o Justo, organizou a força marítima da liga.

A Liga de Delos ou Confederação de Delos era comandada por Atenas, formada a Liga de Delos, Atenas, passou a estipular contribuições que as cidades-estados deveriam fazer à coletividade, para ser dada continuidade a guerra contra os persas, ou contra um possível outro invasor. O nome dessa união Helênica conhecido como Liga de Delos (nomenclatura que foi dada modernamente) e se deve ao fato que o tesouro em comum era, inicialmente, salvaguardado na ilha de Delos, localizada no Mar Egeu, dentro do templo dedicado a Apolo. Juntas, as pólis (cidades) conseguiram somar valores suficientes para combater e resistir aos Medos. A contribuição à liga poderia ser feita por meio de soldados, barcos ou material que servisse para a resistência militar Helênica.

Com o tempo, Atenas transfere o tesouro de Delos para Atenas, a cidade de Delos não gostou da ideia, mas não tinha muito o que fazer, uma vez que Atenas era a cidade mais forte de toda Hélade nesse período. Atenas forçou as cidades-estado aliadas a continuarem na liga, e transformou a contribuição de dinheiro em impostos forçados.

Em 450 a.C., o tesouro da liga foi transferido de Delos para Atenas. Parte do dinheiro da liga foi gasto na reconstrução de Atenas, que atingiu seu máximo esplendor e transformou-se num império marítimo e comercial durante o governo de Péricles, que também foi responsável pela construção do Partenon. Este período é conhecido como o Século de Péricles, onde o comandante de Atenas, aproveitando a riqueza da cidade de Atenas com o lucro gerado com a Liga de Delos, investiu o dinheiro em educação, saúde, artes, reformas e benfeitorias que possibilitassem a melhoria da cidade, o aumento da escravidão em Atenas foi considerável nesse período, houve também muitos investimentos para os filósofos, sob o comando de Péricles, a filosofia Ateniense alcançou patamares jamais alcançados, Atenas era na época a cidade mais culta do mundo.

Atenas ganhava muito poder e arrecadava muitos impostos (dinheiro) com a Liga, tornava-se difícil sair dela sem contrariar Atenas. Além disso, a forma de arrecadação pesava para as cidades que compunham a Liga: as cidades de grande porte contribuíam com o envio de tropas e navios, enquanto as cidades menores ficavam responsáveis por contribuições em forma de impostos.

O crescimento de poder de Atenas começa a causar medo às outras cidades-estados, que viam sua soberania ameaçada pelas imposições políticas e tributárias atenienses, assim como por ela estar acumulando cada vez mais recursos e controle, tornando-se uma força quase impossível de ser combatida. A situação grega se torna insustentável.

Atenas desvirtua a Liga de Delos e passa a coagir os antigos aliados ao pagamento de tributos, além de impor seu modelo de sistema político, a democracia.

A cidade de Esparta e suas aliadas do Peloponeso no primeiro momento entraram na liga, mas depois consideraram que o perigo tinha passado e a abandonaram a liga de Delos para formas a sua própria liga na região do Peloponeso, Esparta e algumas outras cidades reclamavam da tirania ateniense, com isso, Esparta e as cidades da região do Peloponeso saem da Liga de Delos, e comandadas por Esparta a Liga do Peloponeso é criada, e esta liga fazia oposição à Atenas.

A acirrada disputa entre as duas ligas, A Liga de Delos e a Liga do Peloponeso e principalmente entre as duas cidades, Atenas e Esparta faz com que a guerra entre as duas cidades, esteja por acontecer. O barril de pólvora, está por explodir.

GUERRAS MÉDICAS - A BATALHA DE PLATÉIA

 


Dessa vez o território era aberto e os gregos não poderiam contar com proteções naturais como tinham feito nas outras batalhas. Mas os persas também estavam em desvantagem: seus melhores homens tinham morrido em Salamina e não poderiam contar com nenhum tipo auxílio, por mar ou por terra.

A batalha de Plateia (julho de 479 a.C.) iniciou-se quando Mardônio, general Medo, sobrinho de Dario I e primo do Rei Xerxes ordenou o ataque, pois acreditou que uma das falanges gregas estava se retirando, quando na realidade estava somente fazendo uma mudança de posição. Pausânias de Esparta, militar dos mais brilhantes, comandando o maior contingente militar que a Hélade reuniu em toda sua história, aniquilou os inimigos.

Os espartanos atacaram impiedosamente os persas: 50 mil homens do exército persa foram mortos no local, inclusive o próprio Mardônio, enquanto o restante bateu em retirada, morrendo outros milhares durante a fuga.

Logo em seguida, navios gregos partiram em direção a Ásia Menor. Em agosto aconteceu a batalha de Micale, na qual os gregos destruíram a armada persa e libertaram as cidades jônicas, pondo fim a ameaça do Império Persa sobre os gregos.

Xerxes desistiu de seus planos imperialistas sobre o Ocidente. O pequeno contingente militar grego venceu o imenso exército formado por vários povos submetidos aos persas. As Guerras Médicas entraram para a história militar exatamente por que a vitória grega parecia impossível. A determinação política e militar deu ao exército grego sua unidade e seu motivo para o combate.

Mas foi a forma extremamente violenta de os gregos travarem seus combates que lhes rendeu a vitória final. Um banho de sangue marcou a derrota da Pérsia. E essa maneira de combater, a "batalha decisiva", serve de modelo aos exércitos do mundo, até nos dias de hoje.

Xerxes ou Assuero se casou com a Ester da Bíblia, com a derrota nesta segunda guerra médica, Xerxes morre assassinado, seu filho Artaxerxes reina em seu lugar. 

GUERRAS MÉDICAS - A BATALHA DE SALAMINA

 


Poucos dias após a derrota em Termópilas, um vendaval afundou um número considerável de embarcações persas, o que possibilitou aos gregos a vitória sobre a marinha inimiga na batalha de Artemisium (agosto de 480 a.C.).

Xerxes avançou pela Hélade, tomando e incendiando Atenas. Temístocles estava decidido a tentar uma estratégia para reconquistar sua pólis: atrair a marinha persa para um estreito canal, de 2 km de largura, entre a ilha de Salamina e o continente e, assim, poder vencer a armada inimiga. Os espartanos resistiram em aceitar tal plano, pois queriam uma fortificação no istmo de Corinto, que defenderia o Peloponeso (sul da Grécia).

Heródoto narra um discurso de Temístocles: "Se vocês enfrentarem o inimigo no istmo, lutarão em águas abertas, o que será uma enorme desvantagem para nós, já que nossos navios (...) estão em menor número. Além disso, perderíamos Salamina, Megara e Égina, mesmo que fossemos vitoriosos ali".

Os espartanos foram convencidos. Temístocles enviou secretamente um escravo de confiança até Xerxes, que fez com os persas acreditassem que a marinha grega estava amedrontada, pronta para fugir. Xerxes mordeu a isca e avançou para Salamina.

Estima-se que 360 embarcações gregas enfrentaram mais de 600 embarcações persas na batalha de Salamina (setembro de 480 a.C.), considerada a mais mortal das batalhas navais travadas na história. A armada persa não tinha espaço para se locomover, enquanto os gregos manobravam rapidamente e atacavam os persas com seus aríetes. E como Xerxes acreditava que várias embarcações gregas bateriam em retirada, ordenou que a experiente armada egípcia esperasse ao longe, o que piorou em muito sua situação.

Depois de oito horas de combate, o mar estava coberto por destroços de navios e corpos lacerados. Calcula-se que 40 mil homens, 1/3 dos marinheiros persas, morreram afogados. Xerxes, que assistiu sua derrota sentado num trono próximo à água, poucos dias depois voltou a Pérsia, deixando Mardônio responsável pela retirada de suas tropas para a Tessália, de modo a ali se reorganizar e tentar nova investida contra os gregos no ano seguinte.

Mardônio se refugiou na Tessália e em poucos meses marchou novamente em direção ao sul, acampando em Plateia, na Beócia, com seus 250 mil homens. Do outro lado, sob a liderança de Pausânias, general espartano, e Aristides, general ateniense, 70 mil gregos montaram acampamento próximo aos persas. E por vários dias esperaram o combate.

GUERRAS MÉDICAS - A BATALHA DAS TERMÓPILAS

 



Os espartanos, que pisaram na bola por não participarem da grandiosa vitória em Maratona, devido a uma festa religiosa da Carnéia, desta vez se comprometeram em defender o restante das cidades gregas e marcharam ao encontro do exército persa. Leônidas, um dos dois reis espartanos, com sua guarda pessoal composta por 300 homens, e com o apoio de mais de 6 mil gregos, aguardava os persas numa situação geográfica que lhes dava ampla vantagem: no meio do desfiladeiro de Termópilas o pequeno número de gregos poderia suportar o imenso exército persa.

Xerxes esperou quatro dias pela chegada da cavalaria e da infantaria pesada da Pérsia. Nesse meio tempo enviou um mensageiro para convencer o general Leônidas a entregar suas armas. A resposta do espartano foi: "Venham buscá-las".

No quinto ou sexto dia, Xerxes ordenou o ataque. Acredita-se que 10 mil soldados da Pérsia morreram no primeiro dia de combate, sem causar danos substanciais aos gregos. Até que um traidor grego, da cidade de Trachis chamado Efialtes, ensinou aos persas um caminho através das montanhas que levaria até o outro lado do desfiladeiro.

Informado sobre essa manobra, Leônidas ordenou que a maioria dos gregos voltasse para um lugar seguro, enquanto ele, seus 300 espartanos e mais um grupo selecionado de aliados, totalizando em torno de 2 mil homens, ficaram para enfrentar o exército inimigo. Leônidas teria dito antes de iniciar a batalha final: "Almoçamos aqui, jantamos no Hades" (Hades é a terra dos mortos na cultura grega).

A batalha de Termópilas ocorrida em agosto de 480 a.C. foi a única derrota grega durante as Guerras Médicas. E esta vitória que Xerxes obteve, não pode ser comemorada e nem tida como vitória, uma vez que os Helenos Espartanos conseguiram seu objetivo, atrasar o máximo as tropas dos Medos, para que os Atenienses comandados por Temístocles pudessem mobilizar suas tropas rapidamente.

Pode se dizer que a aparente vitória de Xerxes, foi, na verdade uma derrota, pois logo após a Batalha das Termópilas, ele não obteve nenhuma outra vitória.


REINO DOS MEDOS - XERXES



Seu nome original é "Kshaiarsha" nasceu no ano 519 a.C.  e morreu assassinado no ano 465 a.C. foi um Xá (Rei) Aquemênida que governou de 486 a.C. até a data do seu assassinato em 465 a.C. Era filho de Dario I. Seu nome, Xerxes, é uma transliteração para o grego de seu nome persa depois de sua ascensão, Jshāyār Shah, que significa "Governante de Heróis". Na Bíblia é mencionado como "Assuero" אחשורש (Axashverosh Assuero transliterado em grego).

Xerxes era filho de Dario I e Atossa, filha de Ciro o Grande, Xerxes herdou o trono por designação do pai, sendo coroado apesar de não ser o primogênito. Continuou a guerra contra os Hélades, conhecida como Guerras Médicas, como forma de vingança, pois seu pai havia perdido a Batalha de Maratona em 490 a.C. na cidade de Maratona para os Atenienses.

Depois da vitória grega na batalha de Maratona, houve uma trégua de 10 anos que permitiu que os Atenienses organizassem sua marinha de guerra. Ao mesmo tempo, na Pérsia, Xerxes estava decidido continuar a campanha militar contra a Hélade. Conta-se que Xerxes mantinha ao seu lado um escravo que o tempo todo lhe falava: "Senhor, lembra-te dos Atenienses".

Xerxes mandou construir uma ponte no Helesponto (atual Estreito de Dardanelos), que tinha como "fundação" trirremes (embarcações da época), para possibilitar a passagem de suas tropas. Quando a notícia de tamanha proeza chegou à Hélade, as cidades do norte se renderam e passaram a compor, como símbolo de submissão, o exército persa. Mas, pelo mesmo motivo, outras cidades decidiram montar um bloqueio militar ao sul da região da Tessália.

Os persas invadiram a Hélade e mantiveram sua rota próxima ao mar, para garantir abastecimento e apoio em combate. Quando chegaram em Termópilas, um estreito desfiladeiro de 15 metros de largura, encontraram uma das mais preparadas forças militares gregas: as falanges de Esparta.


GUERRAS MÉDICAS - A BATALHA NA CIDADE DE MARATONA



Dário não queria empreender uma guerra contra os Helenos, pois sabia que não seria tão fácil, mas ele não tinha muita escolha, por conta das más explicações dos assassinatos dos príncipes, ele não tinha o agrado de todos os nobres e teria que fazer algo grandioso para se fazer valer, e algo grandioso no mundo antigo era conquistar uma grande nação.

E nesse período, a grande nação a ser conquistada, é a nação Grega. No ano 500 a.C. Dário começa a guerrear contra os Helenos, essa guerra é conhecida como Guerras Médicas, as Guerras Médicas terminam só no ano de 448 a.C. durando 52 anos. Foi a maior Guerra da Época, pela segunda vez na história, os Helenos se uniram contra um inimigo em comum, a primeira vez que os Helenos se uniram contra um inimigo em comum foi a quase mil anos atrás na Guerra de Troia, unidos eles venceram os Troianos e desta vez, quem sabe, se eles se unirem novamente, talvez eles possam vencer o maior império que o mundo já vira.

Dário empreende o maior exército do mundo contra os Helenos, os Helenos quase perdem a guerra, mas eles tinham um ótimo General que se chamava Milcíades, ele era um general nascido em Atenas, Milcíades preparou a frente ateniense enquanto um informante foi enviado a Esparta para solicitar ajuda, o nome desse enviado era Fidípides e ele percorreu cerca de 200 quilômetros correndo em menos de um dia, da cidade de Maratona até Esparta. Mas os Espartanos não ajudaram, alegaram que tinham uma festa religiosa, que era a festa da Carnéia, e daqui a seis dias eles poderiam ajudar os Atenienses, tempo era o que Milcíades não tinha, e ele e seu exército tiveram que se virar sozinhos, já que os Espartanos deram mancada.

A Batalha de Maratona foi vencida pelos atenienses, que oprimiram os persas no território de combate. Eles capturaram sete barcos inimigos e mataram cerca de 6 mil persas. Os invasores foram derrotados e massacrados, forçados a voltar para a Ásia.

O General Ateniense Milcíades e seus homens venceram a muito custo a guerra, muitos Helenos tombaram em batalha, morrendo por sua Pátria, os sobreviventes estavam alegres, mas estavam exaustos por demais. Mas a notícia teria que chegar em Atenas, após a vitória sobre o poderoso exército persa, Milcíades decidiu mandar novamente seu experiente corredor até Atenas, para passar a boa notícia. Mesmo exausto, Pheidippides ou Fidípides correu novamente os cerca de 42 km que separavam a cidade de Maratona de Atenas, e, lá chegando, conseguiu apenas dizer uma única palavra antes de cair morto. “Νενικήκαμεν” que quer dizer Nike! (Vencemos!).

O derrotado, cansado e idoso rei Dário, morre no ano 486 a.C. no Irã.

A batalha encerrou a Primeira Guerra Médica, em 490 a.C. Porém, não seria o fim definitivo dos confrontos, pois uma nova guerra começaria alguns anos depois.

 

 

REINO DOS MEDOS - DÁRIO

 


Dário foi um grande governante da Tribo Aquemêneda, seu nome original é Dārayavahush "Aquele que Possui Bondade” foi parente de Ciro o Grande, ele assume o trono em definitivo no ano 522 a.C. e reina até o ano 486 a.C. totalizando 36 anos de reinado. Dario subiu ao poder quando tinha 28 anos e morre aos 64 anos.

É em seu governo que o Império Medo atinge sua extensão máxima, chegando até a Índia. Ciro é um gênio administrativo, reestrutura o império, dividindo-o em 20 regiões denominadas Satrapias (Províncias ou Estados) com relativa autonomia, mas subordinadas ao poder central,  e coloca Sátrapas (Governadores) para governá-las. Organizou um novo sistema monetário unificado que era o Dárico.

Também instituiu projetos de construção por todo o império, especialmente em Susa, Pasárgadas, Persépolis, Babilônia e no Egito, onde também foi responsável pela codificação das leis.  

Dário também respeitou as religiões dos povos que estavam sob seu poder, dando continuidade de liberdade de culto que Ciro tinha iniciado.

A diversidade de língua e escrita foi um empecilho que Dario resolveu substituindo o persa e os outros idiomas pelo Aramaico, que era já utilizado pela monarquia Assíria, Dário fez do Aramaico o idioma oficial do império, facilitando assim as comunicações. Resolvido o problema de comunicação, o Rei Dario fez um eficiente sistema postal por todo império.

Enviadas para cada região, as ordens escritas em aramaico eram traduzidas para a língua local e divulgadas. Durante seu reinado, os judeus e os outros povos desfrutaram de muita paz e prosperidade.

Dário foi um excelentíssimo político, fez uma administração impecável e expandiu o reino Medo a patamares inimagináveis, mas nem tudo são flores, Dário só chegou onde chegou por meios sórdidos, desonestos e sombrios, assassinando Cambises e Bardyas.

Como deu muito trabalho explicar a morte dos dois filhos de Ciro, Dário teve que fazer o que podia para se manter no poder, por mais que ele assassinasse seus opositores, ele não poderia matar a todos, com isso ele recorreu aos subornos, distribuições de cargos e títulos. Dário também teve que agradar à casta sacerdotal, participando de vários eventos cerimoniais religiosos de seu vasto reinado.

Mas como é impossível agradar todo mundo, tinha algumas pessoas que realmente não gostava de Dario, principalmente os amigos e os familiares de Ciro e dos dois príncipes mortos, estas pessoas eram ricas, poderosas, eram a nata da sociedade Aquemêneda, estas pessoas tinham dinheiro e influências polida e militar, e Dario teria que fazer alguma coisa, já que não tem como subornar ou agradar de alguma forma estes descontentes, alguma coisa teria ser feita, para dar uma resposta eficaz e calar de vez estes opositores.

A única resposta que Daria poderia dar era alguma conquista de alguma nação forte e proeminente, e na época, a única nação que poderia dar o resultado que Dário queria era a nação dos Helenos. Dário então invade a Ásia Menor onde é hoje a Turquia e conquista algumas Colônias Helênicas, foi um bom resultado estas conquistas de algumas Colônias dos Helenos, mas ainda não era o suficiente para tapar a boca de seus inimigos.