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domingo, 23 de junho de 2024

REFORMA RELIGIOSA - JOHN HUSS


 

Johnn Hus (Husinec, c. 1373/75 – Constança, 6 de julho de 1415), por vezes aportuguesado como João Hus ou João Huss, foi um teólogo, pensador e reformador religioso Tcheco. Ele iniciou um movimento religioso (cujos seguidores foram chamados de Hussitas) baseado nas ideias de John Wycliffe, e foi um dos principais precursores do protestantismo. Ele foi executado em 1415, foi queimado vivo e morreu cantando um cântico (cântico de Davi "Jesus filho de Davi tem misericórdia de mim"). Sua extensa obra escrita concedeu-lhe um importante papel na história literária Tcheca. Também é responsável pela introdução do uso de acentos na língua Tcheca por modo a fazer corresponder cada som a um símbolo único. Hoje em dia a sua estátua pode ser encontrada na praça central de Praga, a Praça da Cidade Velha, em tcheco Staroměstské náměstí.

Jan Hus nasceu em Husinec (75 km a sul-sudoeste de Praga) em data incerta. Alguns apontam para 1369. O nome Hus é a abreviação do seu lugar de nascimento, feita pelo próprio, anteriormente era conhecido como Jan Husinecký, ou, em latim, Johannes de Hussinetz. Seus pais eram checos de poucas posses.

Teve de ganhar a vida cantando e prestando serviços na Igreja. Sentiu-se atraído pela profissão clerical não tanto por um impulso interior mas pela atração de uma vida tranquila como clérigo. Estudou em Praga, onde teria estado por volta de 1386. Foi grandemente influenciado por Stanislav ze Znojma, que mais tarde se tornaria seu amigo íntimo e finalmente um grande inimigo. Como estudante, Hus não foi excepcional, mas aplicado. Nos seus escritos usava frequentemente citações de John Wycliffe. Era uma personalidade de temperamento quente. Em 1393 conclui o bacharelado em letras, em 1394 o bacharelado em teologia, e em 1396 o mestrado, nessa época ele está com 24 anos. Em 1400 foi ordenado padre, em 1401 aos 31 anos, tornou-se reitor da faculdade de Filosofia, e no ano seguinte foi reitor da Universidade Carlos. Em 1402 foi nomeado também pregador na Igreja de Belém em Praga, onde pregava em língua checa.

No seguimento do casamento da irmã do rei Venceslau, Anne, com Ricardo II da Inglaterra em 1382, os escritos filosóficos de Wycliffe tornaram-se conhecidos na Boêmia. Como estudante, Hus tinha sido atraído por eles, particularmente pelo seu realismo filosófico. A sua inclinação para as reformas eclesiásticas foi despertada pelos escritos teológicos de Wycliffe. O chamado Hussismo das primeiras décadas do século XV não era mais do que Wyclifismo transplantado para solo Boémio. Como tal, continuou até à morte de Hus, tornou-se depois utraquismo e seguidamente taboritismo (ver também: Guerras Hussitas).

Utraquismo: É o pensamento e movimento que prega que a Eucaristia ou seja, a Ceia deve sempre ser administrada a todos os fiéis em "ambas as espécies", ou seja, pão e vinho. Na prática de algumas igrejas, principalmente católicas, tradicionalmente apenas os sacerdotes bebem o vinho consagrado durante a celebração.

Taborismo: No Taboritismo o objetivo era formar uma comunidade que restaurasse o cristianismo primitivo. Desse modo, rejeitavam: rituais, sacerdotes, relíquias, imagens, a veneração dos santos, o juramento, o ministério da alma, e outros dogmas e sacramentos, como confissão. Por outro lado, entendiam que o batismo era um sacramento válido. Uma das características da comunidade fundada por eles, foi a busca da igualdade social e econômica, desse modo, se referiam aos outros como: irmãos e irmãs.

Hus pregava o Sacerdócio Universal dos Crentes, no qual qualquer pessoa pode comunicar-se com Deus sem a mediação sacramental e eclesial.

Antes de ser queimado, Hus disse as seguintes palavras ao carrasco: "Vocês hoje estão queimando um ganso (Hus significa "ganso" na língua boêmia), mas dentro de um século, encontrar-se-ão com um cisne. E este cisne vocês não poderão queimar." Costuma-se identificar Martinho Lutero, que 102 anos depois pregou suas 95 teses em Wittenberg, com esta profecia.

O desenvolvimento da situação na universidade de Praga dependeu em grande parte da questão do cisma papal. O rei Venceslau, que estava prestes a assumir o comando do governo, mas que não dispunha do apoio de Gregório XII, afastou-se dele e ordenou ao seu prelado que observasse a estrita neutralidade face a ambos os papas, esperando o mesmo da universidade.

O arcebispo permaneceu fiel a Gregório, e na universidade foi apenas a nação Boémia, com Hus como seu porta-voz, que se manifestou neutra.

Irado com esta atitude, Venceslau, com a instigação de Hus e de outros líderes checos, emitiu em Kutná Hora um decreto segundo o qual seriam concedidos à nação boémia três votos em todos os assuntos da universidade, enquanto que às nações estrangeiras, principalmente a alemã, teriam apenas um voto. Como consequência, muitos doutores, mestres e estudantes alemães deixaram a universidade em 1409, e a Universidade de Leipzig foi fundada. Desta forma, Praga tornou-se uma escola checa, tendo os emigrantes espalhado a fama das doutrinas Boêmias para zonas distantes.

Jan Hus era católico romano, porém pregava a primazia da Bíblia em detrimento da autoridade do magistério da Igreja antecipando assim a Reforma Protestante. Levantou a bandeira de que a comunhão sob duas espécies deveria ser dada a todos. Hus também pregava sobre justiça social. Foi excomungado pela Igreja no ano de 1412.

 

Referências Bibliográficas

Frassetto, Michael (2007). Heretic Lives: Medieval Heresy from Bogomil and the Cathars to Wyclif and Hus. [S.l.]: Profile Books

Gillett, E. H. (1863). The Life and Times of John Huss; or, The Bohemian Reformation of the Fifteenth Century. 1. Boston: Gould and Lincoln

Kuhns, Oscar (1907). John Huss: The Witness. Cincinnati: Jennings and Graham

Lützow, Franz (1909). The Life & Times of Master John Hus. New York: E. P. Dutton & Co.

 «Jan Huss e os primórdios da Reforma». Mundo Educação. Consultado em 19 de outubro de 2023

 «John Huss Biography». www.sepoangol.org. Consultado em 24 de dezembro de 2020

 Frassetto 2007, p. 180.

 Kuhns 1907, p. 40.

 Gillett 1863, p. 43.

 Lützow 1909, p. 64.

 Christoph, Rainer (27 de junho de 2015). «Wahrheit mit dem Leben bezahlt» (em alemão). Oberpfalznetz. Arquivado do original em 30 de junho de 2015

 Preclík, Vratislav. Masaryk a legie (Masaryk and legions), first issue, váz. kniha, 219 pages, vydalo nakladatelství “Paris” Karviná, Žižkova 2379 (734 01 Karviná) ve spolupráci s Masarykovým demokratickým hnutím (In association with the Masaryk Democratic Movement, Prague, CZ), 2019, ISBN 978-80-87173-47-3, pp.17 - 25, 33 - 45, 70 – 76, 159 – 184, 187 - 199

 

REFORMA RELIGIOSA - JOHN WYCLIFFE

 


João Wycliffe (c. 1328 – 31 de dezembro de 1384)= 56 foi professor da Universidade de Oxford, teólogo e reformador religioso inglês, considerado precursor das reformas religiosas que sacudiram a Europa nos séculos XV e XVI. Trabalhou na primeira tradução da Bíblia para o idioma inglês, que ficou conhecida como a Bíblia de Wycliffe.

Não se sabe, o ano em que ele foi enviado pela família para estudar na Universidade de Oxford, mas há certeza de que estava lá desde pelo menos 1345 quando ele tinha por volta de 17 anos.

Na Universidade, aplicou-se nos estudos de teologia, filosofia e legislação canônica. Tornou-se sacerdote e depois serviu como professor no Balliol College, ainda em Oxford. Por volta de 1365 tornou-se bacharel em teologia e, em 1372, doutor em teologia.

Como teólogo, logo destacou-se pela firme defesa dos interesses nacionais contra as demandas do papado, ganhando reputação de patriota e reformista. Wycliffe afirmava que havia um grande contraste entre o que a Igreja era e o que deveria ser, por isso defendia reformas. Suas ideias apontavam a incompatibilidade entre várias normas do clero e os ensinos de Jesus e seus apóstolos.

Uma destas incompatibilidades era a questão das propriedades e da riqueza do clero. Wycliffe queria o retorno da Igreja à primitiva dos tempos dos evangelistas, algo que, na sua visão, era incompatível com o poder temporal do papa e dos cardeais. Para ele o Estado deveria tomar posse de todas as propriedades da Igreja e encarregar-se diretamente do sustento do clero. Logo, a cátedra deixou de ser o único meio de propagação de suas ideias, ao iniciar a escrita de seu trabalho mais importante, a “Summa Theologiae” “Resumo Teológico”. Entre as ideias mais revolucionárias desta obra, está a afirmação de que, nos assuntos de ordem material, o rei está acima do papa e que a Igreja deveria renunciar a qualquer tipo de poder temporal. Sua obra seguinte, “De Civili Dominio” “Do Domínio Civil”, aprofunda as críticas ao Papado de Avinhão (onde esteve a sede provisória da Igreja de 1309 até 1377), com seu sistema de venda de indulgências, ou seja  o perdão divino para qualquer pessoa que pagasse por isso Wycliffe também combatia a vida perdulária e luxuosa de muitos padres, bispos e religiosos sustentados com dinheiro do povo. Wycliffe defendia que era tarefa do Estado lutar contra o que considerava abusos do papado e da Igreja Católica. A obra contém 18 teses, que vieram a público em Oxford em 1376.

Suas ideias espalharam-se com grande rapidez, em parte pelos interesses da nobreza em confiscar os bens então em poder da igreja. Wycliffe pregava nas igrejas em Londres e sua mensagem era bem recebida.

Apesar de sua crescente popularidade, a Igreja apressou-se em censurar Wycliffe. Em 19 de fevereiro de 1377 quando ele contava com 49 anos, Wycliffe é intimado a apresentar-se diante do Bispo de Londres para explanar-lhe seus ensinamentos. Compareceu acompanhado de vários amigos influentes e quatro monges foram seus advogados. Uma multidão aglomerou-se na igreja para apoiar Wycliffe e houve animosidades com o bispo. Isto irritou ainda mais o clero e os ataques contra Wycliffe se intensificaram, acusando-o de blasfêmia, orgulho e heresia. Enquanto isso, os partidos no Parlamento inglês pareciam convictos de que os monges poderiam ser melhor controlados se fossem aliviados de suas obrigações seculares.

É importante lembrar que, neste período, desenrolava-se a Guerra dos Cem Anos entre a França e a Inglaterra. Na Inglaterra daquele tempo, tudo que era identificado como francês era visto como inimigo e nessa visão se incluiu a Igreja, pois havia transferido sua sede de Roma para Avinhão, na França. A elite inglesa (realeza, parlamento e nobreza) reagia à ideia de enviar dinheiro aos papas, esta era uma atitude vista como ajuda ao sustento do próprio inimigo. Neste ambiente hostil à França e à Igreja, um teólogo como Wycliffe desfrutou quase imediatamente de grande apoio, não apenas político, como também popular, despertando o nacionalismo inglês.

Em 22 de maio de 1377, o Papa Gregório XI, que em janeiro havia abandonado Avinhão para retornar a sede da Igreja a Roma, expediu uma bula contra Wycliffe, declarando que suas 18 teses eram errôneas e perigosas para a Igreja e o Estado. O apoio de que Wycliffe desfrutava na corte e no parlamento tornaram a bula sem efeito prático, pois era geral a opinião de que a Igreja estava exaurindo os cofres ingleses.

Ao mesmo tempo em que defendia que a Igreja deveria retornar à primitiva pobreza dos tempos apostólicos, Wycliffe também entendia que o poder da Igreja devia ser limitado às questões espirituais, sendo o poder temporal exercido pelo Estado, representado pelo rei. Seu livro “Tractatus De Officio Regis” “Tratado sobre o Gabinete do Rei” defendia que o poder real também era originário de Deus, encontrava testemunho nas Escrituras Sagradas, quando Cristo aconselhou "dar a César o que é de César". Era pecado, em sua opinião, opor-se ao poder do rei e todas as pessoas, inclusive o clero, deveriam pagar-lhe tributos. O rei deve aplicar seu poder com sabedoria e suas leis devem estar de acordo com as de Deus. Das leis de Deus se deriva a autoridade das leis reais, inclusive daquelas em que o rei atua contra o clero, porque se o clero negligencia seu ofício, o rei deve chama-lo a responder diante de si. Ou seja, o rei deve possuir um "controle evangélico" e quem serve à Igreja deve submeter-se às leis do Estado. Os arcebispos ingleses deveriam receber sua autoridade do rei (não do papa).

Este livro teve grande influência na reforma da Igreja, não apenas na Inglaterra, que sob o reinado de Henrique VIII passaria a ter a igreja subordinada ao Estado e o rei como chefe da Igreja, mas também na Boêmia e na Alemanha. Especialmente interessantes são também os ensinamentos que Wycliffe endereça aos reis, para que protejam seus teólogos. Ele sustentava que, já que as leis do rei devem estar de acordo com as Escrituras, o conhecimento da Bíblia é necessário para fortalecer o exercício do poder real. O rei deveria cercar-se de teólogos para aconselhá-lo na tarefa de proclamar as leis reais.

Os escritos de Wycliffe em seus seis últimos anos incluem contínuos ataques ao papado e à hierarquia eclesiástica da época. Entretanto, nem sempre foi assim. Seus primeiros escritos eram muito mais moderados e, à medida que as relações de Wycliffe com a Igreja foram se deteriorando, os ataques cresceram em intensidade.

Na questão relacionada ao cisma da Igreja, com papas reivindicando em Roma e Avinhão a liderança da Igreja, Wycliffe entendia que o cristão não precisa de Roma ou Avinhão, pois Deus está em toda parte. "Nosso papa é o Cristo", sustentava. Em sua opinião, a Igreja poderia continuar existindo mesmo sem a existência de um líder visível, por outro lado os líderes poderiam surgir naturalmente, desde que vivessem e exemplificassem os ensinamentos de Jesus.

Contra as Ordens Monásticas

A batalha de Wycliffe contra as ordens monásticas (que ele chamava de "seitas") iniciou-se por volta de 1377 e alongou-se até sua morte. Wycliffe afirmou que o papado imperialista era suportado por estas "seitas", que serviam ao domínio do papa sobre as nações daquele tempo. Em vários de seus escritos, como “Trialogus” “Triálogo”, “Dialogus” “Diálogo”, “Opus Evangelicum” “Trabalho Evangélico” e alguns sermões, Wycliffe dizia que a Igreja não necessitava de novas "seitas" e que eram suficientes os ensinos dos três primeiros séculos de existência da Igreja. Defendia que as ordens monásticas não eram suportadas pela Bíblia e deveriam ser abolidas, junto com suas propriedades. O povo então se insurgiu contra os monges e podemos observar os maiores efeitos dessa insurreição na Boêmia, anos mais tarde, com a revolução Hussita. Na Inglaterra, entretanto, o resultado não foi o esperado por Wycliffe: as propriedades acabaram nas mãos dos grandes barões feudais.

Contrário à rígida hierarquia eclesiástica, Wycliffe defendia a pobreza dos padres e os organizou em grupos para divulgar os ensinos de Cristo. Estes padres (mais tarde chamados de "lolardos") não faziam votos nem recebiam consagração formal, mas dedicavam sua vida a ensinar o Evangelho ao povo. Estes pregadores itinerantes espalharam os ensinos de Wycliffe pelo interior da Inglaterra, agrupados dois a dois, de pés descalços, usando longas túnicas e carregando cajados nas mãos.

Em meados de 1381 uma insurreição social amedrontou os grandes proprietários ingleses e o rei Ricardo II foi levado a crer que os lolardos haviam contribuído com ela. Ele ordenou à Universidade de Oxford (que havia sido reduto de líderes insurretos) que expulsasse Wycliffe e seus seguidores, apesar destes não haverem apoiado qualquer movimento rebelde. O rei proibiu a citação dos ensinos de Wycliffe em sermões e mesmo em discussões acadêmicas, sob pena de prisão para os infratores.

Wycliffe então se retirou para sua casa em Lutterworth, onde reuniu sábios que o auxiliaram na tarefa de traduzir a Bíblia do latim para o inglês. Enquanto assistia à missa em Lutterworth, no dia 28 de dezembro de 1384, foi acometido por um ataque de apoplexia (derrame), falecendo 3 dias depois, no último dia do ano.

A influência dos escritos de Wycliffe foi muito grande em outros movimentos reformistas, em particular sobre o da Boêmia, liderado por Jan Huss e Jerônimo de Praga. Para frear tais movimentos, a Igreja convocou o Concílio de Constança (1414–1418). Um decreto deste Concílio (expedido em 4 de maio de 1415) declarou Wycliffe como herético, recomendou que todos os seus escritos fossem queimados e ordenou que seus restos mortais fossem exumados e queimados, o que foi cumprido 12 anos mais tarde pelo Papa Martinho V. Suas cinzas foram jogadas no rio Swift, que banha Lutterworth.

 

Referência Bibliográfica

John Wycliffe (em inglês) no Find a Grave

Filme John Wycliffe: The Morning Star

REFORMA RELIGIOSA - VALDENSES

 





Quando surgiu a Igreja Católica Apostólica Romana, muitos dos seguidores dos discípulos de Cristo odiaram essa nova religião gnóstica herética que agora era comandada pelo Estado Romano. Muitos lutaram contra a religião gnóstica estatal herética e foram brutalmente perseguidos. A reforma religiosa contra esta religião poderosa foi feita, com o passar dos séculos. Na Idade Média, temos os Valdenses que se declararam contra a Igreja Católica Apostólica Romana.

O grupo dos Valdenses teve sua origem entre os seguidores de Pedro Valdo por volta de 1173, em Lyon, na França. Pedro Valdo foi um rico comerciante e religioso de Lyon, líder dos valdenses, movimento cristão da Idade Média. 

Ele decidiu abandonar todos os seus bens, com exceção daquilo que fosse necessário para o sustento de sua família. Um grupo de discípulos logo se formou, tornando-se conhecidos como os Pobres de Espírito. Valdo e seus seguidores passaram, então, a pregar suas ideias pela região. Em virtude de sua recusa em interromper suas pregações, eles foram excomungados em 1184.

Os valdenses desejavam restaurar o cristianismo aos tempos da Igreja Primitiva. Organizavam suas igrejas em diferentes cargos, cada qual com sua função. Os valdenses incentivavam a leitura das Escrituras por todo fiel, daí a importância da tradução para o provençal realizada a mando de Pedro Valdo.

Os Valdenses "negavam a autoridade do papa e contestavam determinados princípios do catolicismo, como a crença no Purgatório, o culto aos santos, negavam a importância das relíquias sagradas e chamavam a Igreja Católica pejorativamente de “viúva do apocalipse”. Além disso, recomendavam a leitura da Bíblia para todos os fiéis, o que os levou a traduzir a Bíblia para idiomas locais. Espalharam-se por várias regiões da Europa e, durante as Reformas Protestantes, proclamaram-se como doutrina reformista. Eles foram encarados como ameaça, principalmente por questionarem as autoridades eclesiásticas e seculares, não se submetendo a elas. Por serem irredutíveis nesse aspecto, foram considerados pela Igreja como subversivos e, assim, excomungados e perseguidos pela Inquisição."

Na era da Reforma Protestante, os valdenses influenciaram o reformador suíço Heinrich Bullinger. Ao encontrar as ideias de outros reformadores semelhantes às deles, eles rapidamente se fundiram no maior movimento protestante. Líderes valdenses abraçaram a Reforma Protestante e uniram-se a várias entidades regionais protestantes locais.

A Igreja Católica via os valdenses como não-ortodoxos, e em 1184, no Sínodo de Viena, sobre o comando do Papa Lúcio III, Pedro Valdo e seu movimento foram excomungados. Papa Inocêncio III foi além, no Quarto Concílio de Latrão em 1215, no qual denunciou oficialmente os valdenses como uma seita herética. Em 1211, mais de 80 valdenses foram queimados como heréticos em Estrasburgo; esta ação inaugurou séculos de perseguição que quase exterminou o movimento. 

A Igreja Católica Apostólica Romana não só perseguiu os Valdenses como torturou, prendeu e assassinou muitos deles, no caso das torturas, existem casos de empalamentos, estupros, esquartejamentos, execução pela fogueira, forca, afogamento, etc. Nem as crianças eram poupadas da ira da Igreja Católica.

Pedro Valdo morreu no início do século XIII, possivelmente na Alemanha; ele nunca foi capturado e seus restos mortais permanecem desconhecidos.

Por três séculos, a Igreja perseguiu os valdenses. Retirando-se de lugar em lugar, eles se apegaram às Escrituras, e os pregadores leigos continuaram a espalhar os pontos de vistas reformados, que mais tarde foram encontrados em movimentos posteriores, como no movimento dos franciscanos e no protestantismo. Deveras, a maioria dos valdenses uniu-se aos protestantes durante a Reforma Protestante. Aqueles que permaneceram nos Alpes, entretanto, mantiveram sua identidade preservada. A Itália concedeu liberdade religiosa aos valdenses somente em 1848.


REFORMA RELIGIOSA - JESUS CRISTO DE NAZARÉ


 

Outro reformador da religião que ninguém fala é Jesus Cristo, sim, ele foi um dos maiores reformadores da história da humanidade, isso se não for o maior de todos.

Jesus Cristo não tinha papas na língua, bateu de frente contra as religiões judaicas, isso mesmo que você ouviu, religiões e não religião, pois o povo Hebreu tinha várias facções religiosas na época de Jesus, tais como: os Fariseus, Saduceus, Essênios, Zelotes e Herodianos.  Estas correntes religiosas eram, ao mesmo tempo, facções religiosas e partidos políticos, assim como temos hoje atualmente com a Bancada Evangélica, que tem menos utilidade do que papel higiênico usado por alguém que sofreu de diarreia aguda no miocárdio.

Jesus Cristo não concordava com nenhum sistema religioso vigente, ele simplesmente detestava o sistema religioso Hebreu, chamado de Religião Mosaica ou Religião de Moisés.

Jesus dividiu opiniões, quando estava dentro do Templo de Jerusalém ou dentro das Sinagogas, ele não concordava com os ensinamentos, ele procurava fazer a diferença, sem contar que Jesus não tinha uma religião, ele não fundou nenhuma religião, ele não defendia nenhuma religião, e foi justamente a religião que matou Jesus.

Não se pode falar de reforma sem falar de Jesus Cristo de Nazaré, o reformador mor, o reformador dos reformadores, sua mensagem foi espalhada por seus discípulos e dos discípulos de seus discípulos.


REFORMA RELIGIOSA - ISLAMISMO

 


A religião Árabe antes do Islã, adotava a religão dos Sumérios, todos os povos daquela região adotavam a religião Sumeriana, cada povo, cada nação apenas adaptava a tradições e costumes da religião dos Sumérios ao seu país.

A mudança ou reforma da religião Árabe se dá pela pessoa de Maomé ou Muhammad que é seu nome Árabe que é o grande reformador da religião Árabe.

Muhammad nasceu na cidade de Meca, localizada na Arábia Saudita, no mês de Rabi al-Awwal, o terceiro mês do calendário islâmico. No calendário gregoriano, seria abril de 570. O profeta do islamismo pertencia ao clã Hashim e à tribo dos coraixitas.

Muhammad tornou-se órfão bastante cedo, uma vez que seu pai, Abdallah, morreu quando seu filho ainda estava em gestação. Sua mãe chamava-se Amina bint Wahb e faleceu quando o profeta possuía apenas seis anos de idade. Assim, Muhammad foi morar com o avô Abd al-Muttalib.

Depois Muhammad foi morar na casa de seu tio, Abu Talib, um comerciante que trabalhava com caravanas e que transmitiu esse ofício ao seu sobrinho. Assim, o profeta tornou-se condutor de caravanas, realizando viagens para a Síria e Mesopotâmia. Sua reputação era tão boa que ele ficou conhecido como “al-Amin”, que significa “confiável”.

Em 595, Muhammad foi contratado por Khadija bint Khuwaylid para que ele levasse uma caravana dela à Síria. Khadija era viúva e conhecida por ser uma comerciante muito próspera. Quando Muhammad retornou, Khadija pediu o profeta em casamento. Muhammad tinha por volta de 25 anos, e Khadija — acredita-se —, cerca de 40 anos, mas há historiadores que afirmam que ela poderia ser mais jovem um pouco.

Do casamento de Muhammad com Khadija nasceram seis filhos, dois homens, que morreram na infância, e quatro mulheres. Ao longo de sua vida, Muhammad, que havia sido um órfão, ainda adotou algumas crianças para fazer parte de sua família. Fala-se que muito provavelmente o casamento de Muhammad com Khadija era feliz, sobretudo porque o profeta não desposou nenhuma outra mulher enquanto Khadija esteve viva.

Na tradição muçulmana, Muhammad é conhecido como o profeta do islamismo, aquele a quem Alá revelou a sua palavra. Essa parte da vida de Muhammad se iniciou em 610, quando ele tinha 40 anos. Isso aconteceu quando Muhammad estava em um retiro espiritual em que ele ia para o deserto nos arredores de Meca para meditar.

No dia 17 do mês de Ramadã, o nono e mais importante mês do calendário islâmico, Muhammad estava retirado em uma caverna chamada Hira. Nesse momento, a tradição islâmica conta que Muhammad foi visitado por um anjo, o Anjo Gabriel, que teria dito para ele proclamar a palavra de Deus. 

Esse evento deixou Muhammad aterrorizado e temeroso, uma vez que, na tradição muçulmana, as visões sobrenaturais são eventos considerados poderosos e podem ser “dolorosos” para as sensações de um ser humano. A tradição islâmica aponta que Khadija teve um papel muito importante para consolar Muhammad e fazê-lo entender do que se tratava.

A partir de 613, Muhammad iniciou as suas pregações. As visões e os eventos sobrenaturais tinham reaparecido, mas agora ele havia entendido do que se tratava e passou a pregar a mensagem de Alá em Meca. Muhammad passou a pregar contra a fé pagã e os falsos deuses que eram adorados naquela cidade.

As pregações de Muhammad incomodaram os grandes comerciantes da cidade, pois a peregrinação religiosa era um negócio lucrativo. Pregar contra os deuses que eram adorados lá poderia prejudicar a peregrinação de fiéis e, por consequência, enfraquecer o comércio local. Assim, esse grupo se opôs ao profeta.

Aos poucos, Muhammad conseguiu formar um grupo de seguidores, e a sua esposa, Khadija, foi a primeira a se converter. O crescimento dos seguidores de Muhammad fez com que a perseguição aos muçulmanos aumentasse. Um grupo de 80 pessoas decidiu fugir de Meca e foi para o Reino de Axum (Etiópia) para sobreviver.

Em 619, Muhammad sofreu alguns reveses e teve de lidar com a morte de seu tio, Abu Talib, e de sua esposa, Khadija. Além disso, a perseguição a Muhammad fez com que ele fosse expulso do clã de Hashim. Isso colocava a vida dele em risco, uma vez que ele poderia ser facilmente assassinado e não haveria nenhum tipo de vingança por sua morte.

Muhammad, então, partiu à procura de novos clãs para abrigá-lo até que recebeu uma mensagem positiva de Yathrib, cidade conhecida atualmente como Medina. Os habitantes dessa cidade aceitaram recebê-lo, pensando que ter o apoio do profeta poderia enfraquecer Meca, pois Medina e Meca eram concorrentes comerciais.

Em 622, Muhammad sabia que um plano para assassiná-lo estava em curso e, então, ele fugiu de Meca e se mudou para Medina. Esse acontecimento recebeu o nome de Hégira e marcou o início do calendário islâmico.

Em Medina, Muhammad atraiu seus fiéis e conseguiu crescer em poder, tornando-se o homem mais poderoso da cidade. Ele usou dessa força para adequar a cidade àquilo em que ele acreditava e lançou guerra contra seu maior adversário: Meca. A guerra contra a cidade de Meca estendeu-se por oito anos.

Nesse período, Muhammad e Medina promoveram ataques contra caravanas vindas de Meca, enfrentaram tropas dessa cidade em campo aberto e sofreram um cerco que resultou em uma grande derrota para Meca. A sucessão dos conflitos de Medina com Meca contribuiu para fortalecer Muhammad e Medina, bem como para enfraquecer Meca.

Esse foi o período de maior poder de Muhammad, pois, além de se tornar senhor de Medina, ele expandiu seu poder para outras cidades, levando a fé islâmica. Em 630, Muhammad liderou um ataque contra Meca e a cidade rendeu-se sem oferecer resistência. Muhammad ofereceu anistia a todos que se convertessem e destruiu os ídolos que existiam lá.

Quando Muhammad morreu, ele estava no auge do seu poder, pois, depois de Meca, conquistou outras cidades árabes, levando a fé islâmica para toda a Península Arábica. Faleceu em 8 de junho de 632, em consequência de uma doença. Foi sucedido por Abu Bakr no comando dos árabes, sendo esse o primeiro califa. A fé islâmica espalhou-se pelos continentes asiático, africano e europeu.



Fonte:Mundo Educação

https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/maome.htm#:~:text=Maom%C3%A9%2C%20chamado%20pelos%20mu%C3%A7ulmanos%20de,impor%2Dse%20na%20Pen%C3%ADnsula%20Ar%C3%A1bica.

REFORMA RELIGIOSA - ZOROASTRO



Antes da religião Zoroastrista, os Persas tinham adotado os costumes da religião Sumeriana, isso durou até surgir Zoroastro ou Zaraustra, como também é conhecido.

Zaratustra ou Zoroastro nasceu por volta dos anos 660-583 a.C. Foi um profeta persa, fundador do Zoroastrismo ou Masdeísmo religião praticada pelos persas. É o autor do Zend-Avesta - o livro sagrado dos persas.

Nasceu na Pérsia, no planalto do atual Irã, próximo ao lago Úrmia, em meados do século VII a. C., segundo a crença dos persas. Zaratustra nasceu de uma planta e de um anjo.

No dia de seu nascimento, riu alto e os espíritos maus das trevas fugiram apavorados. Daquele dia em diante, Zaratustra foi consagrado a Ahura-Mazda - o Deus da Luz. As parteiras, vendo aquilo, admiraram-se, pois nunca tinham visto um bebê rir ao nascer.

Na vila onde morava, o sacerdote local percebeu que aquele menino iria enfraquecer as religiões politeístas e tentou de todas as formas matá-lo com testes que provariam que ele tinha um demônio. Graças a milagres, Zaratustra sobreviveu a todos os testes. Diante de tantos prodígios, o sacerdote ficou envergonhado e mudou-se do local. Desde jovem, Zaratustra mostrava uma sabedoria extraordinária manifestada em suas conversas. Com 15 anos já realizava diversas obras de caridade, sendo reconhecido por sua bondade com os pobres, velhos, enfermos e animais.

Ao crescer, Zaratustra perambulava pelas estepes meditando e indagando as questões universais sobre a criação e o pensamento humano. Um dia, ele encontrou um ser estranho com o nome de "Vohu Mano, a Boa Mente" que o levou a um lugar maravilhoso onde sete outros seres o esperavam. Então, Boa Mente disse: "Zaratustra, se você quiser, pode encontrar em você mesmo todas as respostas que tanto busca e também questões mais interessantes ainda. Aúra-Masda, deus que tudo cria e sustenta, assim escolheu partilhar a sua divindade com os seres que cria. Agora, sabendo disso, você pode anunciar essa mensagem libertadora a todas as pessoas."

Zaratustra com modéstia: "Por que eu? Não sou poderoso e nem tenho recursos!". Os outros seres responderam: "Você tem tudo o que precisa, o que todos igualmente têm: bons pensamentos, boas palavras e boas ações". Zaratustra voltou para casa e contou a todos o que lhe acontecera. Ele tinha 30 anos.

Suas ideias inicialmente foram rejeitadas por todos. Em dez anos de pregação, teve somente um crente: o seu primo. Durante este período, o chamado de Zaratustra foi como uma voz no deserto. Ninguém o escutava. Ninguém o entendia. Foi perseguido e hostilizado pelos sacerdotes e por toda a sorte de inimigos ao longo de dez anos. Os príncipes recusaram dar-lhe apoio e proteção e encarceraram-no porque a sua nova mensagem ameaçava a tradição e causava confusão nas mentes de seus súditos.

Zaratustra ou Zoroastro foi tentado pelo demônio, seu peito foi atravessado por uma espada e seu corpo foi aberto e queimado com chumbo derretido, mas Zaratustra triunfou de tudo, mesmo sendo ameaçado.

Com 40 anos, realizou milagres e preocupava-se com a instrução do povo. Converteu o rei Histaspes 570 a.C. - 495 a.C., que se tornou um fervoroso seguidor da religião por ele pregada, iniciando a verdadeira difusão dos ensinamentos de Zaratustra e de uma grande reforma religiosa. Com o Rei Histaspes, o Masdeísmo chegou a ser a religião oficial da Pérsia. O Rei Histaspes foi pai do Rei Dário Histaspes era filho de Arsames, filho de Ariarâmenes, filho de Teispes, filho de Aquêmenes, Aquêmenes foi o Rei que fundador da Dinastia Aquemênida.

Aos 77 anos, ele teria sido assassinado por um sacerdote enquanto rezava no templo. Segundo alguns relatos, o seu túmulo estaria em Persépolis.

Diz a lenda que, terminado seu trabalho, ele subiu ao céu, nas asas do relâmpago, e assentou-se ao lado do trono de Ahura-Mazda.

REFORMA RELIGIOSA - HÍNDIA

 


A reforma religiosa aconteceu em todos os lugares e em diferentes períodos da história humana, neste caso, tivemos uma reforma na religião Hindu, neste caso, seria Siddhartha Gautama, filho de Suddhodana da família dos  Shakyas. 

De acordo com a tradição budista, Gautama nasceu em Lumbin,  que seria o atual Nepal.

Os textos antigos sugerem que Gautama não estava familiarizado com os ensinamentos religiosos dominantes do seu tempo até que partisse em sua busca religiosa, que foi motivada por uma preocupação existencial com a condição humana.

Teve grande aceitação por uma grande parte da população, havendo episódios de professores de outras linhas, juntamente com todos os seus discípulos, converterem-se em alunos seus.

Também houve inimigos que tentaram detê-lo, normalmente Brâmanes que viam sua religião e seu status social ameaçados pela nova doutrina. Sidarta enfrentou a oposição também de seu primo Devadatta, que, apesar de ter se tornado seu discípulo, posteriormente quis superar Sidarta e tomar-lhe o controle da sanga.

Sidarta morreu aos oitenta anos, na cidade de Kushinagar, no atual estado de Uttar Pradesh, na Índia. Seu corpo foi cremado por seus amigos, sob a orientação de Ananda, seu assistente pessoal. As suas cinzas foram repartidas entre vários governantes, para serem veneradas como relíquias sagradas.

Alguns séculos após sua morte, ele passou a ser conhecido pelo título de Buda, que significa 'O Desperto' ou 'O Iluminado'. Seus ensinamentos foram compilados por seus discílulos em um livro chamado de Vinaya, o Vinaya são códigos canônicos Budistas para a prática da honra, honestidade e altruísmo.


sábado, 22 de junho de 2024

REFORMA RELIGIOSA - KHEMET

 



Como já sabemos, a reforma religiosa é antiga, os Sumérios foram os primeiros a fazerem suas reformas religiosas, pois o povo, como sempre, escolhe as malditas teologias da prosperidade e todas as facilidades possíveis, ao invés de fazer o que é o correto.

No reino do Khemet (Egito) houve uma reforma religiosa, esta reforma se dá pela pessoa de Amenófis IV ou Amenotepe IV, filho de Amenófis III, neto de Tutemés IV. Akhenaton é pai de Tutakamon. Ele é lembrado por abandonar o tradicional politeísmo religioso egípcio e introduzir uma adoração centrada em um único deus, Aton, na mitologia Khemetita (Egípcia) Aton era a fonte de luz, vida e calor, criador de tudo e todos. Historicamente, o primeiro caso de monoteísmo, reconhecido como tal pelos historiadores, foi o culto do faraó Amenhotep IV ou Akhenaton ao deus Aton.

Amenófis IV ou Amenotepe IV amava tanto o Deus Aton que ele próprio mudou seu nome para Akhenaton que quer dizer "Aquele que louva Aton", "Util a Aton" ou "Usado por Aton" "Aquele Amado por Aton".

Akhenaton tinha até um mantra ou uma oração que ele dizia para o Deus Aton, que era: "Aton vive, não há outro exceto ele!".

Akhenaton tornou-se rei aos quinze anos. No ano V do seu reinado o jovem rei Amenófis IV decide mudar de nome para Akhenaton, o que representou o seu repúdio ao deus Amon. O rei declarou-se também filho e profeta de Aton, uma divindade representada como um disco solar. Akhenaton instituiu o deus Aton como a única divindade que deveria ser cultuada, sendo o próprio faraó o único representante dessa divindade.

No entanto, o deus Aton não era um deus novo no panteão egípcio. Aton era considerado pelos egípcios como uma manifestação visível do deus Rá-Harakhti e já era mencionado nos Textos das Pirâmides, os textos de carácter religioso mais antigos encontrados no Egito. O que há de novo na religião introduzida por Akhenaton é o lugar central de Aton, remetendo outros deuses ao desaparecimento ou a uma posição secundária. Dessa forma, Akhenaton pode ser considerado o criador da ideia do Monoteísmo. Inscrições antigas ligam Aton ao El Elyon “Altíssimo” “Mais Alto”, com a linguagem oficial posterior evitando chamá-lo de um deus, dando a essa deidade um status superior e acima dos meros deuses. Porém essa monolatria foi adotada na nobreza e na realeza, e não a toda população. O monoteísmo nunca existiu no Egito durante o período faraônico.

Não se sabe ao certo quais teriam sido as motivações de Akhenaton para tomar esta atitude. Aponta-se o poderio do clero de Amon, que possuía terras na Ásia e na Núbia, assim como pedreiras, minas e rebanhos. Todos estes bens seriam transferidos por Akhenaton para o templo de Aton que mandou construir numa nova cidade, Aquetaton.

No sexto ano de seu reinado, Akhenaton decide abandonar Tebas para fundar uma nova cidade dedicada a Aton. Ao contrário de outros deuses, Aton não tinha ainda um local de culto próprio e Akhenaton decide-se por criar um. O local escolhido situa-se entre Mênfis e Tebas, na margem direita do Nilo e recebeu o nome de Aquetaton ("O Horizonte de Aton"); atualmente as ruínas deste local são conhecidas como Amarna, o nome da aldeia egípcia próxima.

A reforma religiosa, como qualquer reforma, trouxe problemas, pois Akhenaton perseguiu seus inimigos, todos os que o criticavam sofreram sua ira, como também os antigos deuses, principalmente os deuses e os inimigos que  estavam na cidade de Tebas, Amom, Mut e Quespisiquis. O faraó ordenou que os nomes destes deuses fossem retirados de todas as inscrições em que se encontravam em todo o Egito. Esta situação atingiu diretamente não só os sacerdotes, mas a própria população.

No ano XII de seu reinado ocorreu um grande festival em Aquetaton, cujo motivo exato não se conhece. Seria talvez uma espécie de refundação da cidade de Aton. No palácio real foram recebidas delegações da Ásia, Líbia, Núbia e das ilhas do Egeu. No livro Akhenaton - a revolução espiritual do Antigo Egito, este evento teve por razão a co-regência com sua esposa Nefertiti, que passou a adotar o título de Semencaré.

O império que o Egito tinha construído ao longo das últimas décadas desintegrava-se aos poucos, porque Akhenaton seria um pacifista, não desejando, portanto, manter reinos vassalos nem uma política militar imperialista. No Médio Oriente o Egito tinha os seus aliados e parece que o faraó não atendeu aos seus pedidos de ajuda, face à ameaça hitita. Este povo acabará por conquistar o Médio Oriente, tomando os portos da Fenícia; os Mitânios, aliados do Egito, são varridos do mapa. Povos beduínos invadem a Palestina e conquistam Jerusalém e Megido. Ao sul, o Egito perde o controle sobre as minas de ouro da Núbia, fundamentais para o comércio egípcio.

Akhenaton reinou por cerca de XVII anos. Aproximadamente no ano XV do seu reinado surge um misterioso co-regente chamado Semencaré. Alguns egiptólogos acreditam que Semencaré era a rainha Nefertiti que assumiu atributos de faraó para tornar suave a transição de governo para o herdeiro do trono que, nessa época, deveria ter por volta de quatro anos. Outros acreditam que ele era, na verdade, o filho mais velho de Akhenaton e irmão de Tutancâmon, que lhe sucedeu.

Seja como for, nada se sabe sobre Nefertiti após o ano XV. Na opinião de Cyril Aldred, Nefertiti morreu no ano XIII ou XIV do reinado de Akhenaton.Quia também teria desaparecido mais ou menos na mesma altura que Nefertiti e Meritaton, filha de Akhenaton e Nefertiti, tornou-se a primeira dama do reino.

Não se sabe ao certo sobre a morte de Akhenaton, exceto se faleceu no XVII ano de seu reinado. A sua múmia poderia talvez ter sido queimada ou colocada no Vale dos Reis. Suspeita-se que tenha sido assassinado a mando dos sacerdotes, prejudicados por sua administração austera. Uma múmia masculina encontrada na Tumba KV55 é considerada a de Akhenaton.

Semencaré reinou por cerca de dois anos até que, aos oito anos, o jovem Tutancaton foi elevado ao trono do Egito. Seu breve reinado (ele morreu quando tinha aproximadamente 18 anos) foi marcado pela reaproximação da família real com o clero tebano do deus Amon. Tanto que o faraó recém-entronizado trocou o seu nome para Tutancâmon (a imagem viva de Amon), selando uma certa paz com os sacerdotes de Tebas e com as antigas tradições egípcias. As radiografias feitas na múmia de Tutancâmon mostram um golpe no crânio, o que levanta a hipótese de ter sido assassinado. Tutancâmon foi sucedido por Aí, que reinou três anos, e este por sua vez foi sucedido por Horemebe.


REFORMA RELIGIOSA - SEU INÍCIO NA SUMÉIRA

 


A reforma religiosa sempre existiu, desde quando foi inventada pelos homens pré-históricos, sempre teve pessoas que de uma forma perceberam que a religião vigente estava fora do objetivo primordial e quiseram reformar, restaurar, reparar, arrumar, consertar, regenerar, reorganizar ou melhorar a religião.  

Um dos primeiros registros de uma reforma religiosa de que temos notícia vem da Suméria, quando os Ummias (sábios, filósofos, professores) e os Ensis ou Ens  (Sacerdotes) ou Šatammu (Sumo Sacerdote) procuravam manter a adoração aos deuses original, por assim dizer. Muitos deles reclamavam que pessoas comuns, reis, falsos sacerdotes, etc. profanaram o culto aos deuses, diziam que eles haviam se desviado do caminho correto, etc.

Temos como um bom exemplo disso, o Šatammu (Sumo Sacerdote) Nabonassar, Nabonassar foi pai de Nabucodonosor I, Nabucodonosor I foi pai de Nabopolassar e Nabopolassar foi pai de Nabucodonosor II, Nabucodonosor II conquista o Reino de Judá. O Šatammu ou Sumo Sacerdote Nabonassar foi chefe religioso no templo Eanna em Uruk quando Assaradão reinava na Assíria 681-669 a.C. Ele condenava veementemente os falsos religiosos de Uruck e de outras cidades, que só queriam se achegar aos deuses por dinheiro, ou para casar, ou para ter alguma vantagem material, ele condenava o culto aos deuses que eram para prosperidades, curas divinas, arrumar matriônio, ou para enriquecer, menos para deselvolver o caráter e a justiça das pessoas. Igualmente nos dias atuais, ainda no tempo de Nabonassar, o pessoal já era herético, ele foi um dos grandes reformadores da religão Sumeriana.

Outra prova de que as reformas religiosas eram feitas desde os primórdios, é o abandono de Satanás ou Satanan da cidade de Der, segundo as tabuletas em escritos cuneiformes sumerianas, Satanás, Ištaran ou Sataran era o Deus principal da cidade de Der e um dos deuses mais adorados do panteão sumério, sendo ele o Deus da Justiça, Satanás, Ištaran ou Sataran odiava o mal, a injustiça, a ilegalidade, o sacrilégio e a blasfêmia, coisas que os cidadãos de Der e de outras cidades da Suméria estavam fazendo, por conta disso, ele abandona a cidade de Der, deixando o povo a mercê de invasores. E deu no que deu, as outras cidades, como Uruk, por exemplo, invadiram Der e cidades vizinhas e escravisaram seus moradores. Segundo consta, eles pecaram contra o Deus da Justiça, Satanás, Ištaran ou Sataran e por conta disso, eles foram amaldiçoados.


Temos também as Lamentações Sumerianas, estas lamentações inspiraram as Lamentações escritas na Bíblia, tais como as Lamentações de Jeremias e outras lamentações escritas ao longo das Escrituras.

No caso das Lamentações Sumerianas é interessante que é o mesmo, o povo cai no pecado, vem um profeta ou sacerdote (Šatammu) dizendo que o povo está errado e desviado dos caminhos dos deuses, e por conta disso, virá a desolação, o povo não ouve o Šatammu ou Sumo Sacerdote, a desgraça vem e o resultado é a lamentação generalizada do povo.

E temos várias Lamentações Sumerianas, tais como:

O lamento de Suméria e Ur.

O lamento de Nipur

O lamento de Eridu

O lamento de Uruk

O lamento de Der

Como eu já disse anteriormente, o Livro das Lamentações do Antigo Testamento do Profeta Jeremias, ao qual lamenta a destruição de Jerusalém pelo rei  Caldeu, Nabucodonosor II, no século VI a.C., é muito semelhante no tema e no estilo das lamentações da Suméria. No Livro de Jeremias, no Livro de Ezequiel e no Livro dos Salmos podem ser encontradas várias lamentações similares. O Salmo 137 (137:1-9) é uma canção incluida por Boney M em 1978 em sua música Rivers of Babylon.

As Lamentações de Ur, Nipur, Eridu, Uruk, Der, etc. são as mesmas, os Šatammus (Sacerdotes) tentaram reformar a religião, mas o povo não os ouvia para variar, e o que aconteceu? A queda da cidade, e o Lamento da Suméria na totalidade, se dá quando Governador da cidade sumeriana da Acádia Sargão o Grande filho de La'ibum, mas criado por Akhi (seu pai adotivo) conquista toda a Suméria, derrotando seu último Rei ou Lugal, que foi o Rei ou Lugal Zaguesi, Lugal ou Rei da cidade de Uma, mas colocou a capital do seu Reinado na cidade de Uruck quando conquistou toda Suméria. 

Quando Sargão conquista toda Suméria derrotando seu útimo Lugal, grande é a lamentação dos partidários de Zaguesi, principalmente de Uma e de Uruck, pois Sargão fez uma grande festa triunfal que durou mais de dez dias, ele exibia o ex lugal em praça pública, colocando nele uma canga, humilhando-o e rebaixando o derrotado lugal a um reliz animal de carga, as pessoas cuspiam em Zaguesi, jogavam fezes, urina, restos de comida apodrecida e etc.. No último dia de festa, Sargão enfim dá o derradiro golpe final em Zaguesi, degolando o humilhado Lugal em praça pública, para o desespero de suas esposas e dos que sobreviveram, dos amigos, aliados, escravos etc.


DEPRESSÃO

 





"Somos Ilhas de Nós mesmos"

Adalberto Bernardes


Natural as perseguições virem sobre o cristão sem misericórdia e avassaladora, quando se é verdadeiramente Cristão, você fará guerra contra o mundo, contra o sistema, pois as politica, religião e economia são controladas por pessoas maléficas e ambiciosas e a depressão com certeza irá ser um fator diário na vida do Cristão, a depressão alcança todas as pessoas pois todos temos problemas. 

Sabemos que vamos ficar tristes, sabemos que vamos ter dias difíceis, o Rei Davi por exemplo teve depressão, mas ele venceu em Deus, José do Egito também teve depressão, foi injustiçado por seus irmãos, vendido como escravo, etc, mas venceu. O Profeta Elias também teve seus momentos de dificuldades, ficou depressivo ao ponto de desejar morrer, mas venceu. Jó, um homem que passou por um grande drama pessoal, perdeu seus bens, perdeu seus filhos e sua esposa o abandonou e perdeu sua saúde, mas ficou concentrado em Deus, 

que diremos do nosso mestre Jesus? Ele teve sua alma angustiada até a morte, ao ponto de suar gotas de sangue, qualquer psicólogo diria que esse nível de tristeza é altíssimo para um ser humano suportar, mas não se entregou, ele venceu. 

A vida em si já  é difícil, não é fácil pra ninguém, todos sofremos, todos temos dificuldades, todos temos nossos momentos de nos sentimos abandonados, solitários e jogados à própria sorte, para o mundo normal a depressão é tratada com remédios, o que não é errado, pois temos que vencer essa doença a qualquer custo, ou nós a vencemos ou ela nos vencerá. 

A depressão é uma tristeza profunda, uma angústia que dói na alma, todos os seres humanos passam ou irá passar por isso, mas a questão é como tratar e vencer tal doença. 


Quais são as causas da depressão?

São vários os fatores que causa a melancolia aguda, a chamada depressão, como:

Perdas: Perda saúde, algum tipo de doença que nos acontece, perdas no relacionamentos, perdas de uma amigo/ente querido, perda de emprego, perda das finanças, etc

Problemas no Relacionamentos: Quando há traição por um dos cônjuges, quando há traição de amigos e ou pessoas que na qual gostamos, problemas nos relacionamentos que acontecem por vários motivos, etc. 

Rejeição: Quando somos rejeitados na disputa de uma vaga no emprego, ou quando somos rejeitados no próprio emprego, quando há rejeição nos relacionamentos.

Escolhas Erradas: Algumas vezes fazemos algumas escolhas erradas que vai impactar negativamente, ou quando não fazemos às escolhas que também nos impactará fortemente, uma decisão que tomamos ou que não tomamos, repercutira em nossas vidas, o segredo para se obter um relativo sucesso é nos cercas de pessoas sábias e maduras. 

As decepções da vida como mágoa, culpa, vergonha, tabus, o chamado politicamente correto também nos causam depressão, isso é a vida comum dos seres humanos, todos passam por isso, a depressão é uma má conselheira, temos que tomar cuidado. 

Muitas pessoas se matam infelizmente, quando isso acontece é porque esta pessoa perdeu o gosto de tudo, tudo pra ela acabou, temos que tomar cuidado ao dizer que o ser humano que se matou tomou uma atitude covarde, isso é errado, pois o depressivo que comete suicídio teve um ato de muita coragem para cometer o suicídio, quem se mata não é covarde, é corajoso, pois tirar a própria vida não é tão fácil, claro que é errado, contudo se um ser humano chegou a esse ponto é porque no mínimo estava só, não encontrou os "amigos" quando precisava, viu o mundo acabar e para este, infelizmente foi a única solução encontrada em meio ao drama pessoal que se encontrava. 

A depressão alcança a todos os seres humanos como já se sabe, mas há pessoas que tem uma tendência para adquirir à doença.

Pessoas que são muito introspectivas, pessoas que são muito tímidas, que tem um comportamento solitário, tem fortes tendências a serem depressivas, são anti sociais, ficam muito dentro do seu mundinho fechado. Estas pessoas estão mais propensas a ouvir o mal conselho da depressão, pessoas que são muito sensíveis, melindrosas, que fica triste por qualquer coisa, pessoa que tem um alto estima baixa, que tem pensamentos negativos, etc, todas essas pessoas são fortes candidatas a sofrerem com à depressão. 


Como saber quem está em um quadro depressivo? 

A observação comportamental irá nos dar um diagnóstico, quando a pessoa para de fazer o que mais gosta, perde o interesse de comer ou fazer o que mais lhe agrada, já é um quadro que merece uma observação mais de perto, quando alguém se isola, não quer aproximação de ninguém, tudo perde a importância, mudança de humor, não consegue mais executar suas tarefas diárias, não consegue mais ter foco em nada, perde o interesse nas coisas, não se importa com mais nada, tem insônia, toma muitos remédios para dormir, faz muito uso de antidepressivos, fica desgostosa, etc. 

A solução é procurar ser amiga, não tenta uma aproximação tão invasiva, procurar ouvir suas queixas, não dar sermão e sim conselhos, ser amigo e não um inquisitor, e ter paciência.

O Cristão também passará por poucas e boas enquanto estiver aqui nesse mundo, por este condenar todo o sistema conhecido, a saber os sistemas políticos, religioso e econômico, este irá ser odiado por aqueles que amam estes sistemas, está escrito:

Se o mundo os odeia, tenham em mente que antes odiou a mim.

Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia.

Lembrem-se das palavras que eu lhes disse: nenhum escravo é maior do que o seu senhor. Se me perseguiram, também perseguirão vocês. Se obedeceram à minha palavra, também obedecerão à de vocês. João 15:18-20


Digo-lhes que certamente vocês chorarão e se lamentarão, mas o mundo se alegrará. Vocês se entristecerão, mas a tristeza de vocês se transformará em alegria.

A mulher que está dando à luz sente dores, porque chegou a sua hora; mas, quando o bebê nasce, ela esquece a angústia, por causa da alegria de ter nascido no mundo um menino.

Assim acontece com vocês: agora é hora de tristeza para vocês, mas eu os verei outra vez, e vocês se alegrarão, e ninguém lhes tirará essa alegria. João 16:20-22


Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, pois eles não são do mundo, como eu também não sou.

Não rogo que os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno.

Eles não são do mundo, como eu também não sou. João 17:14-16


Eu os estou enviando como ovelhas entre lobos. Portanto, sejam prudentes como as serpentes e simples como as pombas.

Tenham cuidado, pois os homens os entregarão aos tribunais e os açoitarão nas sinagogas deles.

Por minha causa vocês serão levados à presença de governadores e reis como testemunhas a eles e aos gentios. Mateus 10:16-18


Por minha causa vocês serão levados à presença de governadores e reis como testemunhas a eles e aos gentios. Mateus 10:18


O irmão entregará à morte o seu irmão, e o pai o seu filho; filhos se rebelarão contra seus pais e os matarão.

Todos odiarão vocês por minha causa, mas aquele que perseverar até o fim será salvo. Mateus 10:21,22


Pois vim para fazer que o homem fique contra seu pai, a filha contra sua mãe, a nora contra sua sogra;

os inimigos do homem serão os da sua própria família’.

"Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim;

e quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.

Quem acha a sua vida a perderá, e quem perde a sua vida por minha causa a encontrará. Mateus 10:35-39


Porque me parece que Deus nos colocou a nós, os apóstolos, em último lugar, como condenados à morte. Temo-nos tornado um espetáculo para o mundo, tanto diante de anjos como de homens.

Nós somos loucos por causa de Cristo, mas vocês são sensatos em Cristo! Nós somos fracos, mas vocês são fortes! Vocês são respeitados, mas nós somos desprezados!

Até agora estamos passando fome, sede e necessidade de roupas, estamos sendo tratados brutalmente, não temos residência certa e

trabalhamos arduamente com nossas próprias mãos. Quando somos amaldiçoados, abençoamos; quando perseguidos, suportamos;

quando caluniados, respondemos amavelmente. Até agora nos tornamos a escória da terra, o lixo do mundo. 1 Coríntios 4:9-13


E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições. 2 Timóteo 3:12


Como combater a Depressão?

Ser um ser humano normal já é complicado, quanto mais ser um ser humano que irá negar o sistema deste mundo, isto por não sermos mais deste sistema, portanto a probabilidade de você ficar triste no Evangelho é de 100% mas tem como nós nos prepararmos para tais dificuldades. A própria Palavra nos dá instrução, está escrito: 

Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; 2 Coríntios 4:8,9

E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência,

E a paciência a experiência, e a experiência a esperança.

E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Romanos 5:3-5

Não vamos nos entregar ao desespero, pois onde há o desespero, há confusão, há o caos, há a desordem e a desconcentração, temos que reagir em Cristo contra essas coisas, temos que vencer pela Palavra de Deus. 

Ser Cristão é ser diferente, é se comportar diferente, não contra às pessoas, mas contra o que é errado, ser Cristão é receber o ódio e dar o amor, é receber pedra e dar o pão, receber à injúria e dar a amizade, levar o amor onde existe o ódio, levar o perdão onde reina  discórdia, levar esperança onde existe o desespero, levar Cristo onde existe religião. 

O melhor remédio contra a depressão é levar sorriso para alguém que está chorando, matar à fome de alguém, assassinar a tristeza de alguém, ser útil a alguém, oferecer algo que irá deixar alguém feliz e esperançoso, não há remédio melhor contra à depressão do que ser um canal de esperança e ajuda para aquele que está em desespero, fazer o bem para alguma pessoa, ser altruísta, bondoso, generoso para alguém. 

Não há melhor remédio que o amor, e o amor é ser bom, ser fraterno, compassivo, piedoso, caridoso, piedoso e amigo. Pois o amor é ter essas qualidades não importando as circunstâncias, quer ser curado contra a depressão? Então ame, seja amável, seja amigo, pois isso é o amor, pois o amor vem de Deus. 



domingo, 9 de junho de 2024

DEMÔNIOS SUMERIANOS

 


 ALAL

Nos mitos Sumerianos, o Alal era uma espécie de demônio que, para tentar os homens, saía do submundo e assumia diversas formas, tentações que os habitantes da Babilônia conseguiam repelir por meio de amuletos.

A arte caldeu-assíria representa esses espíritos na forma de monstros horríveis, como nos baixos-relevos do Palácio de Ashurbanipal em Nínive (atual Iraque ), hoje no Museu Britânico) e em pequenos bronzes e tabuletas de argila cozidas na forma de um cilindro , cone ou selo.

Geralmente esses demônios são vistos como teriocéfalos , com corpo humano e cabeça de leão com mandíbulas abertas, orelhas de cachorro e crina de cavalo . Os pés são frequentemente substituídos por garras de aves de rapina.

A deusa à qual o alal obedecia chamava-se Alat, e era esposa de Nergal , deus da guerra, e irmã de Astarte.


ASAG

No poema mitológico sumério Lugal-e , Asag ou Azag (sumério: 𒀉𒉺 a-sag), é um demônio monstruoso, tão hediondo que só sua presença faz peixes ferverem vivos nos rios.

Dizia-se que ele estava acompanhado na batalha por um exército de descendentes de demônios da rocha - nascidos de sua união com as próprias montanhas.

Ele foi vencido pela heróica divindade acadiana Ninurta , usando Sharur , sua maça falante encantada , após buscar o conselho de seu pai, o deus Enlil.


EDIMMU

O Edimmu ou Ekimmu, eram um tipo de utukku na religião mesopotâmica da Suméria, Akkad, Assíria e Babel, de natureza semelhante ao preta das religiões Hindus ou ao Jiangshan da mitologia Chinesa. Eles foram vistos como os fantasmas daqueles que não foram enterrados adequadamente. Eles eram considerados vingativos para com os vivos e poderiam possuir pessoas se não respeitassem certos tabus, como a proibição de comer carne de boi. Acreditava-se que eles causavam doenças e inspiravam comportamento criminoso nos vivos, mas às vezes podiam ser apaziguados por repastos fúnebres ou libações. Os edimmu também eram considerados completamente ou quase incorpóreos, espíritos do "vento" que sugavam a vida dos suscetíveis e dos adormecidos (mais comumente os jovens).


GALLAS ou Gallûs

Na religião suméria e na antiga mesopotâmia eram grandes demônios ou diabos do antigo submundo mesopotâmico.

Os demônios Gallu ou Gallas transportavam vítimas infelizes para o submundo . Eles eram um dos sete demônios (ou "a descendência do inferno") da teologia sumeriana que poderiam ser apaziguados pelo sacrifício de um cordeiro em seus altares.

A deusa Inanna foi perseguida por demônios gallu após ser escoltada do Submundo por Galatura e Kuryara. Na Descida, afirma-se que os ditos demônios não conhece comida, não conhece bebida, não come oferta de farinha, não bebe libação. Eles nunca desfrutam dos prazeres do abraço conjugal, nunca têm filhos doces para beijar. Eles arrancam o filho do colo de um homem. Fazem a noiva sair da casa do sogro.