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quinta-feira, 28 de agosto de 2025

DESCOBRINDO A SUMÉRIA



Desde a queda de paradigmas da Igreja Católica com a Reforma Protestante, muitos mitos religiosos Católicos, se quebraram. Galileu Galilei, em 1609, com sua luneta, observou que a Terra não é o centro do universo. Mais um mito religioso contestado. 
Duzentos e cinquenta anos depois, em 24 de novembro de 1859, Charles Darwin publica o livro A Origem das Espécies, mais um marco do pensamento religioso e científico.
Acontece que no século XIX, grandes avanços científicos foram feitos por europeus, como a teoria da evolução de Charles Darwin 1859, a genética de Gregor Mendel com a publicação do seu trabalho, "Experimentos em Hibridização de Plantas" 1866, a medicina experimental de Claude Bernard, com seu livro  seu livro "Introdução ao Estudo da Medicina Experimental" em 1865, a teoria celular de Rudolf Virchow, com seu trabalho,  "Omnis Cellula Ex Cellula" (Toda Célula Surge de Uma Célula Preexistente) e a teoria microbiana das doenças. Outras figuras notáveis incluem Eunice Newton Foote, que descobriu os efeitos do CO₂ no aquecimento global 1856, e Michael Faraday, cujas descobertas revolucionaram a eletricidade e a química, dentre os quais, ele fez descobertas importantes entre os anos de 1820 e 1845, incluindo a indução eletromagnética em 1831, que é a base dos geradores e transformadores elétricos, e o diamagnetismo em 1845. Outras invenções e descobertas relevantes ocorreram em: 1821 (primeiro motor elétrico), 1823 (liquefação de gases) e 1833 (leis da eletrólise). 
A Europa vivia em um despertar científico, que abalava as bases do sistema religioso vigente. Tanto Católicos, como Protestantes, viam estas inovações como uma coisa do demônio.


Jean-Baptiste de Lamarck 1744-1829
Mas desde 1500, com o Renascimento, a Europa começava a despertar do sono religioso, para respirar o ar científico e filosófico.
Antes de Charles Darwin publicar seu livro A Origem das Espécies, Jean-Baptiste de Lamarck (1744-1829), em 1809,  já vinha com ideias científicas nada ortodoxas, tais como:
Lei do Uso e Desuso: Onde ele dizia que os órgãos mais utilizados por um organismo, tendem a se desenvolver, enquanto aqueles que não são usados tendem a atrofiar. 
Lei da Transmissão dos Caracteres Adquiridos: Onde ele dizia que as características que um ser vivo adquire ou desenvolve ao longo da sua vida são transmitidas para a sua prole. 
Influência do Ambiente: Esta lei dizia que mudanças no ambiente são o principal fator que induz as modificações nos seres vivos. 
Transformismo: Diz que crença de que os seres vivos não se extinguem, mas se transformam e evoluem ao longo do tempo, buscando uma maior complexidade. 


Antoine-Laurent de Lavoisier 1743-1794
Não devemos esquecer de Antoine-Laurent de Lavoisier (1743-1794), que foi outro contribuinte para o avanço científico.
São dele as seguintes descobertas científicas:
Lei da Conservação da Massa: Em 1775, Lavoisier propôs que, em qualquer reação química, a massa total dos reagentes é igual à massa total dos produtos, enunciada como "Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". 
Oxigênio: Em 1778, Lavoisier identificou o oxigênio como o gás que reage durante a combustão, refutando a teoria do flogisto e estabelecendo o conceito de elemento químico. 
Composição da Água: Em 1783, demonstrou que a água não era um elemento, mas sim uma substância composta por hidrogênio e oxigênio. 
Nomenclatura Química: Em 1789, publicou o Traité Élémentaire de Chimie (Tratado Elementar de Química), onde apresentou a primeira lista de elementos químicos conhecidos e introduziu um sistema moderno de nomenclatura, que é amplamente usado na química hoje. 

História e a Arqueologia
A História e a Arqueologia não ficaram de fora dos assuntos científicos, juntamente com a Botânica, colocaram os religiosos na berlinda e as ideias teológicas começaram a entrar em xeque.
Pesquisadores ingleses como Claudius James Rich 1787- 1821, Henry Rawlinson 1810-1895, George Smith 1840-1876, colocaram toda comunidade religiosa de joelhos, pois o que se tinha crido, como uma certeza inexorável bíblica, veio à tona, quando provas irrefutáveis de dogmas balizados e fortes, começaram a ficar sem resposta plausível.

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

GIPAR - O SANTO DOS SANTOS ORIGINAL SUMERIANO

 


A Tenda da Congregação e depois o Templo de Jerusalém tinham o Santo dos Santos, que em Hebreu é chamado de, Kodesh Hakodashim, todos já sabem como era, só o sumo sacerdote, uma vez no ano. Hebreus 9:7.

Mas, muito antes dos Hebreus fazerem o Santo lugar, os Sumérios, há mais de três mil anos, já tinham feito o Santo dos Santos original.

O nome do Santo dos Santos original sumeriano era Gipar. Gipar era o Santo dos Santos dos Templos Sumérios, onde somente o Sumo Sacerdote, chamado em Sumério de En, podia entrar. Era o lugar mais sagrado do templo sumeriano, chamado de Zigurati.

Dependendo da cidade, do período e da ocasião, o En (Sumo Sacerdote) poderia até dormir. 

No Gipar, poderia até fazer alguns ritos cerimoniais, como casamento, batismo, ou algum outro tipo de ritual sagrado. No caso de um casamento ou batismo, por exemplo, só os Reis que eram chamados de Lugal ou alguém da nobreza que eram chamados de Gi ou Gir, poderiam ter um casamento sagrado ou um batismo sagrado.

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

A VERDADEIRA SEFIROT DA CABALA É INVENÇÃO DA SUMÉRIA

 


Dizem que a Sefirot é uma invenção dos Judeus, no caso, da Cabala Judaica, de onde Ein Soph manifestou sua vontade (Ratzon), na produção do Universo.

Ein Sof ou Ain Soph, quer dizer "sem limites ou ilimitado ou Infinito".  É um termo cabalístico para a Deidade antes de sua automanifestação na Criação dos mundos, termo criado por Solomon Ibn Gabirol 1021 na Andaluzia, 1058 em Valência. Isso quer dizer que o Seforot ou a Árvore da Vida da religião Cabalística Judaica, nasceu na Idade Média, em Andaluzia.

Na linguagem do Zohar ganhou o significado de Esfera (σφαῑρα), mas a verdadeira doutrina dos Sefirot como Atributos que se tornou a pedra angular da Cabalá se categorizou a partir do século XII.

O termo Sephirot, em hebraico, significa, originalmente: número, contagem ou estatística. Foi usado pela primeira vez num sentido metafísico pelo autor do Sêfer Yetzirá.

Sêfer Yetzirá, é o livro da formação, é um tratado filosófico, talvez o mais antigo (existente) em hebraico, não há um consenso dentre acadêmicos sobre sua origem (data e local). O livro trata sobre a origem do universo (macrocosmo) e da humanidade (microcosmo), o arranjo alfabético e numeral apresentado no tratado é uma característica de linguagem de autores semíticos.


Invenção Suméria

A Sefirot da Cabala Judaica é uma invenção de Ein Sof, que se inspirou na cultura da Antiga Suméria. Na antiga suméria, a crença na árvore-da-vida já era uma crendice bastante popular.

Desde o paleolítico e neolítico, os seres humanos já tinham a concepção do arquétipo de uma árvore-da-vida, os sumérios, foram os primeiros a desenhar o que hoje, chamamos de árvore-da-vida, depois deles, todos os povos a seguir, começaram a desenhar, cada um a sua maneira, uma árvore-da-vida próprio.

O que é errado é uma religião, como a Judaica, por exemplo, dizer que inventou o desenho de uma árvore-da-vida, que eles chamam de Sefirot e dizer que é invenção propriamente deles, isso é um clássico caso de plágio, da forma mais vergonhosa e vexatória possível.

Não dar os créditos e não reconhecer que o símbolo religioso deles é uma invenção de uma cultura muito mais antiga e prodigiosa que eles, não é vergonhoso, e sim, honroso.















O VERDADEIRO CADUCEU É INVENÇÃO DA SUMÉRIA

 


Símbolo

O caduceu é tradicionalmente um símbolo de paz e prosperidade, levado por mensageiros para indicar uma missão pacífica. Também simboliza a união de opostos e o conhecimento.


Suméria

O caduceu tem origem na Suméria e está relacionado com o deus Ningishzida, um deus-serpente com duas serpentes emergindo dos ombros, e o seu símbolo apareceu no vaso de libação do rei sumério Gudea, por volta de 2100 a.C. Este símbolo sumério, que representava a juventude, a saúde e a renovação, foi um dos precursores do caduceu de Hermes/Mercúrio na Grécia antiga. 

O caduceu original sumeriano,  simbolizando juventude e saúde devido à sua capacidade de trocar de pele e à sua associação com as águas da terra,


Egito

Não há um "caduceu egípcio" no sentido do símbolo grego com duas serpentes e asas, mas a figura de Thoth (ou Djehuti), deus egípcio da sabedoria e da escrita, é muitas vezes associada a um cajado com um ou mais bastões. Em contrapartida, o Bastão de Asclépio, que possui uma única serpente enrolada num cajado, é o verdadeiro símbolo da medicina, mas o caduceu, com suas duas serpentes e asas, é confundido com ele e usado indevidamente em contextos médicos.


Grécia

O caduceu é um símbolo com origem na antiga Suméria e, posteriormente, associado a Hermes, o deus grego da comunicação e do comércio. 


Hermanúbis

Hermanúbis é uma divindade greco-egípcia, uma fusão do deus grego Hermes e do deus egípcio Anúbis, criada durante o período ptolomaico, quando o Egito foi governado por gregos. Ele é representado com o corpo de um humano e a cabeça de um chacal, assim como Anúbis, mas veste-se como os gregos e segura o caduceu de Hermes, o que simboliza sua natureza dupla. Hermanúbis é o condutor das almas para o pós-vida e está associado à sabedoria, magia e mistério. 

Hermanúbis nasceu da necessidade de harmonizar as crenças egípcias com a influência helenística, combinando o papel de Hermes (o guia de almas na mitologia grega) com o de Anúbis (o protetor dos mortos egípcios). 

Ele guiava os espíritos na travessia para o submundo e também trazia consigo a inteligência e o aspecto comunicador de Hermes, sendo associado à sabedoria e à magia. 


Roma

O culto a Hermanúbis foi mais proeminente no período romano, atraindo iniciados nos cultos esotéricos greco-egípcios.





domingo, 24 de agosto de 2025

ABRAÃO E A UR DOS CALDEUS

 


Abraão existiu realmente? Se existiu, ele viveu entre 2000 a 1500 a. C.


²⁷ E estas são as gerações de Terá: Terá gerou a Abrão, a Naor, e a Harã; e Harã gerou a Ló.

Ló era filho de Harã e sobrinho de Naor e Abrão.


²⁸ E morreu Harã estando seu pai Terá ainda vivo, na terra do seu nascimento, em Ur dos caldeus.

Harã, pai de Ló, morreu na cidade de Ur. 


²⁹ E tomaram Abrão e Naor mulheres para si: o nome da mulher de Abrão era Sarai, e o nome da mulher de Naor era Milca, filha de Harã, pai de Milca e pai de Iscá.

As mulheres de Abrão o Naor eram suas parentes, sendo Sarai, irmã de Abrão por parte de pai, Gênesis 12:13 e Gênesis 20:12. E Milca, filha sobrinha de Abrão e Naor.


³⁰ E Sarai foi estéril, não tinha filhos.

³¹ E tomou Terá a Abrão seu filho, e a Ló, filho de Harã, filho de seu filho, e a Sarai sua nora, mulher de seu filho Abrão, e saiu com eles de Ur dos caldeus, para ir à terra de Canaã; e vieram até Harã, e habitaram ali.

O pai de Abrão e Naor, já tinha decidido sair da cidade de Ur, antes de Abrão ouvir a voz de Deus. 


³² E foram os dias de Terá duzentos e cinco anos, e morreu Terá em Harã. 

Gênesis 11:27-32

O pai de Abrão, morre em Harã e não em Ur. 



¹ Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.

Abrão ouviu a voz de deus, quando ele estava morando na cidade de Harã. E não em Ur.


² E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção.

Eles já eram uma família rica, uma das famílias mais ricas de sua época. 

³ E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.

A benção aqui, não está reservada em dinheiro.


⁴ Assim partiu Abrão como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã.

O Deus, Deus como conhecemos, não existia na época de Abrão. O deus patrono da cidade de Harã era Sin, deus da Lua.

O deus padroeiro da antiga cidade suméria de Ur era Nanna, também conhecido como Sin em acadiano, o deus da lua. 

O nome da cidade, Ur, deriva de "UNUGKI", que significa "a morada de Nanna". Seu principal santuário em Ur era o Zigurate de Ur, uma enorme estrutura em forma de pirâmide escalonada dedicada a ele. Porém, eu desconfio, desta informação, pois segundo o relatos dos Professores, Samuel Noah Kramer (a história começa na Suméria), George Smith (conhecido pela tradução da Epopéia de Gilgamésh), Taha Baqir (traduziu a Epopéia de Gilgamesh do acádio para o árabe) e outros, o nome Ur, quer dizer luz, cidade, terra.


⁵ E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e as almas que lhe acresceram em Harã; e saíram para irem à terra de Canaã; e chegaram à terra de Canaã.

Abraão, Sarai e Ló, sairam de Harã e foram até a cidade de Canaã. 


⁶ E passou Abrão por aquela terra até ao lugar de Siquém, até ao carvalho de Moré; e estavam então os cananeus na terra. 

Gênesis 12:1-6


O Problema da Ur dos Caldeus

Na Bíblia lemos que a cidade de Ur era dos Caldeus; Gn 11:28 - Gn 11:31. O problema é que a cidade de Ur não era dominada pelos Caldeus na época de Abraão, a família dos Caldeus não estava no poder na época em que Terá, Abraão, Sara, Naor, Ló, etc., estavam vivos. Se acreditarmos que Abraão viveu por volta de 2000 a.C., quem estava no poder, nesse período, eram os Gútios ou Gutianos, um povo antigo que habitava a região dos Montes Zagros, ao leste da Suméria. Eles surgiram na história por volta de 2200 a.C., tornando-se notórios por sua invasão e domínio da região da Mesopotâmia, que incluía o controle da cidade de Akkad e a hegemonia sobre a Sumeria.

Os possíveis reis nesse perído, poderiam ser, os reis;

Yarlagab que dominou a região por volta de 2092-2089, tendo 3 anos de reinado.

Kurum que dominou a região por volta de 2089-2086, tendo 3 anos de reinado.

Apilkin que dominou a região por volta de 2086-2083, tendo 3 anos de reinado.

Lasirab que dominou a região por volta de 2083-2081, tendo 3 anos de reinado.

Irarum 2 anos de reinado - Ibranum 1 ano de reinado - Hablum 2 anos de reinado - Puzur-Suen 7 anos de reinado - Yarlaganda 7 anos de reinado - Síio 7 anos de reinado.

E o último rei, que é Tirigan que reinou por somente 40 dias. Derrotado pelo rei, Utu-Hengal de Uruk de acordo com a estela da vitória erguida em Uruk.

O que pode ser mais correto é que Abraão e sua família, viveram no período Amorita, sob o domínio do rei Amorita, Sumu Abum, o fundador da dinastia Amorita.


Tudo que sei é que, se os Gútios estavam no poder na época de Abraão e companhia limitada, eles dominaram a região por 90 anos. Agora, se foram os Amoritas ou Amorreus quem dominaram a região, eles dominaram por 300 anos. O mais provável é que os Amoritas dominaram a região quando Abraão e sua família estavam vivos.

Com isso, a cidade de Ur, não era dos Caldeus nesse período, a Ur nesse período, ou era a Ur dos Gútios, ou Ur dos Amoritas, ou Amorreus, mas com certeza não era a Ur dos Caldeus na época de Abraão.

Isso prova que Moisés não escreveu o livro dos Gênesis e nem o Pentateuco, o Pentateuco foi escrito quando o povo de Israel estava cativo na cidade de Babel, quando o Rei Nabucodonosor era o rei do mundo. Por isso, os escritores cativos em Babel chamam a cidade de Ur de Ur dos Caldeus, pois Nabucodonosor era um rei da família dos Caldeus.

Nesse período, temos a dinastia dos Caldeus, que começu em 626 a.C.. Que dá mais de 1200 anos de diferença, quando a família de Abraão estava viva.


Melquisedeque

Melquisedeque não era um rei que dominava a região, era um rei menor, tendo seu domínio apenas na cidade de Salém, que seria, no futuro, Jerusalém.

Sendo assim, este Melquisedeque era um rei local, que prestava continência para o rei dominante, da família Amorita, que poderia ser o rei Sumu Abum, Samulael, Sabium, Apil-Sim, Sim-Mubalite, ou o grandioso Hamurabi, ou seu filho, o rei Samsuiluna. Podendo ser, até o último rei Amorreu, que foi o rei Samsu Ditana, que perde seu reinado para o Mursili I, rei Hitita. 

Depois disso, os Amorreus perdem seu domínio para os Cassitas, um povo que também é oriundo do Monte Zagros.



sábado, 23 de agosto de 2025

RAINHA PUABI DE UR



Puabi  também chamada de Shubad ou Shudi-Ad devido a uma interpretação errônea de Sir Charles Woolley, foi uma importante rainha na cidade suméria de Ur, durante a Primeira Dinastia de Ur.  Comumente rotulada como "rainha", seu status é um tanto contestado, embora vários selos cilíndricos em seu túmulo, rotulados como sepultura PG 800 no Cemitério Real de Ur, a identifiquem pelo título "nin" ou "eresh", uma palavra suméria que denota uma rainha ou sacerdotisa. O selo de Puabi não a coloca em relação a nenhum rei ou marido, possivelmente indicando que ela governou por direito próprio. Foi sugerido que ela foi a segunda esposa do rei Meskalamdug. Embora pouco se saiba sobre a vida de Puabi, a descoberta do túmulo de Puabi e de seu poço de morte revela informações importantes e também levanta questões sobre a sociedade e a cultura mesopotâmicas.

O significado do nome de Puabi é incerto, embora talvez pudesse significar "palavra de meu pai" ou "pomar de meu pai".

O arqueólogo britânico Leonard Woolley descobriu o túmulo de Puabi, que foi escavado entre 1922 e 1934 por uma equipe conjunta patrocinada pelo Museu Britânico e pelo Museu de Arqueologia e Antropologia da Universidade da Pensilvânia. A equipe de Woolley incluía sua esposa e colega arqueóloga, Katharine, que desenhou os diagramas detalhados do local. O túmulo de Puabi foi encontrado junto com aproximadamente 1.800 outros túmulos no Cemitério Real de Ur . O túmulo de Puabi era claramente único entre as outras escavações, não apenas por causa do grande número de bens funerários de alta qualidade e bem preservados, mas também porque seu túmulo não foi tocado por saqueadores ao longo dos milênios.


Túmulo

O número de bens funerários que Woolley descobriu no túmulo de Puabi foi impressionante. Eles incluíam um pesado cocar dourado feito de folhas, anéis e pratos de ouro; uma lira soberba completa com uma cabeça de touro barbudo incrustada de ouro e lápis-lazúli; uma profusão de talheres de ouro; contas cilíndricas de ouro, cornalina e lápis-lazúli usadas em colares e cintos extravagantes; uma carruagem adornada com cabeças de leoa em prata e uma abundância de anéis e pulseiras de prata, lápis-lazúli e ouro, bem como seu cocar, um cinto feito de anéis de ouro, contas de cornalina e lápis-lazúli e outros anéis e brincos diversos. O cocar de Puabi se inspirou na natureza em seus motivos florais e é composto de fitas e folhas de ouro, contas de lápis-lazúli e cornalina e flores de ouro.

Os tecidos na tumba haviam sido reduzidos a pó. Mesmo assim, Wooley deduziu o padrão das tramas a partir dos restos intactos. As tramas incluíam "trama simples em ângulo reto, sobreposta e subordinada" (ou seja, trama Tabby), "tecido finamente tecido com nervuras diagonais "e" um tecido frouxamente tecido em ângulo reto, em um dos lados do qual havia fios longos formando uma pilha muito profunda ou então borlas". 

Vários "poços da morte" também foram encontrados fora das câmaras, bem como acima da câmara de Puabi, levantando questões sobre a atribuição inicial dos poços da morte especificamente a Puabi. O maior e mais conhecido poço da morte continha 74 atendentes, 6 homens e 68 mulheres, todos adornados com várias decorações de ouro, prata e lápis-lazúli, e uma mulher que parecia estar mais elaboradamente adornada do que as outras. Ela foi enterrada com 52 atendentes: servos, guardas, leões, um cavalo, uma carruagem e vários outros corpos — servos que foram suspeitos pelo escavador Leonard Woolley de terem se envenenado (ou de terem sido envenenados por outros) para servir sua senhora no outro mundo. Na câmara de Puabi, os restos mortais de três outras mulheres foram encontrados, e esses servos pessoais tinham seus próprios adornos menores. O fosso encontrado acima da câmara de Puabi continha 21 assistentes, uma harpa ou lira elaborada, uma carruagem e o que restou de um grande baú com itens de higiene pessoal. Devido à localização dos fossos e à falta geral de evidências, não está claro se os fossos da morte podem estar diretamente ligados a Puabi.


Causa da Morte - Teoria

Evidências derivadas de tomografias computadorizadas pelo Museu da Universidade da Pensilvânia sugerem que alguns dos sacrifícios foram provavelmente violentos e causados ​​por traumatismo contundente. Uma ferramenta pontiaguda e pesada poderia explicar os padrões de estilhaços nos crânios que resultaram em morte, enquanto uma pequena ferramenta semelhante a um martelo também foi encontrada, recuperada e catalogada por Woolley durante sua escavação original. O tamanho e o peso da ferramenta correspondem aos danos sofridos pelos dois corpos examinados por Aubrey Baadsgaard, um candidato a doutorado na Universidade da Pensilvânia. Cinábrio, ou resíduo de vapor de mercúrio, também foi observado e teria sido usado para prevenir ou retardar a decomposição dos corpos até a conclusão dos ritos funerários necessários.


Restos

Os restos mortais de Puabi, incluindo pedaços de seu crânio gravemente danificado, são mantidos no Museu de História Natural de Londres. Os achados escavados da expedição de Woolley foram divididos entre o Museu Britânico em Londres, o Museu da Universidade da Pensilvânia na Filadélfia e o Museu do Iraque em Bagdá. Várias peças do tesouro foram saqueadas do Museu Nacional durante a Guerra do Iraque em 2003. Várias das peças mais espetaculares do túmulo de Puabi foram apresentadas em uma turnê de grande sucesso do Museu de Arte e História pelo Reino Unido e pelos Estados Unidos.


 

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

RAINHA KUABABA DE KISH

 


Kubaba foi uma lendária rainha mesopotâmica que, de acordo com a Lista de Reis Sumérios, governou Kish por cem anos antes da ascensão da dinastia de Akshak. Normalmente, presume-se que ela não foi uma figura histórica. 

O nome de Kubaba foi escrito em cuneiforme como kù-d ba-ú, kù-d bu-ú, ku-ub-ba-bu-ú ou ku-ub-ba-bu-ú. Também é romanizado como Ku-Baba, com um hífen separando os elementos e a primeira letra do teônimo em maiúscula. O primeiro sinal pode ser transcrito como kug em vez de ku, o que é refletido pelo título da entrada correspondente no Reallexikon der Assyriologie, Ku(g)-Baba. Este nome pode ser traduzido do sumério como "Baba radiante" ou "prata de Baba". A leitura correta do último sinal no teônimo usado como o segundo elemento deste nome teofórico permanece uma questão de debate, com /u/ e /wu/ propostos além de /ba/. O nome da rainha pode, portanto, ser romanizado como Kug-Bau ou Kug-Bawu.


Rainha Kubaba e deusa Kubaba

Devido a diferenças espaciais e temporais, não é possível estabelecer uma conexão entre os nomes de Kubaba e da deusa de nome semelhante Kubaba. Gonzalo Rubio enfatiza que o nome deste último não tem etimologia clara e não pode ser interpretado como originário do sumério ou de qualquer uma das línguas semíticas. Foi escrito em cuneiforme como d ku-ba-ba ou d ku-pa-pa.


Historicidade

Argumentos foram feitos de que Kubaba pode ter sido um governante histórico, embora essa visão não seja considerada plausível hoje. As primeiras fontes que a mencionam foram compostas apenas séculos depois de ela supostamente ter vivido. Os assiriólogos a consideram uma governante "lendária" ou "mítica". Conforme observado por Gianni Marchesi, nomes que começam com o elemento ku- não são atestados antes do período Ur III, e colocar um governante com um deles no período dinástico inicial constitui um anacronismo. Claus Wilcke aponta que na Lista de Reis Sumérios o reinado de Kubaba é sobrenaturalmente longo, durando 100 anos. Foi apontado que o SKL (Lista de Reis Sumérios) não reflete com precisão a história dinástica inicial, como indicado pela omissão completa de Lagash, que foi um grande poder político, especialmente durante o reinado de Eannatum. Kubaba também não é mencionado em nenhuma das inscrições descobertas de governantes históricos da Dinastia Inicial. Martel Stol conclui que os textos que mencionam Kubaba devem ser interpretados apenas como especulação sobre histórias populares tradicionais.


Lista de Reis Sumérios

Kubaba é mencionada na Lista de Reis Sumérios, embora devido ao seu gênero sua inclusão seja considerada incomum. Enquanto alguns autores modernos se referem a ela como uma rainha,  o título sumério aplicado a ela é lugal ("rei"), que não tinha equivalente feminino. Uma recensão de Ur afirma que não havia rei enquanto Kubaba reinou. Ela é a única governante da terceira dinastia de Kish listada. A lista a descreve como uma estalajadeira (mí LÚ.KAŠ.TIN- na), credita a ela o "fortalecimento da fundação de Kish" e atribui um reinado de 100 anos culminando em uma transferência temporária de poder de Kish para Akshak antes de ser recuperado por Puzur-Suen. Diz-se que o último governante é filho de Kubaba, o que a torna avó de Ur-Zababa, um lendário oponente do histórico Sargão da Acádia ; Piotr Steinkeller aponta que a historicidade desses governantes de Kish e a tradição relacionada a Sargão são contraditas por uma inscrição que menciona que a cidade foi saqueada por Enshakushanna de Uruk, que pode ter sido um contemporâneo de Sargão, e seu rei na época, que foi levado como prisioneiro, foi chamado Enbi-Eštar. As cópias mais antigas conhecidas do SKL datam do período Ur III. Embora os nomes de alguns governantes, por exemplo Mesannepada, provavelmente tenham sido originados de inscrições votivas, outros, como Bazi e Zizi, podem ter sido nomes comuns copiados de listas lexicais, como a chamada Lista de Nomes e Profissões da Dinastia Inicial, ou invenções definitivas. As primeiras versões do SKL não contêm anedotas sobre governantes individuais, incluindo Kubaba, o que indica que provavelmente foram uma invenção posterior. Os compiladores usaram poucos, ou nenhum, relatos históricos. Consequentemente, o passado de Kubaba é tratado como fantástico e foi comparado a outras histórias incomuns ou membros de várias profissões que se tornaram reis na mesma composição, incluindo o mais completo Susuda, o marinheiro Mamagal e o pedreiro Nanniya.


Outros Textos

Na chamada Crônica de Weidner, que é considerada um derivado da Lista de Reis Sumérios, a ordem da dinastia de Kubaba e da dinastia de Akshak é trocada, com Puzur-Niraḫ [ pl ] reinando antes dela, em vez de mais tarde. A seção dedicada a ela está mal preservada.  Ela relata como Kubaba recebeu a realeza de Marduk depois que ele entregou uma oferenda de peixes em seu templo Esagil. A composição se concentra em transmitir a mensagem de que os reis que negligenciaram a adoração de Marduk foram tornados impotentes e, para esse fim, emprega uma série de anacronismos, este relato sendo um deles.  É conhecido por cópias neoassírias e neobabilônicas e foi originalmente composto não antes de cerca de 1100 aC. 

Referências a Kubaba também são conhecidas em textos focados em presságios ligados à adivinhação do fígado.  Conforme observado por Beate Pongratz-Leisten, referências a governantes lendários como ela, Gušur, Etana ou Gilgamesh em obras pertencentes a esta categoria tinham como objetivo estabelecê-los como modelos paradigmáticos de realeza.  Em um dos compêndios de presságios, o "presságio de Kubaba" é o nascimento de um ser andrógino com um pênis e uma vagina. É possível que se refira ao nascimento de uma ovelha em vez de um humano. Diz-se que tal evento prediz que "o país do rei será arruinado".  Marten Stol argumenta que seu caráter negativo refletia uma percepção negativa de uma mulher cumprindo um papel tipicamente masculino, o de governante. Outros presságios preservam uma tradição segundo a qual Kubaba era um guerreiro. 


EA-NĀṢIR - O GOLPISTA

 


Ea-Nāṣir foi um personagem Sumério,  comerciante de cobre que viveu em Ur em meados dos anos 1800 a.C. Seu nome quer dizer, "Ajudado por Ea (Enk)", Apoiado por Ea (Enk), Ea (Enk) é Vitória. Grafias alternativas devido à transliteração incluem Naser, Nasser, Naseer e Nacer. A forma feminina do nome é Nāṣira. 

Um nome famoso entre os amantes de futebol, é o clube Al-Nassr, da Arábia Saudita, sediado na cidade de Riade.

Ele era membro da Alik Tilmun, uma guilda de comerciantes sediada em Dilmun, região que hoje abrange o Bahrein, Kuwait, e leste da Arábia Saudita. Foi durante os XI e XIX anos de reinado do governante Larsa, Rim-Sîn I. Ele era um vendedor de lingotes de cobre originários de Magan. Ele é mais conhecido por ser o assunto de uma reclamação de cliente escrita contra ele por Nanni em 1750 a. C. A tabuinha detalha que Ea-nāṣir viajou para Dilmun para comprar cobre e retornou para revendê-lo em sua cidade. 

De acordo com a reclamação, Ea-nāṣir concordou em vender alguns lingotes de cobre para Nanni, após o que ele presenteou o servo de Nanni com lingotes de baixa qualidade enquanto o maltratava e o minava, e declarou o equivalente da antiga Babilônia de "pegue ou deixe". Enfurecido, Nanni escreveu:


"Quem sou eu para que vocês estejam tratando dessa maneira e me ofendam ( ia-a-ti a-na ki(!)-ma ma-an-ni-im tu-ši-im-ma-ni-[i]-ma ki-a-am tu-me-i[š-an]ni linhas 16-18); (que isso pudesse acontecer entre) cavalheiros como nós (ambos) somos! ( ma-a-ri a-we-li ki-ma ne-ti , elíptico na linha 19)" e ele continua, "Quem entre os comerciantes de Telmun agiu contra mim dessa maneira ( i-na a-li-ik Te-el(!)-mu-un ma-an-nu-um ša kci-a-am i-pu-ša-an-ni-i-ma linhas 26-27)?"

— AL Oppenheim, Os mercadores marítimos de Ur

Em resposta, Ea-nāṣir escreveu:

"Eu mesmo dei, por sua conta, 19 talentos de cobre ao palácio, e Sumi-abum deu (da mesma forma) 18 talentos de cobre, além do documento selado que ambos entregamos ao templo de Shamash."

— AL Oppenheim, Os mercadores marítimos de Ur


A Placa de Reclamações para Ea-Naṣir foi descoberta em Ur na década de 1920 por Sir Leonard Woolley, é atualmente mantida no Museu Britânico. Escrito em cuneiforme acadiano, tornou-se conhecida como a reclamação de um consumidor mais antiga do mundo. 

Outras tábuas foram encontradas nas ruínas que se acredita serem a morada de Ea-nāṣir. Entre elas, uma carta de um homem chamado Arbituram, que reclamava ainda não ter recebido seu cobre, enquanto outra tábua dizia que ele estava cansado de receber cobre de má qualidade.



quarta-feira, 20 de agosto de 2025

A VERDADEIRA ORIGEM DA PALAVRA DEMÔNIO

 


A palavra Demônio vem do termo grego, Daemon ou Daímôn e do latim, Daemonium ou Daimônion, que quer dizer: Inteligência, Conhecimento, Intelecto, Juízo, Sapiência, Espírito, Divindade. 

É um tipo de ser que em muito se assemelha aos gênios da mitologia árabe, chamados de Djinns, ou os Anjos da Bíblia, os quais são os Gênios das mitologias Gregas e Romanas.

O termo "Daímôn", o gênio pessoal, foi usado por Sócrates quando, ao contrário de seus colegas sofistas, não abriu escola para transmitir seus ensinamentos, assim como não cobrou dinheiro por isso. Ele dizia que apenas falava em nome do seu "Daímôn", do seu gênio pessoal. Marco Aurélio usou extensivamente o termo em suas meditações.

A palavra "Daímôn", da qual se originou o termo demônio, não era, na Antiguidade, tomada à parte má, como nos tempos modernos. Não designava exclusivamente seres malfazejos, mas todos os Espíritos, em geral, incluindo os deuses e os demônios propriamente ditos. Na mitologia grega original, seria um gênio, uma divindade menor, um ente espiritual que poderia ser bom ou mal. 

Para o poeta grego Hesíodo (século VIII a.C.), os demônios eram as almas das pessoas mortas que tinham a missão de cuidar dos vivos. Platão, considerava o demônio como um ser que guiava e inculcava conhecimentos aos humanos, às vezes podendo incluir espíritos dos mortos.

Demônio, portanto, é aquilo que você é ou faz, é o seu dom, aptidão, inclinação, talento, vocação, predisposição, habilidade, ou seja, tudo aquilo que você nasceu para ser ou fazer, é o que você foi chamado e vocacionado para ser, fazer, executar. É o seu interior, fundo, espírito, coração, alma, intrínseco, íntimo. Este é o seu Daimon. 

Um bom exemplo sobre isso é a Parábola dos Talentos, Mateus 25:14–30, ou a Parábola das Minas, Lucas 19:12–27. Segundo Eusébio de Cesareia, uma variante da Parábola dos Talentos também era encontrada no apócrifo Evangelho dos Hebreus, hoje perdido.

Voltando ao assunto, os Demônios pessoais são as aptidões, dons, talentos, aptidões individuais, que todos os seres humanos têm. 

Nenhum ser humano que nasceu, viveu e morreu, ou que está vivo, ficou sem seu Daímôn, Daimônion ou Demônio, sendo o seu dom, aptidão, inclinação, talento, vocação, predisposição, habilidade. 



ORIGEM SUMÉRIA DA PALAVRA "MÃE"

 


A palavra Mãe, segundo o Google e dicionários, vem da palavra latina Mater. Essa palavra  pode ser rastreada até o proto-indo-europeu "merter", que deu origem a diversas formas de dizer Mãe, em diferentes línguas.

Mas, o que ninguém diz, é, que a palavra Mãe, vem da Suméria. A originalidade da palavra Mãe, vem de uma deusa sumeriana, chamada Ninḫursaĝ, seu nome quer dizer, Senhora da Montanha, de onde, NIN "senhora" e ḪAR.SAG̃ ou ḪURSAG "montanha sagrada, sopé"

Ninḫursaĝ é a Deusa Mãe, Deusa da Fertilidade, Deusa das Montanhas e Governantes, Deusa Medianeira, Rainha do Céu, Mãe dos Deuses ou Mãe de Deus, Mãe dos Anunakis, Rainha Santíssima, Mãe Terra, etc.


Mami

O termo Mami, também é incorporado aos muitos nomes da Deusa.

Mami é outro nome de Ninhursag, é uma deusa da epopeia babilônica Atracasis e em outras lendas criacionistas. Ela provavelmente foi o sinônimo de Ninursague. Esteve envolvida na criação da humanidade, do barro e do sangue. Como as lendas de Nintu afirmam, ela moldou quatorze pedaços de argila fundamental que ela formou em divindades uterinas, sete na esquerda e sete na direita, com um tijolo entre eles, o que produziu os primeiros sete pares de embriões humanos. Ela pode ter-se tornado Belet Ili ("Amante dos Deuses") quando, por sugestão de Enqui, os deuses mataram um entre eles mesmos e usaram sua carne e sangue, misturados com barro, para criar a humanidade. Mami também é conhecida como Belet-ili ou Nintu. Formas diferentes de seu nome incluem Mama e Mamitum.


Mãe

Os nomes Sumérios, Mama - Mami - Mamitum, querem dizer Mãe em qualquer contexto. Atribuindo, assim, estes epítetos à deusa, como uma mãe protetora, mãe da terra, mãe do nascimento, a Mãe que alimenta. E é de onde vêm os termos, Mamar, Mamãe, Madre, Mãe, Matriz. 


Ela era conhecida e atendia por vários nomes, tais como:

Amaduguebade - Mãe que estende os joelhos;

Amaududa - Mãe que dá à luz;

Aruru - Irmã de Enlil - aquele que deixa a semente fluir - deusa da vegetação

Belet Ili "Amante dos Deuses"

Belet-Nagar

Diĝirmaḫ - grande esposa do príncipe

Damgalnuna - grande esposa do príncipe

Damkina - verdadeira esposa

Ki - Terra

Mama e Mamitum - Mãe

Mama ou "Mami" - Mãe;

Milita assíria

Mudquesda;

Muliltu

Mulissu 

Nagarsagaque - Carpinteira de interiores;

Nabarbi

Nammu

Nilil adorada em Nipur

Ninbacar;

Nindim - Senhora modeladora;

Ninma - Grande Rainha;

Ninmague - Senhora vulva;

Ninmah

Ninmena - Senhora do diadema

Ninsiguesigue - Senhora do silêncio;

Ninti - Senhora da vida;

Nintud - Senhora do nascimento;

Ninzinaque - Senhora do embrião;

Shalash - a esposa de Dagan

Sagzudingirenaque - Meio-esposa dos deuses;

Shassuru - deusa do útero

Shaushka 

Tabsut Ili - parteira dos deuses - mãe de todas as crianças - mãe dos deuses

Urias


terça-feira, 19 de agosto de 2025

GÊNESIS DE ERIDU

 


O Gênesis de Eridu, também chamado de Mito da Criação Suméria ou Mito do Dilúvio Sumério, oferece uma descrição da história que envolve como a humanidade foi criada pelos deuses, as circunstâncias que levaram às origens das primeiras cidades na Mesopotâmia, como o ofício da realeza entrou nesta civilização provavelmente neolítica e o dilúvio global.

Outros mitos de criação sumérios incluem o Cilindro de Barton, o Debate entre Ovelhas e Grãos, e aquele entre o Inverno e o Verão, também encontrado em Nippur. Mitos de dilúvios semelhantes são descritos nos épicos de Atrahasis e Gilgamesh, onde o primeiro lida com o conflito interno de uma organização de deuses sumérios, que eles tentam pacificar criando os primeiros casais de humanos como escravos de trabalho, seguido por uma reprodução em massa dessas criaturas e um grande dilúvio desencadeado por Enlil (mestre do universo). A narrativa do Gênesis bíblico mostra alguns paralelos impressionantes (no entanto, excluindo todas as referências a uma civilização antes da criação de Adão e Eva), de modo que a pesquisa científica há muito assume influências pré-históricas no surgimento da religião mosaica. 

A história é conhecida por três fragmentos que representam diferentes versões da narrativa. Um deles é uma tábua escavada na antiga cidade suméria conhecida como Nippur. Esta tábua foi descoberta durante a Expedição da Universidade da Pensilvânia em 1893, e a história da criação foi reconhecida por Arno Poebel em 1912. Ela foi escrita na língua suméria e datada de cerca de 1600 a.C. O segundo fragmento é de Ur, também escrito em sumério e do mesmo período. O terceiro é um fragmento bilíngue sumério- acadiano da Biblioteca de Assurbanipal por volta de 600.

Em 2018, um novo fragmento da história do Gênesis de Eridu foi publicado.


As primeiras 36 linhas da tábua primária de Nippur foram perdidas, embora se possa inferir que elas discutiam a criação de humanos e animais, e provavelmente falavam sobre a existência dissoluta da humanidade antes da civilização (como é indicado pelo fragmento de Ur). A porção sobrevivente começa com um monólogo de Nintur, a deusa que deu à luz a humanidade, onde ela chama os humanos de uma existência errante como nômades para construir cidades, templos e se tornarem sedentários e civilizados. Após o monólogo, há outra seção faltante que só recomeça após outras 36 linhas, e neste ponto os humanos ainda estão em um estado nômade; a seção faltante pode ter falado de uma tentativa inicial malsucedida dos humanos de estabelecer a civilização. 

Quando o texto recomeça, Nintur ainda está planejando fornecer realeza e organização aos humanos. Então, as primeiras cidades são nomeadas (começando com Eridu, cuja liderança Nintur colocou sob Enki ), depois Badtibira, Larak (Suméria), Sippar e finalmente Shuruppak. As cidades foram estabelecidas como economias distributivas (não monetárias ). Outra lacuna (seção ausente) de 34 linhas prossegue. O fragmento da Biblioteca de Assurbanipal, bem como evidências independentes da Lista de Reis Sumérios, sugere que esta seção incluía a nomeação de mais cidades e seus governantes.

Em seguida, vem a declaração de que os humanos começaram a fazer ruídos que incomodavam os deuses: Enlil, mestre do universo e governante desta cultura primitiva desde o oceano cósmico de água doce, era totalmente incapaz de dormir devido a esta perturbação e tomou a decisão radical de lidar com isso destruindo a humanidade com um dilúvio. O deus Enki, vivendo na parte inferior do oceano cósmico de água doce, informa um humano, Ziusudra (provavelmente um sacerdote), desta decisão e o aconselha a construir um barco para salvar a si mesmo e um casal de cada criatura viva. Ziusudra constrói o barco, embarca nele com sua família e os animais, e os deuses desencadeiam o dilúvio, embora a formulação exata não seja clara, pois outra lacuna aparece nesta seção. A humanidade e o resto da vida sobrevivem e, novamente, o texto se interrompe. 


Em Eridu Genesis

Diante da seção perdida, os deuses decidiram enviar um dilúvio para destruir a humanidade. Enki, equivalente ao Ea babilônico, avisa Ziusudra, o governante de Shuruppak, para construir um grande barco, cujo manual de construção também foi perdido.

Quando a tabuinha recomeça, descreve o dilúvio. Uma terrível tempestade assola por sete dias e noites. "O enorme barco foi jogado de um lado para o outro nas grandes águas." Então Utu (Sol) aparece e Ziusudra abre uma janela, prostra-se e sacrifica um boi e uma ovelha.

Após outra pausa, o texto continua com o dilúvio aparentemente encerrado, e Ziusudra prostrando-se diante de An (Céu) e Enlil (Senhor do Sopro), que lhe concedem "sopro eterno" para "preservar os animais e a semente da humanidade". O restante se perde.

A Epopeia de Ziusudra acrescenta um elemento nas linhas 258–261 não encontrado em outras versões, que após o dilúvio do rio "o rei Ziusudra ... eles fizeram morar na terra do país de Dilmun, o lugar onde o sol nasce". Nesta versão da história, o barco de Ziusudra flutua rio abaixo Eufrates até o Golfo Pérsico (em vez de subir em uma montanha ou rio acima até Kish). A palavra suméria KUR na linha 140 do mito do dilúvio de Gilgamesh foi interpretada como significando "montanha" em acadiano, embora em sumério, KUR signifique "montanha", mas também "terra", especialmente um país estrangeiro, bem como "o submundo".


Contexto Histórico

Alguns estudiosos modernos, incluindo Kim San-hae, acreditam que a história do dilúvio sumério corresponde a uma inundação localizada do rio Shuruppak (atual Tell Fara, Iraque ) e várias outras cidades tão ao norte quanto Kish, conforme revelado por uma camada de sedimentos fluviais, datada por radiocarbono em c. 2900 a.C., que interrompe a continuidade do assentamento. Cerâmica policromada do período Jemdet Nasr (c. 3000–2900 a.C.) foi descoberta imediatamente abaixo deste estrato de inundação de Shuruppak. Nenhum dos governantes antediluvianos pré-dinásticos foi verificado como histórico por escavações arqueológicas, inscrições epigráficas ou de outra forma, mas os sumérios pretendiam que eles tivessem vivido na era mítica antes do grande dilúvio.



MITO - ENMERKAR E O SENHOR DE ARATA

 


1-24 Cidade, touro majestoso, portador de vigor e grande esplendor impressionante, Kulaba , ......, peito da tempestade, onde o destino é determinado; Unug , grande montanha, no meio de ....... Lá, a refeição noturna da grande morada de An foi preparada. Naqueles dias de outrora, quando os destinos foram determinados, os grandes príncipes permitiram que E-ana de Unug Kulaba erguesse sua cabeça alta. A abundância, e as enchentes de carpas, e a chuva que produz cevada malhada foram então aumentadas em Unug Kulaba . Antes que a terra de Dilmun ainda existisse, a E-ana de Unug Kulaba era bem fundada, e o sagrado jipar de Inana em Kulaba construído em tijolosbrilhava como a prata no veio. Antes de ...... carregado ......, antes de ......, antes de ...... carregado ......, antes que o comércio fosse praticado; antes que ouro, prata, cobre, estanho, blocos de lápis-lazúli e pedras da montanha fossem trazidos juntos de suas montanhas, antes que ...... se banhassem para o festival, ......, ...... o tempo passou. 2 linhas faltando


25-32 ...... era adornado com cores vibrantes, e ......, o lugar sagrado, era ...... com lápis-lazúli impecável, seu interior lindamente moldado como uma árvore de mes branca frutificando. O senhor de Aratta colocou em sua cabeça a coroa de ouro para Inana . Mas ele não a agradou como o senhor de Kulaba . Aratta não construiu para a sagrada Inana — ao contrário do Santuário E-ana , o jipar , o lugar sagrado, ao contrário do Kulaba , construído com tijolos.


33-37 Naquele momento, o senhor escolhido por Inana em seu coração, escolhido por Inana em seu coração sagrado da montanha brilhante, Enmerkar , o filho de Utu , fez um apelo à sua irmã, a senhora que concede desejos, a sagrada Inana :


38-64 "Minha irmã, que Aratta forje ouro e prata habilmente em meu nome para Unug . Que eles cortem o lápis-lazúli impecável dos blocos, que eles... a translucidez do lápis-lazúli impecável... ...... construam uma montanha sagrada em Unug . Que Aratta construa um templo trazido do céu — seu local de adoração, o Santuário E-ana ; que Aratta modele habilmente o interior do sagrado jipar , sua morada; que eu, o jovem radiante, possa ser abraçado lá por você. Que Aratta se submeta ao jugo por Unug em meu nome. Que o povo de Aratta traga para mim as pedras da montanha de sua montanha, construa o grande santuário para mim, erga a grande morada para mim, faça a grande morada, a morada dos deuses, famosa para mim, faça meu eu prosperar em Kulaba , faça o abzu crescer para mim como uma montanha sagrada, faça Eridug brilhar para mim como a montanha alcance, faça com que o santuário do Abzu brilhe para mim como a prata no veio. Quando no Abzu eu proferir louvores, quando eu trouxer o homem de Eridug , quando, em posição de senhorio, eu for adornado com a coroa como um santuário purificado, quando eu colocar em minha cabeça a coroa sagrada em Unug Kulaba , então que o ...... do grande santuário me leve ao jipar , e que o ...... do jipar me leve ao grande santuário. Que o povo se maravilhe com admiração, e que Utu testemunhe isso com alegria."


65-68 Então, o esplendor do sagrado An , a senhora das montanhas, a sábia, a deusa cujo kohl é para Ama-ucumgal-ana , Inana , a senhora de todas as terras, chamou Enmerkar , o filho de Utu :


69-104 "Venha, Enmerkar ! Eu lhe darei conselhos: que meu conselho seja ouvido. Eu lhe falarei palavras; que elas sejam ouvidas. Escolha dentre as tropas como mensageiro alguém que seja eloquente na fala e dotado de perseverança. Onde e a quem ele levará a importante mensagem da sábia Inana ? Que ele a leve até as Montanhas Zubi , que ele desça com ela das Montanhas Zubi . Que Susin e a terra de Ancan humildemente saudem Inana como pequenos ratos. Nas grandes cadeias de montanhas, que as multidões abundantes se prostrem na poeira por ela. Aratta se submeterá sob o jugo de Unug . O povo de Aratta derrubará as pedras das montanhas de suas montanhas e construirá o grande santuário para você, e erguerá a grande morada para você, fará com que a grande morada, a morada dos deuses, brilhe para você; fará seu eu florescer em Kulaba , fará o abzu crescer para você como um montanha sagrada, fará Eridug brilhar para você como a cordilheira, fará com que o santuário abzu brilhe para você como o brilho no veio. Quando no abzu você proferir louvores, quando trouxer o me de Eridug , quando, em senhorio, for adornado com a coroa como um santuário purificado, quando colocar em sua cabeça a coroa sagrada em Unug Kulaba , então que o ...... do grande santuário o leve ao jipar , e que o ...... do jipar o leve ao grande santuário. Que o povo se maravilhe com admiração, e que Utu testemunhe isso com alegria. Porque ...... carregará diariamente, quando ...... à noite fresca ......, -- no lugar de Dumuzid onde as ovelhas, cabritos e cordeiros são numerosos, o povo de Aratta correrá ao seu redor como as ovelhas da montanha nos campos de akalag , os campos de Dumuzid . Levante-se como o sol sobre meu peito sagrado! Você é a joia da minha garganta! Louvado seja você, Enmerkar , filho de Utu !"


105-107 O senhor deu ouvidos às palavras da santa Inana e escolheu dentre as tropas como mensageiro alguém que fosse eloquente na fala e dotado de resistência. ( Um manuscrito acrescenta: ...... ao seu mensageiro .......) Onde e a quem ele levará a importante mensagem da sábia Inana ?


108-133 "Tu a levarás para as Montanhas Zubi , descerás com ela das Montanhas Zubi . Que Susin e a terra de Ancan saudem humildemente Inana como pequenos ratos. Nas grandes cadeias de montanhas, que as multidões abundantes se prostrem na poeira por ela. Mensageiro, fala ao senhor de Aratta e dize-lhe: "Para que eu não faça o povo fugir daquela cidade como uma pomba selvagem de sua árvore, para que eu não os faça voar como um pássaro sobre seu ninho bem fundado, para que eu não os retribua (?) como se fosse a uma taxa de mercado atual, para que eu não a faça juntar poeira como uma cidade completamente destruída, para que, como um assentamento amaldiçoado por Enki e completamente destruído, eu também não destrua Aratta completamente ; para que, assim como a devastação que se alastrou destrutivamente, e em cujo rastro Inana surgiu, gritou e berrou alto, eu também não cause uma devastação arrebatadora ali — que Aratta empacote pepitas de ouro em sacos de couro, colocando ao lado o minério de kumea ; empacote metais preciosos e carregue os fardos nos jumentos das montanhas; e então que o Jovem Enlil da Suméria os faça construir para mim, o senhor que Nudimmud escolheu em seu sagrado coração, uma montanha de um eu brilhante ; que eles a tornem exuberante para mim como uma árvore de buxo, que eles tornem seus chifres brilhantes coloridos para mim como quando Utu sai de seu quarto, que eles façam seus umbrais brilharem intensamente para mim.


134-155 "Cantem para ele a canção sagrada, o encantamento cantado em suas câmaras — o encantamento de Nudimmud : "Naquele dia, quando não houver cobra, quando não houver escorpião, quando não houver hiena, quando não houver leão, quando não houver cão nem lobo, quando não houver medo nem tremor, o homem não terá rival! Nesse momento, que as terras de Cubur e Hamazi , as de muitas línguas, e Sumer , a grande montanha do mundo da magnificência, e Akkad , a terra que possui tudo o que é apropriado, e a terra de Martu , descansando em segurança — todo o universo, o povo bem guardado — possam todos se dirigir a Enlil juntos em uma única língua! Pois naquele tempo, para os senhores ambiciosos, para os príncipes ambiciosos, para os reis ambiciosos, Enki , para os senhores ambiciosos, para os príncipes ambiciosos, para os reis ambiciosos, para os senhores ambiciosos, para os príncipes ambiciosos, para os reis ambiciosos — Enki , o senhor da abundância e das decisões firmes, o sábio e conhecedor senhor da Terra, o especialista dos deuses, escolhido pela sabedoria, o senhor de Eridug , mudará a fala em suas bocas, tantas quantas ele colocou lá, e assim a fala da humanidade será verdadeiramente uma." "


156-157 O senhor acrescentou mais instruções para o mensageiro que iria para as montanhas, para Aratta :


158-159 "Mensageiro, de noite, avança como o vento sul! De dia, ergue-te como o orvalho!"


160-175 O mensageiro deu ouvidos às palavras de seu rei. Ele viajou pela noite estrelada e durante o dia viajou com Utu do céu. Onde e a quem ele levaria a importante mensagem de Inana com seu tom pungente? Ele a trouxe para as Montanhas Zubi , ele desceu com ela das Montanhas Zubi . Susin e a terra de Ancan saudaram Inana humildementecomo pequenos ratos. Nas grandes cadeias de montanhas, as multidões fervilhantes rastejaram na poeira por ela. Ele atravessou cinco montanhas, seis montanhas, sete montanhas. Ele ergueu os olhos ao se aproximar de Aratta . Ele entrou alegremente no pátio de Aratta e tornou conhecida a autoridade de seu rei. Abertamente, ele falou as palavras em seu coração. O mensageiro transmitiu a mensagem ao senhor de Aratta :


176-178 "Seu pai, meu senhor, me enviou a você; o senhor de Unug , o senhor de Kulaba , me enviou a você." "O que me importa o que seu senhor disse? O que me importa o que ele disse?"


179-207 "Isto é o que meu mestre falou, isto é o que ele disse. Meu rei, que desde seu nascimento foi preparado para o senhorio ( 1 ms. tem em vez disso: para a coroa) , o senhor de Unug , a cobra sajkal que vive na Suméria , que pulveriza montanhas ( 2 mss. tem em vez disso: cabeças) como farinha, o veado das altas montanhas, dotado de chifres principescos, vaca selvagem, cabrito que arranha a sagrada erva-sabão com seu casco, a quem a boa vaca deu à luz no coração das montanhas, Enmerkar , o filho de Utu , enviou-me a você." ( 2 mss. adicione aqui: (o senhor de Aratta fala): "O que me importa o que seu mestre disse? O que me importa o que ele disse?") "Isto é o que meu mestre disse: "Para que eu não faça as pessoas voarem para longe daquela cidade como uma pomba selvagem de sua árvore, para que eu não os faça voar como um pássaro sobre seu ninho bem fundado, para que eu não os retribua (?) como se fosse a uma taxa de mercado atual, para que eu não a faça acumular poeira como uma cidade completamente destruída, para que como um assentamento amaldiçoado por Enki e completamente destruído, eu também não destrua Aratta completamente ; para que como a devastação que varreu destrutivamente, e em cujo rastro Inana surgiu, gritou e berrou alto, eu também não cause uma devastação arrebatadora lá - que Aratta empacote pepitas de ouro em sacos de couro, colocando ao lado dele o minério de kumea ; empacote metais preciosos e carregue as mochilas nos burros das montanhas; E então que o Enlil Júnior da Suméria os faça construir para mim, o senhor que Nudimmud escolheu em seu sagrado coração, uma montanha de um eu brilhante ; que a tornem luxuriante para mim como um buxo, que seus chifres brilhantes sejam coloridos para mim como quando Utu sai de seus aposentos, que seus umbrais brilhem intensamente para mim. Cantem para ele por mim a canção sagrada, o encantamento cantado em seus aposentos — o Encantamento de Nudimmud .


208-217 "Diga o que você quiser me dizer, e eu anunciarei essa mensagem no santuário de E-ana como boas novas ao descendente daquele com a barba brilhante, a quem sua vaca robusta deu à luz na montanha do brilhante me , que foi criado no solo de Aratta , que foi amamentado no úbere da boa vaca, que é adequado para o cargo em Kulaba , a montanha do grande me , para Enmerkar , o filho de Utu ; eu repetirei isso em seu jipar , frutífero como uma árvore mes florescente, ao meu rei, o senhor de Kulaba ."


218-226 Quando ele lhe falou assim, (o senhor de Aratta respondeu): "Mensageiro, fale com seu rei, o senhor de Kulaba , e diga a ele: "Sou eu, o senhor adequado à purificação, eu a quem o enorme colar celestial, a rainha do céu e da terra, a deusa do numeroso eu , a sagrada Inana , trouxe para Aratta , a montanha do eu brilhante , eu a quem ela deixou barrar a entrada das montanhas como se fosse uma grande porta. Como então Aratta se submeterá a Unug ? A submissão de Aratta a Unug está fora de questão!" Diga isso a ele."


227-235 Quando ele falou assim com ele, o mensageiro respondeu ao senhor de Aratta : "A grande rainha do céu, que cavalga sobre o terrível homem , que habita nos picos das montanhas brilhantes, adornando o estrado das montanhas brilhantes — meu senhor e mestre, que é seu servo, fez com que a instalassem como a rainha divina de E-ana . Aratta se curvará, ó senhor, em absoluta submissão! Ela falou com ele assim, em Kulaba , construído com tijolos ."


236-241 Então, o senhor ficou deprimido e profundamente perturbado. Não tinha resposta; buscava uma resposta. Olhou para os próprios pés, tentando encontrar uma resposta. Encontrou uma resposta e deu um grito. Berrou a resposta à mensagem como um touro para o mensageiro:


242-273 "Mensageiro! Fala ao teu rei, o senhor de Kulaba , e dize-lhe: "Esta grande cadeia de montanhas é uma árvore que cresce até o céu; suas raízes formam uma rede e seus galhos são uma armadilha. Pode ser um pardal, mas tem as garras de um pássaro Anzud ou de uma águia. A barreira de Inana é perfeitamente construída e é impenetrável (?). Essas garras de águia fazem o sangue do inimigo escorrer da montanha brilhante. Embora em Aratta haja choro..., libações de água são oferecidas e farinha é aspergida; na montanha, sacrifícios e orações são oferecidos em reverência. Com menos de cinco ou dez homens, como Unug mobilizado pode avançar contra as montanhas Zubi ? Teu rei está avançando a toda pressa contra meu poderio militar, mas estou igualmente ansioso por uma disputa. (Como diz o provérbio), aquele que ignora um rival não consegue devorar tudo, como o touro que ignora o touro ao seu lado. Mas aquele que reconhece uma disputa pode ser o vencedor absoluto, como o touro que reconhece o touro ao seu lado -- ou ele me rejeita nesta disputa? Como ......, ...... não pode igualar ninguém -- ou ele ainda me rejeita nesta disputa? Novamente, tenho palavras a dizer a você, mensageiro: Tenho uma proposta astuta a fazer a você ......, que ela chegue até você ........ Repita isso ao seu mestre, ao senhor de Kulaba , um leão deitado sobre suas patas em E-ana , um touro mugindo dentro dele, dentro de seu jipar , frutífero como uma árvore mes florescente . A cadeia de montanhas é um guerreiro, ...... alta, como Utu indo para sua morada ao crepúsculo, como alguém de cujo rosto goteja sangue; ou como Nanna, que é majestosa nos altos céus, como aquele cujo semblante brilha com radiância, que ...... é como as florestas nas montanhas. " "


274-280 "Agora, se Enmerkar simplesmente for direto para ...... de Aratta , para o espírito protetor benevolente da montanha dos poderes sagrados, para Aratta , que é como uma coroa brilhante do céu, então eu deixarei minha preeminência clara, e ele não precisará colocar cevada em sacos, nem mandá-la transportar, nem levar essa cevada para os assentamentos, nem colocar coletores sobre os trabalhadores."


281-293 "Mas se ele realmente tivesse que despejar cevada em redes de transporte, e carregá-la nas carroças em cujos lados foram colocados os burros de reserva, e a tivesse empilhado em uma pilha no pátio de Aratta — se ele realmente a empilhasse dessa maneira; e se Inana , a exuberância da pilha de grãos, que é a 'iluminadora das terras', o 'ornamento dos assentamentos', que adorna as sete muralhas, que é a dama heroica, apta para a batalha, que, como a heroína do campo de batalha, faz as tropas dançarem a dança de Inana — se ela realmente rejeitasse Aratta como se fosse um cão carniceiro, então, nesse caso, eu me submeteria a ele; ele de fato me faria saber de sua preeminência; como a cidade, eu, em minha pequenez, me submeteria a ele. "Então diga a ele."


294-307 Depois de lhe ter falado assim, o senhor de Aratta fez o mensageiro repetir a mensagem exatamente como ele próprio a dissera. O mensageiro virou-se sobre a coxa como uma vaca selvagem; como um mosquito-pólvora, seguiu seu caminho na calmaria da manhã. Pôs os pés alegremente em Kulaba , construído em tijolos . O mensageiro correu para o grande pátio, o pátio da sala do trono. Repetiu-a palavra por palavra para seu mestre, o senhor de Kulaba ; chegou a berrar como um touro, e Enmerkar o ouviu como um boiadeiro. O rei o fez sentar-se... à sua direita. Ao virar o lado esquerdo para ele, disse: " Aratta realmente entende as implicações de seu próprio estratagema?"


308-338 Após o dia ter rompido e Utu ter nascido, o deus-sol da Terra ergueu a cabeça. O rei combinou o Tigre com o Eufrates . Ele combinou o Eufrates com o Tigre . Grandes vasos foram colocados ao ar livre, e ele colocou pequenos vasos ao lado deles, como cordeiros deitados na grama. ...... vasos foram colocados ao ar livre adjacentes a eles. Então o rei, Enmerkar , filho de Utu , colocou bem afastados os vasos ecda , que eram de ouro. Então, a tábua ......, o estilete pontudo da assembleia, a estátua de ouro moldada em um dia propício, a bela Nanibgal , crescida com uma bela exuberância, Nisaba , a senhora da ampla sabedoria, abriu para ele sua santa casa de sabedoria. Ele entrou no palácio do céu e ficou atento. Então o senhor abriu seu poderoso armazém e colocou firmemente sua grande medida lidga no chão. O rei removeu sua cevada velha da outra cevada; Ele encharcou todo o malte verde com água; sua borda... a planta hirin . Ele estreitou as malhas das redes de transporte. Ele mediu completamente (?) a cevada para o celeiro, adicionando para os dentes de gafanhotos. Ele a carregou nas cargas em cujos lados os burros de reserva foram colocados. O rei, o senhor da ampla sabedoria, o senhor de Unug , o senhor de Kulaba , os despachou diretamente para Aratta . Ele fez o povo ir para Aratta por conta própria, como formigas saindo de fendas. Novamente o senhor acrescentou instruções para o mensageiro que iria para as montanhas, para Aratta :


339-346 "Mensageiro, fale com o senhor de Aratta e diga-lhe: 'A base do meu cetro é o poder divino da magnificência. Sua coroa fornece uma sombra protetora sobre Kulaba ; sob seus galhos frondosos, a sagrada Inana se refresca no santuário de E-ana . Que ele quebre uma lasca dele e a segure em sua mão; que ele a segure em sua mão como um colar de contas de cornalina, um colar de contas de lápis-lazúli. Que o senhor de Aratta traga isso diante de mim.' Então diga a ele."


347-365 Depois de lhe ter falado assim, o mensageiro seguiu seu caminho para Aratta ; seus pés levantaram a poeira da estrada e fizeram os pequenos seixos das colinas baterem; como um dragão rondando o deserto, ele não encontrou oposição. Depois que o mensageiro chegou a Aratta , o povo de Aratta se adiantou para admirar os vagões. No pátio de Aratta , o mensageiro mediu completamente (?) a cevada para o celeiro, adicionando para os dentes de gafanhotos. Como se viesse das chuvas do céu e da luz do sol, Aratta estava cheio de abundância. Como quando os deuses retornam aos seus assentos (?), a fome de Aratta foi saciada. O povo de Aratta cobriu seus campos com o malte verde encharcado de água. Depois, correios efuncionários do catam .......

2 linhas pouco claras


366-370 Os cidadãos de Aratta estavam atentos; ele revelou o assunto a Aratta . Atentamente, em Aratta , da mão ....... ...... sua mão ...... ao senhor de Unug .


371-372 "Quanto a nós, na mais terrível fome, na nossa mais terrível escassez, prostremo-nos diante do senhor de Kulaba !"


373-377 Os eloquentes anciãos torciam as mãos em desespero, encostados na parede; de fato, estavam até colocando seus tesouros (?) à disposição do senhor. Seu cetro... no palácio... Abertamente, ele pronunciou as palavras em seu coração:


378-379 "Seu pai, meu senhor, me enviou a você. Enmerkar , o filho de Utu , me enviou a você."


380-388 "O que me importa o que seu mestre disse? O que me importa o que ele disse?" "Isto é o que meu mestre disse, isto é o que ele disse: 'A base do meu cetro é o poder divino da magnificência. Sua coroa fornece uma sombra protetora sobre Kulaba ; sob seus galhos frondosos, a sagrada Inana se refresca no santuário de E-ana . Que ele quebre uma lasca e a segure em sua mão; que ele a segure em sua mão como um colar de contas de cornalina, um colar de contas de lápis-lazúli. Que o senhor de Aratta traga isso diante de mim. Então diga a ele."


389-393 Depois de lhe ter falado assim, por essa razão entrou no santuário... e deitou-se em jejum. O dia amanheceu. Ele discutiu longamente o assunto, proferiu palavras indizíveis; circulou com o assunto como se fosse cevada comida por um jumento.


394-396 E o que um disse ao outro? O que um disse ao outro? O que um disse ao outro, assim foi.


397-411 "Mensageiro, fale com seu rei, o senhor de Kulaba , e diga a ele: "Que ele coloque em sua mão e contemple um cetro que não seja de madeira, nem designado como madeira — nem madeira ildag , nem madeira cim-gig , nem madeira de cedro, nem madeira de cipreste, nem cipreste hacur , nem madeira de palmeira, nem madeira de lei, nem madeira de zabalum ( um manuscrito tem em vez disso: — nem madeira ildag , nem madeira cim-gig , nem cipreste hacur , nem madeira de palmeira, nem madeira de cedro, nem madeira de zabalum , nem madeira de cipreste, nem madeira de lei) , nem álamo como em uma carruagem, nem junco como em cabos de chicote; nem ouro, nem cobre, nem metal kumea genuíno, nemprata, nem cornalina, nem lápis-lazúli — que ele quebre uma lasca disso e segure-a em sua mão; Que ele o segure na mão como um colar de contas de cornalina, um colar de contas de lápis-lazúli. Que o senhor de Kulaba o traga diante de mim." Então diga a ele.


412-443 Depois de lhe ter falado assim, o mensageiro partiu como um jumento jovem, zurrando como se fosse cortado da língua da carruagem; trotou como um onagro correndo em terra firme, encheu a boca de vento; correu numa só trilha (?) como uma ovelha de lã longa dando cabeçadas a outras ovelhas em sua fúria. Pôs os pés alegremente em Kulaba , construído em tijolos . Transmitiu a mensagem palavra por palavra ao seu mestre, o senhor de Kulaba . Agora Enki deu sabedoria a Enmerkar , e o senhor deu instruções ao seu mordomo-chefe. Em sua casa ......, o rei recebeu ....... Ele o embrulhou como ......, e o inspecionou. Ele socou ...... com um pilão como ervas, derramou-o como óleo no ...... junco. Da luz do sol emergiu para a sombra, e da sombra emergiu para a luz do sol. Depois de cinco anos, dez anos se passaram, ele partiu o ...... junco com um machado. O senhor olhou para ele, satisfeito, e derramou sobre ele ...... óleo fino, óleo fino das montanhas brilhantes. O senhor colocou o cetro nas mãos do mensageiro que ia para as montanhas. O mensageiro, cuja jornada para Aratta era como um pelicano sobre as colinas, como uma mosca sobre o solo, que disparava pelas montanhas tão rápido quanto as carpas nadam, chegou a Aratta . Ele pôs os pés alegremente no pátio de Aratta e colocou o cetro em ....... Ele ...... e ...... ele. O senhor de Aratta , olhando para o cetro, que estava ...... no santuário, sua morada sagrada — ele, o senhor, chamou seu oficial catam :


444-453 " Aratta é de fato como uma ovelha abatida! Suas estradas são marcadas como as das terras rebeldes! Já que a sagrada Inana concedeu a primazia de Aratta ao senhor de Kulaba , agora parece que a sagrada Inana está olhando com benevolência para seu homem, que enviou um mensageiro para tornar a severa mensagem tão clara quanto a luz de Utu . Então, em Aratta, para onde se pode ir nesta crise? Quanto tempo levará até que a corda do jugo se torne suportável? Quanto a nós, na mais terrível fome, em nossa mais terrível escassez, devemos nos prostrar diante do senhor de Kulaba ?"


454-455 O senhor de Aratta confiou uma mensagem ao mensageiro como se fosse uma tábua importante:


456-461 "Mensageiro! Fala ao teu mestre, o senhor de Kulaba , e dize-lhe: "Um campeão que não seja preto, um campeão que não seja branco, um campeão que não seja marrom, um campeão que não seja vermelho, um campeão que não seja amarelo, um campeão que não seja multicolorido — que ele te dê um campeão assim. Meu campeão competirá contra o seu campeão, e que o mais capaz prevaleça!" Diz-lhe isto."


462-469 Depois de lhe ter falado assim, o mensageiro partiu, ulum , alam . Em Kulaba , construído em tijolos, ele ficou sem palavras, como um... Ele olhava como uma cabra nas encostas da montanha, como se fosse uma enorme cobra mir saindo de um campo. Em... ele ergueu a cabeça. ...... de Aratta ....... De seu assento, dirigiu-se a ele como uma torrente furiosa:


470-499 "Mensageiro! Fala ao senhor de Aratta e dize-lhe: "Uma vestimenta que não seja preta, uma vestimenta que não seja branca, uma vestimenta que não seja marrom, uma vestimenta que não seja vermelha, uma vestimenta que não seja amarela, uma vestimenta que não seja multicolorida — eu lhe darei tal vestimenta. Meu campeão é abraçado por Enlil . Eu lhe enviarei tal campeão. Meu campeão competirá contra seu campeão, e que o mais capaz prevaleça!" Diga-lhe isto. Em segundo lugar, fale com ele e diga: "Que ele se afaste imediatamente do subterfúgio... Em sua cidade, que eles vão adiante dele como ovelhas. Que ele, como seu pastor, siga atrás deles. Enquanto ele caminha, que a montanha de lápis-lazúli brilhante se humilhe diante dele como um junco esmagado. E que eles amontoem seu ouro e prata brilhantes no pátio de Aratta para Inana, a senhora de E-ana ." Terceiro, fale com ele e diga: "Para que eu não faça as pessoas voarem daquela cidade como uma pomba selvagem de sua árvore, para que eu não as esmague como ......, para que eu não as retribua (?) como se fosse a uma taxa de mercado atual, para que eu não as faça ...... andar em ......, quando ele for, que eles peguem as pedras da montanha e reconstruam para mim o grande santuário Eridug , o abzu , o E-nun ; que eles adornem sua arquitrave para mim ....... Que eles façam sua proteção se espalhar sobre a Terra para mim." Sua fala ....... Recite seu presságio para ele. Naquele momento, o senhor ......, ...... nos estrados do trono e nas cadeiras, a nobre semente, ......."


500-514 Seu discurso foi substancial e seu conteúdo extenso. O mensageiro, cuja boca estava pesada, não foi capaz de repeti-lo. Como o mensageiro, cuja boca estava cansada, não foi capaz de repeti-lo, o senhor de Kulaba bateu em um pouco de argila e escreveu a mensagem como se estivesse em uma tábua. Anteriormente, a escrita de mensagens em argila não era estabelecida. Agora, sob aquele sol e naquele dia, de fato era assim. O senhor de Kulaba inscreveu a mensagem como uma tábua. Foi exatamente assim. O mensageiro era como um pássaro batendo as asas; ele avançou como um lobo seguindo um filhote. Ele atravessou cinco montanhas, seis montanhas, sete montanhas. Ele ergueu os olhos ao se aproximar de Aratta . Ele entrou alegremente no pátio de Aratta e tornou conhecida a autoridade de seu rei. Abertamente, ele falou as palavras em seu coração. O mensageiro transmitiu a mensagem ao senhor de Aratta :


515-517 "Seu pai, meu senhor, me enviou a você; o senhor de Unug , o senhor de Kulaba , me enviou a você." "O que me importa o que seu senhor disse? O que me importa o que ele disse?"


518-535 "Isto é o que meu mestre falou, isto é o que ele disse. Meu rei é como uma enorme árvore mes , ...... filho de Enlil ; esta árvore cresceu alta, unindo o céu e a terra; sua copa alcança o céu, seu tronco está pousado na terra. Aquele que é feito para brilhar em senhorio e realeza, Enmerkar , o filho de Utu , me deu uma tábua de argila. Ó senhor de Aratta , depois de ter examinado a tábua de argila, depois de ter aprendido o conteúdo da mensagem, diga o que quiser me dizer, e eu anunciarei essa mensagem no santuário E-ana como boas novas ao descendente daquele com a barba brilhante, a quem sua robusta vaca deu à luz nas montanhas do me brilhante , que foi criado no solo de Aratta , que foi amamentado no úbere da boa vaca, que é adequado para o cargo em Kulaba , a montanha do grande me , para Enmerkar , o filho de Utu ; Eu repetirei isso em seu jipar , frutífero como uma árvore mes florescente, ao meu rei, o senhor de Kulaba ."


536-556 Depois de ter falado assim com ele, o senhor de Aratta recebeu sua tábua queimada no forno do mensageiro. O senhor de Aratta olhou para a tábua. A mensagem transmitida era apenas pregos, e sua testa expressava raiva. O senhor de Aratta olhou para sua tábua queimada no forno. Naquele momento, o senhor digno da coroa do senhorio, o filho de Enlil , o deus Ickur, trovejando no céu e na terra, causou uma tempestade furiosa, um grande leão, em ....... Ele estava fazendo as montanhas tremerem ......, ele estava convulsionando a cadeia de montanhas ......; o brilho impressionante ...... de seu peito; ele fez a cadeia de montanhas levantar sua voz em alegria. Nos flancos ressecados de Aratta , no meio das montanhas, o trigo cresceu por conta própria, e o grão-de-bico também cresceu por conta própria; eles trouxeram o trigo que cresceu por conta própria para o celeiro de ...... para o senhor de Aratta , e o amontoaram diante dele no pátio de Aratta . O senhor de Aratta olhou para o trigo. Os olhos do mensageiro estavam de soslaio... O senhor de Aratta chamou o mensageiro:


557-576 " Inana , a senhora de todas as terras, não fugiu da primazia de sua cidade, Aratta , nem a roubou para Unug ; ela não fugiu de sua E-zagina , nem a roubou para o santuário E-ana ; ela não fugiu da montanha do homem brilhante , nem a roubou para Kulaba , construído em tijolos ; ela não fugiu da cama adornada, nem a roubou para a cama brilhante; ela não fugiu da purificação para o senhor, nem a roubou para o senhor de Unug , o senhor de Kulaba . Inana , a senhora de todas as terras, cercou Aratta , à sua direita e à sua esquerda, como uma enchente crescente. São pessoas que ela separou de outras pessoas, são pessoas que Dumuzid fez se destacar de outras pessoas, que estabelecem firmemente as palavras sagradas de Inana . Que o campeão inteligente e o ...... de Dumuzid gire! Depressa, venha agora, ....... Depois que o dilúvio passou, Inana , a senhora de todas as terras, por seu grande amor por Dumuzid , aspergiu a água da vida sobre aqueles que resistiram ao dilúvio e subjugou a Terra a eles."


577-587 O astuto campeão, ao chegar, cobriu a cabeça com um turbante colorido e se envolveu em uma vestimenta de pele de leão.

4 versos pouco claros.

Inana ... Sua canção agradou a seu esposo, Ama-ucumgal-ana . Desde então, ela a aperfeiçoou no ouvido sagrado, o ouvido sagrado de Dumuzid , cantou-a e fez com que as palavras fossem conhecidas.

588-610 Quando a velha chegou à montanha do eu brilhante , ela subiu até ele como uma donzela que em seu dia é perfeita, pintou seus olhos com kohl, envolveu-se em uma vestimenta branca, saiu com a boa coroa como o luar. Ela arrumou o ...... em sua cabeça. Ela fez Enmerkar , seu esposo, ocupar o trono com ela. Ela levantou ......, e de fato, para Aratta , as ovelhas e seus cordeiros agora se multiplicam; de fato, para Aratta , as cabras mães e seus filhotes se multiplicam; de fato, para Aratta , as vacas e seus bezerros se multiplicam; de fato, para Aratta , as éguas jumentas e seus potros pretos e velozes se multiplicam. Em Aratta , eles dizem juntos: "Deixe-os amontoar e empilhar para as pilhas de grãos; a abundância é verdadeiramente sua abundância." Depois de ter feito ...... para o senhor de Aratta , deixe-o ....... Ele irá ....... Ele saiu ......, ele se preparou para ela.

3 linhas faltando


611-625 (Uma pessoa não identificada fala:) "...... condizente com ......, ...... a canção ilu do coração, ...... sua abundância em seu ....... Enlil concedeu a você ......, e pode ...... ser conhecida. ...... seu pai não era abundantemente fértil e não derramou sêmen. Enlil , rei de todas as terras ....... De acordo com as tarefas que ele agora estabeleceu, o povo de Aratta ...... sua tarefa de trabalhar ouro, prata e lápis-lazúli; os homens que ...... frutas douradas, árvores frutíferas, com seus figos e uvas, amontoarão as frutas em grandes montes ......; e arrancarão o lápis-lazúli impecável das raízes das árvores e removerão a parte suculenta dos juncos das copas das árvores e então os amontoarão em uma pilha no pátio de E-ana para Inana , a senhora de E-ana .


626-636 "Venha, meu rei, eu lhe darei conselhos: que meu conselho seja ouvido. Eu lhe falarei palavras; que elas sejam ouvidas. Que o povo escolha um homem... das terras estrangeiras, e que o povo de Aratta fale... Quando eu partir daqui, a dama sempre brilhante me dará meu reinado. Jectin-ana ... Naquela cidade... os festivais não eram... Diariamente......"

c. 6 linhas faltando


Fonte: Professor Samuel Noah Kramer 1968 The “Babel of Tongues”: A Sumerian Version. Journal of the American Oriental Society 88: 109, 111.