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terça-feira, 18 de março de 2025

ÍNDIO OU INDÍGENA - QUAL É O TERMO CORRETO?





Na verdade, nenhum, não se deve chamá-los de índio e nem de indígena, pois estes termos não eram usados por eles, estes termos foram dados pelos europeus e atualmente pela mídia tradicional e pela sociedade. 

Os termos retratam esses povos de maneira genérica, sem considerar as suas especificidades linguísticas e culturais, que reforça estereótipos preconceituosos, que geralmente retratam os povos indígenas como selvagens, atrasados e preguiçosos, quando, na verdade, não são e nunca foram.

Este termo modernizado de chamá-los de indígenas é mais uma frescura da cultura Woke esquerdista que os comunistas começaram a usar, devido ao politicamente correto. 

Dizem eles que o termo indígena significa "natural do lugar em que vive". Para os comunistas esquerdistas que amam a cultura Woke, é uma maneira mais respeitosa de se dirigir aos povos originários, entendendo que eles têm culturas e modos de viver variados, e merecem ser reconhecidos também por sua identidade individual. Mas se estes povos originários merecem ser reconhecidos também por sua identidade individual, então eles não deveriam ser chamados índios e muito menos de indígenas, pois o termo indígena é uma expressão substantivada oriunda do próprio radical substantivado índio. É apenas trocar o seis por meia dúzia.

As pessoas não têm o entendimento de que eles próprios já tinham a maneira de chamar a si próprios, e outra coisa, estamos falando de uma região que vivia muito bem com suas rotinas há milhares de anos antes dos europeus chegarem aqui e apelidarem estes povos de índios.

Índio é o indivíduo que nasce no país da Índia, eles, sim, devem ser chamados de índios e, não, os povos que nasceram aqui nesse continente que os europeus começaram a chamar de América.

Então, como devemos chamá-los?

Simples, devemos chamá-los conforme a nação, tribo e clã que na qual eles são, por exemplo, quem é da nação brasileira, é chamado de brasileiro, quem é da nação italiana, é chamado de italiano, da mesma forma de quem é da nação xavante, é chamado de xavante, quem é da nação kayapó é chamado de kayapó e assim sucessivamente.


DE ONDE VEM O NOME ÍNDIO?



Os índios que moram aqui nas Américas não são bem "Índios", isso porque o termo índio refere-se aos moradores do país da Índia. Os povos americanos nem conheciam o país da Índia nesse período. É errado chamá-los de índios ou indígenas, pois eles não têm nenhuma relação com o país da Índia. Eles foram chamados de índios pelos europeus que chegaram aqui, pois eles próprios não se chamavam de índios, indianos ou indígenas, este termos nem eram conhecidos por eles. 

A confusão e o erro de chamar os povos daqui das Américas de índios vem do genovês Cristóvão Colombo na sua visita que fez aqui no dia 12 de outubro de 1492. Cristóvão Colombo chega às Bahamas. Este feito é, em geral, considerado o descobrimento da América pelos europeus. Assim, a palavra índio foi utilizada para designar, sem distinção, uma infinidade de grupos indígenas.

Acontece que eles não chegaram bem por "engano", pois a região é diferente. Para começo de conversa, a Índia era uma nação rica nesse período, era um império, por assim dizer, era um local avançado tecnologicamente, culturalmente, religiosamente, militarmente e economicamente. Claro que, ao chegar aqui onde hoje é o Continente Americano, eles sabiam que estavam em um lugar diferente, eles não eram burros a tal ponto. Em ralação aos povos da Índia e da Ásia, os moradores originários daqui eram, por assim dizer, menos desenvolvidos e muito menos tecnológicos. A diferença era gritante, visível e óbvia, não tem como estas regiões serem semelhantes ao ponto de confundir os europeus, isso é impossível.

Antes de Maomé II conquistar Constantinopla e mudar o nome para Istambul, os portugueses e outros europeus já faziam comércio com a índia e terras adjacentes como: Afeganistão, Paquistão, Sri Lanka, Nepal, Butão, Laos, Tailândia, Camboja e outras regiões. E é justamente por este motivo que eles sabiam que não estavam nas Índias, eles não podiam saber onde estavam exatamente, mas com a experiência que tinham, sabiam sim que estavam em outras terras, mesmo não sabendo quais terras eram estas exatamente.

Portanto, desde então, o nome índio é usado pejorativamente para xingar alguém que alguém julga ser atrasado, obtuso, asno, caipira, alguém que seja um ermitão, vivendo isolado ou aquele que não gosta de viver com pessoas, sujeito que seja antissocial, enfim. 


O Significado do Nome Índio ou Índia

O nome Índia é derivado de Indus, que por sua vez é derivado da palavra Hindu, em persa antigo. Do sânscrito Sindhu, a denominação local histórica para o rio Indus, Indo, Indu ou Shindhu. O nome do país da Índia vem do Rio Shindhu. Os gregos clássicos referiam-se aos indianos como Indoi, povos do Indus. A Constituição da Índia e o uso comum em várias línguas indianas igualmente reconhecem Bharat como um nome oficial de igual status. Hindustão (ou Indostão), que é a palavra persa para a “terra do Hindus” e historicamente referida ao norte da Índia, é também usada ocasionalmente como um sinônimo para toda a Índia.

O termo "Índias" se refere à terra a leste do rio Indo . É totalmente intercambiável com a palavra índia. Os portugueses inicialmente descreveram toda a região que descobriram como Índias. As ilhas do Caribe foram inicialmente descritas como "Índias", pois acreditavam que eram a Índia. Quando se tornou conhecido que estavam no hemisfério ocidental, foram renomeadas como Índias Ocidentais. Assim, Índias Ocidentais significa Índia no hemisfério ocidental. O antigo nome da Indonésia é Índias Orientais Holandesas, que significa Índia no sudeste da Ásia. Índias Orientais são uma antiga colônia holandesa.

As palavras Hindū (persa) e Hind (persa) vieram do indo-ariano / sânscrito Sindhu (o rio Indo ou sua região). O imperador aquemênida Dario I conquistou o vale do Indo por volta de 516 a.C., sobre o qual o equivalente aquemênida de Sindhu, a saber, "Hindush" ou Hi-du-u-š foi usado para a bacia do baixo Indo.

Obs: (o Š descrito nessa forma, tem som de X e é uma letra criada pelos Sumérios ou Šumérios)

O nome também era conhecido até a província aquemênida do Egito, onde foi escrito.

A palavra Índio ou Índia também vem do latim "indicus", que significa "da Índia". O latim "indicus" é derivado do grego Indikos, que também significa "da Índia". A palavra "índio" foi originalmente usada para se referir aos habitantes da Índia.

Hindush foi escrito em inscrições persas como Hidūsh (antigo cuneiforme para Hi-du-u-š. Também é transliterado como Hiⁿdūš, uma vez que o "n" nasal antes das consoantes foi omitido na escrita persa antiga e simplificado como Hindush.

É amplamente aceito que o nome Hindush deriva de Sindhu, o nome sânscrito do rio Indo, bem como da região na bacia do baixo Indo. A mudança sonora proto-iraniana *s > h ocorreu entre 850–600 a.C., de acordo com Asko Parpola. O sufixo -sh é comum entre os nomes de muitas províncias aquemênidas, como Harauvatish (a terra de Harauvati ou Haraxvaiti , ou seja, Arachosia ) ou Bakhtrish (Báctria). Consequentemente, Hindush significaria a terra de Sindhu.

Os gregos da Ásia Menor, que também faziam parte do império aquemênida, chamavam a província de 'Índia'. Mais precisamente, eles chamavam o povo da província de 'índios'. A perda do aspirado / h / foi provavelmente devido aos dialetos do grego falados na Ásia Menor. Heródoto também generalizou o termo "índio" do povo de Hindush para todas as pessoas que viviam a leste da Pérsia, embora ele não tivesse conhecimento da geografia da terra.

O geógrafo grego Heródoto descreve a terra como Índia, chamando-a de Indikē Chōrē, que significa "a terra do Indo", em homenagem a Hinduš, o antigo nome persa para a satrapia de Punjab no Império Aquemênida. O rei aquemênida, Dario, o Grande, conquistou este território em 516 a.C.

No livro 3 (3.89-97), Heródoto faz alguns relatos sobre os povos da Índia; ele os descreve como sendo muito diversos, e faz referência aos seus hábitos alimentares, alguns comendo peixe cru, outros comendo carne crua, e ainda outros praticando o vegetarianismo. Ele também menciona a cor escura da pele.

Em 3.38, Heródoto menciona a tribo indígena dos Callatiae por sua prática de canibalismo funerário; em uma ilustração impressionante do relativismo cultural, ele aponta que esse povo está tão consternado com a noção dos gregos praticando a cremação quanto os gregos estão com a de comer seus pais mortos. No livro 7 (7.65,70,86,187) e em 8.113, Heródoto descreve a infantaria e a cavalaria indianas empregadas no exército de Xerxes.


Cor da Pele Escura

Vocês repararam que Heródoto relatou que os indianos têm a pele escura, isso quer dizer que eles eram negros, pretos escuros, isto porque a palavra escuro quer dizer negro, preto. Eles eram e são negros, não são brancos, assim como os povos do Novo Mundo, que é o atual continente americano. Sendo estes povos das Américas tendo também a pele escura, logo, foram também chamados de índios, mas não devido à confusão, dando a alusão de que os visitantes europeus, tivessem confundido o povo ou a região, pois como já relatei, eles sabiam que estavam em um lugar diferente, poderiam não saber onde estavam exatamente, mas sabiam que aquele lugar não era a Índia.

Os Indianos tendo pele escura e os povos americanos também tendo a pele escura pode até causar uma confusão ou semelhança, mas ser semelhante não é ser igual, ser parecido não é ser idêntico, eram povos que tinham a tez de cor semelhantes, mas era óbvio que eram povos diferentes, cor da pele igual, mas pessoas, povos e nações diferentes. 


Fontes:

Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa de Antônio Geraldo da Cunha

Etimologia da Língua Portuguesa de José Pedro Machado

 A História da Palavra Índio de Luiz R. B. Mott

 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

The Wonder That Was India (A maravilha que era a Índia) de Arthur Llewellyn Basham, ano 1954, 572  páginas

 As raízes do hinduísmo de Asko Parpola - Oxford University Press. Capítulo 9, ano 2015

Índia (substantivo), Oxford English Dictionary (3ª ed.), 2009


segunda-feira, 17 de março de 2025

BRASIL ANTES DE PORTUGAL



Antes de o Brasil ter o nome que conhecemos e antes de os portugueses invadirem esta região, o lugar já era habitado por vários povos diversos, estes tinham várias etnias diferentes, religiões diversas, idiomas variados, culturas das mais diversificadas. Estes moradores foram erroneamente chamados de índios.

Estes povos originários diversificados e diferentes moravam aqui há mais de 15 mil anos, antes dos europeus invadirem a região e mudar para sempre nosso continente. 

Não se sabe ao certo quantas pessoas e famílias moravam na região, porém, com certeza, eram mais de 30 milhões de seres humanos que habitavam o local há milênios. Isso até os portugueses invadirem e mudar tudo para sempre. Destas diversas famílias, povos, tribos e clãs, temos as tribos dos Gês, Xavantes, Goytacazes, Tamoios, as diversas tribos dos Guaranis que se ramificam de mais de 45 tribos e suas variantes e as tribos dos Tupis que também se ramificam de mais de 45 tribos e suas variantes, Caraíbas, Guaicurus, Carajás, Chauapanas, Catuquinas, Pebas, Tacanas, Betoias (ou Tucanos), Potiguaras, Atikum, Kwarayuté, Pataxó, e por ai vai. Fora os que não foram contados ou relatados pois foram extintos, assassinados por povos europeus. Não existe uma estatística que seja confiável dos números de povos originários que moravam aqui onde hoje é o Brasil, pois até os Portugueses aprenderem os costumes, línguas e cultura dos povos que eles chamavam de índios, o assassinato e genocídio foram avassaladores, sem dó, pena, misericórdia ou piedade. 

Depois do morticínio de várias famílias que moravam aqui onde é o Brasil, o processo de invasão, dominação, escravidão e colonização destas tribos, foi aterrorizador.

Como todas as regiões onde os seres humanos moraram, havia todos os tipos de rivalidades, tais como: conflitos, invasões, escravidão, guerras, conquistas, paz (quando possível). As interações sociais, por bem ou por mal, eram feitas, como eram feitos em todo lugar em que grupos humanos habitavam.

Quando os portugueses e espanhóis vieram aqui às Américas, diversas tribos guerreavam entre si como qualquer povo, muitas destas tribos se aliaram com os europeus para derrotar as tribos rivais. Não havia paz, harmonia e passividade, como ensinam nos livros, filmes, desenhos, vídeos do YouTube, sites, etc. E nem existia essa concórdia, união e alegria idílica como nos ensinaram e como ainda se prega na mídia. O que havia eram guerras, disputas de territórios, rinhas e competições por espaços. 

Tribos e clãs rivais tinham rixas históricas com outras tribos e clãs adversários, como aconteceu no continente africano. As tribos que conseguiram fazer alianças com os europeus logo se fortaleceram para lutar contra suas rivais inimigas históricas. O ser humano faz guerra contra sua própria espécie por diversos motivos desde os primórdios e até hoje em dia. 

A vida destes povos seguia como sempre antes da chegada dos europeus, o continente não se chamava América e o país não se chamava Brasil, cada povo, cada clã, cada tribo, chamava o lugar de várias maneiras, pois eram idiomas diferentes, crenças diferentes, povos diferentes, com costumes e hábitos diferentes. Com a chegada dos europeus, tudo muda, e o resto é história.


domingo, 23 de fevereiro de 2025

A HISTÓRIA DA MANIPULAÇÃO DA MÍDIA

 


O método de enganação da indústria da mídia contra o povão, remonta ainda a antiga Romana de quando era ainda uma República, quando eles inventaram à política do Pão e Circo, nesse período, República Romana estava em frangalhos, com guerras civis, assassinatos, etc. E o povão republicano romano ficava tendo atrações populares para ficarem desatentos dos reais problemas que os cercavam.

Esse método foi logicamente copiado por outros povos, que dava todo tipo de entretenimento popular para o povão, enquanto o país, o reino ou o império vivia em uma crise sem precedentes.

Sempre existiram métodos e maneiras de deixar o povão acéfalo longe dos reais problemas que os cercavam, na idade média, o rei tinha o Bobo da Corte, que no futuro deu origem a figura do palhaço, mas acontece que a figura do palhaço já existia, por assim dizer, pois os palhaços surgiram na Grécia Antiga, há mais de 2.000 anos, como parte das comédias teatrais. Eles faziam uma versão do fato, onde os heróis apareciam como idiotas, após a apresentação de tragédias sérias. A figura do palhaço também está ligada ao "bobo da corte" e ao bufão, que tinham como função principal entreter os reis e seus súditos. Festas, festivais e outras comemorações também eram feitos no mundo antigo e na idade média, para justamente deixar parte da população, o chamado gado, idiotizado, iludido, anestesiado e fora da realidade problemática em que vivia.


Jornal e Mídia Impressa

Com o tempo, veio a imprensa, o jornal impresso como conhecemos, nasceu na China, eles já conheciam o método de impressão tipo móvel, a arte tipográfica é uma das grandes contribuições chinesas para a história do mundo. O artesão chinês Bi Sheng (990-1051 d.C.) é reconhecido como o inventor da primeira tecnologia de tipo móvel do mundo. O sistema de Sheng usava porcelana chinesa e foi desenvolvido por volta do ano 1041, durante a Dinastia Song. 

Na China antiga, antes de Bi Sheng, era usada uma técnica chamada “impressão em bloco”, com imagens e textos em blocos de madeira posteriormente mergulhados em tinta, num sistema que lembra a xilogravura. O grande avanço de Bi Sheng foi o “método de tipos móveis”, onde cada caractere era esculpido em pequenos blocos individuais. Esses blocos podiam ser organizados e rearranjados em uma prancha de impressão, permitindo a composição flexível de textos e a produção de cópias em abundância, mas os tipos móveis chineses eram feitos de madeira, embora fossem bastante eficientes.

Na Europa Medieval, o Alemão Johannes Gutenberg (1398-1468), inspirado na tecnologia de impressão chinesa, desenvolveu os métodos tipos móveis metálicos em 1439. Ele imprimiu a primeiramente a Bíblia, que é chamada de Bíblia de Gutenberg, impressa no dia 23 de fevereiro de 1455.

Com o tempo, esse negócio de papel impresso pegou na Europa, e tanto na China quanto na Europa já existiam os ditos "jornais impressos" que claramente transmitiam as notícias, mas para variar, as notícias que importavam ao governo, ao Rei ou aí Imperador, tanto na China, quanto na Europa. E esse negócio de fake news, notícias manipuladas, não vem de hoje, e certamente que as notícias merdiáticas e manipulativas eram as mais vendidas, divulgadas e financiadas. Sem contar com as postagens jornalísticas idiotas, manipulativas, que eram mais aceitas pela população que sabia ler.

Depois, vemos os primeiros jornais impressos como conhecemos nascerem, e temos a tal mídia impressa manipulada, claro, como conhecemos. Nunca existiu uma imprensa livre, isenta e neutra.


Telégrafo

Estes sistemas de enganocracias funcionavam? Com certeza, nenhum destes métodos de imbeciologia grupal falhou, nunca falha, pois o gado do mundo antigo é estulto, estúpido e bronco. Mas e se alguém melhorasse tais medidas e fizesse o sistema de enganatrix melhor para atingir mais números de pessoas por M²? Muita gente pensou nisso, e foram com o tempo, melhorando as formas de enganação social da população, e com o tempo, tivemos a dominação e o conhecimento profundo da Eletricidade, a partir de então, os métodos de comunicação de massa, começaram a ser feitos pelos meios elétricos, e o primeiro método de comunicação elétrica veio através do Telégrafo. 

O telégrafo primeiramente era semafórico, depois veio o telégrafo como conhecemos. O telégrafo semafórico, que antecedeu o elétrico, foi inventado por Claude Chappe em 1792, na França. A ideia era simples: postes com painéis colocados no alto de torres, dispostas a vários quilômetros entre si, retransmitiam sinais dados pelas posições de painéis colocados nas pontas dos postes.

Depois a tecnologia melhorou, e temos o Telégrafo como conhecemos, que é o Código Morse, criado por Samuel Morse em 1830 ou 1837. Esse aparelho utilizava a corrente elétrica para enviar códigos que eram interpretados pelo agente de telegrafia. As mensagens eram enviadas em um código que também foi inventado por Samuel Morse e recebeu o nome de Código Morse.

A primeira linha comercial de telegrafia foi inaugurada em 1844, e ligava Washington a Baltimore, nos Estados Unidos. Logo, a telegrafia se tornou o principal meio de comunicação do planeta, utilizada em todos os continentes. No Brasil, o telégrafo chegou em 1852, sendo instalado por decisão do imperador d. Pedro II.

Dai em diante, o método de jumentalização popular ficou muito melhor. Os canais de imprensa agora, faziam seu sistema de manipulação informativa com mais facilidade, e pasmem, os telégrafos que davam informações falsas eram mais recorrentes e tinham mais audiência do povo idiotizado, como também os telégrafos que só traziam mensagens sensacionalistas e idiotas eram os que tinham mais patrocinadores e alcance do povo burro.


Telefone

Depois do Telégrafo, o método de comunicação à distância melhorou com a invenção do Telefone. A invenção e patenteamento do primeiro aparelho de telefone ocorreram na década de 1870. O grande responsável por isso foi o inventor e empresário Alexander Graham Bell (1847-1922). O primeiro registro de transmissão elétrica de voz feito por Graham Bell aconteceu no dia 10 de março de 1876. 

Com o telefone, temos os famosos trotes, e a comunicação entre os poderosos era muito melhor, pois era uma comunicação mais rápida.


Rádio

Até agora, o meio de gadalização do otário povinho burro era eficiente, mas não tinha ainda um alcance massiva a distância, isso começou mesmo com o rádio, tinha a imprensa escrita, mas o índice de pessoas analfabetas no mundo medieval europeu e no mundo moderno e contemporâneo ocidental era gritante, o povo, como sempre foi burro, idiota e asno, não sabia ler, era raro um camponês ou artesão que sabia ler e escrever, portanto, a imprensa escrita era restrita a algumas famílias poderosas e letradas, embora, muitas destas famílias ricas não soubessem ler também. 

Mas o rádio resolveu este problema, pois as notícias falsas, os programas idiotas tinham um público fiel, bocó e retardado que davam muita audiência.

O rádio é a primeira mídia de massa que existe, que tem até hoje alcance surpreendente. A invenção do rádio tem muitas fazes.

Em 1860, o escocês James Maxwell descobriu as ondas de rádio. 

Em 1895, o italiano Guglielmo Marconi desenvolveu o primeiro sistema de comunicação por rádio. 

Em 1895, Tesla realizou experimentos pioneiros com transmissões de rádio, explorando a comunicação sem fio.

Em 1896, Marconi criou o primeiro aparelho de rádio do mundo. 

Em 1901, Marconi transmitiu através do Oceano Atlântico. 

Em 1906, o engenheiro canadense Reginald Fessenden transmitiu a primeira transmissão com voz humana. 

Desde então, temos transmissão de rádio difundida no mundo e os programas que mais davam audiência eram justamente os programas idiotas, inúteis que só transmitiam porcarias radiofônicas para o povão burraldo e ameba. Não é de hoje que a massa falida intelectualmente se ilude com programações de radiodifusão que são totalmente burrificantes, viciantes e idiotizantes.


Marketing

Com o sucesso do controle massivo do rádio na mente mentecapta do povão acéfalo, formas de manter a massa falida intelectualmente no controle tinha que ser mais administrada, e nada melhor que o Marketing para fazer essa função. Pois com o nascimento do Capitalismo Mercantil na Itália 1500 e do Capitalismo Fabril na Inglaterra 1750, as pessoas tinham que comprar o que era produzido pela indústria, para fazer as pessoas comprarem aquilo que elas não precisavam e não queriam, tinha que haver o Marketing, e com o rádio, a divulgação de tais produtos era mais eficaz. Pois agora, não basta apenas manter o idiota anestesiado socialmente em Nárnia, mas também mantê-lo feliz consumindo o que era produzido. Para isso temos o Marketing.

A etimologia da palavra Marketing tem um pequeno longo histórico:

- Latim: "mercare" (comprar ou vender)

- Latim: "mercatus" (comércio ou mercado)

- Inglês: "market" (mercado ou vender)

- Inglês: "marketing" (promoção e venda de produtos ou serviços)

No entanto, a palavra "marketing" como a conhecemos hoje, com seu significado de "promoção e venda de produtos ou serviços", é um conceito mais recente. Ela surgiu no final do século XIX e início do século XX, com o desenvolvimento da economia de mercado e a ascensão da publicidade e da propaganda. Falando em propaganda, esta palavra vem do latim, que quer dizer Propagare (Propagar). Os romanos utilizavam primeiramente esta palavra para suas lavouras. Dizem alguns que esta palavra não é bem Romana, dizem que é Etrusca, Sabina ou que vem das tribos Latinas do antigo Lácio.

A questão é que a indústria do Marketing não está restrita somente ao consumo do povão, o Marketing tem suas influências na Política, Religião, Economia, Militarismo e no Entretenimento.

E o Rádio é até o momento, a melhor mídia de massa para a promulgação do Marketing macetar a cabecinha de gerico do povo idiota.


Televisão

A invenção da Televisão é igual à invenção do Rádio, não foi uma única pessoa quem a inventou, foi paulatinamente um conjunto de fatores e pessoas que contribuíram para a invenção da TV.

1842, Alexander Bain enviou uma imagem por telégrafo.

1873, Willoughby Smith descobriu que o selênio converte energia luminosa em elétrica.

1884, Paul Niokow criou um disco com orifícios em espiral que dividia uma imagem em elementos para transmissão.

1884, Tubos de raios catódicos foram aperfeiçoados para transmitir imagens à distância.

1924, John Baird construiu o primeiro sistema de televisão viável. 

1926, John Logie Baird demonstrou o primeiro sistema semimecânico de televisor analógico. 

1927, Philo Farnsworth criou a forma de televisão que conhecemos hoje. 

1936, a BBC transmitiu a cerimônia de coroação do Rei George VI. 

1939, os Estados Unidos transmitiram o discurso do presidente Roosevelt. 

Nem é preciso falar que a Televisão é a maior mídia de massa do planeta, superou o Rádio de uma forma que nem tem comparação. Como o Rádio, tem informação, diversão e é um ótimo passatempo, mas não se enganem, a Televisão sendo a maior mídia de massa do nosso planeta, é também a melhor forma de distração social do mundo, pois tem o poder de hipnose melhor que o rádio, pois se uma imagem vale mais que mil palavras, imagine esta imagem também com as palavras, que são os sons!

É verborreia cerebral com diarreia mental bem na mente amébica do povo burro, pacato e leso. É a melhor forma de desinformação familiar dentro de cada lar, casa e residência, agora o povo não tem que ir às praças para ser enganado, agora a enganação está dentro de casa. É claro que programas idiotizantes e laxantes culturais têm mais audiência.


Internet

O nascimento da internet no mundo é um processo que envolveu várias etapas e tecnologias ao longo de várias décadas.

- 1969: A Agência de Projetos de Pesquisa Avançada (ARPA) do Departamento de Defesa dos EUA cria a ARPANET, a primeira rede de computadores que se tornaria a base da internet.

- 1969: O primeiro mensagem é enviada pela ARPANET, de um computador da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA) para um computador da Universidade de Stanford.

- 1971: A ARPANET é expandida para incluir mais universidades e instituições de pesquisa.

- 1973: O primeiro protocolo de comunicação da internet, o Network Control Protocol (NCP), é desenvolvido.

- 1983: O Internet Protocol (IP) é desenvolvido e se torna o padrão para a comunicação na internet.

- 1985: A Internet Relay Chat (IRC) é criada, permitindo que os usuários se comuniquem em tempo real.

- 1990: O World Wide Web (WWW) é criado por Tim Berners-Lee, permitindo que os usuários acessem informações na internet usando navegadores web.

- 1991: A internet é aberta ao público em geral, e o primeiro provedor de serviços de internet (ISP) é criado.

- 1993: O primeiro navegador web, o Mosaic, é lançado.

- 1994: O Yahoo! É fundado, tornando-se um dos primeiros diretórios de websites.

- 2000: A internet se torna uma parte integral da vida cotidiana, com a maioria das pessoas tendo acesso à internet em casa ou no trabalho.


Smartphone

- 1994: IBM Simon, o primeiro smartphone, é lançado.

- 1999: BlackBerry é lançado.

- 2007: iPhone é lançado pela Apple.

- 2008: Google lança o Android, um sistema operacional para smartphones.

- 2010: Os smartphones começam a se tornar mais populares do que os telefones celulares tradicionais.


Tanto a Internet, quanto os Smartphones são mídias digitais melhores que a TV e que até os computadores, pois o método de idiotização merdiática agora está a palma da mão, eu sei que eu deveria dizer informação midiática, mas sabemos que as pessoas não gostam de informação, instrução, etc. Elas gostam mesmo é de lixo informativo, desinformação Higtech, burrificação on the merda.

Para confirmarem o que digo, é só checar os sites mais acessados do Brasil, por exemplo, estes sites de sucessos são maioria esmagadoras, sites de burrices coletivas e anormais, como sites e canais de fofocas, sites e canais de políticas extremistas de esquerda e de direita, podcasts jumentificantes alucinativos, sem falar nos sites e canais religiosos que deixam o gado mais burro e mais débil mental. 

O método de hipnose de massa sempre ocorreu, o povo sempre foi manipulado e o gado idiota, ama ser burrificado e ter seu cérebro estuprado por alguém, hoje, o idiota e o esperto não necessariamente precisam sair de casa para se encontrarem, pois com o advento e avanço da tecnologia, eles podem se encontrar a distância mesmo. Mas uma coisa é certa, seja a distância ou pessoalmente, quando o esperto encontra o idiota ou idiotas, um negócio sempre é fechado, e o idiota sempre sofrerá curra intelectual coletiva e estupro cerebral grupal.

A voz do povo não é a voz de Deus, o poder não emana do povo, para o povo e pelo povo, o poder sempre emana da elite aristocrática fidalga.

O povo não sabe que não sabe, o povo é burro, é idiota, pacato, manso, leso, lerdo e mediocramente retardado.



Fontes:

- "A História dos Smartphones" de CNET

- "O Nascimento do Smartphone" de Wired

- "A Evolução do Smartphone" de TechRadar

- "A História da Internet" de Ian Peter

- "O Nascimento da Internet" de Katie Hafner e Matthew Lyon

- "A Internet: Uma História" de John Naughton

- "Wikipedia: História da Internet"

- "Oxford English Dictionary"

- "Merriam-Webster Dictionary"

- "Etymonline"

- "A História do Marketing" de Philip Kotler



sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

COMO SAIR DO VÍCIO DAS DROGAS?





A questão aqui é sair para nunca mais voltar, a chegar a tal ponto de ter nojo das drogas e tudo que envolve o sistema de entorpecentes.
Entrar no mundo das drogas é fácil, isso acontece por vários motivos, a saber: curiosidade, embalos dos amigos, depressão, decepção com a vida amorosa, decepção no trabalho, decepção com a família, dívidas, pobreza, solidão.... Enfim.
Sabemos que entrar é fácil, agora o problema é como sair, são vários caminhos que levam o indivíduo ao mundo das drogas, mas o caminho para sair e abandonar esse mundo é somente um, e não existem atalhos.

1 - Força de Vontade: Tudo começa e termina com a boa e velha Força de Vontade, não tem outro remédio, a força de vontade é o elemento principal para se construir uma épica jornada de saída, sem volta, do mundo das drogas. Vamos, portanto, trabalhar com a Força de Vontade, pois não basta querer sair somente, tem que querer muito, é o querer, mais que o bem-querer.
Não devemos esquecer dos outros elementos, que são: foco, disciplina e organização. Sem estes elementos, não ganharemos a guerra.
2 - Novos Amigos: Todo seu hábito de vida tem que mudar radicalmente, isso inclui, ter novos amigos, é necessário andar com pessoas que vão agregar na sua vida, suas atuais companhias não são saudáveis para quem usa drogas. Novas pessoas incluem novas maneiras de comportamento.
"Ande com os sábios e será sábio, quem anda com os tolos será tolo." Provérbios 13:20.
3 - Estude, leia, se instrua: o estudo, a instrução e a leitura são outras maneiras de se obter novos hábitos, atitudes positivas que resultam em pensamentos positivos, pensamentos positivos que resultam em atitudes positivas.
"Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus." Mateus 22:29.
4 - Prática de Esportes: Não tem grana para pagar uma academia? Ande, faça caminhada, respire ar puro, faça uma corrida, é necessário incluir o esporte na sua nova vida, na luta contra as drogas.
"Portanto, corram para vencer. O atleta precisa ser disciplinado sob todos os aspectos" 1 Coríntios 9:24.
"Disciplino meu corpo como um atleta, treinando-o para fazer o que deve" 1 Coríntios 9:27
5 - Alimentação: Nesta mudança de hábitos, é necessário que uma alimentação saudável faça parte do novo estilo de vida. Beber água, comer legumes, frutas, carnes frescas ajuda muito. É necessário ter uma rotina de sono igualmente saudável.
6 - Recaídas: Mesmo com todo foco, empenho, disciplina e concentração, a luta do dependente químico é uma batalha a cada dia, mesmo nos melhores dias, este pode sucumbir ao uso das substâncias, é necessário rapidez na decisão de voltar ao plano original de saída do mundo das drogas, enquanto não se vence esta guerra, algumas batalhas serão perdidas, é necessário fazer uma datação desta queda e lutar, brigar para isso não se tornar um padrão, sendo necessário que este nunca esteja só, e que não se sinta só.
7 - Pessoas ao Redor: Cerque-se de pessoas ao seu redor, não precisa ser muito não, pois não é a quantidade de conhecidos que garante alguma coisa, e sim a qualidade destas pessoas. É importante sempre se sentir abraçado por pessoas que querem o seu bem, mesmo que estas lhe deem puxões de orelhas e chamem sua atenção. Lembre-se de que estamos em uma guerra, e ninguém vence uma guerra sozinho.
8 - Trabalho: É preciso que o dependente arrume um trabalho, não estou falando de emprego, estou falando de trabalho. O emprego implica em uma série de fatores burocráticos que certamente irá complicar a vida daquele que é dependente químico. Já o trabalho é uma ocupação que não visa o dinheiro em si, como o emprego, o trabalho visa a saúde mental do viciado. Ter uma ocupação para não ficar ocioso é de suma importância, pois mente vazia..... Já sabemos o resto né?
O trabalho pode ser voluntário, não tem problema, o intuito aqui é ter uma ocupação, não arrumou trabalho? Estude! O que não pode é ter uma vida ociosa, vazia e sedentária.
9 - Ajuda de Profissionais: Deve-se incluir um profissional no exército, para vencer esta guerra. O profissional pode ser uma pessoa com vasta experiência de vida que tenha um grande conhecimento (isso é complicado, visto que o saber e o conhecimento é mal visto no Brasil) mas não temos muita opção, um profissional sábio e experiente é útil para traçar as estratégias de batalhas na guerra pela liberdade daquele que busca sua liberdade. Este profissional pode ser um médico, enfermeiro, ou alguém que seja sábio e entendido, mesmo não sendo da área da saúde.
10 - Evangelho: Não estou falando de religião, a religião é outra droga muito mais perigosa, permissiva e letal para aquele que acabou de abandonar o mundo das drogas, sem contar que tirar alguém da religião é um trabalho muito mais difícil, é uma guerra complicada, perigosa e muito mais complexa. Estou falando do Evangelho, pois a palavra Evangelho quer dizer boas notícias, boas mensagens, de onde a palavra grega Eu quer dizer Bom e a palavra Angelion, quer dizer Mensagem, Notícias. Lembre-se que a palavra grega Eu quer dizer Bom, isto quer dizer que você somente tem que ser uma boa pessoa, para suas atitudes refletirem nos seus pensamentos, as pessoas que estão a sua volta vão ver, testificar e acompanhar sua transformação, pois você é o próprio Evangelho em carne e sangue, levando boas atitudes e notícias com seus atos, para os que te rodeiam, a leitura bíblia, conversa e diálogos interessantes com pessoas igualmente interessantes, irão com certeza, tirar você do mundo das drogas.
11 - Um Dia Após o Outro: Por último, mas não menos importante, é saber que cada dia é importante, se hoje as coisas não deram certo, amanhã com certeza irá dar, não desista em meio aos desafios, nada como um dia após o outro, está escrito que "basta a cada dia o seu mal" Mateus 6:34. e o dia de amanhã, cuidará de si mesmo Mateus 6:34.

O segredo do sucesso é nunca desistir, só a persistência é o caminho para sua liberdade; por isso, é importante ter Força de Vontade, Foco, Disciplina e Organização, sem estes elementos, não ganharemos a guerra.


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

BAAL O CICLO

 


O Ciclo de Baal é um texto ugarítico (c. 1500–1300 a.C.) sobre o deus cananeu Baʿal (𐎁𐎓𐎍 lit. "Dono", "Senhor"), um deus da tempestade associado à fertilidade .

O Ciclo de Baal consiste em seis tábuas, discriminadas como KTU 1.1–1.6. As tábuas um (KTU 1.1) e dois (KTU 1.2) são sobre a batalha cósmica entre o deus da tempestade Baal e o deus do mar Yam , onde o primeiro obtém a vitória. As duas tábuas seguintes (KTU 1.3–1.4) descrevem a construção do palácio de Baal que marca sua realeza cósmica. As duas últimas tábuas (KTU 1.5–1.6) descrevem as lutas de Baal contra Mot , o deus do submundo.

O texto identifica Baal como o deus Hadad , a forma semítica do noroeste de Adad . As histórias são escritas em ugarítico , uma língua semítica do noroeste , e escritas em um abjad cuneiforme . Foi descoberto em uma série de tábuas de argila encontradas na década de 1920 no Tell de Ugarit (moderno Ras Shamra ), situado na costa mediterrânea do norte da Síria , alguns quilômetros ao norte da moderna cidade de Latakia e muito à frente do litoral atual. As histórias incluem O Mito de Baʿal Aliyan e A Morte de Baʿal . Uma edição crítica do Ciclo de Baal foi publicada por Virolleaud em 1938. Recentemente, um fragmento do Ciclo de Baal foi descoberto na Arábia pré-islâmica.

A série de histórias do Ciclo de Baal é resumida como:

Yam quer governar os outros deuses e ser o mais poderoso de todos

Baal Hadad se opõe a Yam e o mata

Baʿal Hadad, com a ajuda de Anat e Athirat , convence El a permitir-lhe um palácio

Baʿal Hadad encomenda a Kothar-wa-Khasis a construção de um palácio para ele.

Rei dos deuses e governante do mundo busca subjugar Mot

Mot mata Baʿal Hadad

Anat mata Mot brutalmente, tritura-o e espalha suas cinzas

Baʿal Hadad retorna ao Monte Zefon

Mot, tendo se recuperado de ter sido moído e espalhado, desafia Baʿal Hadad

Baʿal Hadad recusa; Mot submete-se

Baal Hadad governa novamente


Os personagens principais do Ciclo de Baal são os seguintes:

Baal , o deus da tempestade e protagonista, cuja morada fica na montanha síria Monte Zaphon

Yam , o deus do mar e principal antagonista de Baal nas duas primeiras tábuas do Ciclo de Baal

Mot , o deus do submundo e principal antagonista de Baal nas duas últimas tábuas

Anat , irmã e grande aliada de Baal

Athtar , deus das estrelas

El , o rei dos deuses, e sua esposa, Athirat, a rainha-deusa e mãe do panteão. Esses personagens têm a classificação mais alta no Ciclo de Baal.

Kothar , um artesão e conjurador de feitiços que serve a várias divindades, vive principalmente em Memphis e Caphtor

Shapshu , o deus do sol e mediador de mensagens entre deuses rivais

Vários deuses mensageiros servindo divindades específicas de nível superior:

Servos de Yam, incluindo Lotan e outras figuras não identificadas

Dois mensageiros de Baal chamados Gupan e Ugar

Dois mensageiros de Athirat chamados Qudšu e Amrur .

Pidray , Tallay e Arsay ; as três filhas de Baal

Embora Baal alcance a realeza, ele não deve ser comparado aos deuses de status exaltado de outras narrativas como Marduk do Enuma Elish ou Yahweh . Sua realeza é limitada, alcançada por um difícil combate individual e com a ajuda de outros deuses, e sua superação de seus inimigos não é permanente.


Tábuas 1–2: Baal e Inhame

O início da história da batalha entre Baʿal e Yam está perdido, mas ouvimos primeiro sobre Kothar-wa-Khasis , o artesão dos deuses sendo convocado para El , que reside na confluência dos rios e dos dois oceanos. El diz a ele para construir um palácio para Yam, e para fazê-lo rapidamente, caso Yam tome uma ação hostil. Quando Athtar ouve isso, ele/ela pega uma tocha, cujo propósito não é conhecido devido ao texto danificado, mas ele/ela é confrontado por Shapash , que lhe diz que El deve conceder poder real a Yam, e então a oposição é inútil. Athtar então reclama que não tem lugar ou corte, e que agora teme a derrota nas mãos de Yam. Shapash sugere que o motivo é que ele não tem esposa, talvez significando que ele é muito jovem.

O texto seguinte está perdido, mas continua com El sentado em seu salão de banquetes. Aqui ele é abordado pelas outras divindades, que reclamam que Yam está sendo envergonhado. Embora o texto danificado torne o motivo pouco claro, parece que o motivo está conectado ao seu palácio. Os deuses ameaçam que, a menos que essa situação seja resolvida, eles causarão destruição. El lhes dá leite coalhado , aparentemente uma marca de estima. El diz que o nome de seu filho até então era Yaw, um nome pessoal. El então proclama que seu nome deveria ser 'querido de El'. No entanto, ele informa Yam que ele teria que expulsar seu rival Baʿal de seu trono e da sede de seu domínio. Em seguida, há um banquete.

Quando a história recomeça, Kothar-wa-Khasis chegou ao fundo do mar e diz a Yam que ele subiu presunçosamente à sua posição, e que Baʿal não pode ficar parado. Ele ameaça que Yam será destruído por uma arma mágica. Yam então envia uma mensagem a El, no monte de Lel , a morada de El, exigindo a rendição de Baʿal e seus capangas. No entanto, Baʿal, ao ouvir isso no monte de Lel, ataca os enviados, embora Anat e Athtart o detenham.

Quando a história recomeça, Baʿal já começou a lutar contra Yam, mas está em desespero devido ao poder de Yam e às ferozes criaturas marinhas. Kothar-wa-Khasis assegura a Baʿal que ele será vitorioso e ganhará um reino sem fim, e busca dois porretes divinos para uso de Baʿal. Ele lhes dá nomes mágicos e ataca Yam nas duas primeiras vezes. Baʿal então arrasta Yam e acaba com ele. Então Athtart diz a Baʿal para dispersar seu rival, o que ele faz, e então ele grita que Yam está morto e que ele será rei.


Tábuas 3–4: Palácio de Baal

Segue-se uma descrição do palácio de Baal. Começa com a descrição de um banquete oferecido em honra a Baal no Monte Zefon (atual Jebel Aqra ). Quando o texto retoma, vemos Anat fechando a porta de sua mansão e encontrando seus servos em um vale onde há duas cidades, que possivelmente representam Ugarit e seu porto. Ela mata os guardas e guerreiros e, em seguida, expulsa os habitantes da cidade. Ela então mata os guardas e guerreiros em seu palácio, terminando com uma oferta de paz. Quando o texto retoma novamente, Baal está se dirigindo a seus mensageiros, imaginando sua irmã Anat sentada com sua lira e cantando sua afeição por ele e suas filhas. Os mensageiros são instruídos a realizar um rito específico, e ela lhes dará uma comunicação importante para Baal, o segredo do relâmpago. Juntos, Anat e Baal buscarão o segredo na colina de Zefon. Ela responde que só realizaria o rito se Baal colocasse seu raio no céu e fizesse seu relâmpago brilhar. Ela então se junta a Baal em Zefon.

Quando o texto continua, Baʿal reclama com Anat que ele não tem uma casa, nem uma corte como outros deuses, o que significa que ele tem que viver na morada de seu pai El e Athirat . Anat então faz uma ameaça contra El, ameaçando fazer seus cabelos grisalhos correrem sangue a menos que ele permita que Baʿal tenha um palácio. Os terremotos aos seus pés fazem com que El seja exposto de sua câmara. Embora o texto seguinte esteja perdido, está claro que essa tentativa não teve sucesso, então Baʿal despacha Qodesh-wa-Amrur , o atendente de Athirat, para entregar uma mensagem a Kothar-wa-Khasis, cuja casa fica no Egito. Quando o texto continua, Qodesh-wa-Amrur entrega a mensagem de Baʿal, que é que Kothar-wa-Khasis deve criar presentes para Athirat, presumivelmente para que ela apoie a oferta de Baʿal por um palácio. Ele entra em sua forja e produz magníficas peças de mobiliário, um par de sandálias e uma mesa e tigela decoradas.

Quando o texto continua, vemos Athirat realizando seu trabalho de mulher na praia, quando ela então vê Baʿal e Anat se aproximando. Ela se pergunta se ele veio para matar todos os seus filhos e parentes, talvez uma referência ao mito hitita de Elkunirsa, onde o deus da tempestade se gaba de ter matado os muitos filhos de Athirat. No entanto, sua raiva diminui quando ela vê os presentes e, portanto, apoia Baʿal em sua oferta, e ela pede a Qodesh-wa-Amrur para lançar uma rede no mar para que ela possa ter provisões para entreter os convidados. Ele o faz, e quando o texto continua, vemos Anat encorajando Baʿal à medida que se aproximam de Athirat, lembrando que ele terá um reino eterno. No entanto, Baʿal ainda está ansioso. Eles convencem Athirat de seu caso.

Ela prossegue para a morada de El e expõe seu caso. Relutantemente, ele dá seu consentimento para que uma casa seja construída para Baal. Baal é então instruído a coletar madeira de cedro, tijolos e metais preciosos para construir sua casa. Kothar-wa-Khasis constrói um palácio para ele, mas Baal insiste que seja construído sem janelas, caso suas filhas escapem ou que Yam possa voltar e incomodá-lo. O trabalho é concluído e Baal se alegra. Quando o texto recomeça, Baal relembra seu triunfo sobre Yam e então marcha para fora tomando muitas cidades suas. Ele então consente em ter janelas em seu palácio e o faz trovejando-as para fora. Enquanto está sentado em seu palácio, ele se pergunta se alguém resistiria ao seu poder e, se alguém o fizesse, ele deveria enviar uma mensagem a Mot, deus da morte, para lidar com eles. Ele envia dois mensageiros a Mot convidando-o para um banquete e para reconhecer sua soberania. No final, que se perde, Mot faz sua resposta.


Tábuas 5–6: Baal e Mot

A parte final do ciclo de Baʿal está relacionada à batalha de Baʿal contra Mot, uma personificação da Morte . Continuando a partir da seção anterior, Mot conclui sua resposta a Baʿal. Sua resposta é que ele, como um leão no deserto, tem fome constante de carne e sangue humanos. Ao convidar Mot para uma refeição de pão e vinho, Mot fica ofendido e ameaça fazer os céus murcharem e entrarem em colapso, quebrando Baʿal em pedaços. Mot então o comerá pedaço por pedaço. Quando o texto continua, Baʿal, ou um orador em seu nome, admite seu medo e pavor de Mot. O orador então diz a Gupan e Ugar para voltarem a Mot e dizerem a ele que Baʿal será eternamente seu escravo, notícia com a qual Mot se alegra. Quando o texto continua, Baʿal reclama com El que seu domínio está em perigo de passar para Mot. Ele então envia mensageiros para Sheger e Ithm, que são responsáveis ​​pelo gado e ovelhas, e pede que eles forneçam animais para um banquete, para o qual ele convidará Mot. Quando os textos continuam, um mensageiro de Mot chega à assembleia divina, exigindo saber onde Baʿal está. Ambos vão até a casa de El, onde El pergunta o que está acontecendo. Quando o texto continua, um orador, que provavelmente é Shapash, a deusa do sol, se dirige a Baʿal. Ela o aconselha a encontrar um substituto em sua imagem, que será procurado e morto por Mot. Ela então promete enterrar seu corpo e o aconselha a ir até as duas montanhas que marcam a entrada do submundo e afastá-las. Então ele deve descer à terra e se esconder. Ele encontra uma novilha nos campos e com ela uma criança humana, a quem veste com suas vestes e oferece como presente a Mot.

Quando o texto continua, duas divindades, presumivelmente Gupan e Ugar, chegam à morada de El, e anunciam a ele que estavam procurando por Baʿal, mas o encontraram morto na margem do rio dos mortos. El então desce de seu trono e senta-se no chão, e lamenta, espalhando poeira em sua cabeça, veste roupas de saco, raspa sua barba e bate em seu peito em tristeza. Anat também veste saco quando encontra o falso cadáver. Shapash ajuda Anat a enterrar Baʿal no Monte Zefon, e Anat mata um grande número de bois, ovelhas, cabras e jumentos como um memorial. Anat retorna a El, e diz a Athirat e sua família (muitos dos quais estavam do lado de Mot) que eles podem se alegrar, já que Baʿal estava morto. El pergunta a Athirat quem ele pode nomear no lugar de Baʿal, e ela sugere Athtar. Athtar senta-se no trono de Baal, mas não é alto o suficiente, confirmando a suspeita de El de que ele é muito fraco para a posição.

Quando o texto continua, Anat está procurando no submundo pela sombra de seu irmão. Ela exige que Mot o devolva a ela. No entanto, Mot responde que o procurou sobre a terra, onde o encontrou na entrada de seu domínio, e então ele simplesmente o comeu. Anat continua sua busca, até que ela perde a paciência, e ela agarra Mot, e o ataca com uma espada, sacudindo-o, queimando-o, esmagando-o, então jogando seus restos mortais para os pássaros. Quando o texto continua, Anat retorna a El e anuncia que Mot está morto. El então tem um sonho que lhe diz que Baʿal vive. Pouco depois disso, Baʿal retorna. No entanto, logo Mot volta à vida e reclama com Baʿal do tratamento que recebeu. Ele exige que Baʿal entregue um dos irmãos de Mot. Quando Mot retorna, Baʿal envia mensageiros dizendo a ele que ele o banirá, e que se ele estiver com fome, ele pode comer os servos de Baʿal. No entanto, isso não agrada a Mot, e então os dois deuses lutam no Monte Zefon até ficarem exaustos. Shapash chega e avisa Mot que lutar contra Baal é inútil, e que El agora está do lado de Baal e derrubará o trono de Mot. Mot fica com medo, e então declara que Baal é rei.

A morte de Baal e o reinado de Mot foram considerados um mito sazonal, marcando Baal como um deus da vegetação cuja morte e renascimento são responsáveis ​​pela seca de verão e pelas chuvas de outono do Levante . No entanto, Oldenburg argumenta contra isso, dizendo que, em vez disso, representa "uma catástrofe especial de seca e infertilidade quando a chuva não chega na sua estação".

Acredita-se que os detalhes elaborados do ciclo sobre a construção do palácio de Baal refletem os ritos de um festival outonal cananeu esquecido que envolvia a construção de barracas representando o palácio de Baal (talvez um precursor do feriado judaico de Sucot ), e uma crença cananeia de que construí-las com precisão era fundamental para a renovação das chuvas.

O Ciclo Ugarítico de Baal é uma das várias narrativas antigas do Oriente Próximo que registram uma batalha cósmica entre um deus do mar e um deus da tempestade. Essas narrativas também são conhecidas do antigo Israel e Judá , Babilônia , Egito Antigo e Anatólia . Em particular, a versão dessa batalha do deus do mar/tempestade no Ciclo de Baal agrupa-se mais de perto com outras versões encontradas no Egito e na Anatólia (que podem ser denominadas "Versão A"), enquanto as versões israelita e babilônica se agrupam entre si (que podem ser denominadas "Versão B"). A versão ancestral das duas versões tem a seguinte sequência geral:

O deus do mar busca a realeza sobre os outros deuses.

Os deuses da tempestade e do mar lutam entre si, e o deus da tempestade sai vitorioso.

O deus da tempestade está entronizado.

Um palácio é erguido para o deus da tempestade.

A versão B se distingue pela colocação de uma narrativa da criação após a vitória do deus da tempestade. A versão A, por outro lado (incluindo o Ciclo de Baal), tem elementos adicionais entre (1) e (2), onde o deus do mar busca exigir tributo dos outros deuses, seguido por uma tentativa da deusa dos grãos de apaziguar o deus da tempestade, seguido finalmente pela deusa dos grãos tentando seduzir o deus da tempestade.

O hino de encerramento do Ciclo de Baal, na sexta e última tábua, foi relacionado por Ayali-Darshan ao gênero de poemas de disputa sumérios e acadianos.

Alguns têm argumentado que a disputa entre Baal e Yam é um protótipo para a visão registrada no 7º capítulo do Livro Bíblico de Daniel . [ 19 ] [ 20 ] Outros têm relacionado a sequência de eventos escatológicos em Apocalipse 21 :1–4 (morte do Mar, vinda da cidade do céu à terra e a derrota final da Morte) à progressão narrativa do Ciclo de Baal (a vitória de Baal sobre o deus do mar Yam, sua entronização celestial em seu palácio e suas batalhas contra Mot, o deus do submundo).


Traduções

Tradução de Ginsberg de 1969 no volume Textos Antigos do Oriente Próximo Relacionados ao Antigo Testamento.

Disponível.

Tradução de Coogan de 1978 em Histórias da antiga Canaã

Traduções parciais

Comprimidos 1 e 2 ( KTU 1.1–1.2):

Mark Smith, O Ciclo Ugarítico de Baal: Volume 1 , Brill, 1994.

Comprimidos 3 e 4 (KTU 1.3–1.4):

Mark Smith e Wayne Pitard, O Ciclo Ugarítico de Baal: Volume 2 , Brill, 2009.


Tradução do Texto Completo

Tradução do texto completo do CAT 1.3 e CAT 1.4 (p. 69-86)


Bibliografia

Al-Jallad, Ahmad (2015). "Ecos do Ciclo de Baal em uma Inscrição Safaito-Hismaica" . Journal of Near Eastern Religions . 15 : 5– 19. doi : 10.1163/15692124-12341267 .

Ayali-Darshan, Noga (2015). "A outra versão da história do combate do deus da tempestade com o mar à luz dos textos egípcios, ugaríticos e hurro-hititas" . Journal of Ancient Near Eastern Religions . 15 (1): 20– 51.

Ayali-Darshan, Noga (2020). "O Hino de Encerramento do Ciclo Ugarítico de Baal (KTU 1.6 VI 42–54): Um Contexto Mesopotâmico?" . Die Welt des Orients . 50 (1): 79– 96.

Collins, John J. (1984), Daniel: Com uma introdução à literatura apocalíptica , Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing, ISBN 9780802800206.

Gibson, JCL (1978). Mitos e lendas cananeus (PDF) . T&T Clark International.

Oldenburg, Ulf (1969), O conflito entre El e Baʿal na religião cananéia , Leiden: EJ Brill

Smith, Mark (1994). O Ciclo Ugarítico de Baal: Volume I. Introdução com Texto, Tradução e Comentário de KTU 1.1-1.2 · Volume 1. Brilhante. ISBN 978-90-04-27579-9.


domingo, 2 de fevereiro de 2025

MEŠKIAĞAŠER

 



Meshkiangasher (Lit. "Meski'ağ, ele é poderoso" 𒈩𒆠𒉘𒂵𒊺𒅕) foi um rei lendário mencionado na Lista de Reis Sumérios como o sacerdote do templo Eanna em Uruk , cuja jornada o levou a entrar no mar e subir as montanhas. 

A lista de reis menciona Meshkiangasher como um descendente do deus sol Utu, que se tornou o sumo sacerdote de Inanna no templo de Eanna, reinando por 324 anos, e concebeu seu filho e sucessor ao trono Enmerkar. Seu epíteto conclui com sua descida ao mar e ascensão às montanhas, uma jornada que foi comparada à trajetória do sol, acreditada pelos sumérios que fez a viagem exata e adequada para o "filho do deus-sol".

Ao contrário de seus sucessores, Meshkiangasher não é encontrado em nenhum poema ou hino além da lista de reis. Seu reinado há muito é suspeito de ser uma invenção durante o período Ur III, devido à estrutura híbrida suméria-acadiana de seu nome, o elemento MES ,que ocorre em nomes reais históricos de Ur, e a tradição sobre seu desaparecimento. A invenção do rei Meshkiangasher pode ser um arranjo para separar o deus Utu de ser o pai biológico de Enmerkar, como mencionado em Enmerkar e o Senhor de Aratta, e dar a ele um descendente real em vez disso.



Referências

 Marchesi, G. (2010). A Lista de Reis Sumérios e a História Antiga da Mesopotâmia. Em MG Biga - M. Liverani (Eds.), Ana Turri Gimilli: Studi Dedicati Al Padre Werner R. Mayer, SJ, Da Amici e Allievi (Vicino Oriente - Quaderno 5; Roma), Pp. 231-248.

 Jacobsen, Thorkild. A Lista de Reis Sumérios . pp.  85– 93.

Mittermayer, Catherine [em alemão] (2009). Enmerkara und der Herr von Arata: Ein ungleicher Wettstreit . pág. 93.

Drewnowska, Olga; Sandowicz, Malgorata (2017).Fortuna e infortúnio no antigo Oriente Próximo. Winona Lake, Indiana: EISENBRAUNS. pág. 201.


quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

O CÓDIGO DE BARRAS E O 666

 



No ano de 1948 a pedido de uma rede de supermercados da Filadélfia, os estudantes Bernard Silver e Norman Woodland, do Drexel Institute of Technology, começaram a trabalhar em um sistema de identificação de produtos. Depois de pesquisar outros métodos, os dois nerds finalmente chegaram, em 1952, à criação dos códigos de barras UPC, que patentearam como um “Método e Aparato de Classificação Através da Identificação de Padrões”.

Apesar da eficácia do novo sistema, ele só foi implementado comercialmente em 1966, quando foram inventados os primeiros leitores de códigos de barras. A primeira empresa a utilizá-los foi a rede de supermercados Kroger, em Cincinatti, Ohio, que logo depois Descartou a novidade. O motivo foi a falta de um padrão, pois cada loja imprime os códigos UPC de uma maneira diferente. Um problema que foi resolvido apenas em 1974, quando um comitê formado pela Associação Nacional de Cadeias Alimentares (NAFC) elaborou etiquetas com linhas verticais pretas, utilizadas até hoje no mundo inteiro. A apresentação ao público foi em 26 de junho de 1976. Um pacote de chicletes Wrigley's, o primeiro produto industrializado a vir com os códigos UPC impressos na embalagem, inaugurou o novo sistema.

Parece difícil estabelecer alguma conexão entre essa história e a vinda do Anticristo e o Dia do Juízo Final. Mas, segundo os teóricos da conspiração, os códigos de barras podem servir para tudo, menos para a identificação de produtos. Eles queriam uma forma de controle social criada por Satã, o passo definitivo rumo ao Apocalipse, quando toda a Terra irá se curvar ante os poderes do Mal (não que isso já não esteja acontecendo – afinal, desgraça é o que não falta neste planeta) . Nas etiquetas que seguem o padrão UPC, cada algarismo é representado por duas linhas que variam na espessura e na distância entre elas. O número oito, por exemplo, é representado por duas linhas finas. Já o número sete é representado por uma linha grossa e outra de tamanho médio. Ao todo, cada etiqueta contém 12 números – que indicam, entre outras coisas, o preço, o fabricante e o país de origem do produto – distribuídos em 30 linhas verticais.

Até aí, tudo bem, não eram as chamadas “linhas-guia”. Formadas por um conjunto de seis linhas verticais, elas servem para indicar o começo, o meio e o fim da leitura dos códigos. Em cada etiqueta, elas são encontradas em três lugares: no canto direito; no meio, separando pela metade os 12 números de cada código; e no canto esquerdo, suspendeu que a leitura dos códigos chegou ao final. Como as “linhas-guia”, apesar de um pouco mais longos, seguem o mesmo padrão do número seis (duas linhas finas próximas uma da outra), cada código de barras, obrigatoriamente, carrega o número 666, o número da Besta.

Daí para as teorias mais absurdas é um pulo. As teses conspiratórias baseiam-se em uma das mais famosas profecias bíblicas, o Apocalipse de João, capítulo 13, versículos 16, 17 e 18: “A segunda Besta faz também com que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, recebam uma marca na mão direita ou na frente. E ninguém pode comprar nem vender se não tiver a marca, o nome da Besta ou o número do seu nome. Aqui é preciso entender: quem é esperto, calcule o número da Besta; é um número de homem; o número é 666”.

É por isso que, cada vez que uma caixa de supermercado passa uma etiqueta de código de barras no leitor da máquina registrada, pode apostar que, em algum lugar do mundo, um fundamentalista religioso e paranóico respira fundo, morrendo de medo daquele pacote de macarrão instantâneo que acabou de comprar seja só mais um passo na grande conspiração satânica que pretende dominar a Terra.

De fato, os códigos de barras estão em toda parte e, hoje em dia, é quase impossível comprar ou vender algum produto que não esteja marcado com o número 666. 


sábado, 18 de janeiro de 2025

AS SETE IGREJAS DO APOCALIPSE

  


Não são Igrejas institucionais como é ensinado na Religião Evangélica, nunca foi igreja templo, como se ensina nos cursos teológicos e nas faculdades de teologia da religião evangélica, eram sim, cidades, onde os servos de Cristo moravam, e essas cidades se localizavam na atual Turquia, que no mundo antigo era conhecido como Ásia Menor, antes de ser conhecida como Ásia Menor, foi o próspero Império Hitita. 

As "7 Igrejas" descritas no Apocalipse eram 7 regiões e não instituições religiosas como já disse, pois o termo Igreja era e é tido como um Corpo, uma Família, uma Tribo, um Clã e não o que dizem os evangélicos, quando é aplicado o substantivo Igreja, os escritores do Novo Testamento,querem se referir a pessoas e não instituição de alguma religião ou denominação religiosa e eram lugares estratégicos para a propagação do evangelho, João quando escreveu as cartas, estava preso em Patmos, uma Ilha Prisão e teve que escrever em código para que sua mensagem chegasse para sua comunidade.

Portanto, João escreveu uma carta revelatória que nós chamamos de Livro de Apocalipse e que tinha que ser lida pelos irmãos que moravam nessas cidades (lembrando que não eram templo religiosos denominacionais) uma vez passado pelo crivo romano, a saber, o responsável por liberar ou não as correspondências da prisão onde estava João, a carta seria copiada sete vezes, pois era endereçada à sete lugares (cidades) para ser lida pela comunidade que morava na Antiga Ásia Menor que é a Turquia atual. Como estes lugares eram cidades seria claramente recopiada onde os irmãos da fé estavam espalhados, por toda cidade, hoje chamamos esses lugares de bairros, imaginemos cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Cuiabá por exemplo, que tem seus respectivos bairros, e antigamente não era diferente, pois toda cidade, tem seus distritos, zonas ou bairros.


ÉFESO

Seu nome significa Desejável, foi construída no século X a.C pelos gregos, onde era a antiga cidade Hitita de Arzawa, os Romanos conquistaram à cidade em 129 a.C. foi por muitos anos a segunda maior cidade do Império Romano, apenas atrás de Roma, a cidade era famosa pelo Templo de Ártemis ou Diana para os Romanos, sendo esta construção, considerada como uma das sete maravilhas do mundo antigo, era o maior templo do mundo antigo foi construída em 550 a.C. foi incendiada e destruída em 356 por Heróstrato e saqueada em 262 pelos Godos, que também destruíram a cidade. Era feita cultos orgíacos em homenagem à deusa. 

Éfeso era conhecido também por ser uma cidade muito cultural, havia várias escolas filosóficas, escolas de magos e muitas manifestações religiosas e culturais. 

Foi em Éfeso que João escreveu suas cartas, pois morava na cidade, onde vei a falecer. Maria à mãe de Jesus também morava na cidade de Éfeso. 

O apóstolo Paulo visitou várias vezes esta igreja (Atos 19:1-20) e Timóteo, discípulo de Paulo, provavelmente era o pastor dela nos dias de João Atos 2:41; 4:4; 16:5.

O Recado

Escreve ao anjo da igreja de Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro:

Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos.

E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste.

Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.

Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.

Tens, porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus. Apocalipse 2:1-7

O Que Quer Dizer?

Anjo da Igreja é quem é o responsável pelo zelo, do cuidado, quem tem o compromisso de ensinar à família, ou seja, os irmãos que moravam na cidade de Éfeso, ele conhece as obras, o trabalho e a paciência dos irmãos que moravam na cidade de Éfeso e que também estes não sucumbiram aos problemas e às dificuldades, como hoje em dia, muitos dizem ser sacerdotes (Pastor, Presbítero, Apóstolo, Bispo,) mas na verdade não são, pois os irmãos de Éfeso observava que os tais eram mentirosos, não eram da verdade. Sofriam mas eram pessoas (e não denominação, igreja templo) que tinham paciência e eram incansáveis no Evangelho, mas deixaram o amor ruir, não eram mais amáveis, eles tinham que se arrepender dessa falha, poderiam sofrer a perda do lugar do castiçal. 

Outro fato positivo era que eles odiavam as obras (ação, atitude) dos nicolaítas, que nosso Mestre também odeia. A o que vencer, terá o prêmio de comer da árvore da vida, que está no paraíso de Cristo.


ESMIRNA

Seu nome em grego é Smyrne que quer dizer Especiaria ou Mirra, a moderna Ismir, é a terceira maior cidade da Turquia ficando atrás somente de Istambul e Ancara, é uma das cidades mais antigas da bacia de Mediterrâneo, tendo cerca de 5 mil anos. A cidade existe desde o século XI a.C. foi fundada por Eólios e depois sofreu invasão Jônica.

O Recado

E ao anjo da igreja em Esmirna, escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu:

Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza mas tu és rico, e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a Sinagoga de Satanás.

Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte. Apocalipse 2:8-11

O Que Quer Dizer?

Jesus está querendo dizer que ele de fato conhece as obras (ações, atitudes), tribulação e pobreza, mas ele elogia tal riqueza de fé, embora financeiramente, é uma família, grupo, clã, tribo (e não religião e nem denominação institucional) pobre. Jesus também vê outro problema que estava na família, pessoas, turma (e não denominação evangélica, nem religião tradicional institucional) que moravam na cidade de Éfeso (e era cidade, lugar, município e não templo religioso) que muitos diziam ser da fé e não eram, eram sim do templo, religião, denominação, instituição religiosa de Satanás. Jesus dizia que estes não podiam temer a nada que eles iriam sofrer, pois o inimigo, ou seja Diabo, o Satã, iria ainda lançar alguns deles na prisão para sofrerem mais, ou seja, eles teriam mais problemas ainda, o que era ruim, iria piorar e muito! 

Eles tinham que ser fiéis até à morte, mas todos receberiam a coroa da vida eterna, e não receberão o dano da segunda morte, ou seja, morrer outra vez, quando fossem coFndenados a sofrer nas trevas exteriores.

O termo Sinagoga de Satanás é referência aos Judeus adeptos da Religião Judaica (Mosaica) que denunciavam (caguetavam) os Cristãos Judeus e de outras nacionalidades ao governo romano. Estes caguetas (denunciantes) não eram considerados verdadeiros Judeus.

 

PÉRGAMO

Seu nome antigo era Teutrania, à noroeste da antiga Anatólia, hoje Turquia a mais de 20 Kilômetros do Mar Egeu é onde hoje é Bergana na Turquia moderna. O nome Pérgamo quer dizer Altura ou Elevação pois  estava numa elevação de 300 metros acima do nível do mar.

A cidade tinha uma proeminente biblioteca, que perdia em opulência somente para a famosa Biblioteca de Alexandria, devido a grande influência e fama sua rica e majestosa biblioteca, deram o nome de Pergaminho ao nome de uma pele de cabra, carneiro, cordeiro ou ovelha, que por sinal, foi em Pérgamo que foi inventado tal técnica.

Tinha em Pérgamo um magnífico altar dedicado a Zeus, construída no século II a.C. conhecido como Altar de Pérgamo, o Altar de Pérgamo também desempenhou funções importantes na cidade Grega. Na opinião de estudiosos, teria sido construído na dinastia Atálida por Eumenes II, que havia ganhado batalhas importantes e dominado a Ásia Menor. Com a construção do altar. Pérgamo demonstrava sua soberania cultural entre as cidades gregas.

Pérgamo é a mítica cidade de Troia nas lendas gregas, durante o Império Hitita era conhecida como Ílion. 

O Recado

E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios: Conheço as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.

Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e fornicassem.

Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio.

Arrepende-te, pois, quando não em breve virei a ti, e contra eles batalharei com a espada da minha boca. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe. Apocalipse 2:12-17

O Que Quer Dizer?

Jesus tem a palavra para salvar e para condenar, elogiar e dar bronca, (espada de dois gumes), conhecendo as obras (ação, atitude, comportamento), sabia que ali tinha o trono do Demônio, por conta disso, pois como em muitas cidades comandada por Roma, tinha ali, a adoração à pessoa do imperador que era tratado como um deus, nos dias de um fiel seguidor de Cristo, Antipas, foi morto perto de um lugar que possivelmente, tinha um altar e um trono e um templo para a adoração imperial e este servo de Cristo, no mínimo pregou contra, denunciando tais práticas satânicas e foi assassinado. O irmãos que moravam em Pérgamo começaram a seguir infelizmente os ensinamentos de Balaão, este ensinou Balaque a lançar dificuldades contra os Israelitas, para que transgredirem Deus, tudo por causa de dinheiro, pois Balaão foi agraciado por um bom pagamento, é o que ensina, canta ou prega por dinheiro, como também seguiam uma doutrina dos nicolaitas, coisa que Jesus odeia, ao que vencer ganhará uma pedra branca e nessa pedra, um novo nome escrito.

O termo "Trono de Satanás" é uma referência à posição que Pérgamo tinha, como sendo um dos principais centros de adoração a figura do Imperador, o famoso Culto Imperial.

 Nicolaítas, quem eram eles?

Do grego Nikao significa Conquistar e Laíta que é uma derivação Laikos que vem de Laos que significa Os Leigos, Povo, a Massa, a Plebe. Que quer dizer os Dominadores do Povo, era uma seita religiosa forte e rica, hoje é muito mais forte e rica. 

Nicolau de Antioquia pregava a libertinagem cristã e ignorava o corpo físico como o templo do Espírito, promovendo, assim, a prática de imoralidade sexual entre os cristãos. Ainda podemos acrescentar que tal ensino está correlacionado com a mesma imoralidade sexual pregada por Balaão, que encorajou as mulheres moabitas a seduzir os homens de Israel. Desta forma, vemos claramente que os  nicolaítas eram agentes propagadores da imoralidade e da idolatria entre os primeiros cristãos, práticas expressamente reprovadas pela Bíblia. 

Prática que infelizmente perdura até hoje e muitos templos religioso tradicionais, denominacionais das instituições evangélicas fazem com força e poder, sem pudor, sem dó e sem misericórdia.

“Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus” 1Co 6.9,10.

 

TIATIRA

Seu nome quer dizer Sacrifício Contrito ou Sacrifício de Contrição ou Arrependimento. Era famosa pelo seu comércio e pela sua produção de têxteis, incluindo o Índigo, uma planta usada como matéria prima para se obter o anil no livro de Atos, uma das comerciantes de roupas da cidade era uma mulher chamada Lídia, que conduzia negócios em lugares distantes como Filipos Atos 16:14. Tiatira é  a atual cidade turca de Akhisar, foi um importante centro comercial do mundo antigo. Antes de ser refundada como um posto militar por Seleuco I Nicator, um dos generais de Alexandre, o Grande, em 280 a.C., chamava-se Pelópia, foi destruída por um grande terremoto durante o governo do Imperador Augusto, por conta do terremoto, a cidade ficou conhecido como uma cidade fraca, porém forte.

 O Recado

E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem seus olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes ao latão reluzente:

Eu conheço as tuas obras, e o teu amor, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas obras são mais do que as primeiras.

Mas algumas poucas coisas tenho contra ti que deixas Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que forniquem e comam dos sacrifícios da idolatria.

E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua fornicação; e não se arrependeu.

Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras.

E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras.

Mas eu vos digo a vós, e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conheceram, como dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei. Mas o que tendes, retende-o até que eu venha.

E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações,

E com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai. E dar-lhe-ei a estrela da manhã. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Apocalipse 2:18-29

 O Que Quer Dizer?

Jesus tem os olhos como chamas de fogo, fogo que consome o pecado, que purifica, que vê tudo, quanto aos seus pés a ser como latão reluzente, quer dizer que ele era negro, pois a cor do latão é negro ou bronzeado, ou seja, escuro. Ele conhece nossas obras e nosso amor, o nosso serviço e nossa fé e paciência, sabe que nossas obras são mais do que as primeiras, mas infelizmente, tolera as doutrinas de Jezabel, uma mulher que se diz ser de Deus, quando na verdade não o é, é uma falsa profetiza, que engana os que são de Cristo, com ensinos (doutrinas) erradas. Virá à punição para estas, e para os que a seguem.

 O que é Doutrina de Jezabel?

Vemos que o texto diz que Jezabel era uma falsa profetiza, uma falacia da fé, ou seja, fala uma coisa, quando na verdade era outra, não vive o que prega e não prega o que vive, isso que se caracteriza o adultério, também era mestra e professora do engano, forniquária e idólatra, o que existe muito hoje nas religiões. No livro de Primeira Reis vê-se Jezabel querendo matar o Profeta Elias 1Reis 19 e ordena a morte de Nabote onde este morreu apedrejado 1 Reis 21: 8-16. Era uma mulher rixosa, vingativa, mandona, autoritária, insubmissa.

 

SARDES

O nome quer dizer Cântico de Alegria ou A que Permanece. Era a antiga capital da Lídia uma região muito fértil, um dos seus reis chamava-se Creso, famoso pelas suas imensas riquezas.

O Recado

E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto.

Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus.

Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.

Mas também tens em Sardes algumas poucas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso.

O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Apocalipse 3:1-6

O Que Quer Dizer?

Jesus tem os sete espíritos de Deus, ou seja, ele tem as seguintes proeminências, vejam o que está escrito "Que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças. Apocalipse 5:12"

"Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará.

E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor. Isaías 11:1,2"

Diacordo com o que está escrito, os sete espíritos de Deus são boas atitudes, boas ações, boas obras. 

Portanto às obras dos irmãos (e não igreja templo, instituição religiosa) de Sardes serem cuidadosos, pois suas obras não foram perfeitas diante de Deus, mas havia alguns poucos, que moravam na cidade de Sardes (e não que estavam dentro de um templo religioso gospel, ou alguma instituição evangélica tradicional) que não se contaminaram com os pecados dos outros que se entregaram ao erro, essas eram dignas.


FILADÉLFIA

O nome Filadélfia significa amor fraternal. A cidade foi devastada por um terremoto em 17 d.C. e por um tempo as pessoas viveram com medo de tremores. Filadélfia foi reconstruída com ajuda do imperador Tibério. Hoje é ocupada pela cidade turca Alasehir, situada a 130 km ao leste de Esmirna.

A cidde sofreu um grandíssimo terremoto em 17 a.C. Os danos foram tão graves que o povo teve que se tranferir para os arredores da cidade por vários anos. Tanto é que a frase escrita por João e dita por Jesus no Cap 3:12 faz referência a este terremoto: "A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome."

O Recado

E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre:

Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome.

Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.

Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.

Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.

A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Apocalipse 3:7-13

 O Que Dizer?

Jesus tem a chave de Davi, bom, certo é que na religião evangélica, quer dizer chave de emprego, chave da benção, chave da vitória, etc. Mas não é isso que quer dizer o texto, Jesus é aquele que tem o poder de abrir ou fechar o acesso ao Reino de Deus, simbolizado assim como o reino de Davi, por isso a expressão chave de Davi. Não tem nada haver com o que prega nos templo religiosos, claro.

Há uma porta aberta que Jesus colocou para eles (eles digo, moradores da cidade de Filadélfia, e não um templo sagrado, instituição religiosa tradicional denominacional evangélica como dizem) e o termo porta aberta quer dizer salvação, conhecimento do Reino de Deus, sabedoria das verdades explicitas das escrituras, e não porta de emprego, porta de benção, etc, como se ensinam erroneamente nas instituições denominacionais evangélicas e esta porta, ninguém pode fechar, mesmo com pouca força, essa família, clã, tribo, grupo, eklésia, turma, não negaram o nome do Senhor Jesus.

Podemos afirmar que a comunidade de Filadélfia era pobre, sem poder econômico ou político, social ou mesmo institucional, porém a comunidade era fiel ao projeto de Jesus, e confiava plenamente que Jesus iria dar a ela ajuda e proteção. Não havia motivos a temer. Sua força e poder estavam em guardar a palavra de Jesus.

Jesus fará que os que são falsos servos, os que estão dentro dos templos, sinagogas, sistema religioso tradicional denominacional e que se dizem ser de Deus e não são, são antes falsários da fé e mentirosos, que estes vão e deem créditos a todos aqueles que sevem verdadeiramente a Cristo, e na marra! 

Haverá uma grande tribulação sobre o planeta, para tentar a todos que estão neste mundo, aos que servem a Cristo e guardam sua palavra, terão ajuda do Mestre e Salvador nesses momentos difíceis, pois ele virá sem demora e temos que guardar nossa salvação para não a perdê-la, portanto, temos que tomar cuidado.


LAODICÉIA

Antigamente seu nome era Dióspode, depois Roa, logo seu nome foi mudado para Laodicéia por Antíco II Teos, o imperador rebatizou o nome da cidade para homenagear sua esposa  Laódice, foi  danificada por terremotos durante o reino de Augusto  e novamente em 60 d.C.

 O Recado

E ao anjo da igreja de Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:

Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!

Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.

Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;

Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.

Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te.

Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.

Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Apocalipse 3:14-22

 O Que Quer Dizer?

Os irmãos que moravam na cidade de Laodicéia eram irmãos falsos, ficavam em cima do muro, eram duvidosos, não sabiam se defendiam o Reino dos Homens ou o Reino de Deus, a turminha do deixa disso, a turminha dos não julgueis, a turminha do não vamos causar problemas, não eram frios e nem quentes, tinham que tomar uma decisão, ou agradavam a Deus ou aos Homens. 

Eles eram ricos, viviam confortavelmente bem, pois tinham recursos (dinheiro), mas Jesus dizia que eram pobres, desgraçados, miseráveis cegos e nus, foram aconselhados a comprarem ouro provado no fogo, para que estes pobres (apesar que eram ricos financeiramente), Jesus dizia para eles comprarem ouro provado ou purificado no fogo por causa da pureza, o ouro para ser valioso, tem que passar pelo fogo, e seu ponto de fusão é de 1.064 °C uma temperatura bem alta e para entrar no estado de ebulição a temperatura é de 2.700 °C, ou seja, mais quente ainda! 

Além de roupas brancas, pois estes estavam sujos de pecado, para que não ficassem nus, ou seja, sem o Espírito Santo, sem a salvação.

A igreja, família, tribo, clâ, grupo, comunidade, bando, povo, pessoas da cidade de Laodicéia, é acusada de ser "Morna" nem quente, nem fria, isto porque, na cidade de Hierápolis que fica a 9 Km de Laodicéia, existiam fontes termais, que na época eram bem conhecidas e visitadas pelos turistas, gerando grande lucro para cidade e para toda região. Por conta disso, João escreve aos Laodicensses, que fiquem frios ou quentes, mas nunca no meio termo, em cima do muro, fazendo referência as temperaturas das fontes termais da sua vizinha Hierápolis.