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domingo, 13 de outubro de 2024

DOUTRINAS DO GNOSTICISMO

 


 

Demiurgo 

Essa palavra vem de Deimos – Povo e Ougos – Trabalhador, significando assim, Trabalhador do Povo, era uma entidade adorada em quase toda Grécia, no conceito do gnosticismo, demiurgo é o criador do mundo e o deus supremo, o criador do universo e criador do mal. Demiurgo é o arquiteto universal, na maçonaria é G.A.D.U. o arquiteto do universo da religião maçônica illuminati.

Jesus é o ser supremo, encarnado para trazer a Gnosis aos homens, para eles, Cristo é o Msiha Kdaba ou Falso Messias, que perverteu os ensinamentos de João Batista

A salvação vem do pelo conhecimento e não pelo arrependimento do pecado, para os gnosticistas, a salvação através do conhecimento é o único meio viável. Na maçonaria o conhecimento é tudo, a ciência e à intelectualidade são os meios para se chegar a G.A.D.U.


Dualismo 

No gnosticismo há duas forças opostas e iguais, o bem e o mal, na religião Chinesa é conhecida como Yng e Yang e no Zoroatrismo é conhecida como Aura Masda e Arimã.

O gnosticismo desenvolveu escolas de pensamentos muito influentes e que hoje ainda são poderosas, tais como:


Escola de Simão o Mago – Atos 8: 9 - 24

Muitos consideram essa escola de pensamento de Simão o Mago como uma influência negativa no seio da igreja, pois líderes religiosos, por meio de um valor financeiro, querem efetuar suas curas, milagres, ministrasção religiosa obtendo um valor pré estabelecido.

Simão Mago é um personagem bíblico samaritano e praticante de magia com quem o apóstolo Pedro travou polémica em Samaria no livro de Atos 8:9-24 o personagem também é referido em outras obras ligadas ao gnosticismo, com o tempo  surgiram inúmeras biografias apócrifas sobre este personagem, fundamentadas em especulações diversas, dentre as quais uma o imputa de ter sido fundador do Gnosticismo cristão.

Para os Gnósticos, o mago de Samaria era um rival de Cristo, e ele era um representante da Gnose, a companheira de Simão era Helena, uma ex prostituta que, segundo o mago, era a encarnação de Sophia e de Helena de Tróia. Simão acreditava na Reencarnação e que o elemento Fogo é a raiz de todas as coisas, nomeadamente a origem da Alma. Em suas viagens à Judeia, o mago explicava que o conhecimento é a única chave para a ascensão aos Céus e não a fé em Cristo. Afirmava que o Deus do Velho Testamento é um Demiurgo. Conta-se que para provar a validade de sua doutrina fazia demonstrações públicas de levitação. Há um texto apócrifo que diz que Pedro travou um embate teológico contra o mago de Samaria que questionava suas habilidades voadoras. Assim, no alto de uma torre, o mago dá o seu derradeiro voo, é considerado o primeiro profeta Gnóstico.


Madeísmo

Os seguidores deste movimento tinha João Batista como membro chave da religião e claro que davam ênfase no batismo de João, como ponto importante da religião. Claro que João não fundou tal movimento e seus seguidores não acreditavam em Moisés e em Jesus, dizendo que Moisés era usado pelo Diabo e que Jesus não é o que dizem ser, hoje em dia, vemos os que se auto intitulam como Desigrejados, dizem que Moisés era um enviado de Satanás e que o nome de Jesus é um anátema por causa da letra J, dizendo que Petrus Ramus criou essa letra.

Eles tem seus próprios escritos e julgam seus livros superiores à Bíblia, assim como as Testemunhas de Jeová com sua Tradução do Novo Mundo, os Espíritas com O Evangelho Segundo Allan Kardec, Os Mórmons com O Livro de Mórmom, etc. Os escritos dos Mandeístas se chama Ginza Rba ou Siddra Riba, que quer dizer, Grande Tesouro ou Grande Livro que também é conhecido como Livro de Adão.


Marcianismo

Fundado por Marcião 85 a 160 d.C.  - Ponto, onde hoje é a Turquia, dizia que Jesus era a uma encarnação docética, ou seja, era uma imitação de um corpo material.

Para esse movimento, a salvação é alcançada quando se abandona o mundo físico e que deve-se aceitar as qualidades divinas que estão em cada um, os marcionistas dizem que Demiurgo salva a humanidade e que este o criador do mundo.

Contudo, Marcião foi o primeiro a propor um Cânon Bíblico e depois dele os cristão passaram a dividir os textos bíblicos a chamá-los  de régua, ou kânon, que quer dizer regra.

Sua doutrina propunha dois deuses distintos, um no Antigo Testamento Demiurgo e outro no Novo Testamento, Jesus foi denunciada pelos Cristãos e foi excomungado, mas esta separação será posteriormente adotada pela igreja e utilizada a partir de Tertuliano.

Marcião  era filho de um bispo na cidade de Sinope, na província romana do Ponto atualmente na Turquia era um homem próspero, sendo proprietário de barcos, foi nomeado bispo mas exercia tarefas de assistente de seu pai em Sinope, viajou para Roma em 142-143, desenvolveu seu sistema teológico e atraiu um grande grupo de seguidores. Ele fez uma notável doação de 200 000 sestércios para a Igreja. Quando os conflitos com os bispos de Roma começaram, Marcião organizou seus seguidores em uma comunidade separada. Ele foi consequentemente excomungado pela Igreja de Roma e sua doação foi devolvida. Após sua excomunhão, ele retornou para a Ásia Menor, onde continuou a propagar o marcionismo.

Marcião foi o primeiro líder cristão a propor e delinear um cânon bíblico. Ao fazê-lo, ele estabeleceu uma maneira particular de avaliar os textos religiosos que persiste no pensamento cristão até hoje. Após Marcião, os cristãos passaram a dividir os textos entre os que se alinhavam bem com um "régua de medida" ou Kanōn embora os bispos eram contra a proposta de Marcião.

Marcião argumentava que Jesus era essencialmente um espírito aparecendo aos homens e não totalmente humano. ensinava que  todos os humanos nascem com uma pequena parte da alma divina alojada dentro de seu espírito, centelha divina ou fagulha divina, a salvação é alcançada ao abandonar o mundo físico, Deus Pai seria um Deus completamente fora do mundo material, ele não participou da criação do mundo, pois foi uma criação do Demiurgo e nem tem conexão alguma com ele.


Maniqueismo

O maniqueísmo é de origem Persa, foram chamados por esse nome, em razão de seu fundador ter o nome de Mani. Acreditavam que o universo compõe-se do reino das trevas e da luz e ambos lutam pelo domínio do homem. Rejeitavam a Jesus, porém criam em um "Cristo celestial".

O seu fundador foi o profeta persa Mani 216 - 276 um profeta Iranino, na época a região que nasceu, Ctesifonte fazia parte do  Império Parta

Teve, quando jovem ainda, uma visão em que seu anjo protetor o ordenava isolar-se do mundo para receber a revelação de uma nova religião, que seria a interpretação correta de diversas crenças religiosas da época. Depois de receber essa revelação, passou a pregar, na Pérsia, um novo entendimento do zoroastrismo, o qual tentou conciliar com os fundamentos do cristianismo. Dotado de grande aptidão para aprender línguas, viajou pela Índia, China e Tibete, de onde recolheu ensinamentos religiosos e filosóficos que acrescentou a sua religião. Após gozar da proteção do rei Sapor I, sofreu perseguição dos sacerdotes do zoroastrismo, os Magos ou Sábios, durante o reinado de Vararanes I 274–277. Preso e condenado como herege, teria sido, segundo a tradição, esfolado vivo e sua carne atirada ao fogo, enquanto que sua pele, crucificada em praça pública na cidade de Bendosabora. Seus adeptos sofreram perseguições na Babilónia e no Império Romano, principalmente durante o governo do Imperador Diocleciano e posteriormente, os Imperadores Católicos, o Padre Agostinho de Hipona foi adepto do maniqueísmo.

A sua vida é descrita no Vita Mani escrito em grego mas de origem Aramaico.

Suas ideias maniqueístas espalharam-se desde as fronteiras com a China até ao Norte da África o Codex Manichaicus Coloniensis contém principalmente informações biográficas sobre o profeta e alguns detalhes sobre seus ensinamentos. Como disse Mani, "O Deus verdadeiro não tem nada a ver com o mundo material e o cosmos", e "É o Príncipe das Trevas que falou com Moisés, os judeus e seus sacerdotes.


Ebionistas

Os ebionitas foram um grupo de cristãos de origem judaica que surgiram no segundo século da Era Cristã. Eles acreditavam em Jesus e sua mensagem, mas não aceitavam a doutrina da divindade de Jesus. Para os ebionistas, Jesus era um homem bom e profeta, mas não um ser divino.

Eles insistiam em seguir a lei de Moisés, incluindo práticas como a circuncisão e a observância do sábado. O termo "ebionita" vem do hebraico "ebyônîm", que significa "pobres", refletindo seu foco na pobreza e no ascetismo.


Características principais:

1. Origem judaica: Ebionistas eram principalmente judeus convertidos.

2. Rejeição da divindade de Jesus: Consideravam Jesus um profeta humano, não divino.

3. Observância da Lei Mosaica: Mantinham práticas judaicas, como circuncisão e dieta kosher.

4. Rejeição dos ensinamentos de Paulo: Consideravam Paulo um falso apóstolo.

5. Importância da pobreza e simplicidade.


Subseitas ebionistas:

1. Ebionitas: Acreditavam em Jesus como Messias, mas não como Deus.

2. Nazarenos: Misturavam cristianismo com judaísmo.

3. Elcesaitas: Acreditavam em uma combinação de cristianismo e gnosticismo.


Influência e declínio:

1. Influenciaram o desenvolvimento do cristianismo primitivo.

2. Foram considerados heréticos pela Igreja Ortodoxa.

3. Desapareceram como seita distinta no século V d.C.


Cerintismo

Criado por Cerinto 100 d.C.. A escola gnóstica de Cerinto seguia a lei Judaica, usava o Evangelho dos Hebreus, negava que o deus supremo tinha feito o mundo físico e negava a divindade de Jesus. Na interpretação de Cerinto, o espírito de "Cristo" veio a Jesus no momento do seu batismo, guiando-lhe em todo o seu ministério, mas abandonando-o momentos antes de sua crucificação.

Era um homem educado na sabedoria dos egípcios e cuja inspiração viria dos anjos, assim como os Ebionitas, usava apenas uma versão do evangelho de Mateus como escritura, rejeitando os demais escritos, principalmente os do apóstolo Paulo, por o considerarem um apóstata da Lei. Esforçava-se para se sujeitar aos usos e costumes da lei judaica e à maneira de viver dos judeus. Venerava a cidade de Jerusalém como se fosse a casa de Deus. Cerinto ensinou numa época em que a relação do Cristianismo com o Judaísmo e com a Filosofia grega não estavam ainda muito claras. Em sua associação com a Lei Mosaica e sua visão modesta de Jesus, ele era muito similar aos Ebionitas e outros judeus-cristãos. Já ao definir o criador do mundo como Demiurgo, ele combinou a filosofia dualista grega e antecipou os gnósticos.

Cerinto seria um contemporâneo e oponente do Apóstolo João. Ensinou que o mundo e o céu visíveis não foram feitos pelo ser supremo, mas pelo poder (Demiurgo) distinto dele. A criação do mundo não teria sido feita por Jehovah mas por anjos, que também deram a lei. Estes anjos-criadores eram ignorantes da existência do Ser Supremo. Seu uso do termo Demiurgo(literalmente, "artesão") para o criador provêm da filosofia grega, que dominou o ambiente instruído do Mediterrâneo oriental.

Ensinava que Jesus e Cristo eram seres distintos, dizia também que Cristo desceu sobre ele por ocasião do seu batismo e que o abandonou momentos antes da sua crucificação. Cerinto também é conhecido por ter ensinado que Jesus se levantará dos mortos no último dia, quando todos os homens se levantarão com ele.

Cerinto ensinou aos seus seguidores que deveriam obedecer a lei judaica para alcançar a salvação.


Caimitas

Veneravam Caim, Esaú, Coré, Datã, Abirão, veneravam também a cultura das Antigas Cidades de Sodoma e Gomorra, etc. Acreditavam também que as indulgências, poderiam salvar o fiel, lembremo-nos que as indulgências são os objetos sagrados ou ungidos que são vendidos nas religiões Católicas e Evangélicas, que estes compram em troca de um favor divino e como também a salvação.


Carpócrates

Carpócrates de Alexandria foi o fundador de uma seita gnóstica da primeira metade do século II dC e que utilizava unicamente o Evangelho segundo os Hebreus. Assim como muitas outras seitas gnósticas, sabemos dos carpocracianos apenas pelos relatos dos Pais da Igreja, principalmente Irineu e Clemente de Alexandria. Como o primeiro era fortemente contra a doutrina gnóstica, há certamente um viés negativo quando utilizada esta fonte. Ainda que haja divergências entre as várias fontes em alguns detalhes sobre os Carpocracianos, todas concordam sobre a característica libertina da seita.


Borborismo

Seita Gnóstica que ficou conhecida por suas excepcionais práticas sexuais, se auto-intitulavam gnósticos e iluminados. O nome borborita significa imundos o que sugere que não seria uma auto designação mas sim um termo abusivo inventado por adversários à seita, acredita-se ser uma derivação da seita dos Nicolaítas.  O chamado Gnosticismo moderno se desenvolveu a partir das origens no Ocultismo do século XIX onde Eliphas Levy traz todo o espectro de assuntos do Gnosticismo à tona por meio da discussão da Kabala Judaica. Uma série de pensadores ocultistas maçônicos do século XIX, como William Blake, Arthur Schopenhauer, Albert Pike e Madame Blavatsky estudaram o pensamento gnóstico extensivamente e foram influenciados por ele, até mesmo ocultistas como Herman Melville e W. B. Yeats foram mais tangencialmente influenciados. A fundação satânica Sociedade Teosófica em 1875 por Blavatsky e o trabalho de seu aluno G.R.S Mead (tradutor especializado em texto gnósticos e herméticos), tornou o gnosticismo acessível ao público fora da academia, o que preparou o caminho para o gnosticismo para as massas no século seguinte.


Menandro de Antioquia

Foi uma das figuras mais importantes do Gnosticismo, era discipulo de Simão o Mago, era da mesma cidade de seu Mestre, transmitiu os ensinamentos Gnósticos e como também mágicos A sua doutrina afirmava que a Gnose podia entender e controlar as forças da Natureza. O seu centro atividades era a cidade de Antioquia. Menandro afirmava que havia uma entidade superior ao Demiurgo, o Pai Inefável, na administração do mecanismo Universal. Foi o primeiro Gnóstico a separar as duas entidades.


Cátaros ou Albigeneses 1100 e 1200

Esse movimento foi muito influente na Europa Ocidental, foram também chamados de Albigenedes de Albi, uma cidade da França, foi um movimento fortíssimo.

Dizia que o ser humano deveria renunciar totalmente do mundo material e se não conseguisse fazê-lo, este ficaria preso em um círculo de reencarnação, a reencarnação é muito ensinada no Budismo e Espiritismo por exemplo.

Eles usam alguns escritos que acreditam ser útil para sua fé, que são eles; O Evangelho da Ceia Secreta, Interrogatório de João e o Livro dos dois Princípios.

Eles proibiam o casamento para evitarem a procriação e estimulavam a prática do suicídio.  

 

Montanismo

De Montano 156 – 172 d.C. Frígia, Montano tinha êxtases ou visões e dizia que o mundo iria acabar, ele dizia que os cristãos deveriam se reunir na cidade de Pepusa na Frígia, onde surgiria à Nova Jerusalém Celestial. Tertuliano de Catargo 170 – 212 foi adepto do movimento de Montano.

Às mulheres eram obrigadas a usarem véus, como se faz hoje na Congregação Crista do Brasil, os montanistas acreditavam nas revelações proféticas e nos cultos avivados ou unções, o famoso culto pentecostal.


Mariologia 250 d.C.

Também conhecido Sub Tuum Praesidium, esse culto à Maria, remonta muito antes do ano 200, Justino de Roma ou Justino Mártir 100 – 165 e Irineu de Lion 130 – 202 e Cipriano de Catargo ? - 258, diziam que Maria era a Nova Era.


Mitraísmo 1800 a.C.

Religião nascida na Índia e desenvolvida e crescida na Pérsia, cria que Mitra era o salvador da humanidade, Mitra fazia aniversário no dia 25 de Dezembro e sua mãe Anihata, era cultuada como sendo à Rainha do Céu, Virgem Imaculada. Mitra foi um dos deuses mais adorados do mundo antigo. Há muitos elementos do mitraísmo na religião cristã tradicional, como; Santa Ceia ou Eucaristia, Casamento,  forma como são feitos os cultos nas igrejas evangélicas por exemplo, provém do mitraísmo.


Arianismo

De Ário 256 – 336 Bispo de Alexandria, este era discípulo de Mélito de Licópolis. Ensinava que Jesus não era Deus, Jesus foi criado por Deus, (feito) por Deus. Essa doutrina é defendida pelas Testemunhas de Jeováh, pelo Grupo chamado Voz da Verdade e pelos Testemunhas de Yehoshua, como também por uma parte do Espiritismo.

Essa questão foi tão séria, que levou a Igreja Católica a fazer o Concílio de Nicéia em 325.


Ofitismo 

Uma palavra grega para Serpente, é um nome genérico para várias seitas gnósticas cristãs da Síria e do Egito que se desenvolveram por volta do ano 100 d.C. Estas seitas atribuíam grande importância à serpente mencionada no livro do Gênesis como tentadora de Adão e Eva, considerando-a como portadora do conhecimento do Bem e do Mal e portanto como símbolo da gnose, essência da doutrina ofita é a crença de que Jeová, o Deus do Antigo Testamento, é uma divindade misantrópica da qual a humanidade deveria ser libertada. Desta forma, a serpente e outros inimigos do Demiurgo se convertem em heróis para os ofitas.

Os membros das seitas ofitas passavam por cerimônias de iniciação que incluíam símbolos de purificação, vida, espírito e fogo. O sistema completa da seita parecia combinar ainda elementos do culto à deusa egípcia Ísis, conceitos da mitologia oriental e aspectos da doutrina cristã.


Catolicismo Romano 313 

Constantino e Bispo Silvestre fizeram a Igreja Católica, que desde sua fundação, é um panteão de várias doutrinas de muitos povos, a Igreja Católica é a síntese de todo caldeirão religioso que se conhece, imitando o Gnosticismo, a religião Católica, faz um sincretismo religioso, adaptando-se a vários tipos de culturas das mais variadas religiões.

Hoje, só a maçonaria consegue superar a Religião Católica no quesito, heresia, idolatra e profanação doutrinária.

Ainda na era apostólica, seus líderes lutavam contra as heresias, e também contra o que seria no século IV conhecido como Religião Católica, quando se fala nos livros de teologia sobre os Bispos dos séculos II e III, remete-se aos líderes hereges que os Apóstolos e seus seguidores combatiam que no futuro seriam os Padres e Bispos Católicos.

Ainda no final do século I no período dos Apóstolos e no século II, já existiam doutrinas heréticas que seriam incorporadas pela Religião Católica, tais como Reza Pelos Mortos 310 d.C. o uso das velas é antiga remonta os primeiros povos e na falsa religião Católica foi claramente introduzida e oficializada no ano 320, o culto e adoração aos Anjos é muito antiga e certamente foi introduzida no culto Pré Católico e quando foi oficializada a Instituição Religiosa no ano 313, foi  oficializado no ano 375.

A Religião Católica não é uma religião que prega o Cristianismo Bíblico, é mais uma movimento sincrético que reuniu todas as religiões do mundo antigo e criou uma nova Religião Estatal Institucional e Tradicional.

A Religião Católica é uma junção de várias religiões do mundo antigo, a saber, Religião Grega, Religião Romana, Religião Zoroastra (Mirtaísmo culto ao deus Mitra), Religião Egípcia, Religião Nórdica, Religião Indu, Religião Hebraica, etc, e é hoje a maior Religião da Terra, totalmente Estatal e Institucional e como todas as religiões é totalmente Tradicional e com Usos e Costumes.

Quando foi formulada e pelo Imperador Constantino e foi brutalmente criticada pelos verdadeiros Cristãos e estes foram brutalmente perseguidos e assassinados.


Movimento Evangélico

Movimento que protestava contra os abusos da Igreja Católica, desde sua criação em 313, a Igreja Católica vem tendo um histórico secular e milenar de abusos de autoridades, heresias, assassinatos, manipulações políticas e religiosas, como muitas outras coisas, homens ao longo da história lutavam contra seu domínio e monopólio clerical, tais como: Pedro Valdo 1140 – 1220, Jonh Wycliffe 1328 – 1384, Jonh Huss 1365 – 1415, Lutero 1483 – 1546, Jonh Knox 1514 – 1572, Ulrico Zuinglio 1484 – 1531, Calvino 1509- 1564, etc.

Hoje o Movimento Evangélico faz todas às práticas que sempre foram condenáveis e ainda consegue ser pior, o Movimento Evangélico não é mais uma vértice que luta contra os ensinamentos erráticos de Cristo, enriquecimento de seus líderes em detrimento do povo, manipulação religiosa, fanatismo e idolatria, bem como a retaliação doutrinária interna que sempre ocorre com seu membros, não há controle, não há disciplina, e não há ensinamentos bíblicos.

A aproximação com segmentos do espiritismo, candomblé, quimbanda, budismo, maçonaria e outras filosofias religiosas, faz dela o novo caldeirão de heresias, fazendo um mix de vários ensinamentos profanos, heréticos e esquisitos. Como qualquer outra religião, esse movimento é moldado em cima de Tradições e Usos e Costumes, onde a Bíblia é usada de uma forma terceária, seus textos, quando lidos e estudados, são feitos de uma forma distorcida, fora de contextos, dando ênfase para uma gama enorme de denominações, com as mais estranhas doutrinas religiosas, onde ninguém se entende.

GNOSTICISMO

 



O Evangelho de Cristo sempre foi perseguido, desde seu surgimento, nunca houve uma igreja primitiva onde não tinha heresias e influências externas dos falsos ensinos, muito pelo contrário, os Apóstolos e depois seus seguidores, lutavam contra as heresias que eram introduzidas no meio da família de Cristo, para tanto que os pregadores do Reino de Cristo foram arduamente perseguidos, presos, torturados, espancados e assassinados.

Esses ensinamentos entraram na família cristã no período apostólico, e começaram a sofrer mutações, pois nem esses pensamentos eram pregados com clareza e nem o evangelho era pregado com clareza, com essa mistura de ensinos, nasciam outras doutrinas, que foram nocivas para os seguidores de Jesus, práticas que os Apóstolos combatiam veementemente.

Esses ensinos eram da cultura Grega, mas tinha também as doutrinas do próprio povo hebreu como, Doutrinas de Balaão, Doutrinas dos Nicolaítas e Doutrina de Jesabel.

Essas doutrinas heréticas só tem crescido ao longo do tempo, e os Apóstolos tiveram que combater essas escolas de pensamentos anticristãs com muita dificuldade, e a coisa não aliviou, pelo contrário, cresceu e ficou mais complicado, pois surge o Gnosticismo, um conjunto de pensamentos diverso, que contém aspectos comuns entre si, que ao longo do tempo, foi introduzindo todo tipo de cultura e filosofia no seu panteão doutrinário, que vem crescendo desde então, hoje, quem faz esse papel de fazer coleções de escolas de pensamentos diversos é a Maçonaria Illuminati, que por sua vez, é filha do Gnosticismo.

Gnosis do grego Gnostikos que quer dizer conhecimento, é um conjunto de correntes filosófico-religiosas sincréticas, tem origem no século II , tendo base a leitura do Pentateuco e outros escritos bíblicos, diziam que o deus supremo criou o mundo da matéria e colocou a centelha divina no ser humano, esta centelha, pode ser liberada através da Gnose, Conhecimento.

O Gnostlicismo cresceu muito no mundo antigo, se espalhando pela Gécia, Roma, Pérsia, Israel, Egito, índia, China, etc. O Gnosticismo foi conhecido pela corrente religiosa Mandeista na China seguiu a linha Maniqueista.

Foi brutalmente combatido pelos Apóstolos e foi uma corrente religiosa poderosa, como ainda é, durante o período helenístico, o termo passou também a ser associado a mistérios greco-romanos, tornando-se sinónimo do termo grego Musterion ou Ocultismo.

O Gnosticismo reuniu todo o conhecimento científico, filosófico e religioso do mundo antigo, para se ter uma ideia, hoje quem reúne tais conhecimentos é a Maçonaria, isso quer dizer que o Gnosticismo era no mundo antigo o que a Maçonaria é hoje no mundo atual.

Sua doutrina diz que Jesus é identificado como uma encarnação do Ser Supremo para trazer a gnōsis para a terra.

Entre os mandeístas, Jesus foi considerado um Mšiha Kdaba ou "Falso Messias", que perverteu os ensinamentos que lhe foram confiados por João Baptista. Outras tradições identificam Maniqueu e Sete, como o terceiro filho de Adão e Eva, como a figura de salvação.

O conhecimento não era apenas o meio de salvação, era a única real salvação.

Acreditavam que o Criador ou Demiurgo era uma entidade do mal, Demiurgo de Demiourgos de onde Demios quer dizer do Povo e Ourgos que quer dizer Trabalhador

Abraxas ou Abrasax é o nome gnóstico para o semideus que governa o 365° Aeon, Abraxas é um dos muitos nomes de Satanás e o 365° é o último nível da Alta Magia Maçônica Iluminati do mundo Oculto, é a Alta Feitiçaria, é o grau máximo do mundo Satânico.

Aeon é cada uma das entidades emanadas de Deus, geralmente em pares ou Sizígias (Sizígia é um termo do gnosticismo que denota um par ativo-passivo ou masculino feminino de Aeons) e que existem no Pleroma. Seus nomes frequentemente denotam atributos mentais ou espirituais como Pistis que é a Fé, Sophia que é a Sabedoria ou Protenoia que é a Previsão, ou ainda conceitos importantes do gnosticismo como o Anthropos que é homem ou Pneuma que é o espírito. O Éon mais comum na mitologia gnóstica é Sophia. Frequentemente um éon está envolvido na criação da humanidade conferindo espírito aos seres humanos, contra o desejo do Demiurgo e seus arcontes que tipicamente criam a alma e o corpo.

 

Escola de Simão o Mago – Atos 8: 9 - 24 - Madeísmo - Marcianismo - Maniqueismo - Cerintismo - Caimitas - Carpócrates - Borborismo - Menandro de Antioquia - Montanismo - Mariologia 250 d.C. - Mitraísmo 1800 a.C. - Arianismo - Ofitismo - Catolicismo Romano 313 - Atualmente - Movimento Evangélico.

 

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

LEI DE BILALAMA

 



Bilalama foi um governante 2.000 a.C. de Eshnunna, um antigo reino sumério localizado no Vale de Diyala, no atual Iraque. 

Presume-se que Bilalama foi contemporâneo de Ishbi-Erra e Shu-Ilishu de Isin. Ele era filho do governante anterior de Eshnunna, Kirikiri. Os nomes de Bilalama e Kirikiri são elamitas, o que, de acordo com Katrin de Graef, pode indicar que uma mudança dinástica ocorreu na cidade após o reinado de seu predecessor Nūr-aḫum. No entanto, não está claro se eles eram necessariamente elamitas ou se seus nomes refletem apenas um alto nível de influência cultural elamita em Eshnunna. 

Bilalama casou-se com uma filha de Abda-El, um chefe amorita que anteriormente, por razões diplomáticas, fez com que seu filho Ušašum se casasse com uma filha de Nūr-aḫum. Ambos os casamentos provavelmente tinham como objetivo garantir relações positivas entre os governantes de Eshnunna e os grupos amoritas locais.

Dois filhos de Bilalama são conhecidos. Sua filha, Mê-Kūbi casou-se com o rei Tan-Ruhuratir de de Elam, conforme documentado em uma inscrição comemorativa da construção de um templo de Inanna em Susa. Ela também é mencionada na inscrição em um selo de lápis-lazúli que afirma que Bilalama aparentemente o presenteou a ela. Também se sabe que ele teve um filho com um nome amorita, Šalil-la-Milkum. Também foi proposto que um governante posterior de Eshnunna, Uṣur-awassu, também era filho de Bilalama.

Vários objetos inscritos com nomes de indivíduos identificados como servos de Bilalama foram descobertos, incluindo estes atribuídos ao cantor (NAR) Wusum-bēlī e a vários escribas (Puzur-Tishpak, Ilšu-dān e Lugal-inim-du).

Conforme indicado por uma inscrição identificada em um tijolo carimbado do palácio escavado em Eshunna, Bilalama usou os títulos "governador (ensi) de Eshnunna" e "amado de Tishpak". Tishpak era o deus tutelar da cidade, e era tradicionalmente visto como seu rei, com governantes humanos servindo como governadores em seu nome, de forma semelhante a como seus contemporâneos em Der e Assur eram vistos como representantes de Ištaran e Ashur , respectivamente.

São conhecidos quatorze nomes atribuídos a Bilalama, mas concorda-se que ele permaneceu no poder por mais tempo, provavelmente por cerca de vinte anos, 1981-1962 a.C. Isso contrasta com a curta duração do governo de seu predecessor Kirikiri sobre Eshnunna, que, de acordo com estimativas máximas, durou apenas dez anos.

Vários projetos de construção são mencionados nas inscrições de Bilalama. Ele acrescentou uma nova ala ao palácio real e reconstruiu o templo de Tishpak, conhecido pelo nome cerimonial de Esikil. 

Bilalama manteve a independência das principais potências de sua época. Ele se casou com a família do chefe amorita Abda-El e manteve relações positivas com ela, mas entrou em conflito com os amoritas que habitavam Eqel-Ibbi-Sîn, Išur e Bāb-Ibaum, e incorporou a última dessas cidades em seu reino após sua conquista. Em contraste com as relações políticas fluidas com os amoritas, ele manteve um relacionamento consistentemente positivo com Elam. No entanto, ele foi simultaneamente aliado a Ilum-muttabil de de Der, cujas inscrições indicam que ele era hostil a Elam. Ele foi aparentemente percebido negativamente pelos governantes de Isin, já que uma carta atribuída a Ishbi-Erra ou Shu-Ilishu o criticou por desrespeitá-lo em outra carta, que ele enviou a Ilum-muttabil. 

Bilalama foi sucedido no trono de Eshnunna por Išar-rāmāšu.

As Leis de Eshnunna estão inscritas em duas tábuas cuneiformes descobertas em Tell Abū Harmal, Bagdá, Iraque. A Diretoria Iraquiana de Antiguidades chefiada por Taha Baqir desenterrou dois conjuntos paralelos de tábuas em 1945 e 1947. As duas tábuas são cópias separadas de uma fonte mais antiga e datam de 1930 a.C. Um fragmento adicional foi encontrado mais tarde em Me-Turan. As diferenças entre o Código de Hamurabi e as Leis de Eshnunna contribuíram significativamente para iluminar o desenvolvimento da lei antiga e cuneiforme.

Em distinção das outras coleções de leis da Mesopotâmia, esta recebeu o nome da cidade onde se originou – Eshnunna, localizada na margem do Rio Diyala, tributário do Tigre, ao norte de Ur. Eshnunna tornou-se politicamente importante após a queda da terceira dinastia de Ur, fundada por Ur-Nammu.

Esta coleção de leis não é um códice sistematizado real ; quase sessenta de suas seções são preservadas. As Leis são escritas em acadiano e consistem em duas tábuas marcadas com A e B. Em

1948, Albrecht Goetze da Universidade de Yale as traduziu e publicou. Em algumas fontes, as Leis de Eshnunna são mencionadas como as Leis de Bilalama devido à crença de que o governante Eshnunnian provavelmente foi seu criador, mas Goetze sustentou que a tábua B foi originada sob o reinado de Dadusha. O texto do prólogo é quebrado no ponto em que o governante que promulgou as leis foi especificado.

Albrecht Goetze notou o estilo específico de expressão. As leis foram compostas de um modo que facilitou a memorização. Um distinto cientista israelense e um dos maiores especialistas nesta coleção de leis, Reuven Yaron da Universidade de Jerusalém, a respeito deste assunto declarou: “O que importa para mim e pode ter importado para aqueles que as criaram há quase 4000 anos é a facilidade de lembrar o texto.” 

A sentença condicional (“Se A então B” – como também é o caso com as outras leis mesopotâmicas ) é um atributo desta codificação. Em 23 parágrafos, ela aparece na forma šumma awilum – “Se um homem…” Após a disposição, uma sanção precisa segue, por exemplo LU42(A): “Se um homem mordeu e cortou o nariz de um homem, uma mina de prata ele pesará.”

As Leis mostram claramente sinais de estratificação social, focando principalmente em duas classes diferentes: o muškenum e o awilum. O público das Leis de Eshnunna é mais extenso do que no caso das codificações cuneiformes anteriores: awilum – homens e mulheres livres (mar awilim e marat awilim), Muškenum, esposa (Aššatum), filho (Maru), escravos de ambos os sexos – masculino (wardum) e feminino (amtum) – que não são apenas objetos de lei como na escravidão clássica, e delitos onde as vítimas eram escravos foram sancionados, e outras designações de classe como ubarum, apþarum, mudum que não são apuradas.

Reuven Yaron dividiu as ofensas das Leis de Eshnunna em cinco grupos. Os artigos do primeiro grupo tiveram que ser coletados de todas as Leis e os artigos dos outros quatro foram ordenados grosseiramente um após o outro:

1. Furto e delitos conexos

2. Falso distrato

3. Crimes sexuais

4. Lesões corporais

5. Danos causados ​​por chifrada de boi e casos semelhantes

A maioria dessas ofensas era penalizada com multas pecuniárias (uma quantia de prata), mas algumas ofensas sérias, como roubo, assassinato e ofensas sexuais, eram penalizadas com a morte. Parece que a pena de morte era evitável (em contraste com o Código de Hamurabi ), por causa da formulação padrão: “É um caso de vida … ele morrerá”.


LEI DE UR NAMU

  


O Código de Ur Namu é o segundo código de leis escrita no mundo.

Ur-Nammu  foi o fundador da terceira dinastia de Ur e reinou de 2112 a 2095 a.C. Por volta de 2100 a.C., expulsou os Gutium ou Gútios e reunificou a região da Suméria que estava sob o controle dos Acádios. Foi um rei enérgico, que construiu os famosos zigurates e promoveu a compilação das leis do direito sumério.

Ur-Namu foi o Rei de Ur na época em que seu antecessor Utu Egal reinava a partir de Uruque ou Ereck ou Iraque, de quem usurpou o reino em 2112 a.C. e governou por volta de 18 anos. Sendo assim, Ur Nammu reinou em Ur e em Ereck.

Iniciou seu reinado atacando e matando Namani, genro de Ur-Bau de Lagash, que evidentemente estava invadindo o território de Ur, com a ajuda de seus senhores Gutium ou Gútios. Registos feitos em um ano de seu reinado atestam a devastação de Gutium, enquanto dois parecem comemorar suas reformas legais ("Ano em que o rei Ur-Namu ordenou os caminhos (do povo do país) de baixo para cima", "Ano em que Ur-Namu fez justiça na terra".

O Código de Ur-Namu cerca de 2040 a.C., surgido na Suméria, descreve costumes antigos transformados em leis e a enfatização de penas pecuniárias ou monetárias para delitos diversos ao invés de penas tálicas que são penas de morte. 

O Código de Ur-Namu foi descoberto somente em 1952, pelo assiriólogo e professor da Universidade da Pensilvânia, Samuel Noah Kromer. 

Ur-Namu, que reinou no período que se estendeu entre 2112 a 2095 a.C., morreu em batalha e foi sucedido no trono pelo seu filho Sulgi.

A Tabuleta de pedra de Ur-Namu, criador do Código de Ur-Namu, descreve a dedicação do rei de Ur ao Templo de Inana em Uruque.

O código de Ur-Namu não era apenas um conjunto de leis que pode regular todas as atividades dos homens, mas sim um conjunto sentencial com objetivo de regular casos excepcionais. 

Além disso, o código de Ur-Namu estabeleceu uma tradição jurídica duradoura que aplica princípios uniformes de justiça a uma ampla gama de instituições sociais, desde a padronização de pesos e medidas para a proteção de viúvas e órfãos.


LEI DE LIPT ISHTAR

  



O Código de Lipt Ishtar é Terceiro Código de Leis escrito a existir. 

Lipite-Istar ou Lipite-Estar, foi o quinto rei da primeira dinastia de Isim e reinou cerca de 1934 à 1 924 a.C.. ele foi o sucessor de Išme-Dagān. Ur-Ninurta então sucedeu Lipit-Ištar. Alguns documentos e inscrições reais deste tempo sobreviveram, mas ele é conhecido principalmente devido a língua suméria hinos ser escrita em sua homenagem, bem como pelo código de leis escrito em seu nome (precedendo, em cerca de 200 anos, o famoso Código de Hamurabi), que foram utilizados por cerca de centenas de anos após sua morte. Os anais que registram seu reinado também contam que ele expulsou os amoritas.


LEI DE TAILÃO

  


Estas leis do mundo antigo resolvem bem a questão de crimes cometidos e injustiças ocorridas ou infligidas a alguém. Estas leis são conhecidas como Lei de Tailão.

O nome Lei de Talião tem sua origem no latim: Lex Talionis; lex = “lei" e talis = ”tal, idêntico”. É representada em texto bíblico por: olho por olho, dente por dente. Ex 21:24".

O conceito de talionis ius ou jus, é composto por ius, "direito" e talionis, do grego talis, que quer dizer aparelho que reflete tudo (tal qual, igual em conjunto).

O termo "lei de talião" refere-se a um princípio do direito de justiça retributiva em que o Estado impõe uma pena identificada com o crime cometido.

Assim, não só se fala de uma sanção equivalente, mas uma pena idêntica.

Estas leis já existiam, muito antes de serem escritas, mas o Rei Urukagina resolveu inovar, sendo o primeiro a compilar estas leis orais em forma escrita.


Olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé,

Queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe. Êxodo 21:24,25


Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente.

Mateus 5:38



ME - O MANDAMENTO SUMERIANO

  


Os Sumérios tinham uma Lei, uma Regra, um Mandamento que hoje nós chamamos de Constituição, este conjunto de Leis povo Sumério era chamando de Me ou Mes.

Para eles o Me ou Mes era 'A Regra' e 'Regulamentos' divinos que mantêm o universo funcionando conforme o planejado.

São os conjuntos de leis ou regras morais, cívicas e religiosas que todos deveriam obedecer. Nos dias atuais, as nações entendem como a Constituição, e todo país tem sua Constituição ou Me ou Mes.

Desde a antiguidade ainda na pré-história o ser humano obedecia ou tentava obedecer certas normas, certas regras ou condutas, pois viver em sociedade requer uma lei, uma regra, um padrão de comportamento.

Os Sumérios foram os primeiros a escrever estas leis e o rei de Lagash, Urukagina, foi o primeiro a fazer tal compilação. Assim como atualmente os antigos acreditavam que tais leis eram dadas pelos Deuses ou Deus.

No caso de Urukagina da cidade de Lagash, os mandamentos que ele compilou eram os mandamentos dados por sua deusa, neste cado era a Deusa Nanshe, patrona dos pântanos, do mar, dos pássaros, dos peixes, do bem-estar social, da adivinhação e da interpretação dos sonhos.

Neste caso, Urukagina disse que recebeu da Deusa, A Lei, A Regra ou o Me ou Mes e todos deveriam obedecer ou sofreriam as consequencias das aflições do mundo da escuridão (mundo dos mortos) onde estes seriam atormentados pelos Demônios que em sumério se fala Udug ou Galla em acádio se fala Utuku.

Estas leis, igualmente às Leis de Moisés ou Dez Mandamentos, eram dadas por Deus, neste caso pela Deusa. Mas entendemos que estas leis já existiam na sua forma oral, que eram passadas de geração em geração desde a pré-história e lembremo-nos de que a gloriosa civilização sumeriana floresceu ainda na pré-história e a pré-história só deixou de ser o que era, graças aos sumérios, com a invenção da escrita. E o termo pré-história nasceu na Europa do século XIX.

Estas Leis, Regras ou Constituição que eram passadas oralmente e depois escritas pela primeira vez por Urukagina não eram leis dadas por Deus ou neste caso dado pela Deusa. Eram leis que já existiam e que por conta da complicação da vida em sociedade, estas leis já existentes oralmente agora eram escritas. E se falou que tais leis foram dadas pela divindade para fazer valer a palavra escrita, pois usando a religião, tudo fica mais fácil.

Estas leis eram Leis Morais, Leis Cívicas, Leis Militares e Leis Religiosas que todos deveriam obedecer.

Como a lei escrita é a palavra que o vento não leva e nunca se apaga, todos os povos em geral começaram a ter cada um suas próprias versões das leis sumerianas, claro que cada qual à sua maneira, mas o pano de fundo era o mesmo. 

O que os Sumérios chamavam de Me ou Mes;

Os Kemitas (Egípcios) chamavam de Maat;

Os Gregos chamavam de Cosmos ou Lei de Têmis, ou Dice;

Os Romanos chamavam de Lei de Justitia ou Lei de Juspater, ou Júpiter

Os Hebreus chamavam de Lei de Deus ou Lei de Moisés, ou Mandamentos;

Os Hindus chamavam de Lei de Kali;

Os Nórdicos chamavam de Lei de Balder ou Lei de Odim ou Lei de Woden;

Os Chineses chamvam de Lei de Shangdi;

Os Tupis chamavam de Lei de Parajá;

Os Maias e Astecas chamvam de Lei de Quetzalcóatl;

Os Incas chamavam de Lei de Viracocha;

   e assim por diante .....


LEI DE URUKAGINA DE LAGASH - OS MANDAMENTOS ANTES DE MOISÉS

 


Antes de Moisés escrever as Leis ou os Códigos de Leis ou os Mandamentos como está descrito na Bíblia em Êxodo 20 e Deuteronômio 05, há muito mais de três mil anos antes de Moisés se quer existir ou nascer no Kemet (Egito), existiu um rei que já tinha escrito as Leis ou os Códigos de leis ou os Mandamentos, o nome deste rei era Urukagina de Lagash. Sendo este Rei de Lagash, Urukagina compilou suas leis para obter ordem em seu país, muito antes de Moisés do Egito ou Kemeth.

Nem Moisés e nem Hamurab, nenhum deles pode receber o título de ser o primeiro a escrever os códigos de leis que antes eram códigos orais. Este título vai para o Rei Urukagina, rei de Lagash.

O Código de UruKagina Rei de Lagash é o primeiro código escrito de que se tem notícia. Urukagina era servo ou devoto da Dingir ou Deusa Nanshe. Nanshe era Dingir ou Deusa dos pântanos, do mar, dos pássaros, dos peixes, do bem-estar social, da adivinhação e da interpretação dos sonhos. Segundo o mito, a Deusa Nanshe levou a Constituição ou Me ou Mes para a cidade de Lagash e seu servo, o Rei Urukagina foi o primeiro a compilar o código de leis para seu povo.

Este código de leis ou mandamentos foi escrito pelo Rei Urukagina de Lagash para combater a corrupção cometida pelo seu antecessor, o qual foi o Rei ou Lugalanda ou Lugal Anda de Lagash. Nesse Código, elaborado no mais remoto dos tempos da civilização humana, é possível identificar, em seu conteúdo, dispositivos diversos que adotavam o princípio da reparabilidade dos atualmentes chamados danos morais. 

Lugalanda ou Lugal Anda era casado com Baranamtarra, filha de um grande proprietário de terras que tinha ligações comerciais com a rainha de Adab, Lugal Anda era filho de Enli Tarz, Sumo Sacerdote de Lagash, que o nomeou rei.

Todos os documentos que mencionam o reinado de Lugalanda o descrevem como um rei rico e corrupto. Eles afirmam que seu reinado foi uma época de grande corrupção e injustiça contra os fracos. As inscrições afirmam que o rei confiscou aproximadamente 1600 acres de terra.

O texto afirma que Lugalanda nomeou funcionários injustamente, sobrecarregou civis com impostos excessivos e fez mau uso de propriedades, tudo em benefício próprio. Após um reinado de 6 anos e 1 mês, Lugal Anda foi deposto por Urukagina, que procedeu à correção da corrupção no governo.

Urukagina é o primeiro rei a escrever um código legal ou constitucional na história registrada. As leis já existiam de forma oral, mas, por conta do alto nível de corrução cometido por seu antecessor, o rei Lugal Anda, o caos e a desordem tinham que ser mitigados. 

Segundo registros escritos, Urukagina foi um ótimo rei, com seu código de leis ou Me, ele isentou viúvas e órfãos de impostos; obrigou a cidade a pagar despesas funerárias (incluindo as libações rituais de comida e bebida para a jornada dos mortos para o mundo da escuridão ou mundo inferior); e decretou que os ricos devem usar prata ao comprar dos pobres, e se os pobres não desejassem vender, o homem poderoso (o homem rico ou o sacerdote) não pode forçá-lo a fazê-lo. 

Ele também participou de vários conflitos, notavelmente um conflito de fronteira perdido com Uruk. No sétimo ano de seu reinado, Uruk caiu sob a liderança de Lugal-Zage-Si , énsi de Umma, que finalmente anexou a maioria do território de Lagash e estabeleceu o primeiro reino documentado de forma confiável a abranger toda a Suméria. A destruição de Lagash foi descrita em um lamento (possivelmente o primeiro exemplo registrado do que se tornaria um prolífico ou fértil gênero literário sumério), que enfatizou que "os homens de Umma... cometeram um pecado contra Ningirsu.... Não houve ofensa em Urukagina, rei de Girsu, mas quanto a Lugal-Zage-Si, governador de Umma, que sua deusa Nisaba o faça carregar seu pecado em seu pescoço". O próprio Lugal-Zage-Si foi logo derrotado por Sargão e seu reino foi anexado à Acádia.



 


𝐎𝐒 𝟏𝟎 𝐌𝐀𝐍𝐃𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐃𝐀 𝐁𝐈𝐁𝐋Í𝐀 𝐕𝐒 𝐎𝐒 𝟒𝟐 𝐌𝐀𝐍𝐃𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐀𝐅𝐑𝐈𝐂𝐀𝐍𝐎𝐒 𝐌𝐀'𝐀𝐓

 



 

Com certeza você já deve ter ouvido falar nos Dez Mandamentos que segundo o Velho Testamento foi dado a Moisés no deserto, na realidade o primeiro bloco de mandamentos ao qual diz o Velho Testamento ter sido cunhado em pedra pelo próprio Deus Hebreu foi destruído por Moisés ao ver seu povo adorando O Bezerro de Ouro, depois Moisés arrependido reescreveu pessoalmente os mandamentos que por fim seria uma copia do original destruído, por essa natureza bastante duvidosa pairando sobre os mandamentos e também sua verdadeira origem abre-se portas especulativas.

Mas o que poucos sabem é que os dez mandamentos de Moisés pode ter sua origem nas Quarenta e Duas Confissões Negativas dos sacerdotes egípcios, é óbvio que Moisés teve todas as regalias dos reis egípcios mesmo porque ele era um e como tal deveria ter o seu Livro de Mortos Egípcio de onde foi extraído as Quarenta e Duas Confissões ou "pecados" ou "mandamentos" dependendo da interpretação de cada um.

O Livro Egípcio dos Mortos é um modelo utilizado pelos sacerdotes egípcios para guiar a Alma dos homens até o Céu onde desfrutaria de vida eterna, consciente e feliz. Antes de chegar até Anúbis (O Juiz) a Alma desencarnada passaria por uma sequência de provações terríveis e se bem-sucedida, caso não caísse pelo percurso e chegasse ao fim triunfante deveria pronunciar a Anúbis que o espera no fórum das almas As Quarenta e Duas Confissões em seguida Anúbis pesaria em uma balança os seus atos bons e os atos ruins, caso seus atos bons pesa-se mais que os ruins ele poderia entrar no Céu caso contrário deveria voltar a Terra. Vamos então fazer uma breve análise e as conclusões ficam ao critério do leitor



𝐎𝐒 𝟒𝟐 𝐌𝐀𝐍𝐃𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐃𝐀 𝐌𝐀𝐀𝐓
𝑨𝒔 𝒄𝒐𝒏𝒇𝒊𝒔𝒔õ𝒆𝒔 𝒏𝒆𝒈𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂𝒔:
0️⃣1️⃣ Eu não pequei.
0️⃣2️⃣ Eu não roubei com violência.
0️⃣3️⃣ Eu não furtei.
0️⃣4️⃣ Eu não assassinei homem ou mulher.
0️⃣5️⃣ Eu não furtei grãos.
0️⃣6️⃣ Eu não me apropriei de oferendas.
0️⃣7️⃣ Eu não furtei propriedades do deus.
0️⃣8️⃣ Eu não proferi mentiras.
0️⃣9️⃣ Eu não desviei comida.
1️⃣0️⃣ Eu não proferi palavrões.
1️⃣1️⃣ Eu não cometi adultério.
1️⃣2️⃣ Eu não levei alguém ao choro.
1️⃣3️⃣ Eu não senti o inútil remorso.
1️⃣4️⃣ Eu não ataquei homem algum.
1️⃣5️⃣ Eu não sou homem de falsidades.
1️⃣6️⃣ Eu não furtei de terras cultivadas.
1️⃣7️⃣ Eu não fui bisbilhoteiro.
1️⃣8️⃣ Eu não caluniei.
1️⃣9️⃣ Eu não senti raiva sem justa causa.
2️⃣0️⃣ Eu não desmoralizei verbalmente a mulher de homem algum.
2️⃣1️⃣ Eu não desmoralizei verbalmente a mulher de homem algum. (repete a afirmação anterior, mas direcionada a um deus diferente).
2️⃣2️⃣ Eu não me profanei.
2️⃣3️⃣ Eu não dominei alguém pelo terror.
2️⃣4️⃣ Eu não transgredi a lei.
2️⃣5️⃣ Eu não fui irado.
2️⃣6️⃣ Eu não fechei meus ouvidos às palavras verdadeiras.
2️⃣7️⃣ Eu não blasfemei.
2️⃣8️⃣ Eu não sou homem de violência.
2️⃣9️⃣ Eu não sou um agitador de conflitos.
3️⃣0️⃣ Eu não agi ou julguei com pressa injustificada.
3️⃣1️⃣ Eu não pressionei em debates.
3️⃣2️⃣ Eu não multipliquei minhas palavras em discursos.
3️⃣3️⃣ Eu não levei alguém ao erro. Eu não fiz o mal.
3️⃣4️⃣ Eu não fiz feitiçarias ou blasfemei contra o rei.
3️⃣5️⃣ Eu nunca interrompi a corrente de água.
3️⃣6️⃣ Eu nunca levantei minha voz, falei com arrogância ou raiva.
3️⃣7️⃣ Eu nunca amaldiçoei ou blasfemei a deus.
3️⃣8️⃣ Eu não agi com raiva maldosa.
3️⃣9️⃣ Eu não furtei o pão dos deuses.
4️⃣0️⃣ Eu não desviei os bolos khenfu dos espíritos dos mortos.
4️⃣1️⃣ Eu não arranquei o pão de crianças nem tratei com desprezo o deus da minha cidade.
4️⃣2️⃣ Eu não matei o gado pertencente a deus.

Para ter 'Aulas Particulares' - (11) 99498-8753 Atendimento em Domicílio e OnLine 
 

ZIGURAT - TEMPLO

 


É ou E (cuneiforme: 𒂍) é a palavra ou símbolo sumério para casa ou templo.

O termo sumério É.GAL (𒂍𒃲,"palácio", literalmente "casa grande") denotava o edifício principal de uma cidade. É.LUGAL (𒂍𒈗,"casa do rei") era usado como sinônimo. Nos textos de Lagash, o É.GAL é o centro da administração do ensi da cidade e o local dos arquivos da cidade. O sumério É.GAL é a provável etimologia de palavras semíticas para "palácio, templo", como o hebraico היכל heikhal, e o árabe هيكل haykal. Assim, foi especulado que a palavra É se originou de algo semelhante a *hai ou *ˀai, especialmente porque o sinal cuneiforme È é usado para /a/ em Eblaite.

O termo TEMEN (𒋼) que aparece frequentemente depois de É em nomes de zigurates é traduzido como "estacas de fundação", aparentemente o primeiro passo no processo de construção de uma casa; compare, por exemplo, os versículos 551–561 do relato da construção de E-ninnu:

Ele estendeu linhas da maneira mais perfeita; ele montou um santuário no sagrado uzga. Na casa, Enki cravou as estacas de fundação , enquanto Nanshe, a filha de Eridu, cuidou das mensagens oraculares. A mãe de Lagash, o sagrado Gatumdug, deu à luz seus tijolos em meio a gritos, e Bau, a senhora, filha primogênita de An, os borrifou com óleo e essência de cedro. Sacerdotes de En e lagar foram destacados para a casa para fornecer manutenção para ela. Os deuses Anuna estavam lá cheios de admiração.

Temen tem sido ocasionalmente comparado ao grego temenos "recinto sagrado", mas este último tem uma etimologia indo-europeia bem estabelecida (de *temə- que significa cortar). 

Em E-temen-an-ki, "o templo da fundação (estacas) do céu e da terra", temen foi usado para se referir a um axis mundi conectando a terra ao céu (reforçando assim a conexão da Torre de Babel), mas o termo reaparece em vários outros nomes de templos, referindo-se à sua estabilidade física em vez de, ou também, a um eixo do mundo mitológico; compare a noção egípcia de Djed.


LISTA DE TEMPLOS ESPECIFICOS

E-ab-lu-a - 𒂍𒀖𒇻𒀀, (Casa com gado abundante) templo para Suen em Urum

E-ab-šag-a-la - 𒂍𒀊𒊮𒀀𒇲, (Casa que se estende sobre o meio do mar) templo de Ninmarki em Gu-aba

E-abzu - 𒂍𒍪𒀊, "templo do abzu " (também E-engura "Casa das águas subterrâneas") templo de Enki em Eridu.

E-ad-da - 𒂍𒀜𒁕, templo de Enlil

E-akkil - 𒂍𒃰𒋺𒋛, (Casa da lamentação) templo para Ninshubur em Akkil

E-am-kur-kurra - 𒂍𒆳, "templo do senhor das terras" para Bēl em Assur

E- d ama -geštin "mãe do vinho"

E-ama-lamma

E- d a-mal, templo na Babilônia

E-amaš-azag, "templo da dobra brilhante" em Dur-ilu

Templo E-ana (Casa do céu) para Inanna em Uruk

E-an-da-di-a, o zigurate de Akkad

E-an-ki, "templo do céu e da terra"

Ea-nun, templo de Lugal-girra

E-an-za-kar "templo do pilar"

Ea-ra-li "templo do submundo"

Ea-ra-zu-giš-tug "templo da audição das orações"

E- d as- d maḫ "templo do deus supremo"

E- d as-ra-tum "templo da deusa Ashratum "

Templo E-babbar (casa brilhante) para Utu em Larsa

E-bara-igi-e-di "templo das maravilhas", zigurate para Dumuzi em Akkad

E-bagara

E- d bau, templo da deusa Bau em Lagash

E-belit-mati "templo para a mãe do mundo"

Templo E-bur-sigsig (casa com belas tigelas) para Shara em Umma

E- d bur- d sin, templo ao rei deificado Bur-Sin em Ur

E-dam, construída por Ur-Nanshe em Lagash

E-dara-an-na "templo da escuridão do céu"

E-di-kud-kalam-ma "templo do juiz do mundo"

E-Dilmuna "templo de Dilmun " em Ur

E-dim-an-na "templo do vínculo do céu", construído por Nabucodonosor para Sin

E-dim-gal-abzu em Lagash

Templo E-dim-gal-kalama (Casa que é o grande pólo da Terra) para Ishtaran em Der

E-du-azaga "templo do santuário brilhante", para Marduk

E-du-kug (Casa do monte de pedras) em Eridu, Nippur

Templo E-dub (casa de armazenamento) para Zababa em Kish (Suméria)

E-dubba, escolas de escribas

E-duga

E-dumi-zi-abzu, a Dumuzi-abzu, destruído na época de Urukagina

E- d dun-gi, templo ao rei deificado Dungi

E-dur-gi-na "templo da morada duradoura", construído por Nabucodonosor

E- d e-a, santuário de Ea (Enki) em Khorsabad construído por Sargão.

E-engura (Casa das águas subterrâneas, também "E-abzu") templo de Enki em Eridu

E-ešdam-kug em Girsu

Templo E-gida (casa longa) para Ninazu em Enegir

Templo E-gud-du-shar (Casa com numerosos bois perfeitos) de Ningublaga em Ki-abrig

Templo E-ĝa-duda (Casa, câmara do monte) para Shu-zi-ana em Nga-gi-mah

E-ĝa-ĝiš-šua

E-ĝalga-sud (Casa que espalha conselhos por toda parte) templo para Bau (deusa) em Iri-kug

E-ĝeštug-Nisaba (Casa da Sabedoria de Nisaba) em Ur

E-ĝipar em Uruk

Templo E-ĝiškešda-kalama (A Casa que é o vínculo da Terra) para Nergal em Kutha

E-ḫamun (A Casa da Harmonia)

E-ḫursaĝ (A Casa que é uma colina) de Shulgi em Ur

E-ḫuš

E-ibe-Anu, templo de Urash em Dilbat

E-igi-kalama (Casa que é o olho da Terra) de Lugal-Marada / Ninurta em Marad

E-igi-šu-galam

E-igi-zi(d)-bar-ra, templo de Ningirsu, construído por Entemena

Templo E-igizu-uru (Casa, seu rosto é poderoso) para Ninshubur em Akkil

E-Iri-kug

E-itida-buru

Templo E-kiš-nu-ĝal (Casa que envia luz para a terra (?)) para Nanna em Ur

Templo E-kug-nuna para Inanna em Uruk

E-kur "templo da montanha" para Enlil em Nippur

E-ku-nin-azag "templo da deusa brilhante" em Girsu

Templo E-maḫ (grande casa) para Shara em Umma

Templo E-maḫ (Grande Casa) para Ninhursanga em Adab.

Templo E-me-ur-ana (Casa que reúne os poderes divinos do céu) para Ninurta em Nippur

E-me-ur

Templo E-melem-ḫuš (Casa do esplendor aterrorizante) para Nuska em Nippur

E-mešlam, templo de Nergal

E-mu-maḫ (Casa com um grande nome)

E-mud-kura, em Ur

E-muš (Casa que é o recinto) ou E-mush-kalama, templo de Lulal em Bad-tibira

E-namtila

E-ni-guru

E-nin.gara

E-ninnu (Casa dos 50), templo de Ningirsu em Lagash

Ea-mer, o zigurate de E-ninnu

E-nun, o abzu em Eridu

E-nun-ana (Casa do príncipe do céu), templo de Utu em Sippar

E-nutura

E-puḫruma

E-sag-il "templo que levanta sua cabeça", o templo de Marduk na Babilônia, de acordo com o Enuma elish, lar de todos os deuses sob o patrocínio de Marduk.

E-sara (Cuneiforme: E 2 SAR.A) "Casa do Universo" dedicada a Inanna em Uruk por Ur-Nammu

Templo E-sikil (casa pura) para Ninazu em Eshnunna

E-sila

E-Sirara

E-šag-ḫula, em Kazallu

E-šara, em Adab

E-šeg-meše-du, em Isin

E-šenšena, para Ninlil

Templo E-šerzid-guru (Casa revestida de esplendor) para Inanna em Zabala

E-šu-me-ša (Casa que lida com ser rouge), templo de Ninurta em Nippur

E-suga (Casa alegre)

E-tar-sirsir

E-temen-anki "templo da fundação do céu e da terra", o zigurate para Marduk na Babilônia

E-temen-ni-guru, principal zigurate de Ur

E-tilla-maḫ

E-Tummal (Casa Tummal), templo de Ninlil em Nippur

E-tur-kalama

E-uduna, construído por Amar-Suena

E-Ulmaš, em Acádia

Templo E-unir (Casa do alcance do olhar) para Enki em Eridu

E-uru-ga

E-zagin (casa de lápis-lazúli), templo de Nisaba em Uruk

E-zida - templo para Nabu

E-zi-Kalam-ma, para Inanna em Zabala, construída por Hamurabi.


ZIGURAT

 

 

A palavra Zigurate em Sumério se diz Ziguræt, no Hebraico se diz Zaqar, em Assírio antigo se diz Ziqqurratum, quer dizer altura, pináculo. Estas construções inspiraram no futuro os Khemets a fazerem suas pirâmides.
Ao longo da história da Suméria e povos adjacentes, os Zigurats ou Zaqārums fizeram parte da vida religiosa daquele lugar, conforme a popularidade de suas divindades, os Ziguratis ganhavam novos termos para cada tipo de divindade titular destes templos.


Etemenanqui 
Etemenanqui ou É.TEMEN.AN.K quer dizer "Templo da Fundação do Céu e da Terra" era o zigurate dedicado ao deus Marduque na cidade de Babel. 
Atualmente, existe apenas em ruínas, localizado a cerca de 90 quilômetros ao sul de Bagdá, Iraque. Muitos estudiosos identificaram Etemenanki como uma provável inspiração para a história bíblica da Torre de Babel.
A cidade de Babel foi destruída em 689 a.C. pelo rei assírio Senaqueribe 705 a.C. - 681 a.C., que disse ter destruído o Etemenanki. A cidade foi depois reconstruída por Nabopolasar 626–605 a.C. e pelo seu filho Nabucodonosor II 604–562 a.C.. A reconstrução durou 88 anos e o principal monumento erigido foi o grande templo de Marduque o Esagila, ao qual estava associado ao Etemenanki, o qual foi reconstruído durante o reinado de Nabucodonosor II. A crer numa tábua escrita em cuneiforme encontrada em Uruk, o zigurate tinha 91 metros de altura, sete andares e no cimo havia um santuário ou templo religioso. No entanto, as estimativas mais recentes apontam para cerca de 60 m de altura e não 90.
Pelo que dizem sobre o conto Bíblico, a Famosa Torre de Babel tinha mais de 300 metros de altura, há os que dizem que a Torre tinha 2 mil metros de altura.
Em 331 a.C., Alexandre, o Grande, conquistou Babel e ordenou reparos no Etemenanki. Quando Alexandre retornou à cidade antiga em 323 a.C., ele notou que nenhum progresso havia sido feito e ordenou que seu exército demolisse todo o edifício para preparar uma reconstrução final. Sua morte, no entanto, impediu a reconstrução. As Crônicas Babilônicas e os Diários Astronômicos registram várias tentativas de reconstruir o Etemenanki, que sempre foram precedidas pela remoção dos últimos destroços do zigurate original. A Crônica das Ruínas de Esagila menciona que o príncipe herdeiro selêucida Antíoco I decidiu reconstruí-lo e fez um sacrifício em preparação. No entanto, enquanto estava lá, ele tropeçou nos escombros e caiu. Ele então ordenou com raiva que seus condutores de elefantes destruíssem o último dos restos mortais. Não há referências posteriores ao Etemenanki da antiguidade.
Estudiosos modernos contestam a afirmação da antiga fonte babilônica (a tábua "Esagila") de que o Etemenanki tinha 91 metros de altura.

Esagila 
Esagila seu nome quer dizer "Casa da Cabeça Erguida" ou "Templo Cujo Topo é Elevado" foi um templo dedicado ao deus Marduk, Deus da Criação, Água, Agricultura, Justiça, Medicina e Magia é o deus protetor de Babel e de sua esposa Ṣarpānītu, Rainha dos Deuses, Deusa da gravidez e da gestação. O Esagila ficava ao sul do zigurate Etemenanki na cidade de Babel, havia também um pequeno lago chamado de Abzu, este Abzu era uma representação do pai de Marduk, o Deus Enki, que era deus das águas e vivia no Abzu que era a fonte de todas as águas doces.
O Rei Aššur-Aḫa-Iddina ou Essarhaddon, filho de Senaqueribe alegou que construiu o templo desde a fundação até as ameias, uma afirmação corroborada por inscrições dedicatórias encontradas nas pedras das paredes do templo no local. 
Conforme o pesquisador grego Heródoto de Halicarnasso, o rei persa Xerxes mandou remover a estátua da Esagila quando saqueou a cidade. Alexandre, o Grande, ordenou restaurações. A Esagila ainda estava funcionando no primeiro século EC.

Edimgalkalamma
Seu nome quer dizer "Casa, Grande Vínculo da Terra".
Era o templo de Sataran, Satanás, Istaram, Ishtaran divindade tutelar da cidade de Der, uma cidade-estado localizada a leste do rio Tigre, nas proximidades das fronteiras de Elam.  Sataran, Satanás, Istaram, Ishtaran era um juiz divino, sendo este portanto Deus da Justiça e sua posição no panteão Sumério era alta, sendo um dos Deuses mais adorados e respeitados, isso acontecia, pelo fato de Sataran, Satanás, Istaram, Ishtaran representar a Justiça.
Havia uma enorme Biblioteca anexada ao Templo, onde os escribas da cidade de Der faziam pesquisas e estudos, a filosofia suméria era abundante neste local de ensino. 

E Abzu ou  E Engur Ra
Seu nome quer dizer "Casa das Águas Profundas" e "Casa das Águas Subterrâneas". Era o Templo do Deus Enk e ficava na cidade de Eridu,
Na cidade de Eridu, o templo de Enki era conhecido como E-Abzu (Casa das Águas Profundas) e estava localizado na beira de um pântano, um Abzu. Certos tanques de água benta nos pátios dos templos babilônicos e assírios também eram chamados de abzu (apsû). Típicos da lavagem religiosa, esses tanques eram semelhantes aos Mikvot do Judaísmo, às piscinas de lavagem das mesquitas islâmicas ou à pia batismal nas Igrejas Católicas.
Acreditava-se que o deus sumério Enki (Ea na língua acádia) tinha olhos aguçados e aparecia do abzu desde antes da criação dos seres humanos. Sua esposa Damgalnuna, sua mãe Nammu , seu conselheiro Isimud e uma variedade de criaturas subservientes, como o porteiro Lahmu, também viviam no abzu
Abzu (apsû) é retratado como uma divindade  apenas no épico da criação babilônico, o Enūma Eliš , retirado da biblioteca de Assurbanipal (c. 630 a.C.), mas que é cerca de 500 anos mais velho. Nesta história, ele era um ser primordial feito de água doce e amante de outra divindade primordial, Tiamat , uma criatura de água salgada. O Enūma Eliš começa: "Quando acima dos céus (e-nu-ma e-liš  ainda não existia nem a terra abaixo, Apsu, o oceano de água doce, estava lá, o primeiro, o gerador, e Tiamat, o mar de água salgada, ela que os gerou a todos; eles ainda estavam misturando suas águas, e nenhuma terra de pasto havia sido formada, nem mesmo um pântano de junco." Isso resultou no nascimento dos deuses mais jovens, um, Enki, mais tarde conteria Apsu quando ele conspirou para matá-los devido a seu barulho. Enfurecida, Tiamat dá à luz monstros, enchendo seus corpos com "veneno em vez de sangue", e declara guerra aos seus filhos traiçoeiros, apenas para ser morta pelo filho de Enki, Marduk , o deus das Tempestades, que então forma os céus e a terra a partir do cadáver dela.E Anna 
Templo de Inanna ou Ishtar e de An. O nome E Anna quer dizer "Casa dos Céus", ficava na cidade de Uruk

Eshu Mesha e E Ninnu
Era o templo do Deus Ninurta/Ningirsu.
O Templo Eshu Mesha ficava em Nippur
O Templo E Ninnu ficava em Girsu

Ekur ou Duranki ou Enamtila 
Seu nome quer dizer "Casa da Montanha". É a assembleia dos deuses no Jardim dos deuses, paralelo na mitologia grega ao Monte Olimpo e era o edifício mais reverenciado e sagrado da antiga Suméria. Ficava em Nippur.
No Hino a Enlil, o Ekur está intimamente ligado a Enlil. A queda de Ekur é descrita no Lamento por Ur, mas foi restaurado por Naram-Sin de Akkad e Shar-Kali-Sharri durante o Império Acadiano. Na mitologia, o Ekur era o centro da terra e o local onde o céu e a terra estavam unidos. Também é conhecido como Duranki e uma de suas estruturas é conhecida como Kiur "Grande Lugar" 
O nome Enamtila quer dizer "Casa da Vida" ou "Casa da Criação".


quinta-feira, 22 de agosto de 2024

IBBI SIN

 


Filho de Shu-Sin, foi rei da Suméria e da Acádia e último rei da dinastia Ur, e reinou c. 2028–2004 a.C. (cronologia média) ou possivelmente c. 1964–1940 a.C. (cronologia curta). Durante seu reinado, o império sumério foi atacado repetidamente pelos amorreus. Como a fé na liderança de Ibbi-Sin falhou, Elão declarou sua independência e começou a invadir também. 

Ibbi-Sin ordenou a construção de fortificações nas cidades importantes de Ur e Nippur, mas esses esforços não foram suficientes para impedir os ataques ou manter o império unificado. Cidades em todo o império de Ibbi-Sin caíram de um rei que não podia protegê-las, notavelmente Isin sob o governante amorita Ishbi-Erra. Ibbi-Sin ficou, no final de seu reinado, com apenas a cidade de Ur. Em 2004 ou 1940 a.C., os elamitas, junto com "tribos da região de Shimashki nas montanhas Zagros"  saquearam Ur e levaram Ibbi-Sin cativo; ele foi levado para a cidade de Elam, onde foi preso e, em uma data desconhecida, morreu.

Os amorreus eram considerados um povo atrasado pelos padrões da Mesopotâmia; o 17º ano de Ibbi-Sin foi oficialmente chamado de "Ano em que os amorreus, o poderoso vento sul que, desde o passado remoto, não conheceu cidades, se submeteram a Ibbi-Sin, o rei de Ur". No entanto, apesar de seu pai Shu-Sin ter construído um "muro de Martu" através da Mesopotâmia contra as incursões amorreus, estas foram penetradas no início do reinado de Ibbi-Sin.

Estudiosos sugeriram que, durante o reinado de Ibbi-Sin, o império já estava em declínio devido à seca prolongada – na verdade, a mesma seca que ajudou a derrubar o Império Acadiano por volta de 2193 a.C. pode ter sido responsável pela queda de Ur III.

Estudos de sedimentos do Golfo Pérsico indicam que o fluxo do Tigre e do Eufrates era muito baixo por volta de 2100–2000 a.C.  Qualquer dano ao sistema agrícola por ataques inimigos, má administração burocrática ou um governante desatento resultaria em escassez de alimentos

Nos anos sete e oito do reinado de Ibbi-Sin, o preço dos grãos aumentou 60 vezes o normal, o que significa que o sucesso dos amorreus em perturbar o império de Ur é, pelo menos em parte, um produto de ataques aos sistemas agrícolas e de irrigação.

Esses ataques trouxeram fome e causaram um colapso econômico no império, abrindo caminho para os elamitas sob Kindattu atacarem Ur e capturarem o rei. O Lamento pela Suméria e Ur descreve a queda de Ur e o destino de Ibbi-Sin:

An, Enlil, Enki e Ninhursaja decidiram seu destino  derrubar os poderes divinos da Suméria, trancar o reino favorável em sua casa, destruir a cidade, destruir a casa, destruir o curral de gado, nivelar o aprisco; que Shimashki e Elam, o inimigo, deveriam morar em seu lugar; que seu pastor, em seu próprio palácio, deveria ser capturado pelo inimigo, que Ibbi-Sin deveria ser levado para a terra de Elam em grilhões, que do Monte Zabu, na beira do mar, até as fronteiras de Ancan, como uma andorinha que voou de sua casa, ele nunca deveria retornar à sua cidade".



SHU SIN

 


"Após o Deus da Lua Sîn", o" 𒀭 "sendo um honorífico silencioso para "Divino", anteriormente lido Gimil-Sin) foi rei da Suméria e Acádia, e foi o penúltimo rei da dinastia Ur. Ele sucedeu seu pai Amar-Sin, e reinou de 2037–2028 a.C. (Cronologia Média) ou 1973–1964 a.C. (cronologia curta).

Após uma revolta aberta de seus súditos amoritas, ele dirigiu a construção de um muro fortificado entre os rios Eufrates e Tigre em seu quarto ano, pretendendo impedir quaisquer novos ataques amoritas. Ele foi sucedido por seu filho Ibbi-Sin.

Um poema erótico dirigido a Shu-Sin por uma oradora está preservado em uma tábua cuneiforme chamada Istambul 2461. A oradora do poema expressa seus fortes desejos e anseios pelo rei. 

Uma inscrição afirma que ele deu sua filha em casamento ao governante de Šimānum "Sua filha foi dada como noiva a Simanum. Simanum, Habura e os distritos vizinhos se rebelaram contra o rei, eles expulsaram sua filha de sua residência." Shu-Sin posteriormente conquistou Šimānum e restaurou sua filha lá.