Descobertas arqueológicas lideradas por Zahi Hawass derrubam mito e indicam quem ergueu a pirâmide de Quéops, com tecnologia surpreendente
Recentemente, arqueólogos egípcios descobriram novas inscrições no interior da Grande Pirâmide de Gizé que, segundo eles, confirmam a identidade dos verdadeiros construtores do monumento e desmentem de vez a antiga crença de que ele foi erguido por milhares de escravos.
Liderada pelo renomado egiptólogo Dr. Zahi Hawass, a equipe encontrou inscrições e marcas de trabalhadores em câmaras estreitas acima da chamada Câmara do Rei, usando tecnologia de imagem para acessar áreas quase inacessíveis. Os grafites, datados de cerca de 4.500 anos, indicam que a pirâmide foi construída por equipes organizadas de trabalhadores qualificados, pagos e bem alimentados, e não por escravos.
Esses trabalhadores viviam em uma cidade planejada ao leste da pirâmide, onde escavações revelaram instalações para panificação, armazenamento de peixe e quartéis, além de ossos de animais indicando uma dieta substancial — incluindo carne de vaca e cabra capaz de alimentar até 10.000 pessoas por dia.
Túmulos descobertos ao sul da pirâmide, completos com ferramentas, estátuas e hieróglifos como "supervisor da lateral da pirâmide", reforçam a importância social desses trabalhadores. "Se fossem escravos, não teriam sido enterrados à sombra das pirâmides com túmulos preparados para a eternidade", afirmou Hawass em entrevista ao podcast Limitless.
Além disso, a equipe encontrou evidências de como a pirâmide foi construída: uma rampa feita de entulho e lama, conectando o monumento à pedreira de calcário a apenas 300 metros de distância. Fragmentos dessa estrutura foram localizados em escavações ao sudoeste da pirâmide.
Segundo o 'Daily Mail', outra frente de pesquisa, liderada por Hawass e financiada pelo podcaster Matt Beall, prepara uma nova expedição para explorar o chamado "Grande Vazio", uma cavidade de 30 metros descoberta em 2017 acima da Grande Galeria.
Um robô miniaturizado será enviado ao local no início do próximo ano para investigar a possibilidade de haver câmaras ocultas — talvez até o túmulo perdido do faraó Quéops, também conhecido como Khufu, o enigmático soberano responsável por uma das maiores maravilhas arquitetônicas da humanidade.
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