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domingo, 12 de outubro de 2025

TORRE DE BABEL

 


A VERDADEIRA HISTÓRA

DA TORRE DE BABEL

Todos conhecem a história da Torre de Babel, esta Torre, ficava na cidade de Babel. Muitos estão familiarizados com o termo, Babilônia que em Hebraico quer dizer confusão, os hebreus chamavam a região de Babilônia por causa do cativeiro babilônico que eles foram submetidos, este cativeiro foi empreendido por Nabucodonosor um rei Caldeu que governou um grande Império, chamado de Império Babilônico. Este nome, Babilônia que os hebreus dizem, é mais um apelido pejorativo do que um nome próprio. Pois o Cativeiro Babilônico foi a maior tragédia para o povo Hebreu, isto até o Holocausto ocorrido na Segunda Guerra Mundial.

O nome original da Babilônia é Babel em Hebraico é בָּבֶל Bavel, no Árabe é بابل  Bābil, em Acádio é Bābi ILL e em Sumério é Ká Dingir Ra,  quer dizer Porta de Deus.

As ruínas da cidade encontram-se a norte do centro da cidade atual de Al-Hillah, capital da província de Babil, no Iraque, situada 100 km a sul de Bagdad. A cidade de Babel ou Bābil existe até hoje, é uma das 19 províncias do Iraque. Possui 5 800 quilômetros quadrados e segundo censo de 2018, havia 2 065 042 habitantes. Sua capital fica na cidade de Hila.

O nome Babel aparece pela primeira vez na história no ano 2250 a.C. quando Sar Ka Li Sarri, relata que para preservar a santidade da região, remove sua terra para construir a cidade de Ácade. Que segundo seu relato, teria sido iniciado por seu pai Sargão em um lugar próximo a Babel.

Sargão não foi pai de Sar Ka Li Sarri, na verdade ele foi bisavô de Sar Ka Li Sarri, acontece que é um costume de muitos povos, principalmente na antiguidade, dizer que qualquer patriarca ancestral, era seus pais.

Sar Ka Li Sarri pode ter reinado entre  2 217 e 2 193 a.C ou 2 223 a 2 198 a.C não se sabe ao certo o período de seu reinado, foi filho do Rei Narã Sin da Acádia, neto do Rei Manis Tushu, e bisneto do Rei Sargão o Grande da Acádia, que teve por pai La'Ibum.

La'Ibum, Pai de Sargão O Grande é o patriarca criador da dinastia real de Sargão, sendo ancestral de uma grande linhagem de reis acadianos. Dizem alguns que  La’ibum é na verdade Noé. Mas isso carece de fontes.

Sargão pôs fim ao império sumeriano quando derrotou em batalha, o último Rei da Suméria Lugal Zagesi, que depois de ter governado toda Suméria por 25 ou 34 anos (dependendo da interpretação da lista real dos Reis da Suméria) perde seu reino, para o Acadiano Sargão O Grande.

Os Acadianos moravam no Norte do atual Iraque, os Sumerianos os chamavam de Kí Uri ou Akkadú ou   que quer dizer Coroa de Fogo, em alusão a deusa tutelar do país Ishtar, a deusa brilhante, deusa da manhã e do entardecer, como também deusa da guerra e do amor.

A cidade de Babel por milênios foi uma cidadezinha sem importância, foi fundada por Nimrod, tendo sido uma das cidades mais antigas da Mesopotâmia ou de Sinear, Gên. 10:8–10 lembrando que a região de Sinerar é a região da Suméria, portanto, Babel ou Babilônia, ficava na Suméria.

A pequena cidade da Babilônia tem seu crescimento no Reinado de Hamurabi, um grande rei Amorita do chamado primeiro Império Babilônico. Hamurabi é famoso pelo seu código de leis, mas ele não foi o primeiro legislador do mundo como se ensinam nas faculdades de história e arqueologia mundo afora.

Ur-Nammur 2112 a.C.-2095 a.C. rei de Ur é considerado o primeiro legislador que houve na história do mundo, ele fez o que é conhecido como Código de Ur-Nammur, é o código de leis mais antigo que se tem notícia na história da humanidade, foi feito em 2040 a.C. e hoje está no Museu de Antiguidade Oriental. Ur-Namur como outros depois deles, eram devotos  do deus Sataran deus da Justiça sumeriana, deus do direito, do corpo jurídico, era o juiz dos deuses.

Depois de Ur Namur o Rei Billalama que fez o Código de Eshnunna em 1930 a.C. Bilalama viveu no fim da III dinastia na cidade-estado de Ur da Suméria. E depois de Bilalama, Lipt Ishtar 1934 a.C. - 1924 a.C. havia criado o código de leis 200 anos antes que Hamurabi, descoberto em 1947 com idioma sumeriano. Só depois o Rei Amorreu Hamurabi faz seu código de Lei, e depois de Hamurabi, Moisés.

A segunda vez que a cidade da Babilônia será uma potência, será no reinado de Nabucodonosor, que comandará o que é chamado de O Segundo Império Babilônico.

Mas ai você se pergunta, mas, o que isso tem haver com a Torre de Babel?

Tudo! Isto porque o ser humano é religioso e supersticioso, por natureza, não importa a época, e a religião, no mundo antigo, assim como nos dias de hoje, toma conta da vida do ser humano do nascimento á morte, do berço ao túmulo. E as cidades Sumerianas eram religiosas, cada uma dessas cidades tinham um deus patrono, assim como nos dias de hoje, cada localidade tem sua deusa ou santa padroeira. Por exemplo, o Santo Padroeiro da Bulgária é São Jorge, o Santo Padroeiro da Alemanha é São Bento de Núrsia, as Santas Padroeiras de Portugal são Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora de Fátima.

A Santa Padroeira do México é Nossa Senhora do Guadalupe e a Padroeira do Brasil é Nossa Senhora Aparecida.

Assim também no mundo antigo, certos lugares também tinham seus deuses ou santos protetores ou padroeiros, a suméria foi o primeiro lugar do mundo a nomear essas divindades.



E é nessa hora que entra a Torre de Babel, pois no sistema religioso, todo santo, deus e toda espécie de divindade que se preze, tem que ter um templo para chamar de seu. E os Ziguratis eram exatamente a morada certa para essas divindades.

Os Ziguratis eram Templos Religiosos e Administrativos onde os Reis administravam o culto religioso.

Os governantes eram Reis e Sumo Sacerdotes ao mesmo tempo além de serem líderes máximos do corpo militar. Os governantes eram chamados de Lugal ou de Patesi.  Patesi quer dizer Senhor da Lavoura, Senhor do Alimento, pois era o Rei quem alimentava o povo com a comida espiritual e com a comida propriamente dita. Lugal quer dizer Grande Homem de onde Lu quer dizer Homem e Gal quer dizer Grande.

Não havia distinção das palavras Lugal e Patesi, eram na verdade sinônimas. Muitos juntam estas duas palavras, para se referir a esses líderes como Lugal-Patesi.

 

A TORRE DE BABEL ERA REDONDA

COMO APARECE NOS DESENHOS EUROPEUS?

Absolutamente não, isso é um erro crasso.

Nos desenhos Europeus renascentistas do século XV, a Torre de Babel é relatada sendo de uma forma circular, os Sumerianos faziam suas construções de forma quadrada, basta ver os vários templos Babilônicos, que ao longo dos milênios, foram construídos de forma retangular e não de forma arredondada, todas as construções sumerianas, como casas, templos e prédios públicos eram feitas de forma quadrada.

NIMROD FOI O CONSTRUTOR DA TORRE DE BABEL?

Não, é impossível que Nimrod tenha sido o construtor da Torre Templo da cidade de Babel.

Visto que esses Ziguratis foram construídos séculos depois da morte de Nimrod, para essa construção ser chamada de Torre de Babel ou Zigurate de Babel, a cidade tinha que ter uma certa proeminência e uma certa importância, coisa que Babel na época de Nimrod não tinha, essa cidade só foi ganhar importância na época do Rei ou Lugal Patesi Hamurabi 1810 a.C. - 1750 a.C, nesse período, Nimrod já estava morto a mais de 2500 anos.

E tem mais, Nimrod é um homem que viveu no período pós diluviano, isso quer dizer que seus ancestrais como Cam e Noé ainda estavam vivos, Nimrode era filho de Cush Gênesis 10:8, portanto, ele era neto de Cam e bisneto de Noé, que ainda estavam vivos na época de Noé.

Nessa época Noé estava morando na Armênia E a arca repousou no sétimo mês, no dia dezessete do mês, sobre os montes de Ararate. Gênesis 8:4 quando Nimrod foi para Suméria e conquistar Acádia, Calné, Assur ou Assíria, Nínive, Reobote-Ir, Calá e Resen Gn 10:9-11 ele não tinha ainda a tecnologia necessária para construir um Zigurati, somente a partir de Ur Namu em 2200 a.C. que começa o esboço do primeiro Zigurati. O primeiro Zigurati a ser construído na história foi por volta dos anos de 2200 a.C. por ordem do Grande Rei Sumério Ur Nammur Lugal Patesi ou Rei da Cidade de Ur.

Este Zigurati foi a primeira construção do tipo a ser erigida no mundo, é muito mais velha do que a primeira pirâmide do Egito, tem 21 metros de altura por 62,5 x 43 metros em suas bases.

Os Ziguratis eram construções comuns da antiga Mesopotâmia, assim como as Pirâmides eram comuns no Egito.

Estes templos foram erguidos às dezenas entre 2200 e 500 a.C. As construções eram feitas com tijolos queimados.

E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem. E foi-lhes o tijolo por pedra, e o betume por cal. E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.  Gênesis 11:3,4.

A Bíblica Torre de Babel, certamente seria um Zigurate igual a este, mas infelizmente não há registro arqueológico cabal para comprovação científica.

Mas no ano de 1872 o arqueólogo George Smith que trabalhava para o museu britânico, descobre um tablete escrito em cuneiforme que dizia sobre a edificação da Torre Templo, que era o Zigurati, conhecido hoje como sendo a Torre de Babel, nesse tablete estava escrito: A edificação desta torre ou prédio ofendeu a todos os deuses, em uma noite os deuses colocaram a baixo o que o homem havia construído e impediram seu progresso. Eles, os construtores foram espalhados em sua língua e se tornaram estranhos.

E o Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua;

e isto é o que começam a fazer; e agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.
Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro.
Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade.
Gênesis 11:6-8

Dr. Andrew George da universidade de londres, encontra um tablete nas ruínas da antiga cidade de Erek ou Uruk onde é hoje o atual Iraque, e é perceptível o desenho de um autêntico Zigurati, a Torre de Babel.

Também dito que o arquiteto Albert Conooey é o descobridor da Torre de Babel ou Zigurat de Marduk, segundo suas pesquisas a Torre Templo tinha 90 metros de altura, contendo suas bases quadradas.

Tanto Andrew George como Albert Conooey não podem ser considerados como os descobridores da Torre de Babel, pois na antiga Suméria haviam várias Torres ou Templos religiosos que eram os Ziguratis, e na cidade de Babel, obviamente iria ter uma Torre Templo, que era um Zigurati.

A Torre não media 90 metros de altura, ela era mais alta que isso.

Conforme a lenda local, a chamada Torre de Babel poderia ter chegado a absolutos 2448 metros de altura.

Os pesquisadores então fizeram dois testes, o primeiro teste foi feito sem queimar os tijolos em fornos, e o segundo foi feito queimando os tijolos em fornos.

Isto foi feito, porque a produção de tijolos de barro que foi inventado na antiga suméria, passou por dois processo, o primeiro foi sem queimá-los, deixando-os secar ao sol e o segundo processo, foi feito com a técnica de queimá-los no forno.

Então, produzindo tijolos como eram feitos na antiguidade, no tempo sumeriano, mas sem queimá-los no forno, eles colocaram alguns desses tijolos em uma máquina de prensa, e segundo os testes de pressão, o tijolo quebrou com 400 Kilos de pressão, o máximo de altura que este tijolo aguentaria, seria uma altura de até 150 metros, muito longe dos 2448 metros de altura da lenda local.

Tijolos queimados a uma temperatura de no mínimo 700 a 900 graus, dá uma resistência bem maior para os tijolos. E era uma técnica que os Sumerianos dominavam bem.

Segundo o livro de Gênesis, essa técnica foi feita para a construção da Torre de Babel.

E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem. E foi-lhes o tijolo por pedra, e o betume por cal. Gênesis 11:3.

Nesse segundo teste, os pesquisadores agora colocavam estes tijolos queimados no forno, e os queimaram nas temperaturas entre 700 e 900 graus celsius.

Feitos os testes na máquina de prensa, o ponto de pressão agora chegou a 3000 Kilos, e feitos os cálculos, com esse novo método de secar os tijolos, o Zigurate aguentaria uma altura de até 3 Kilômetros.

Sei que é um exagero a altura, pois o prédio mais alto do mundo que conhecemos é o Burj Khalifa, em Dubai que tem 828 metros e 160 andares e custou US$ 1,5 bilhões de dólares, e se formos ver, a construção do prédio segue os princípios básicos da arquitetura dos negros da antiga suméria, que é uma base escalonada, feita em degraus, e assim foram feitas as pirâmides em todo o mundo, assim é feita a torre Eifel, a estátua da liberdade, o cristo redentor, e muitos prédios modernos que fazem suas fundações debaixo da terra e bem largas, afunilando-as até chegar no solo.

O mundo ainda hoje usa a técnica inventada pelos negros sumerianos, que construíram não somente uma Torre mas várias Torres ou Ziguratis ao longo de seu pais, e essas edificações não eram somente templos religiosos, eram também centros administrativos, centros de astrologia e astronomia. 

SOCIEDADE VRIL

 


Bem antes de Adolf Hitler chegar ao poder na Alemanha, uma sociedade secreta já cultuava a suástica e pregava a superioridade da raça ariana, esta sociedade era a Sociedade Tule, que também era conhecida como Sociedade Vril.

A Socieade Vril não tem actividades documentadas até 1915, mas alguns dizem que foi fundada pelo General Karl Haushofer, um aluno do mágico e metafisico russo Georg Ivanovitch Gurdjieff.

Em Berlim, Haushofer fundou a Sociedade Vril. O seu objectivo era explorar as origens da raça ariana e praticar exercícios de concentração para a acordar as forças de Vril (uma raça subterrânea, baseada na obra de ficção Vril The Power of the Coming Race - A Raça Futura, escrito por Edward Bulwer-Lytton, esta obra foi publicada em 1871, Edward Bulwer-Lytton foi editor do New Monthly Magazine. Membro do Parlamento e Secretário de Estado, e Maçom. Sua obra é um dos primeiros romances a questionar os modelos de perfeição social figurados na literatura utópica. Com certeza ele foi influenciado pelo livro Viagem ao Centro da Terra (1864), de Júlio Verne, que também era maçom o autor representa em sua obra uma sociedade que, desde o período antediluviano, prosperou sob a crosta terrestre, sem a interferência das comunidades da superfície

A energia vril é eminentemente telúrica, ou seja, é uma energia vindo da terra, oferecendo capacidades aos seus seguidores de curar ou ferir pessoas, levantar objetos com a mente e por fim a elevação para outra dimensão de nível superior.

Esta energia vril era alcançada através da meditação, orgias sexuais, drogas, etc. Consideravam-se "seres superiores" capazes de feitos inimagináveis e tudo acontecia no mundo subterrâneos.

Quando os nazistas se aperceberam deste suposto poder, apoderaram-se do conceito da seita e exuberaram com as suas práticas. Dietrich Eckart tinha um poder hipnótico conhecido por "Alma Negra", co-fundador do Partido Nazista facilmente chamou atenção de Adolf Hitler com seu suposto poder. Todas as altas patentes do Partido Nazista eram membros da Sociedade Vril.

A Ariosofia se servia da energia Vril a qual os faria voar até o infinito e tornarem-se deuses, o que facilitaria ou garantiria o sucesso em alcançar o poder absoluto e metafísico para governar o mundo. Chegaram a medir os crânios dos tibetanos, convencidos que eles eram os ancestrais dos arianos.

O termo Ariosofia foi criado por Lanz von Liebenfels, fundador da Ordem dos Novos Templários, em 1915, e substituiu a Teozoologia e o Ariocristianismo como etiqueta da sua doutrina nos anos 1920. É normalmente utilizado para descrever as teorias arianas de ocultismo e racismo.

Em 1912, um grupo de místicos alemães altamente anti-semitas formou a Germanenorden (Ordem dos Teutões). A Germanenorden era uma sociedade mística baseada na prova da origem ariana.

Os membros fundadores da ordem incluíam Theodor Fritsch, Phillip Stauff (aluno de Guido von List) e Hermann Pohl. Esse último viria a formar a Ordem Teutônica do Santo Graal, em 1915. Muitos membros da Germanenorden viriam a ocupar posições elevadas no partido nazista.


SACRIFÍCIOS HUMANOS

 


O ser humano é uma criatura extremamente religiosa, por conta disso, a religião permeia sua vida, desde o nascimento.

Infelizmente, por motivos diversos, o ser humano do mundo antigo cometeu assassinatos que foram legalizados pela sociedade da época, alegando que tais matanças era para agradar aos Deuses.

Praticamente todo o mundo antigo cometia assassinatos em caráter religioso, que eu chamo de Assassinato Religioso, isso desde a antiga suméria, que é tida como a primeira civilização que se tem notícia.

Na cidade de Ur por exemplo, arqueólogos descobriram na antiga Cidade de Ur, situada no território que hoje corresponde ao Iraque, uma estrutura chamada o Grande Poço da Morte datada em cerca de 4,6 mil anos. Nesse poço foram encontrados os corpos de 68 mulheres e seis homens sacrificados, juntamente com inúmeras oferendas na forma de tesouros e estatuetas adornadas com pedras preciosas, e os cientistas argumentam que esse local era usado para sepultar os governantes de Ur.

Existem registros de que sacrifícios humanos eram realizados no Egito Antigo – isso por volta de 5 mil anos atrás.

Arqueólogos encontram indivíduos que foram sacrificados no interior de tumbas de faraós, mas a prática foi caindo em desuso com o passar do tempo e, na época em que as grandes pirâmides foram construídas, há cerca de 4,5 mil anos, os rituais já não eram mais realizados.

Na antiga Grécia à Terra dos Helenos, temos o conto de Agamenom Rei de Micenas que sacrifica sua filha Ifiênia para a Deusa Artêmis gr ou Diana rm.

Na Ilha de Creta temos a lenda do Minotauro. O Rei Minos, filho de Zeus e Europa e Rei de Creta, pegava jovens das aldeias para dar ao monstro híbrido Minotauro em sacrifício, para aplacar sua ira.

Na Bíblia temos o caso polêmico de Jefté da Tribo de Gade, filho de Gileade Juíz de Israel que a primeiro momento, dá a entender que sacrifica sua filha, para vencer os Amonitas.

Há inúmeros relatos de sacrificios humanos expalhados na história dos povos, Chineses, Romanos, Maias, Astecas, Incas, Celtas, Vikings, Eslavos, Hawaianos, Persas no perído arcaico antes do Zoroastrismo, Árabes no período arcaico antes do Islamismo, tribos Sul Americanas, etc. Faziam e fizeram incalculáveis sacrifícios humanos para honrar e agradar os deues.

Deuses como Baal, Melcart, Moloch, Dagon, Ishtar, Cibele, Nergal, Poseidon, El, Aseráh, Astarte, Odin ou Woden, Hel, Anhangá, Mictlantecuhtli, e etc, aceitavam múltiplos sacrifícios humanos, na verdade o que se fazia era uma Hecatombe. Hecatombe é quando se sacrifica muitas pessoas de uma só vez em um culto cerimonial religioso.

Existe Sacrifícios Humanos Hoje em Dia?

Hoje em dia infelizmente existe sacrifícios humanos, claro que em escala super reduzidas, mas o ato de assassinar pessoas para os deuses ainda existe nos dias de hoje. É muito raro notícias de que alguém sofreu assassinato religioso, ou sacrifício humano.

Hoje, estes sacrifícios ou assassinatos, são cometido por religiosos ligados a cultos satânicos.

Os sacrifícios humanos ou assassinatos sacrificais, também ocorrem em caráter religioso/militar, que são os homens bombas, que além de se matarem, matam outras pessoas ao seu redor, temos também os Kamikazes da segunda guerra mundial, que se atiravam contra os inimigos, para matar o máximo que se podia conseguir. Nestes exemplos, vemos a religião fortemente sendo incentivada, através de um ideal de glória futura por conta de um suplício capital.

 

https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2011/04/acusada-de-mandar-matar-crianca-com-magia-negra-sera-julgada.html 

https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/05/28/quatro-mulheres-sao-acusadas-de-sequestro-de-crianca-para-ritual-de-magia-negra-em-brasilia.htm 

https://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,acusada-de-sacrificar-criancas-se-diz-bode-expiatorio,20030831p8896 

https://youtu.be/lSPKCsAkB0Y 

https://youtu.be/kY_Kc6qs0AA 

https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2020/01/16/interna_internacional,1114911/seita-no-panama-sacrificava-criancas.shtml



domingo, 28 de setembro de 2025

ARQUEÓLOGOS ENCONTRAM PIRÂMIDE NO FUNDO MAR MAIS ANTIGA QUE AS DO EGITO

 



Uma descoberta surpreendente nas águas do Atlântico pode alterar a compreensão sobre as civilizações antigas e sua capacidade arquitetônica, pois pesquisadores encontraram uma estrutura monumental, possivelmente mais antiga que as pirâmides egípcias.

Estrutura monumental encontrada no Atlântico. Potencial origem milenar antes das pirâmides egípcias. Abre questionamentos sobre conhecimentos arquitetônicos antigos.

Uma descoberta surpreendente nas águas do Atlântico pode alterar a compreensão sobre as civilizações antigas e sua capacidade arquitetônica, pois pesquisadores encontraram uma estrutura monumental, possivelmente mais antiga que as pirâmides egípcias.

Estrutura monumental encontrada no Atlântico. Potencial origem milenar antes das pirâmides egípcias. Abre questionamentos sobre conhecimentos arquitetônicos antigos.

O complexo descoberto inclui 10 estruturas que podem oferecer novas perspectivas sobre a história e o desenvolvimento da humanidade.

A posição e a construção dessas estruturas desafiam as teorias atuais sobre as capacidades das civilizações pré-históricas.

Dado interessante: uma das estruturas mede 27 metros, semelhante às encontradas no Japão, o que sugere uma possível conexão ou paralelismo cultural.

Esta descoberta não só acrescenta evidências de civilizações avançadas em tempos pré-históricos, mas também levanta novas perguntas sobre suas origens e influências geográficas.

Poderia indicar que a troca cultural entre civilizações era mais comum do que se pensava.

As questões que surgem poderiam levar a uma reavaliação das rotas antigas de comércio e encontros entre civilizações distantes.

Com o avanço tecnológico, poderiam ser criados modelos virtuais que permitam aos especialistas e ao público observar e compreender melhor essas estruturas dentro de seu contexto original. Isso facilita a visualização e o entendimento do propósito e uso real dessas antigas obras arquitetônicas.

À medida que a equipe de pesquisadores continua analisando as estruturas, o mundo aguarda novos achados que podem revolucionar nossa percepção do passado.

Reflexões finais sobre a história oculta no oceano. A descoberta aspira revelar detalhes ocultos sobre civilizações antigas. Possibilidade de múltiplas civilizações altamente desenvolvidas além das conhecidas. Indicação de interações culturais complexas através de diferentes regiões.

O oceano continua sendo um vasto mistério, suas profundezas abrigam segredos que definem nossa história e civilização. Fique atento a futuros desenvolvimentos enquanto esta pesquisa continua.


TIGELA ACHADA NO EGITO PODE SERIA A REFERÊNCIA MAIS ANTIGA A JESUS?

 


Inscrição grega em artefato do século 1 d.C. levanta debate sobre presença precoce de Jesus Cristo em Alexandria.

Uma tigela de cerâmica descoberta submersa nas ruínas do antigo porto de Alexandria, no Egito, pode conter a mais antiga referência arqueológica conhecida a Jesus Cristo. Apelidado de “Taça de Jesus”, o objeto foi descoberto em 2008 por uma equipe liderada pelo arqueólogo submarino francês Franck Goddio, durante escavações no local onde se acredita ter existido o palácio da rainha Cleópatra.

A tigela, datada do primeiro século depois de Cristo, traz a enigmática inscrição em grego DIA CHRSTOU O GOISTAIS, que muitos traduzem como “Por Cristo, o cantor” ou “O mágico, por Cristo”. Para estudiosos como o Dr. Jeremiah Johnston, especialista em Novo Testamento, o artefato pode confirmar que Jesus já era uma figura reconhecida por seus milagres e exorcismos mesmo fora da Judeia, em um período muito próximo ao de sua crucificação.

"Jesus era conhecido como curador e milagreiro”, afirma Johnston ao Daily Mail." “A Taça de Jesus é uma evidência material de seu impacto além das fronteiras judaicas.”

A peça remete a práticas de adivinhação da época, nas quais objetos semelhantes eram usados em rituais místicos. Em cerimônias descritas em textos antigos, praticantes lançavam óleo na água para obter visões e respostas espirituais. A invocação de nomes poderosos era comum — e, à época, o nome de Cristo já poderia ter sido associado a autoridade espiritual.


Taça de Jesus?

Contudo, a autenticidade da referência a Jesus ainda é motivo de debate. Alguns especialistas, como Bert Smith, da Universidade de Oxford, sugerem que a inscrição pode ter relação com um indivíduo chamado “Chrestos” — nome comum à época — e que “Ogoistais” faria alusão a um grupo religioso de origem pagã.

Outros estudiosos apontam que o termo “chrêstos” também poderia significar apenas “bom” ou “gentil”, indicando que a tigela pode ter sido um presente ou um utensílio ritualístico desvinculado de qualquer figura histórica específica, repercute o Daily Mail.

Outra hipótese, defendida por György Németh, da Universidade Eötvös Loránd, propõe uma interpretação mais pragmática: a tigela poderia ter sido usada para preparar unguentos, sendo a inscrição uma simples referência a pomadas de unção (diachristos), não ao Cristo bíblico.

Mesmo com as divergências, se a inscrição realmente fizer referência a Jesus, o achado torna-se um marco sem precedentes, possivelmente a mais antiga menção arqueológica ao cristianismo fora dos textos sagrados. Isso indicaria que a fama de Jesus se espalhou pelo mundo mediterrâneo ainda durante o século I, colocando Alexandria como um importante ponto de difusão precoce de sua influência.

A Taça de Jesus, portanto, reacende discussões sobre as origens do cristianismo e o intercâmbio religioso em um Egito antigo onde crenças judaicas, cristãs e pagãs coexistiam e se influenciavam mutuamente.


IGREJAS EVANGÉLICAS COMPRAM ESPAÇOS NAS TV ABERTAS

 


A quantidade notável de horas que igrejas evangélicas alugam na TV aberta. Emissoras como Band, Record e RedeTV! vendem horários de suas grades para religiosos.

Com a recente venda de faixas horárias de sua grade para a Igreja Universal, a Band voltou a ter conteúdo religioso em sua programação, seguindo outras emissoras, como RedeTV! e a própria Rede Record, do bispo Edir Macedo. Com isso, atualmente, as igrejas evangélicas ocupam um total impressionante de 20 horas diárias de programação na TV aberta. Somente Globo e SBT não contam com este tipo de publicidade em espaços comprados por instituições religiosas.

Antes, a Band exibia reprises do Jornal da Band e outros programas esportivos. Com a necessidade de faturar, a emissora do Morumbi fechou o negócio com a Universal, que agora ocupa 3h45 da programação. O canal também exibe mais 1h de conteúdo religioso e 1h do Show da Fé , apresentado pelo missionário R.R. Soares, de acordo com as informações no site oficial da emissora.

A RedeTV, por sua vez, é emissora com maior tempo de exibição de igrejas evangélicas, com mais de 10 horas divididas entre a Igreja Internacional da Graça de Deus, Igreja Universal do Reino de Deus e Igreja da Graça no Seu Lar.

Emissora de Edir Macedo, a Record só exibe conteúdo da Universal, também fundada por Macedo, mas com conteúdos além da pregação, como o Fala que eu te escuto, que ouve e debate testemunhos de fé, e o Dicas de Amor, que dá conselhos matrimoniais.


Confira a quantidade de horas que cada igreja evangélica aluga e ocupa nas programações das emissoras Band, Record e RedeTV!:


BAND

– Igreja Universal 3h45

– Religioso – 1h

– Show da Fé R.R. Soares – 1h


REDETV!

– Igreja Internacional da Graça de Deus 3h30

– Igreja Universal do Reino de Deus 1h

– Igreja Universal do Reino de Deus 2h

– Igreja Universal do Reino de Deus 1

– Igreja Internacional da Graça de Deus 1h

– Igreja da Graça no Seu Lar 2h


RECORD

– Fala que eu te escuto 1h15

– Inteligência e Fé 0h30 ou Igreja Universal – Dicas de Amor 0h30

– Palavra Amiga (Edir Macedo) 1h

– Igreja Universal 1h30


CÁPSULA DO TEMPO PRÉ-HISTÓRICA’ DE 5 MIL ANOS É DESCOBERTA EM PÂNTANO

 


Os trabalhos de investigação tiveram início no verão (no Hemisfério Norte) e devem se aprofundar nas temporadas de outono e inverno.

Objetos de cerca de 5 mil anos, supostamente usados no período Neolítico, foram encontrados por arqueólogos suecos em um pântano nos arredores da região de Gerstaberg, próximo a Järna, na Suécia. A característica lamacenta e sem oxigênio da área favoreceu, segundo os especialistas, a alta preservação dos itens históricos.

De acordo com a Arkeologerna, consultoria sueca especializada em arqueologia e conservação do patrimônio cultural, os trabalhos se concentraram em uma área de 3,6 mil metros quadrados, onde antigamente existia um lago usado para pesca e coleta de castanhas-do-mar.

Com o passar do tempo, o lago se transformou em pântano, e itens humanos, assim como restos de animais, foram preservados sob a lama deste ecossistema por milhares de anos, agindo como uma espécie de cápsula do tempo natural.

“Ao examinarem recentemente o pântano, arqueólogos encontraram não apenas muitos ouriços-do-mar, mas também algo bastante incomum: estruturas de madeira bem preservadas, protegidas por milhares de anos em um ambiente sem oxigênio”, informou a Arkeologerna em texto divulgado em seu site.

Entre essas estruturas estão troncos e vime (madeira flexível) feitos de galhos. Quanto aos animais, foram encontrados peixes, como esturjões, com marcas nítidas de cortes. “Usando o método do carbono-14, os itens foram datados em dois períodos: 3.300-2.900 a.C. e 2.900-2.600 a.C.”, informou a consultoria, que também faz parte da Autoridade Sueca de Museus Históricos.

Os arqueólogos acreditam que os objetos eram usados para apoiar caminhadas pelo lago lamacento, facilitando a coleta de castanhas-do-mar, e também para confeccionar cestos (com o vime, por exemplo), usados para transportar as castanhas ou redes de pesca.

Nas proximidades do pântano, foi encontrada uma área de atividades com lareiras e uma pequena construção sustentada por postes, “provavelmente ligada à coleta e ao manuseio de castanhas-do-mar”, segundo a Arkeologerna.

“No entanto, ainda não está claro quais grupos culturais neolíticos atuavam ali, e nenhum artefato-chave, como cerâmica culturalmente típica, foi encontrado durante as investigações preliminares”, acrescentou.

Os trabalhos de investigação tiveram início no verão (no Hemisfério Norte) e devem se aprofundar nas temporadas de outono e inverno. A proposta é analisar uma área de 36 mil metros quadrados.

“A esperança é que isso nos forneça novos conhecimentos sobre como os povos da região ao redor de Järna utilizavam os recursos naturais durante o período Neolítico.”

O Neolítico, também chamado “Idade da Pedra Polida” ou “pedra nova”, é um período da Pré-História compreendido entre 10 mil a.C. e 3 mil a.C., cuja entrada foi marcada pela Revolução Agrícola.

De acordo com a Arkeologerna, o trabalho será documentado com vídeos nas redes sociais e, quando o projeto estiver pronto, as estruturas de madeira e o ambiente ao redor serão recriados em 3D, com o objetivo de proporcionar uma imersão digital direta na Idade da Pedra.


Fonte: https://www.infomoney.com.br/mundo/capsula-do-tempo-pre-historica-de-5-mil-anos-e-descoberta-em-pantano/

PAPIRO ANTIGO COMPROVA HISTÓRIA BÍBLICA DAS 10 PRAGAS DO EGITO?

 


Encontrado no início do século 19, Papiro Ipuwer voltou a repercutir nas redes sociais recentemente por corroborar com passagem da Bíblia; mas será que é isso mesmo?

Segundo o livro de Êxodo, Deus enviou diversas pragas para convencer o faraó a libertar os israelitas da escravidão. Entre elas estão enxames de gafanhotos, três dias de escuridão e até mesmo transformar as águas do Nilo em sangue. 

Embora muitos possam considerar os acontecimentos como alegorias, um manuscrito encontrado no início do século 19 parece corroborar com essas passagens. O Papiro Ipuwer, agora abrigado no Museu Nacional Holandês de Antiguidades, voltou a chamar a atenção nas redes sociais nos últimos dias. 

Em uma das linhas, o papiro descreve: “Há sangue por toda parte… Vejam, o Rio é sangue”. 

O documento, relata catástrofes generalizadas e convulsões sociais no antigo Egito, descrevendo fome, mortes em massa e desastres ambientais. “Vejam, árvores foram derrubadas, galhos arrancados”, provavelmente refletindo a tempestade de granizo que destruiu as plantações; e “Vejam, grãos estão faltando por todos os lados”, ilustrando a fome generalizada. 

Ainda assim, o papiro não é necessariamente uma prova de que tudo que foi relatado na Bíblia é verdade. Entenda!


As pragas e o papiro 

Conforme relata a Bíblia, Deus enviou dez pragas para o Egito Antigo para persuadir o Faraó a libertar os israelitas da escravidão. A primeira delas foi transformar Nilo em sangue — matando peixes e envenenando a água.

Depois, o Egito foi acometido por sapos, piolhos e moscas; além de doenças mortais no gado e furúnculos dolorosos. Uma forte tempestade de granizo foi seguida por enxames de gafanhotos e três dias de escuridão densa. Por fim, a morte de todos os primogênitos forçaram o faraó a libertar os israelitas. 

Seguindo os relatos, o Papiro Ipuwer possui passagens semelhantes às calamidades citadas na Bíblia. Pesquisadores acreditam que o documento foi escrito em algum momento entre 1550 e 1290 a.C. 

Porém, segundo repercutido pelo Daily Mail, alguns estudiosos sugerem que o manuscrito possa estar alinhado com a cronologia bíblica do Êxodo, por volta de 1440 a.C. 

Em um estudo recente, o historiador bíblico Michael Lane afirmou: “Não há evidências conclusivas que determinem a data exata de sua composição, mas, devido ao seu estilo de escrita, parece ter sido escrito por uma testemunha ocular. Um grande número de estudiosos o situa por volta da data bíblica de 1440 a.C.” 

Apesar dos paralelos intrigantes, os estudiosos alertam contra a interpretação do papiro como prova direta do Êxodo.

Apesar das “semelhanças” entre os escritos, é importante ressaltar que o papiro não menciona explicitamente Moisés ou os israelitas. 

Desta forma, pesquisadores apontam que os relatos possam refletir desastres naturais mais amplos e turbulências sociais que o Egito vivenciou independentemente da narrativa bíblica.


Fonte: https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/papiro-antigo-comprova-historia-biblica-das-10-pragas-do-egito-entenda.phtml


ACHADOS ARQUEOLÓGICOS PODEM MUDAR O QUE SABEMOS SOBRE O EGITO

 


No popular imaginário, a Pedra de Roseta é frequentemente citada como a chave para desvendar os hieróglifos egípcios. No entanto, é importante lembrar que houve outras inscrições que desempenharam um papel crucial nesse processo. Entre elas, destaca-se o Decreto de Canopo, que foi emitido em 238 a.C. por todo o sacerdócio egípcio durante o reinado de Ptolemeu III. Este decreto, descoberto pela primeira vez em 1866 em Tânis, uma antiga capital localizada no nordeste do Delta do Nilo, mede quase dois metros e meio de altura e está escrito em três línguas: hieróglifos egípcios, escritura demótica e grego.

O Decreto de Canopo, diferente da famosa Pedra de Roseta, contém um número maior de hieróglifos e desempenhou um papel fundamental na pesquisa do século XIX para decifrar a escrita egípcia antiga. Atualmente, ele é uma peça central no Museu Egípcio de Cairo. Em setembro de 2025, o Ministério do Turismo e Antiguidades anunciou a descoberta de uma nova versão do decreto em um sítio arqueológico denominado “Colina dos Faraós”, na cidade de El Husseiniya, ao norte do Cairo.

A importância dessa descoberta reside no fato de ser uma versão completamente nova do Decreto de Canopo. Até agora, seis cópias do decreto haviam sido encontradas, todas em três idiomas. No entanto, esta versão recém-descoberta está inscrita exclusivamente em hieróglifos, o que garante uma nova perspectiva sobre a escrita egípcia antiga. A estela de arenito de quatro pés está em excelente estado de conservação, adornada com um disco solar alado e duas cobras reais no topo, características que refletem a iconografia egípcia.

Embora esta versão do decreto não seja tão elaborada quanto a exibição no Museu Egípcio, sua presença oferece novas oportunidades para os estudiosos explorarem as diferenças e semelhanças com outras versões. Esses detalhes podem lançar luz sobre as práticas religiosas e administrativas do Egito Ptolemaico.

Além de seu valor como ferramenta de tradução, o Decreto de Canopo é uma janela para compreender o governo ptolemaico no Egito. O decreto menciona a expedição militar de Ptolemeu III à Ásia para recuperar imagens divinas e a repressão das insurgências internas. Também destaca a sabedoria e generosidade do governante ao importar grãos durante uma seca recente. Um dos destaques do decreto é a declaração de que a falecida princesa Berenice, filha de Ptolemeu III e da rainha Berenice, deveria ser divinizada, inaugurando cultos em sua homenagem.

Um aspecto fascinante do Decreto de Canopo é sua contribuição para o desenvolvimento do calendário solar. Ele introduziu o ajuste mais preciso até então, incorporando um dia extra a cada quatro anos, o que se tornou um recurso essencial para a precisão dos ciclos sazonais e agrícolas. O decreto afirma: “Seja conhecido por todos os homens que a organização das estações do ano estava algo defeituosa. As regras que existem como leis da ciência e os caminhos do céu agora foram corrigidos”, enfatizando o avanço científico da época.

Atualmente, a cidade de Canopo, onde Ptolemeu III e seus sacerdotes se reuniram há 2.200 anos, está submersa ao largo da costa de Alexandria, consequência de terremotos e do aumento do nível do mar. Recentemente, arqueólogos egípcios começaram a realizar escavações subaquáticas, revelando mais sobre esse lugar histórico e seu legado. Essas descobertas contínuas enriquecem nosso entendimento sobre o passado glorioso do Egito, colocando a história antiga em diálogo com a arqueologia moderna.



Fonte: https://oantagonista.com.br/mundo/arqueologos-encontram-gravacao-em-pedra-que-pode-mudar-o-que-sabemos-sobre-o-egito/


IGREJAS DE 1600 ANOS MUDAM O QUE SE SABE SOBRE A FÉ

 


Igrejas de 1600 anos foram descobertas por arqueólogos no Oásis de Kharga, revelando uma parte pouco conhecida do cristianismo primitivo no Egito.

A região, localizada a cerca de 560 km a sudoeste do Cairo, guardava estruturas monumentais que resistiram ao tempo: uma basílica de tijolos de barro, ampla e imponente, e outra igreja menor, com planta retangular e colunas externas.

Essa descoberta lança luz sobre como comunidades cristãs floresceram em áreas distantes dos grandes centros urbanos.

O achado não se limita às construções religiosas. Também foram encontrados objetos e vestígios de uma vida cotidiana vibrante, como residências, fornos e jarros de armazenamento.

Juntos, esses elementos formam um mosaico histórico que demonstra que o cristianismo, mesmo em seus primeiros séculos, estava integrado às dinâmicas sociais e econômicas de seu tempo, tornando-se parte do tecido comunitário que estruturava a vida no deserto.

O Oásis de Kharga, onde foram achadas as igrejas de 1600 anos, sempre desempenhou papel crucial na sobrevivência de comunidades.

Em meio ao deserto, a presença de água subterrânea garantia condições mínimas para que povoados prosperassem.

Esse contexto geográfico explica por que estruturas religiosas e residenciais puderam ser erguidas e mantidas por gerações.

Além de ser um local de subsistência, Kharga se transformou em espaço de significado cultural e religioso. Antes da chegada do cristianismo, já havia cemitérios e templos na região.

A permanência de práticas espirituais demonstra que os oásis funcionavam como verdadeiros guardiões da memória e da fé no Egito antigo.


As características arquitetônicas reveladas

As igrejas apresentam particularidades que ajudam a entender a diversidade arquitetônica do cristianismo primitivo.

A basílica, construída com tijolos de barro, tinha salão central e duas naves laterais, o que sugere rituais elaborados, voltados para reunir grande número de fiéis.

Já a igreja menor, com planta retangular e colunas externas, possuía traços que indicam uma função diferente, talvez ligada a uma comunidade reduzida ou a ritos mais específicos.

Essas diferenças mostram que não havia um padrão único para construções cristãs naquela época. Cada edificação refletia as necessidades locais, os recursos disponíveis e até mesmo as escolhas espirituais da comunidade.

Isso ajuda pesquisadores a perceberem como o cristianismo foi se moldando às realidades distintas das regiões em que se instalava.


O mural e sua raridade histórica

Entre os elementos mais impactantes da descoberta está o mural de Jesus curando um doente, um registro visual raro e datado de aproximadamente 1.600 anos.

Essa pintura não apenas comprova o valor da arte sacra no Egito antigo, mas também oferece uma janela para o imaginário das comunidades cristãs, que viam na figura de Cristo a personificação da esperança e da cura.

A presença desse mural é uma prova de que a fé não se restringia ao espaço litúrgico ou ao texto escrito, mas ganhava forma em representações artísticas que atravessaram os séculos.

Mesmo fragmentados, esses traços de pintura confirmam que a devoção se expressava de forma visual, deixando marcas que permanecem até hoje como testemunhos únicos.


Significado histórico da descoberta

A revelação das igrejas de 1.600 anos reforça a importância do Egito como berço de tradições religiosas que moldaram o mundo ocidental.

Essas descobertas comprovam que a fé cristã se consolidava mesmo em regiões distantes e menos acessíveis, desafiando a ideia de que apenas os grandes centros urbanos eram protagonistas da história da religião.

Além disso, a transição entre práticas pagãs e cristãs se torna visível em elementos encontrados no local, como inscrições coptas e símbolos arquitetônicos.

Essa convivência entre passado e presente religioso enriquece a compreensão do processo histórico, revelando que o cristianismo copta foi fruto de adaptação e continuidade cultural, mais do que de ruptura radical.


Fonte: https://www.nsctotal.com.br/noticias/achado-historico-igrejas-de-1-600-anos-mudam-o-que-se-sabia-sobre-a-fe


CRANIO DE 1 MILHÃO DE ANOS PROVA QUE A HUMANIDADE É MUITO MAIS ANTIGA DO QUE SE PENSA

 


Um crânio gravemente esmagado, desenterrado há décadas na margem de um rio na China central e que antes desafiava classificação, agora está abalando a árvore genealógica humana, de acordo com uma nova análise.

Cientistas reconstruíram digitalmente a peça achatada, que se acredita ter 1 milhão de anos, e suas características sugerem que o fóssil pertencia à mesma linhagem de um espécime impressionante chamado “Homem-Dragão” e dos Denisovanos — uma população enigmática e recentemente descoberta de humanos pré-históricos com origens obscuras.

A idade do crânio e sua categorização como um ancestral inicial do grupo arcaico significariam que o grupo se originou muito antes do que se pensava.

A análise mais ampla dos pesquisadores, baseada na reconstrução e em mais de 100 outros fósseis de crânios, também esboçou um quadro radicalmente diferente da evolução humana, relataram eles nesta quinta-feira (25) na revista Science.

Os resultados alteram significativamente a linha do tempo de espécies como a nossa, Homo sapiens, e Homo neanderthalensis. Os neandertais, humanos arcaicos que viveram na Europa e Ásia Central antes de desaparecerem por volta de 40 mil anos atrás, são conhecidos por terem convivido com os Denisovanos e se cruzado com eles.

“Isso muda muito o pensamento porque sugere que, há 1 milhão de anos, nossos ancestrais já haviam se dividido em grupos distintos, apontando para uma cisão evolutiva humana muito mais precoce e complexa do que se acreditava anteriormente”, disse o coautor do estudo Chris Stringer, paleoantropólogo e líder de pesquisa em evolução humana no Museu de História Natural de Londres, em um e-mail.

As descobertas, se amplamente aceitas, empurrariam o surgimento de nossa própria espécie 400 mil anos para trás e remodelariam drasticamente o que se sabe sobre as origens humanas.


Ancestralidade emaranhada

O crânio é um de dois espécimes parcialmente mineralizados desenterrados em 1989 e 1990 em uma área conhecida como Yunxian, em Shiyan, localizada na província de Hubei, na China central. Uma terceira peça descoberta nas proximidades em 2022 ainda não foi descrita formalmente na literatura científica, observou Stringer.

“Decidimos estudar esse fóssil novamente porque ele possui datação geológica confiável e é um dos poucos ossos humanos com 1 milhão de anos”, disse o primeiro autor do estudo, Xiaobo Feng, professor da Universidade de Shanxi, na China, em um comunicado. “Um fóssil dessa idade é crítico para reconstruir nossa árvore genealógica.”

Ambos os crânios de Yunxian foram deformados por milênios passados no subsolo, mas o segundo, conhecido como Yunxian 2, foi melhor preservado.

Esse espécime formou a base da nova reconstrução, que usou tomografia computadorizada de ponta, imagem luminosa e técnicas virtuais para separar os ossos da matriz rochosa que os envolvia e corrigir as distorções inerentes ao fóssil.

A idade do crânio, determinada pela datação da camada de sedimento em que foi encontrado e de fósseis de mamíferos da mesma camada, levou alguns especialistas a acreditarem que ele pertencia ao Homo erectus, uma espécie humana mais primitiva conhecida por ter vivido em muitos lugares do mundo naquela época.

No entanto, embora a grande e baixa caixa craniana de Yunxian 2 se parecesse com a do Homo erectus, outras características do crânio, como as maçãs do rosto planas e rasas, não correspondiam.

Stringer e seus colegas concluíram que Yunxian 2 pertencia a um ancestral inicial do Homem-Dragão, formalmente chamado Homo longi.

Cientistas identificaram o Homem-Dragão em 2021 a partir de um crânio encontrado no fundo de um poço no nordeste da China, e autores de um estudo de junho usaram DNA antigo para vincular o Homo longi aos Denisovanos, uma população obscura conhecida a partir de informações genéticas extraídas de alguns fragmentos fósseis, mas que se acredita ter vivido em grande parte da Ásia.

A análise mais recente também sugere que outros fósseis difíceis de classificar descobertos na China deveriam ser agrupados com o Homo longi e os Denisovanos — incluindo partes que outra equipe de pesquisa recentemente propôs como uma nova espécie chamada Homo juluensis, um nome que se traduz aproximadamente como “homem de cabeça enorme”.

Stringer disse que o terceiro fóssil craniano de Yunxian, assim que os pesquisadores o prepararem e estudarem em detalhes, permitirá testar a precisão da reconstrução e sua colocação na árvore genealógica humana.

Reescrevendo a história

Com saliências e cristas reveladoras, os crânios são particularmente informativos no estudo da evolução humana porque possuem muitas características distintivas, e um crânio é tipicamente o espécime que pode confirmar definitivamente uma espécie recém-descoberta.

Usando informações da nova reconstrução digital e dados anatômicos de 104 crânios e mandíbulas do registro fóssil humano, Stringer e seu coautor Xijun Ni, professor do Instituto de Paleontologia de Vertebrados e Paleoantropologia em Pequim, reconstruíram as relações evolutivas entre diferentes grupos usando um programa matemático empregado na biologia evolutiva.

A equipe montou o que é conhecido como árvore filogenética mostrando como diferentes espécies humanas podem ter divergido umas das outras ao longo do último milhão de anos.

A análise sugere que as origens do Homo sapiens, dos Denisovanos e dos Neandertais são muito mais antigas do que se pensava.

A descoberta desafia a visão tradicional, baseada em estudos de DNA antigo, de que as três espécies começaram a divergir de um ancestral comum entre 700 mil e 500 mil anos atrás — embora nunca tenha ficado claro quem eram esses ancestrais, às vezes apelidados de Ancestral X.

De acordo com a nova análise, Denisovanos e humanos modernos compartilharam um antepassado comum há cerca de 1,32 milhão de anos.

Os Neandertais se separaram dessa linha evolutiva antes, por volta de 1,38 milhão de anos atrás, sugeriu o estudo. As descobertas significam que os Denisovanos estão mais próximos de nós do que os Neandertais, que muitos consideravam a espécie-irmã mais próxima do Homo sapiens, escreveram os pesquisadores.

A reconstrução do crânio deformado ficou boa, disse Ryan McRae, paleoantropólogo do Museu Nacional de História Natural Smithsonian, em Washington, DC. McRae, que não participou da pesquisa, concordou que ele se encaixa no Homo longi e nos Denisovanos.

No entanto, McRae está menos convencido pela análise da árvore filogenética e disse que a equipe pode ter tentado “fazer demais de uma só vez com dados limitados”.

“Este estudo diz que os Denisovanos (Homo longi) e o Homo sapiens estão mais estreitamente relacionados, excluindo os Neandertais”, explicou. “Também dá um passo além, dizendo que as origens de todos esses grupos são muito mais antigas do que o esperado, cerca de duas vezes mais antigas, senão mais. Isso colocaria as origens de todos esses grupos firmemente na época do Homo erectus.

“Neste momento, acho mais seguro dizer que o grupo Homo longi/Denisovano e o Homo sapiens (incluindo fósseis muito arcaicos e humanos modernos) parecem mais semelhantes entre si do que aos Neandertais”, acrescentou ele por e-mail.

Se a cronologia apontada neste artigo estiver correta, McRae disse que o único candidato para o ancestral comum do Homo sapiens, Homo longi e Homo neanderthalensis seria o Homo erectus. “Realmente não há outra espécie conhecida do período de ~1,5 milhão de anos atrás que faria sentido”, disse McRae.

A espécie humana Homo antecessor é conhecida por ter vivido há cerca de 1 milhão de anos, e outra, Homo heidelbergensis, há cerca de 700 mil anos, acrescentou.

Stringer disse que previa que as descobertas atrairiam algum ceticismo, e os pesquisadores planejam ampliar suas análises para incluir mais fontes de dados e outros fósseis, inclusive da África, a fim de refinar o quadro.

O estudo levanta uma questão mais ampla sobre onde viveram as populações ancestrais de Homo sapiens, Neandertais e Homo longi: dentro ou fora da África, amplamente considerada o berço da humanidade, observou Stringer.

Os autores disseram que, embora o estudo avance um pouco na resolução do que os paleoantropólogos chamam de “confusão do meio” — a variedade enigmática de espécimes humanos no registro fóssil entre 1 milhão e 300 mil anos atrás — descobertas como o crânio Yunxian 2 também ressaltam o quanto os cientistas ainda têm a aprender sobre as origens humanas.

“Quando comecei a trabalhar com evolução humana, há mais de cinquenta anos, o registro do Leste Asiático era ou marginalizado, ou seus fósseis eram sempre considerados apenas como ancestrais diretos dos asiáticos orientais recentes”, disse Stringer por e-mail.

“Mas o que agora vemos em Yunxian — e em muitos outros sítios — é que o Leste Asiático preserva pistas cruciais para os estágios posteriores da evolução humana.”


Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/cranio-de-1-milhao-de-anos-desafia-crencas-sobre-evolucao-humana/