Rei da Assíria Rei da Babilônia Rei da Suméria Rei da Acádia
Rei dos Quatro Cantos do Mundo Rei dos Reis e Rei do Universo
Seu nome original é ‘Nabû-naʾid’que quer dizer ‘ Nabu seja exaltado’ "Nabu é louvado".
Antecendentes: Labasi-Marduque ascendeu ao trono de Babel no ano de 556 a.C., após a morte de seu pai Neriglissar. Ele foi coroado em maio de 556 a.C. porém seu reinado foi breve. O sacerdote Beroso que escreveu 3 livros da história de Babel afirmou que Labasi-Marduque foi deposto pelos sacerdotes de Marduque devido a suas "tendências a se endireitar ao caminho do mal". Acredita-se que a mãe do chanceler Nabonido, foi quem organizou a conspiração contra o rei Labasi-Marduque Belsazar, um dos amigos de infância de Labasi-Marduque filho de Nabonido, foi o responsável por tirar Labasi-Marduque do trono e colocar a coroa na cabeça de Nabonido seu pai, Labasi-Marduque teve a garganta cortada por Nabonido numa conspiração palaciana liderada por ele e outros ditos 'amigos'.
Foi apenas em junho que a morte de Labasi-Marduque foi declarada e Nabonido assumiu o trono oficialmente, por esse motivo, Nabonido não era um governante hábil pois não tinha experiência e nem fora preparado para isso, dessa forma, a sua esposa e filha de Nabucodonosor Nitócris, por ter sangue real e ter um melhor preparo, foi a segunda rainha-reinante de Babel. Nitócris ordenou a construção de uma passagem artificial no centro da cidade de Babel, para o melhor trajeto de barcos comerciais que passavam pela grande capital do mundo da época. Nabonido, influenciado pela classe militar, realizou uma nova campanha na Cilícia, como o seu predecessor, Neriglissar. Nabonido logo começou suas reformas religiosas no reino de Babel. Ele criou a tríade, uma espécie de trindade entre os deuses, Sin, Shamash e Istar (Lua, Sol e Vênus). Consequentemente, a cidade de Babel, teoricamente pertencendo a Marduque, houve um forte conflito religioso entre o rei Nabonido e seus sacerdotes, de tal forma, que a classe sacerdotal passou a deixar de apoiar Nabonido aos poucos. Dois anos após estes acontecimentos, um golpe no Estado fantoche do reino da Cilícia fez com que Nabonido marcha-se com seu exército para a Cilícia a fim de sufocar a revolta. O objetivo foi feito com sucesso e Nabonido voltou a ser reconhecido, pois, o partido militar apoiou seu reinado até o final. Nabonido já era homem de idade, e não iria conseguir realizar suas responsabilidades como monarca daquela forma, pois, ele havia cerca de 65 anos na época. Por isso, Nabonido, colocou seu filho mais velho Belsazar, como co-regente na capital aproximadamente em 553 a.C. e juntamente com todo o seu exército enquanto Nabonido se isolou em Taima. Mais dois anos se passaram desde que Belsazar assumiu o trono, Nabonido, já descansado em Taima, recebeu a notícia de que sua mãe, uma sacerdotisa Assíria, havia morrido. Nabonido viajou de Taima para Sipar onde reparou o templo de Shamash, também foi para Ur, onde reparou o tão conhecido, Zigurate de Ur.
Durante seus últimos anos de reinado, Nabonido vendo a oportunidade de tomar terras da Média para reformar templos que foram destruídos, apoiou o rei Ciro II da Pérsia na revolta contra o seu suserano, o rei Astíages. Sua esposa e filha do antigo rei Nabucodonosor Nitócris era a mais sábia, e, vendo que o Império dos Medos, por ser grande, poderia tentar se expandir, e lembrando do destino de Nínive, destruída pelos Medos, reformou Babel, para se preparar para a defesa.
No seu último ano de reinado, Nabonido guerreou contra os Persas e foi mal sucedido na conhecida Batalha de Ópis. Nabonido também realizou um acordo militar com os Egípcios, porém, Ciro II dominou a região litorânea o que impossibilitou o contato entre babilônicos e egípcios. Após Ciro ter conquistado Babel e assassinado Belsazar, que era o co-regente, Nabonido retornou a Babel e lá se rendeu, ele foi deportado e se tornou um governador de uma das províncias do Império Persa.
O fato de que o nome de Belsazar não se tivesse encontrado em fontes antigas alheias à Bíblia, enquanto Nabonido sempre aparecia como o último rei de Babel antes da conquista dos persas, usava-se como um dos mais poderosos argumentos na contra-mão da historicidade do Livro de Daniel. Mas as descobertas efetuadas desde meados do século XIX refutaram a todos os críticos de Daniel neste respeito e têm vindicado de maneira impressionante o caráter fidedigno do relato histórico do profeta com respeito a Belsazar.
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