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domingo, 26 de março de 2023

RIOS DA ANTIGUIDADE

 



Na Pré-História todos os seres humanos tinham o estilo de vida nômade, mas por alguns motivos e razões variadas, uma minoria esmagadora desses seres humanos, escolheram não quere ter mais vidas nômades, parte desses seres humanos, escolheram morar nas regiões geladas no ártico, outros escolheram morar nas regiões montanhosas, outros escolheram morar em algumas ilhas e outros escolheram morar perto de rios.

Os seres humanos não viveram somente nestas regiões, pois encontramos traços de seres humanos vivendo em lugares inimagináveis.

É claro que a maioria dos seres humanos da época, ainda tinha o costume de ter o estilo de vida nômade, pois este estilo de vida já durava a mais de 100 mil anos, e um costume quase que milenar, não iria mudar assim tão de repente.

Todos os tipos e estilos de moradias tiveram suas inovações, evoluções e melhorias com o passar do tempo, mas os seres humanos que moravam perto dos rios, se sairam melhor no quesito inovação, evolução e melhoria.

Foi as margesn desses rios que a humanidade deu o ponta pé inicial do que chamamos hoje de cidades, e estes rios  foram:

Rios Tigre e Eufrates = Suméria. A Civilização Sumériana surgiu através dos Rios Tigres e Eufrates.

Rios Ganges e Shindhu (Indo)= India. A Civilização da Índia surgiu através dos Rios Ganges e Shindhu

O nome da India vem através do Rio Indo ou Shindhu portanto o nome do País original é Shindhu.

Rio Amarelo ou Huang He = China. A China surgiu através do Rio Amarelo.

Rio Nilo= Egito. Através do Rio Nilo que surgiu o Egito. O nome original do Egito é Khemeth.

Todos estes povos criaram grandes cidades e portanto, grandes civilizações, mas o povo que morou perto dos rios Tigre e Eufrates foram mais inovadores, foram mais inventivos e tiveram mais sucesso do que os outros povos.

Tudo que se conhece por cidade como temos hoje, se deve ao povo Sumério os  ÙĜ SAĜ GÍG GA e estas invoações, com o passar do tempo, foram chegando às outras civilizações que moravam perto desses rios, e por conseguinte foi se espalhando para o resto da humanidade.

 

sexta-feira, 24 de março de 2023

TEODOSIO I PROIBE O PAGANISMO

 



24 de fevereiro de 391

 1º. A eleição do hispânico Teodósio I (janeiro de 379) como imperador do Oriente deveu-se em parte ao desejo de certos círculos da corte de impor o cristianismo de acordo com o credo do Concílio de Nicéia como a única religião do Império, especialmente no Oriente , onde dois imperadores ( Constâncio II 337-61 e Valens 364-78) simpatizavam com a heresia ariana.  

Assim, romperam com a política de tolerância desenvolvida por Valentiniano I (364-75),após as tensões desencadeadas pelo imperador Juliano (361-3) e seu retorno ao paganismo.

 2º.  Pelo Édito de Tessalônica (fevereiro de 380), Teodósio I declarou o cristianismo segundo o credo niceno, indicando que "todos os nossos povos devem aderir à fé transmitida aos romanos pelo apóstolo Pedro (...) reconhecendo a Santíssima Trindade de Pai, Filho e Espírito Santo.  

Foi proclamada por um imperador que, assim que chegou ao poder, fez com que seu falecido pai, o general Teodósio, o Velho, fosse declarado deus, sendo assim o próprio imperador “divi fili”, “Filho de Deus”.   No entanto, o decreto foi dirigido principalmente contra os hereges cristãos.

 3º.  Em 382, ​​o imperador ocidental Graciano retirou do Senado o altar e a estátua de Vitória, que ali se encontravam desde -279, além de suprimir os privilégios das vestais e outros sacerdotes romanos.  Isso causava desconforto a uma ampla e poderosa facção pagã da nobreza senatorial que ocupava cargos importantes na administração imperial, e à qual pertenciam escritores como Amiano Marcelino ou Macrobio.  

Graciano foi assassinado pelo usurpador Magno Máximo (383), que governava a Gália, mas sua madrasta Justina reteve a Itália e a África para seu meio-irmão Valentiniano II e, sendo ariana, contou com senadores pagãos, que tentaram restaurar o altar de  Vitória (384): houve um grande debate entre o senador pagão Símaco, que defendia a liberdade religiosa que sempre caracterizou Roma, contra a firme defesa da "verdade divina" do bispo Ambrósio de Milão, que prevaleceu.

 Mas quando Valentiniano II foi destronado por Magnus Maximus (387), ele recuperou o trono (388) com a ajuda de Teodósio I, que se tornou tutor de seu jovem cunhado, mudando-se para Milão, capital do Ocidente.

4º.  O bispo Ambrosio influenciou muito os dois imperadores. Em 390 "vícios contra a natureza" (homossexualidade) foram proibidos;Isso causou uma revolta em Tessalônica quando o governador prendeu um cocheiro popular; Teodósio I ordenou um massacre, matando 3.000 pessoas;  mas Ambrosio proibiu o imperador de entrar na igreja até que ele fizesse penitência, humilhando-se publicamente: essa atitude submissa contrasta com a de imperadores como Constantino I ou Constâncio II.

 5 º.  Submetido a Ambrósio, Teodósio I publicou um édito em 24 de fevereiro de 391, dirigido ao prefeito de Roma, o pagão Rufio Albino, proibindo as práticas tradicionais:

 "ninguém se contamina com sacrifícios, ninguém mata vítimas inocentes, ninguém vai ao santuários, entre nos templos ou olhe as estátuas.”  

No entanto, senadores pagãos ocuparam cargos importantes: Symmachus foi cônsul em 391, Virio foi prefeito na Itália e Rufio em Roma.

 6º- Mas em decorrência delas, vários bispos atacaram ou destruíram templos em Éfeso, Antioquia ou Alexandria do Egito, onde o bispo transformou o templo de Dionísio em igreja, o que provocou um motim dos pagãos, que se entrincheiraram no Serapeum , que foi destruído junto com sua biblioteca.  

E a maior reação ocorreu em Roma e na Itália, com o círculo senatorial pagão.  Quando o jovem Valentiniano II foi assassinado pelo magistrado franquista Arbogasto, escolheu como imperador Eugênio (agosto de 392), que, sendo cristão, voltou a uma política de tolerância, reconstruindo o templo de Vênus e restaurando o Altar da Vitória, para vencer o apoio dos senadores.

 7º.  Teodósio respondeu com outro édito em novembro de 392, que atacava o cerne da religião tradicional: onde antes ele proibia o culto público, ele agora proibia o culto familiar privado de adorar ancestrais e deuses domésticos (manes, lares e penates) com fogo, vinho e incenso, impondo a apreensão da casa. Também proibia imolar as vítimas ou consular as entranhas.

E ele multou 30 libras de ouro para os juízes locais que fecharam os olhos.  Então, em 394, Teodósio convocou seus godos federados, invadiu a Itália e na batalha de Frigidus derrotou Eugenio e Arbogasto.  

Foi o fim do paganismo politicamente, embora persistisse, mesmo em altos cargos: Pamprenius, um poeta pagão e mágico, era "questor do santo palácio imperial" em Constantinopla por volta de 479, e o historiador pagão Zósimo era advogado do tesouro e "vem" ou companheiro da comitiva imperial por volta de 500.


📝autor: Jose Miguel Delgado Valerio. 

📚Fontes clássicas:  "Nova História" de Zósimo.  "História contra os pagãos" de Orosio.

 📚Fontes modernas:  "O tempo dos Valentinianos e Teodosio" de Ramón Teja, nº 61 da série História do Mundo Antigo da editora Akal.

terça-feira, 21 de março de 2023

ALLAN KARDEC RACISTA

 


Hippolyte Léon Denizard Rivail ou Allan Kardec como é mais conhecido foi um típico religioso europeu que tinha os conceitos eurocentristas da raça superior. Era um adepto da Eugenia e acreditava piamente que a raça branca europeia sobrepujava a raça negra africana em todos os sentidos, especialmente no campo da intelectualidade.

Como era um defensor das doutrinas espíritas, ele obviamente recorria aos médiuns (cavalos) e se consultava com espíritos de gente morta. Levítico 19:31 - Levítico 20:6 - Levítico 20:27.

Ele praticava adivinhações e se dedicou à magia e todo tipo de encantamentos, coisas que são muito comuns no Espiritismo. Deuteronômio 18:9-12.

Acreditava em adivinhações e predições do futuro. Atos dos Apóstolos 16:16-18.

E em uma dessas sessões espíritas Hippolyte Léon Denizard Rivail teve contato com o espírito Zéfiro que disse que o conhecia em uma de suas vidas anteriores, onde viveu como sacerdote druida entre os celtas na antiga região da Gália, e que seu nome nesta encarnação anterior era Allan Kardec. Após esta revelação, Denizard adotou o pseudônimo de Allan Kardec, e assinou e publicou as obras que codificam o Espiritismo.

Ele tomou esta decisão, pois antes de ter contato com o Espiritismo, usou seu nome para assinar vários estudos baseados no trabalho de Johann Heinrich Pestalozzi, pioneiro da Reforma Educacional, e quis separar seus estudos de fenômenos espirituais dos seus estudos da ciência educacional.

No tempo que Hippolyte Léon Denizard Rivail ou Allan Kardec viveu, a escravidão do povo Negro estava a todo vapor, conceitos racistas científicos da biologia e da medicina (Eugenia), conceitos racistas da religião (Doutrina da Pré Destinação - Pré Eleição), eram usadas para legitimar a escravidão de uma raça, para o sucesso da raça pura.

O racismo religioso era vital para dar uma legitimidade teológica para que o Capitalismo Escravocrata continuasse a todo vapor. E como era um homem preso nas correntes das doutrinas religiosas sistemáticas, Hippolyte Léon Denizard Rivail ou Allan Kardec defendeu a causa racista usando logicamente a maior e mais mortal arma do planeta: A Religião.

Eis aqui, trechos racistas de seus argumentos religiosos deturpados, defendendo o racismo.


PERFECTIBILIDADE DA RAÇA NEGRA

“São seres tão brutos, tão pouco inteligentes, que seria trabalho perdido procurar instruí-los; é uma raça inferior, incorrigível e profundamente incapaz.”  (Allan Kardec, “Perfectibilidade da raça negra” Revue Spirite, Abril de 1862).


“Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa;” (Allan Kardec, “Perfectibilidade da raça negra” Revue Spirite, Abril de 1862).


 “Sob o mesmo envoltório, quer dizer, com os mesmos instrumentos de manifestação do pensamento, as raças não são perfectíveis senão em limites estreitos, pelas razões que desenvolvemos. Eis por que a raça negra, enquanto raça negra, corporeamente falando, jamais alcançará o nível das raças caucásicas; mas, enquanto Espíritos, é outra coisa; ela pode se tornar, e se tornará, o que somos; somente ser-lhe-á preciso tempo e melhores instrumentos. Eis porque as raças selvagens, mesmo em contato com a civilização, permanecem sempre selvagens; mas, à medida que as raças civilizadas se ampliam, as raças selvagens diminuem, até que desapareçam completamente, como desapareceram as raças dos Caraíbas, dos Guanches, e outras. Os corpos desapareceram, mas em se tornaram os Espíritos? Mais de um, talvez, esteja entre nós”. (Allan Kardec, “Perfectibilidade da raça negra” Revue Spirite, Abril de 1862).


“Esses Espíritos dos selvagens, entretanto pertencem à humanidade; atingirão um dia o nível de seus irmãos mais velhos, mas certamente isso não se dará no corpo da mesma raça física, impróprio a certo desenvolvimento intelectual e moral. Quando o instrumento não estiver mais em relação ao desenvolvimento, emigrarão de tal ambiente para se encarnar num grau superior, e assim por diante, até que hajam conquistado todos os graus terrestres, depois do que deixarão a Terra para passar a mundos mais e mais adiantados” (Revue Spirite, abril de 1863, pág. 97: Perfectibilidade da raça negra, in Allan Kardec, A Gênese, Lake _ Livraria Allan Kardec editora, São Paulo, p. 187).


“Mas, então, porque nós, civilizados, esclarecidos, nascemos na Europa antes que na Oceania? Em corpos brancos antes que em corpos negros? Por que um ponto de partida tão diferente, se não se progride senão como Espírito? Por que Deus nos isentou do longo caminho que o selvagem deve percorrer? Nossas almas seriam de uma outra natureza que a sua? Por que, então, procurar fazê-lo cristão? Se o fazeis cristão, é que o olhais como vosso igual diante de Deus; se é vosso igual diante de Deus, porque Deus vos concede privilégios? Agiríeis inutilmente, não chegaríeis a nenhuma solução senão admitindo, para nós um progresso anterior, para o selvagem um progresso ulterior; se a alma do selvagem deve progredir ulteriormente, é que ela nos alcançará; se progredimos anteriormente, é que fomos selvagens, porque, se o ponto de partida for diferente, não há mais justiça, e se Deus não é justo, não é Deus. Eis, pois, forçosamente, duas existências extremas: a do selvagem e a do homem mais civilizado.” (Allan Kardec, “Perfectibilidade da raça negra” Revue Spirite, Abril de 1862).


“O exame frenológico dos povos pouco inteligentes constata a predominância das faculdades instintivas, e a atrofia dos órgãos da inteligência. O que é excepcional nos povos avançados, é a regra em certas raças. Por que isto? É um injusta preferência? Não, é a sabedoria. A natureza é sempre previdente; nada faz de inútil; ora, seria uma coisa inútil dar um instrumento completo a quem não tem meios de se servir dele. Os Espíritos selvagens são Espíritos de crianças, podendo assim se exprimir; entre eles, muitas faculdades ainda estão latentes. Que faria, pois, o Espírito de um Hotentote no corpo de um Arago? Seria como aquele que não sabe a música diante de um excelente piano. Por um razão inversa, que faria o Espírito de Arago no corpo de um Hotentote? Seria como Liszt diante de um piano que não teria senão algumas más cordas falsas, às quais seu talento jamais chegaria a dar sons harmoniosos.” (Allan Kardec, “Perfectibilidade da raça negra” Revue Spirite, Abril de 1862).

TEORIA DA BELEZA

“O negro pode ser belo para o negro, como um gato é belo para um gato; mas não é belo no sentido absoluto, porque os seus traços grosseiros, seus lábios espessos acusam a materialidade dos instintos; podem bem exprimir as paixões violentas, mas não saberiam se prestar às nuanças delicadas dos sentimentos e às modulações de um espírito fino.”(Allan Kardec, Teoria da Beleza, in Obras Póstumas, p.131.)


“Eis porque podemos, sem fatuidade, eu creio, nos dizer mais belos do que os negros e os Hotentotes; mas talvez também seremos, para as gerações futuras, o que os Hotentotes são em relação a nós; e quem sabe se, quando encontrarem os nossos fósseis, não os tomarão pelos de alguma variedade de animais.”(Allan Kardec, Teoria da Beleza, in Obras Póstumas, p.131.)

Fontes: Allan Kardec, Teoria da Beleza, in Obras Póstumas, p.131.

A GÊNESE

“O progresso não foi, pois, uniforme em toda a espécie humana; as raças mais inteligentes naturalmente progrediram mais que as outras, sem contar que os Espíritos, recentemente nascidos na vida espiritual, vindo a se encarnar sobre a Terra desde que chegaram em primeiro lugar, tornam mais sensíveis a diferença do progresso Com efeito, seria impossível atribuir a mesma antiguidade de criação aos selvagens que mal se distinguem dos macacos, que aos chineses, e ainda menos aos europeus civilizados”

(Allan Kardec, A Gênese, ed. LAKE p. 187).

LIVRO DOS ESPÍRITOS

 “Em relação à sexta questão, dir-se-á, sem dúvida, que o Hotentote é de uma raça inferior; então, perguntaremos se o Hotentote é um homem ou não. Se é um homem, por que Deus o fez, e à sua raça, deserdado dos privilégios concedidos à raça caucásica? Se não é um homem, porque procurar fazê-lo cristão ?”

 Quando fala em Hotentote, os Hotentotes são uma raça de Africanos relativamente pequenos e as mulheres tem bumbum grande. (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Instituto de Difusão Espírita, Araras, São Paulo, sem data, capítulo V, p. 127).


sábado, 18 de março de 2023

ROMA E A BÍBLIA




 

Imperador Augusto 24-14

Na época que o Imperador Augusto está no poder, Jesus Cristo nasce na Judeia, na cidade de Belém.

Ele faz o recenseamento do império para assim ajustar a economia do governo. Augusto foi imperador de 16 de janeiro de 27 a.C. a 19 de agosto de 14 d.C. ele foi um excelente imperador.

“E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse Lucas 2:1

Imperador Tibério 14-37

Na época que o Imperador Tibério está no poder, Jesus Cristo morre  na Judeia, na cidade de Jerusalém. Tibério foi imperador de 18 de setembro de 14 a 16 de março de 37 foi um péssimo imperador. Tibério faleceu em Miseno a 16 de março de 37 d.C. aos 77 anos. Segundo Tácito, a morte do imperador foi recebida com entusiasmo entre o povo romano, pois o mesmo foi um líder apático, distante e desinteressado, a  queda de Tibério não se deveu ao seu abuso de poder, mas ao facto de negar-se a usá-lo.

“E no ano quinze do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos presidente da Judéia, e Herodes tetrarca da Galiléia, e seu irmão Filipe tetrarca da Ituréia e da província de Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene. Lucas 3:1

Também foi em sua época que o Diácono Estevão foi assassinado em 34

“E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. Atos 7:59”.

Imperador Cláudio 41-54

O Imperador Cláudio que era tio de Calígula, era imperador na época de Atos dos Apóstolos, o imperador Cláudio foi imperador de 24 de janeiro de 41 a 13 de outubro de 54, ele morreu assassinado por envenenamento por Júlia Agripina Menor que era sua sobrinha e ao mesmo tempo esposa. Júlia Agripina era mãe do Imperador Nero, ela envenenou o imperador Cláudio para seu filho Nero ser imperador em seu lugar. Cláudio foi um bom imperador, apesar de ser manco e gago, muitos pensavam que ele era um homem débil, burro e inútil, mas mostrou ser um imperador excelente e capaz.

No início dos anos 40 e início dos anos 50 quando se passa a história dos Atos dos Apóstolos, uma grande crise econômica se passa por todo império Romano e a fome assola toda Roma “E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César. Atos 11:28” esta crise foi causada pelas péssimas administrações dos Imperadores Tibério que reinou de 18 de setembro de 14 a 16 de março de 37 e Calígula que reinou de 18 de março de 37 a 24 de janeiro de 41, eles foram péssimos imperadores e mergulharam Roma em uma crise muito grave.

O Imperador Cláudio resolveu este problema com sua bela e competente administração. Durante o reinado de Cláudio o império atravessou o seu período de maior expansão após a época de Augusto. Foram anexadas, por diferentes motivos, as regiões da Trácia, Nórica, Panfília e Lícia.  Contudo, a conquista de maior importância foi a da Britânia (Inglaterra).

Cláudio não perseguiu os cristãos, mas por contas de querelas religiosas entre cristãos e judeus que guardavam a lei de Moisés, Cláudio mandou-os embora de Roma.

“E, achando um certo judeu por nome Áqüila, natural do Ponto, que havia pouco tinha vindo da Itália, e Priscila, sua mulher (pois Cláudio tinha mandado que todos os judeus saíssem de Roma), ajuntou-se com eles, Atos 18:2”

Imperador Nero 54-68

Nero reinou de 13 de outubro de 54 a 9 de junho de 68. Sua mãe Júlia Agripina assassinou seu tio e marido o Imperador Cláudio para seu filho subir ao poder, foi no governo de Nero que começa a perseguição dos Cristãos. Também foi em seu governo que o Apóstolo Paulo morre no ano 64 e o Apóstolo Pedro morre em 67.

Nero foi um péssimo imperador ele sabia que seria assassinado, então ele preparou-se para se suicidar com ajuda do seu secretário Epafrodito, que o apunhalou quando um soldado romano se aproximava para o matar.









ROMA

 


Nos anos 700 a.C. o Reino da Assíria era de longe o maior império de sua época, o Rei Salmanaser conquista a cidade de Samaria em 722 a.C. e leva os Samaritanos para as cidades de seu império, esse episódio é conhecido como O Cativeiro Samaritano ou Cativeiro de Israel.

Nesse mesmo tempo, lá na Itália, nasce no ano 753 a.C. a cidade de Roma, fundada por dois irmãos gêmeos Rômulo e Remo. A cidade de Roma foi fundada perto do Rio Tibre, este rio era chamado de Rio Rumon pelos Etrúscos, não se sabe se o nome da cidade de Roma é por causa do nome do Rio ou se é por causa do nome de Rômulo.

Rômulo e Remo eram descendentes dos Troianos, pois Enéias, um antigo antepassado dos dois irmãos era um dos heróis troianos que sobreviveu à destruição de Tróia pelos Helenos por volta de 1400 a.C. e 1200 a.C..

Em um desentendimento por parte dos gêmeos que não se sabe o motivo, Rômulo assassina seu irmão e se torna Rei absoluto da cidade, Rômulo sendo o primeiro rei de Roma começa a política de povoamento e expansão de sua cidade. Acontece que Roma a princípio não era muito povoada e Rômulo começa a política propagandista para promover a cidade e assim atrair moradores, Roma portanto começa a ser a cidade das oportunidades a cidade das novas chances.

Na  Península Itálica nesse período, vários povos (tribos) moram na região, como os Etrúscos, Sabinos, Latinos, Italiotas, Úmbrios, Samitas, Gregos, Catargineses, etc, além dos descendentes dos Troianos como Rômulo por exemplo. Rômulo com sua propaganda para obter moradores em sua cidade, atrai todo tipo de aventureiro para sua cidade, trabalhadores, mercenários, agricultores, comerciantes, bandidos, e afins, viram a oportunidade de crescerem na nova cidade que acabara de nascer e aproveitaram a oportunidade.

Os Helenos tinham colônias espalhadas por muitos lugares, e as colônias gregas que estavam na Península Itálica eram chamadas de Magna Grécia, os Etrúscos pos sua vez, são incrivelmente desenvolvidos e importantes na região, que tem grande domínio político e econômico na Península Itálica.

Acontece que a maioria destes novos romanos eram homens em sua maioria e a cidade de Roma se encontrou com um problema de ter muitos homens e poucas mulheres morando na cidade, Rômulo resolve o problema dando uma festa grande e bem animada, regada a muito vinho e música, e nessa festança, todas as outras tribos são convidadas, principalmente o clã dos Sabinos, que era uma cidade muito próxima de Roma, Rômulo com alguns aliados, raptam as mulheres Sabinas e estas se casam com os homens romanos, os Sabinos ficam fuiosos e querem resgatar suas mulheres, mas estas (pelo menos a maioria) preferem ficar com seus novos maridos. Este episódio é conhecido como o Rapto das Sabinas.

A história de Roma tem três períodos: Reinado - República - Império

O Reinado de Roma dura de 753 a.C. até 509 a.C. tendo 244 anos - tendo Rômulo como seu primeiro Rei e terminando com Tarquínio, o Soberbo sendo seu último rei.

A República Romana dura de 509 a.C. até 27 a.C. tendo 482 anos - nesse período quem manda em Roma são os Senadores que nomeiam (votam) em dois Cônsules para exercer a função executiva com o mandato de um ano, após isso, novas eleições eram feitas.

O Império Romano dura de 27 a.C. até 476 d.C. tendo 503 anos - tendo  Caio Otávio como o primeiro imperador com o nome de Imperador Augusto e terminando com Flávio Rômulo Augusto sendo seu último imperador.


ALEXANDRE MAGNO


 

Alexandre não recebeu o epiteto de O Grande sem merecer, pois foi um grande general e um exímio estrategista de guerra. Após o assassinato de seu pai ele continua os projetos de seu pai e avança para a Pérsia, derrotando seu último soberano que foi Dário III, aos dezoito anos, Alexandre já é um dos principais Generais de seu Pai Felipe na Batalha de Queronéia, aos vinte anos ele já é um grande Imperador. Alexandre era muito culto, assim como fora seu Pai Felipe, pois Alexandre teve como professor o Filósofo Aristóteles, o maior filósofo de sua época.

Alexandre expandiu o Império Macedônico iniciado por seu pai conquistando a Ásia, África, Império Persa, Fenícia, Egito e parte da Índia, ele queria chegar até o Rio Ganges e quem sabe cruzá-lo, mas suas tropas não quiseram, pois estavam cansados de tantas conquistas e desejavam chegar em casa.

Alexandre expalhou a cultura helênica por todo seu vastíssimo império, helenizando todo o mundo antigo. Por outro lado seu gênio forte, bebidas e festas em demasias, fizeram com seus generais e amigos de infância brigassem entre si, isso aconteceu por vários motivos:

a) eles estavam a mais de uma década longe de casa e queriam voltar, pois já estavam fartos de guerrear

b) alexandre casou-se com Roxana, Parisátide II e Estatira, mulheres estrangeiras e não teve um filho macedônio ou grego legítimo.

c) alexandre mandou executar alguns amigos de infância por vários motivos, e, isto baixou o moral de seus conhecidos.

d) a morte de seu amante Heféstio em 324 a.C.  causou muita tristeza e indignação, fazendo-o a entregar-se mais ainda à bebida

Com estes problemas gratuitos, Alexandre não soube administrar a paz em seu reino, e depois de mais umas noites de bebedeiras e exageros, ele amanhece doente, sua febre dura algumas semanas, fazendo-o falecer poucos dias antes de completar 33 anos no mês de junho de 323 a.C. Especula-se que ele morreu assassinado.

Como Alexandre não determinou um herdeiro, seus generais guerrearam entre si pelo domínio do Império e o dividiram.

Ptolemeu ficou com o Egito

Cassandro com a Macedônia e a Grécia

Lisímaco com parte da Península da Anatólia e da Trácia

Selêuco com os territórios da Mesopotâmia e do Império Persa

Esses generais, seus descendentes e outros governadores de províncias estavam constantemente em guerra entre si tentando reestabelecer o Império de Alexandre em toda a sua magnitude. Assim, por exemplo, com a morte de Lisímaco, um de seus oficiais tomou o que restou de seu Império na Anatólia, em torno da cidade de Pérgamo e deu origem a dinastia Atálida.

Essa divisão política acabou permitindo que os romanos, entre os séculos II e I a.C., dominassem todos estes reinos. Vários traços da cultura grega acabaram sendo absorvidos nesse novo processo de dominação. Dessa forma a civilização grega vivenciou a última etapa da sua história na Antiguidade.

 

BATALHA DE QUERONÉIA

 

A Batalha de Queroneia ocorreu no dia 2 de agosto de 338 a.C. Foi a batalha mais importante travada pelo então rei da Macedônia, Filipe II.

O rei macedônio lutava pela expansão territorial de seu reinado e a consequente integração das cidades-estado gregas, que ficariam unificadas sob o comando da Macedônia. Para compreendermos a importância dessa batalha, temos que entender o contexto em que ocorreu o empreendimento expansionista de Filipe II.

Filipe assumiu o reino da Macedônia em 359 a.C., época em que a Macedônia estava subjugada pelos Ilírios, povos indo-europeus que haviam ocupado parte da Península Balcânica. Uma das primeiras ações político-militares de Filipe foi justamente promover a libertação de seu reino, guerreando com os Ilírios. Desde o início, portanto, Filipe II deu um caráter belicoso (propenso à guerra) ao governo. O projeto que sucedeu a libertação da Macedônia foi o de conquista das outras cidades-estado gregas, começando por aquelas que tinham potencial de reação mais baixo que as duas mais poderosas, Atenas e Tebas.

A política de expansão de Filipe ocorreu em uma época em que a Hélade  havia enfrentado um período turbulento com a chamada Guerra do Peloponeso, um conflito interno entre as principais cidades gregas, que lutavam pela hegemonia política. Essa guerra durou o longo período de 431 a 404 a.C. As principais cidades-estado, Esparta, Atenas e Tebas, demoraram para conseguir sua recuperação e, ainda assim, continuaram, nas décadas seguintes, à frente de conflitos menores com cidades sob sua influência.

Esse cenário acabou por favorecer a Macedônia, que passou a ocupar cidades menores, como Elateia e Anfissa, demonstrando seu poderio militar para toda a Hélade. Em seguida, Filipe II e seu exército ocuparam Queroneia, cidade próxima a Tebas. Sabendo do avanço intermitente de Filipe, Tebas e Atenas, que haviam sido rivais na Guerra do Peloponeso, aliaram-se para confrontá-lo, marchando também para a cidade de Queroneia. Entretanto, essa grande ofensiva de Tebas e Atenas, que ocorreu em 3 de agosto de 338 a.C não tiveram sucesso. O exército poderoso de Filipe conseguiu acabar com as defesas das duas grandes cidades-estado e estabelecer o domínio completo sobre a Grécia Antiga.

Após conquistar os Helenos, Felipe se organizou para conquistar o Reino da Média, mas morreu assassinado antes de executar seu projeto.

As conquistas de Filipe II foram o primeiro passo para a construção do Império Macedônico, que seria comandado por seu filho, Alexandre Magno, que, participou da Batalha de Queroneia como general de cavalaria, aos 22 anos de idade.

FELIPE II DA MACEDÔNIA

 

Felipe da Macedônia era filho do Rei Amintas III da Macedônia e  filho de Arrideu, Amintas III reinou na Macedónia em 393 a.C., e novamente 392-370 a.C.. até ser assassinado por Ptolomeu Alorita, o usurpador do trono macedônico.

Felipe da Macedônia não era apontado para ser rei pois ele tinha dois irmãos mais velhos que foram Alexandre II da Macedônia que reinou de  370 a.C. a 368 a.C., após o assassinato do seu pai Amintas III. Alexandre II reinou somente 2 anos, pois morreu assassinado por Ptolomeu Alorita  durante uma festa.

Ele tinha outro irmão mais velho que era Pérdicas III que reinou em lugar de seu irmão assassinado. Pelos cálculos de Jerônimo de Estridão, Pérdicas reinou por seis anos, de 368 a.C. a 362 a.C. mas como era muito novo para governar, o oportunista Ptolomeu Alorita governou como regente. Mas seu reinado durou somente quatro anos, que foi de 372 a.C a 368 a.C. pois Pérdicas matou-o e tomou o trono.

Ptolomeu Alorita, era um ambicioso aristocrata macedônio, sem ter consciência, colaborou para o desenvolvimento militar do Estado nos anos seguintes ao planejar o assassinato do rei Amintas, neto de Alexandre I, por volta de 370 aC.

Felipe era muito jovem para assumir o trono, então o próprio Ptolomeu Alorita tornou-se o novo regente da Macedônia. Nessa mesma época, os tebanos quebraram a hegemonia espartana vencendo em Leuctras, e Tebas se tornaria a cidade-estado mais poderosa da Grécia. Atento a isso, Ptolomeu, desejando aproximar-se de Tebas e afastar possíveis pretendentes ao trono da Macedônia, ofereceu aos tebanos alguns distintos reféns macedônios.

Entre eles estava o futuro rei Filipe II, na época com 15 anos de idade. Filipe viveu em Tebas sob a tutela de Panmenes, amigo próximo do histórico general Epaminondas. Aos 24 anos, Filipe assume o trono da Macedônia. Ele enfrentou forte oposição de concorrentes que almejavam sua posição, entretanto aprendeu a usar de grande capacidade diplomática, poder de persuasão e de intimidação para assegurar seu trono.

A Filipe atribui-se uma série de mudanças dentro do Exército macedônico, que o fizeram mais eficiente e profissional, como a instalação de um núcleo de soldados permanentes profissionais e alto investimento na formação de engenheiros para o desenvolvimento de técnicas de sítio, exaltadas e copiadas na época até por seus críticos. Filipe inovou também no posicionamento da cavalaria macedônica, que costumava apresentar-se em formação linear, e passou a usar a forma de cunha. Essa novidade possibilitou uma mudança mais rápida de direção e, também, explorar melhor os buracos no Exército inimigo.

A nova formação da cavalaria tornou-se tendência em toda a Grécia e marca o momento em que ela assume um papel mais decisivo nas estratégias militares gregas, passando a ser temida por todas as infantarias. Com Filipe a infantaria macedônica ganhou força e destaque, com o desenvolvimento dos perzhetaroi, o famoso batalhão do seu Exército.

Apesar de terem, de fato, se desenvolvido a partir de Filipe, os perzhetaroi foram criados anos antes por Alexandre I. Foi com Filipe que os homens que compunham esse contingente foram tão bem preparados e passaram a ter como arma principal a sarissa, lança de longo alcance com cerca de 4 metros. Filipe instaurou um forte regime disciplinar sobre seus soldados. Há relatos de marchas forçadas de 300 estádios olímpicos que o rei impunha aos seus comandados, que, ainda, deviam carregar as pelta (escudos) e as sarissa no trajeto.

Todas as inovações trazidas por Filipe possibilitaram à Macedônia controlar melhor suas fronteiras e expandir sua influência por toda a Grécia. A vitória na batalha de Queroneia, em 338 aC, contra uma aliança de cidades-estados gregos liderados por Atenas e Tebas, deu à Macedônia uma posição central na política grega e tornou-se Filipe o senhor da Grécia. Dessa forma, o rei firmou a criação da chamada Liga de Corinto (apenas Esparta não entrou para a Liga), com a qual se organizou, anos depois, a expedição à Pérsia, que teria como líder Alexandre, o Grande .

O reinado de Filipe significou uma ascensão meteórica do reino da Macedônia, que até então não passava de uma periferia do mundo grego. Filipe morreu no outono do ano de 336, dando início ao reinado de seu filho Alexandre, o Grande. O rei dos macedônios foi assassinado em meio a um festejo, por Pausânias, seu claro amante. A causa do assassinato ainda permanece obscura. Alguns alegam a participação da mãe de Alexandre, Olímpia, que desejava que o filho subisse logo ao trono, pois Filipe havia se separado dela e poderia ter outros herdeiros.

A morte prematura o impediu de dar início ao seu grande gol, conquistar o Império Persa. Para esse capítulo a História reservou um papel especial ao seu filho Alexandre, que pelo sucesso alcançado na Ásia se tornou o maior conquistador da Antiguidade.

Felipe II foi muito maior que seu filho Alexandre, pois ele causou revolução e mudanças no exército de seu país e de seu novo império. Ele derrrotou toda a Hélade e fez todos os preparativos, planos e táticas para conquistar a Média. Seu filho Alexandre felizmente teve a felicidade de herdar tudo de mão beijada e aproveitou a ocasião, lógico que Alexandre é um exímio líder militar, mas seu pai é quem deveria ter a alcunha de O Grande, pois ele revolucionou a arte da guerra de seu reinado no mundo antigo.

 

Fonte: Aventuras na História

BATALHA DE ELEUCTRA - TEBAS X ESPARTA


 

Após a Guerra do Peloponeso (431-404 a. C.) entre Atenas e Esparta, resultou na vitória de Esparta. Esta situação seria interrompida após alguns anos pela revolta da cidade de Tebas, que ficou indignada por Esparta se unir aos Persas que eram inimigos de toda Hélade. Além de fazerem acordo com o inimigo, Esparta deu as cidades gregas da costa da Turquia para os Persas, o que era revoltante para Tebas e para outras cidades Helênas.

A guerra de Tebas contra Esparta aconteceu em  Leuctra no mês de Julho de 371 a.C. que foi vencida por Tebas com o seu Batalhão Sagrado de Tebas.

O Batalhão Sagrado de Tebas foi um ma das mais emblemáticas e importantes tropas militares da Grécia Antiga, o Batalhão Sagrado de Tebas era um selecionado de soldados de elite, composto por 300 homens, que inovou as táticas militares da época e venceu Esparta na Batalha de Leuctra, expulsando o exército espartano do território, mesmo estando em desvantagem numérica, no ano de 375 antes da era comum. Junto ao grande talento militar, o Batalhão Sagrado se destaca na história por ter sido formado exclusivamente por amantes do mesmo sexo: o exército de 300 homens era formado por 150 casais homossexuais.

Entre homens e jovens, os pares no batalhão frequentemente reuniam um mestre e seu aprendiz, em aproximação que, sem tabus, era considerada parte importante do crescimento de um jovem cidadão na sociedade grega de então. Essa conexão profunda – não somente amorosa e sexual, mas também pedagógica, filosófica, de orientação e aprendizado – era justamente vista como arma para o campo de batalha, tanto no entrosamento entre os soldados, quanto para a proteção do grupo durante os conflitos, como um elemento adicional ao conhecimento tático e de batalha propriamente.

Acredita-se que o Batalhão Sagrado de Tebas tenha sido estabelecido pelo comandante Górgidas no ano de 378 AEC, para proteger a cidade-estado grega de eventuais invasões ou ataques. O filósofo grego Plutarco, no livro A Vida de Pelópidas, descreveu a tropa como “um grupo cimentado pela amizade baseada no amor é inquebrável e invencível, já que os amantes, envergonhados de serem fracos à vista de seus amados, e os amados diante de seus amantes, de bom grado se arriscam para o alívio um do outro”.

Foi o Batalhão quem inovou a tática militar utilizando a “ordem oblíqua”, quando um dos flancos de batalha é especialmente reforçado, na inesperada vitória da Batalha de Leuctra, liderada por Epaminondas. Após o período de hegemonia tebatana, o Batalhão Sagrado de Tebas foi aniquilado por Alexandre, o Grande, quando ainda era liderado por seu pai, Filipe II da Macedônia, na Batalha de Queroneia, no ano de 338 A.c.

A Batalha de Eleuctra foi registrada pelo militar, historiador e filósofo Xenofonte de Erchia em seu livo intitulado Hellenica.

sexta-feira, 17 de março de 2023

LIGA DO PELOPONESO



O Reino da Média que era o maior império do mundo, por duas vezes tentaram dominar a Hélade, temendo uma outra invasão de alguma outra nação, os Helenos resolveram se ajudar. A cidade de Atenas saiu totalmente vitoriosa com a guerra contra os Medos, uma vez que Esparta covardemente não participou da Primeira Guerra Médica em Maratona com a desculpa esfarrapada que teria o festival religioso da Carnéia, não teve tanta moral como Atenas tinha, por esse motivo, ganhando as Guerras Médicas quase que sozinha, Atenas tinha moral suficiente para se impor diante a união dos Helenos para se precaverem contra uma possível nova invasão estrangeira. No ano 478 a.C. é feita a Liga ou Confederação de Delos, o ateniense Aristides, o Justo, organizou a força marítima da liga.

A cidade de Esparta e suas aliadas do Peloponeso no primeiro momento entraram na liga, mas depois consideraram que o perigo tinha passado e a abandonaram a liga de Delos para formas a sua própria liga na região do Peloponeso, saindo da Liga de Delos Esparta foi responsável por criar a Liga do Peloponeso, que fazia oposição à Atenas.

Atenas desvirtua a Liga de Delos e passa a coagir os antigos aliados ao pagamento de tributos, além de impor seu modelo de sistema político, a democracia.

A cidade de Esparta e suas aliadas do Peloponeso no primeiro momento entraram na liga, mas depois consideraram que o perigo tinha passado e a abandonaram a liga de Delos para formas a sua própria liga na região do Peloponeso, Esparta e algumas outras cidades reclamavam da tirania ateniense, com isso, Esparta e as cidades da região do Peloponeso saem da Liga de Delos, e comandadas por Esparta  a Liga do Peloponeso é criada no ano 550 a.C.

Com o poder concentrado em Atenas, que cobrava altas taxas de impostos e que formou uma democracia estável, a disputa pelo poder interno fez com que outras cidades-estado, especialmente as de regime oligárquico, se unissem. Assim, foi formada a Liga do Peloponeso, liderada por Esparta, que contestou a concentração de poder ateniense e era formada um povo altamente militarizado e com educação rígida.

A principal diferença entre as ligas, além da cidade central, Atenas e Esparta, era a cobrança de impostos. Enquanto Atenas abusou das cobranças, levantando fundos para as construções urbanas que a transformaram em centro cultural pulsante, a Liga do Peloponeso comandada por Esparta não exigia o pagamento de tributos, e vivia com contribuições variadas, mas não obrigatórias. Formaram um exército forte, que saiu vitorioso em muitas batalhas, como na Guerra do Peloponeso.

O foco principal da Liga do Peloponeso era garantir proteção e segurança às cidades-estado que dela participavam. Na organização da Liga somente Esparta tinha o poder e o direito de convocar o congresso. Esparta também não precisava seguir as decisões tomadas. A organização era dividida em: Assembléia e Congresso dos Aliados. A Assembleia era formada pelos espartanos, enquanto o Congresso dos Aliados era formado por representantes de cada cidade-estado aliada à Esparta.

Assim, o mundo grego foi dividido entre dois poderes: Esparta e Atenas. O conflito entre as duas cidades, ou entre as duas Ligas, ficou conhecido como Guerra do Peloponeso, que durou de 431 a.C. a 404 a.C., e foi narrada pelo   Filósofo e Historiador Tucídedes que  nasceu em 460-395 a. C. na cidade de Halimus. 

A Guerra do Peloponeso foi vencida por Esparta e marcou o declínio da hegemonia ateniense.

  

LIGA DE DELOS

 


O Reino da Média que era o maior império do mundo, por duas vezes tentaram dominar a Hélade, temendo uma outra invasão de alguma outra nação, os Helenos resolveram se ajudar. A cidade de Atenas saiu totalmente vitoriosa com a guerra contra os Medos, uma vez que Esparta covardemente não participou da Primeira Guerra Médica em Maratona com a desculpa esfarrapada que teria o festival religioso da Carnéia, não teve tanta moral como Atenas tinha, por esse motivo, ganhando as Guerras Médicas quase que sozinha, Atenas tinha moral suficiente para se impor diante a união dos Helenos para se precaverem contra uma possível nova invasão estrangeira. No ano 478 a.C. é feita a Liga ou Confederação de Delos, o ateniense Aristides, o Justo, organizou a força marítima da liga.

A Liga de Delos ou Confederação de Delos era comandada por Atenas, formada a Liga de Delos, Atenas, passou a estipular contribuições que as cidades-estados deveriam fazer à coletividade, para ser dada continuidade a guerra contra os persas, ou contra um possível outro invasor. O nome dessa união Helênica  conhecido como Liga de Delos (nomenclatura que foi dada modernamente) e se deve ao fato que o tesouro em comum era, inicialmente, salvaguardado na ilha de Delos, localizada no Mar Egeu, dentro do templo dedicado a Apolo. Juntas, as pólis (cidades) conseguiram somar valores suficientes para combater e resistir aos Medos. A contribuição à liga poderia ser feita através de soldados, barcos ou material que servisse para a resistência militar Helênica.

Com o tempo, Atenas transfere o tesouro de Delos para Atenas, a cidade de Delos não gostou da ideia, mas não tinha muito o que fazer, uma vez que Atenas era a cidade mais forte de toda Hélade nesse período. Atenas forçou as cidades-estado aliadas a continuarem na liga, e transformou a contribuição de dinheiro em impostos forçados.

Em 450 a.C., o tesouro da liga foi transferido de Delos para Atenas. Parte do dinheiro da liga foi gasto na reconstrução de Atenas, que atingiu seu máximo esplendor e transformou-se num império marítimo e comercial durante o governo de Péricles, que também foi responsável pela construção do Partenon. Este período é conhecido como o Século de Péricles, onde o comandante de Atenas aproveitando a riqueza da cidade de Atenas com o lucro gerado com a Liga de Delos, investiu o dinheiro em educação, saúde, artes, reformas e benfeitorias que possibilitassem a melhoria da cidade, o aumento da escravidão em Atenas foi considerável nesse período, houve também muitos investimentos para os filósofos, sob o comando de Péricles, a filosofia Ateniense alcançou patamares jamais alcançados, Atenas era na época a cidade mais culta do mundo.

Atenas ganhava muito poder e arrecadava muitos impostos (dinheiro) com a Liga, tornava-se difícil sair dela sem contrariar Atenas. Além disso a forma de arrecadação pesava para as cidades que compunham a Liga: as cidades de grande porte contribuíam com o envio de tropas e navios, enquanto as cidades menores ficavam responsáveis por contribuições em forma de impostos. 

O crescimento de poder de Atenas começa a causar medo às outras cidades-estados, que viam sua soberania ameaçada pelas imposições políticas e tributárias atenienses, assim como por ela estar acumulando cada vez mais recursos e controle, tornando-se uma força quase impossível de ser combatida. A situação grega se torna insustentável.

Atenas desvirtua a Liga de Delos e passa a coagir os antigos aliados ao pagamento de tributos, além de impor seu modelo de sistema político, a democracia.

A cidade de Esparta e suas aliadas do Peloponeso no primeiro momento entraram na liga, mas depois consideraram que o perigo tinha passado e a abandonaram a liga de Delos para formas a sua própria liga na região do Peloponeso, Esparta e algumas outras cidades reclamavam da tirania ateniense, com isso, Esparta e as cidades da região do Peloponeso saem da Liga de Delos, e comandadas por Esparta  a Liga do Peloponeso é criada, e esta liga fazia oposição à Atenas.

A acirrada disputa entre as duas ligas A Liga de Delos e a Liga do Peloponeso  e principalmente entre as duas cidades, Atenas e Esparta faz com que a guerra entre as duas cidades, esteja por acontecer. O barril de pólvora, está por explodir.

quinta-feira, 16 de março de 2023

GUERRAS MÉDICAS - AS BATALHAS DAS TERMÓPILAS - SALAMINA E PLATÉIA


A BATALHA DAS TERMÓPILAS

Os espartanos, que pisaram na bola por não terem participado da grandiosa vitória em Maratona, por causa de uma festa religiosa da Carnéia, desta vez se comprometeram em defender o restante das cidades gregas e marcharam ao encontro do exército persa. Leônidas, um dos dois reis espartanos, com sua guarda pessoal composta por 300 homens, e com o apoio de mais de 6 mil gregos, aguardava os persas numa situação geográfica que lhes dava ampla vantagem: no meio do desfiladeiro de Termópilas o pequeno número de gregos poderia suportar o imenso exército persa.

Xerxes esperou quatro dias pela chegada da cavalaria e da infantaria pesada da Pérsia. Nesse meio tempo enviou um mensageiro para convencer o general Leônidas a entregar suas armas. A resposta do espartano foi: "Venham buscá-las".

No quinto ou sexto dia, Xerxes ordenou o ataque. Acredita-se que 10 mil soldados da Pérsia morreram no primeiro dia de combate, sem causar danos substanciais aos gregos. Até que um traidor grego,  da cidade de Trachis chamado Efialtes, ensinou aos persas um caminho através das montanhas que levaria até o outro lado do desfiladeiro.

Informado sobre essa manobra, Leônidas ordenou que a maior parte dos gregos voltasse para um lugar seguro, enquanto ele, seus 300 espartanos e mais um grupo selecionado de aliados, totalizando em torno de 2 mil homens, ficaram para enfrentar o exército inimigo. Leônidas teria dito antes de iniciar a batalha final: "Almoçamos aqui, jantamos no Hades" (Hades é a terra dos mortos na cultura grega).

A batalha de Termópilas ocorrida em agosto de 480 a.C. foi a única derrota grega durante as Guerras Médicas. E esta vitória que Xerxes obteve, não pode ser comemorada e nem tida como vitória, uma vez que os Helenos Espartanos conseguiram seu objetivo, atrasar o máximo as tropas dos Medos, para que os Atenienses comandados por Temístocles pudessem mobilizar suas tropas rapidamente.

Pode se dizer que a aparente vitória de Xerxes foi na verdade uma derrota, pois logo após a Batalha das Termópilas, ele não obteve nenhuma outra vitória. 

Batalha de Salamina

Poucos dias após a derrota em Termópilas, um vendaval afundou um número considerável de embarcações persas, o que possibilitou aos gregos a vitória sobre a marinha inimiga na batalha de Artemisium (agosto de 480 a.C.).

Xerxes avançou pela Hélade, tomando e incendiando Atenas. Temístocles estava decidido a tentar uma estratégia para reconquistar sua pólis: atrair a marinha persa para um estreito canal, de 2 km de largura, entre a ilha de Salamina e o continente e, assim poder vencer a armada inimiga. Os espartanos resistiram em aceitar tal plano, pois queriam uma fortificação no istmo de Corinto, que defenderia o Peloponeso (sul da Grécia).

Heródoto narra um discurso de Temístocles: "Se vocês enfrentarem o inimigo no istmo, lutarão em águas abertas, o que será uma enorme desvantagem para nós, já que nossos navios (...) estão em menor número. Além disso, perderíamos Salamina, Megara e Égina, mesmo que fossemos vitoriosos ali".

Os espartanos foram convencidos. Temístocles enviou secretamente um escravo de confiança até Xerxes, que fez com os persas acreditassem que a marinha grega estava amedrontada, pronta para fugir. Xerxes mordeu a isca e avançou para Salamina.

Estima-se que 360 embarcações gregas enfrentaram mais de 600 embarcações persas na batalha de Salamina (setembro de 480 a.C.), considerada a mais mortal das batalhas navais travadas na história. A armada persa não tinha espaço para se locomover, enquanto os gregos manobravam rapidamente e atacavam os persas com seus aríetes. E como Xerxes acreditava que várias embarcações gregas bateriam em retirada, ordenou que a experiente armada egípcia esperasse ao longe, o que piorou em muito sua situação.

Depois de oito horas de combate, o mar estava coberto por destroços de navios e corpos lacerados. Calcula-se que 40 mil homens, 1/3 dos marinheiros persas, morreram afogados. Xerxes, que assistiu sua derrota sentado num trono próximo a água, poucos dias depois voltou a Pérsia, deixando Mardônio responsável pela retirada de suas tropas para a Tessália, de modo a ali se reorganizar e tentar nova investida contra os gregos no ano seguinte.

Mardônio se refugiou na Tessália e em poucos meses marchou novamente em direção ao sul, acampando em Plateia, na Boécia, com seus 250 mil homens. Do outro lado, sob a liderança de Pausânias, general espartano, e Aristides, general ateniense, 70 mil gregos montaram acampamento próximo aos persas. E por vários dias esperaram o combate.

Batalha de Plateia

Dessa vez o território era aberto e os gregos não poderiam contar com proteções naturais como tinham feito nas outras batalhas. Mas os persas também estavam em desvantagem: seus melhores homens tinham morrido em Salamina e não poderiam contar com nenhum tipo auxílio, por mar ou por terra.

A batalha de Plateia (julho de 479 a.C.) iniciou-se quando Mardônio, general Medo sobrinho de Dario I e primo do Rei Xerxes ordenou o ataque, pois acreditou que uma das falanges gregas estava se retirando, quando na realidade estava somente fazendo uma mudança de posição. Pausânias de Esparta, militar dos mais brilhantes, comandando o maior contingente militar que a Hélade reuniu em toda sua história, aniquilou os inimigos.

Os espartanos atacaram impiedosamente os persas: 50 mil homens do exército persa foram mortos no local, inclusive o próprio Mardônio, enquanto o restante bateu em retirada, morrendo outros milhares durante a fuga.

Logo em seguida navios gregos partiram em direção a Ásia Menor. Em agosto aconteceu a batalha de Micale, na qual os gregos destruíram a armada persa e libertaram as cidades jônicas, pondo fim a ameaça do Império Persa sobre os gregos.

Xerxes desistiu de seus planos imperialistas sobre o Ocidente. O pequeno contingente militar grego venceu o imenso exército formado por vários povos submetidos aos persas. As Guerras Médicas entraram para a história militar exatamente por que a vitória grega parecia impossível. A determinação política e militar deu ao exército grego sua unidade e seu motivo para o combate.

Mas foi a forma extremamente violenta de os gregos travarem seus combates que lhes rendeu a vitória final. Um banho de sangue marcou a derrota da Pérsia. E essa maneira de combater, a "batalha decisiva", serve de modelo aos exércitos do mundo, até os dias de hoje.

Xerxes ou Assuero se casou com a Ester da Bíblia, com a derrota nesta segunda guerra médica, Xerxes morre assassinado, seu filho Artaxerxes reina em seu lugar. 


I GUERRAS MÉDICAS A BATALHA NA CIDADE DE MARATONA




Dário não queria emprender uma guerra contra os Helenos, pois sabia que não seria tão fácil, mas ele não tinha muita escolha, por conta das más explicações dos assassinatos dos príncipes, ele não tinha o agrado de todos os nobres e teria que fazer algo grandiozo para se fazer valer, e algo grandiozo no mundo antigo era conquistar uma grande nação.
E nesse período, a grande nação a ser conquistada, é a nação Grega. No ano 500 a.C. Dário começa a guerrear contra os Helenos, essa guerra é conhecida como Guerras Médicas, as Guerras Médicas terminam só no ano de 448 a.C. durando 52 anos. Foi a maior Guerra da Época, pela segunda vez na história, os Helenos se uniram contra um inimigo em comum, a primeira vez que os Helenos se uniram contra um inimigo em comum foi a quase mil anos atrás na Guerra de Tróia, unidos eles venceram os Troianos e desta vez, quem sabe, se eles se unirem novamente, talvez eles possam vencer o maior império que o mundo ja vira. 
Dário empreende o maior excército do mundo contra os Helenos, os Helenos quase perdem a guerra, mas eles tinham um ótimo General que se chamava Milcíades, ele era um general nascido em Atenas, Milcíades preparou a frente ateniense enquanto um informante foi enviado a Esparta para solicitar ajuda, o nome desse enviado era Fidípides ou Pheidippides  e ele percorreu cerca de 200 quilômetros correndo em menos de um dia, da cidade de Maratona até Esparta. Mas os Espartanos não ajudaram, alegaram que tinham uma festa religiosa, que era a festa da Carnéia, e daqui a seis dias eles poderiam ajudar os Atenienses, tempo era o que Milcíades não tinha, e ele e seu exército tiveram que se virar sozinhos, já que os Espartanos deram mancada. 
A Batalha de Maratona foi vencida pelos atenienses, que oprimiram os persas no território de combate. Eles capturaram sete barcos inimigos e mataram cerca de 6 mil persas. Os invasores foram derrotados e massacrados, forçados a voltar para a Ásia. 
O General Ateniense Milcíades e seus homens venceram a muito custo a guerra, muitos Helenos tombaram em batalha, morrendo por sua Pátria, os sobreviventes estavam alegres, mas estavam exaustos por demais. Mas a notícia teria que chegar em Atenas, após a vitória sobre o poderoso exército persa, Milcíades decidiu mandar novamente seu experiente corredor até Atenas, para passar a boa notícia. Mesmo exausto, Pheidippides ou Fidípides correu novamente os cerca de 42 km que separavam a cidade de Maratona de Atenas, e, lá chegando, conseguiu apenas dizer uma única palavra antes de cair morto. “Νενικήκαμεν” que quer dizer Nike! (Vencemos!).
O derrotado, cansado e idoso rei Dário, morre no ano 486 a.C. no Irã.
A batalha encerrou a Primeira Guerra Médica, em 490 a.C.. Porém não seria o fim definitivo dos confrontos, pois uma nova guerra começaria alguns anos depois.