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domingo, 21 de abril de 2024

O QUE QUER DIZER A PALAVRA FEUDO?

 



Muitos até sabem o que é o regime feudal, que era um regime formado pelo Senhor das terras, que era chefe ou senhor dos escravos, como também de homens livres que viviam em condições se servidão, que, na prática não eram livres. Era a posse concedida pelo suserano ao vassalo em troca de serviços.

Mas o real significado da palavra foge do conhecimento do grande público.

Não se sabe ao certo a real origem da palavra Feudo, esta palavra tem vários significados.

Um deles diz que a palavra Feudo vem do Latim Feudum

Mas há quem acredita que a palavra Feudo vem do Latim medieval feudum, e este, do Frâncico Fēhu Ōd, 'posse de gado'

Há quem diga que Feudo vem do Germânico FAIHU que quer dizer Propriedade.

domingo, 7 de abril de 2024

O QUE É EVANGELHO?

 



Muitas pessoas dizem pertencer ao Evangelho, existem até aqueles que dizem que são evangélicos, eles dizem isto, pensando que pertencem a uma religião sistemática.

Todas estas pessoas acreditam que o Evangelho é uma religião pertencente ao catolicismo ou ao protestantismo, no caso, religião evangélica.

Mas se examinarmos os relatos escritos no Novo Testamento sobre o que é o Evangelho, leremos logo de cara que o evangelho não tem nenhuma relação com o catolicismo ou com a religião evangélica.

Então, se o Evangelho não é o catolicismo e nem a religião evangélica, o que é o evangelho?

A palavra "evangelho" deriva do grego "Euaggelion". Esta palavra é composta por dois vocábulos gregos: "Eu" (bom) e "Aggelos" "Angelus em latim" que significa anjo, mensageiro, proclamador, embaixador, anunciador, correio, porta-voz, informante, emissário, carteiro, noticiador.

Em latim, a palavra evangelho quer dizer Ego Angelus, que tem o mesmíssimo significado do grego, isso porque, a palavra Eu em latim, se diz “Ego” e a palavra mensageiro, proclamador, anunciador e etc, quer dizer ”Angelus”.

O evangelho portanto é comportamento, postura, conduta, modo, procedimento, ação, atitude, hábito, ato. O evangelho é todo tipo de bons comportamentos que temos de ter dia após dia, principalmente quando não está ninguém nos olhando. O Filósofo Epicuro de Samos disse que Caráter é aquilo que você é quando não tem ninguém te olhando, e é justamente isso que é o Evangelho. O Evangelho portanto é o comportamento, ser e dar bom exemplo, ter uma idiossincrasia (postura) baseado na excelência comportamental em educação, cortesia e gentileza interpessoal. Não é ser santarrão metido à besta, hipócrita, dissimulado, impostor, fingido, enganador, ultra-religioso, igrejeiro radical fundamentalista fanático religioso inescrupuloso, que se engana com falsos discursos.

Mas por que o Evangelho não é religião? O Evangelho não é religião, porque não tem regras como se tem nas religiões, reparem que toda religião tem suas regras, normas, leis, imposições, códigos, regimentos .... exemplos:


Algumas Regras da Religião Católica:

Ir à Missa aos Domingos

Não comer carne vermelha na Semana Santa

Se confessar pelo menos uma vez ao ano

Dar os Dízimos

 

Algumas Regras da Religião Evangélica:

Ir aos Cultos

Fazer Campanhas

Falar os Labraxúrias Indecantasnébias

Dar os Dízimos

 

Algumas Regras da Religião ADSD

Ir aos Cultos

Não comer Carne de Porco

Guardar o Sábado

Dar os Dízimos

 

O Evangelho é comportamental, está implícito no nome radical grego "Eu" (bom) e "Aggelos" que é fato de sermos  mensageiros, proclamadores, pregadores, de uma nova vida, baseada em caráter, honra, virtude, justiça, compaixão, perdão, piedade, dignidade, honestidade, lealdade, compromisso, ética, coragem, generosidade, irmandade, cooperação, etc.

 

 

sábado, 6 de abril de 2024

IDADE MÉDIA

 



A idade média só ocorreu na Europa, mas os historiadores remontam os acontecimentos deste período, como sendo o período medieval, mesmo não ocorridos na Europa.

Segundo a tradição histórica, a idade média nasce com a queda do Império Romano do Ocidente (Itália) quando o Rei Flávio Odoacro da tribo dos Hérulos depôs o último Imperador Romano, Romulus Augustus, no dia 4 de julho de 476.

E termina quando Maomé II derruba o último Imperador Romano do Oriente, Constantino XI Paleólogo no dia 29 de maio de 1453. O Império Romano do Oriente era conhecido como Império Bizantino.

A Idade Média é um período de mais de mil anos ocorridos na Europa, é um período longo da história europeia. Foi um período de desenvolvimento do feudalismo, fortalecimento da Igreja Católica, surgimento de novas técnicas agrícolas e ocorrência de eventos como a Peste Negra e as Cruzadas.

Em história, divide-se a Idade Média em dois períodos distintos, que são a Alta Idade Média e a Baixa Idade Média. A Alta Idade Média vai do século do ano 400 ao ano 900, enquanto a Baixa Idade Média vai do ano 1000 ao ano 1400.

A Alta Idade Média é marcada pelo fim do Império Romano e o início do feudalismo. A Europa Ocidental passou por grandes transformações devido à desagregação do Império Romano e ao estabelecimento dos povos germânicos.

A Baixa Idade Média é o período auge do feudalismo e no qual a Europa começou a sofrer transformações oriundas do renascimento urbano e comercial. A Baixa Idade Média compreende o enfraquecimento do sistema feudal e a transição para o sistema capitalista.

Com a fragmentação do Império Romano, temos um vácuo no poder, não temos uma hegemonia local na Europa, com isso, temos o espaço aberto para os povos que os romanos chamavam de Bárbaros dominarem a região. Os povos que os romanos chamavam de Bárbaros eram organizados em tribos lideradas por um chefe militar, eram várias tribos que geralmente eram das ramificações dos Germanos e Celtas.

 As principais tribos germânicas eram: Alamanos, Alanos, Bávaros, Francos, Frísios, Lombardos, Normandos, Ostrogodos, Anglos, Saxões, Suevos, Vândalos, Vikings, Visigodos, etc.

As principais tribos Celtas eram: Bretões, Gauleses, Belgas, Escotos, Batavos, Eburões, Gálatas (isso mesmo, os Gálatas da Bíblia que você está pensando), Trinovantes, Caledônios, Pictos, Helvécios, etc.

Estas tribos formaram o que conhecemos como Europa, daí, surgem os países europeus como conhecemos hoje, como, por exemplo, a tribo dos Alamanos e Germanos formou a Alemanha, as tribos dos Anglos e Saxões formaram a Inglaterra, a tribo dos Bretões formou a Inglaterra o reino dos Bretões, de onde vem o termo Britânico. A tribo dos Francos formou a França, a tribo dos Húngaros ou Magiares formou a Hungria, a tribo dos Búlgaros, formou a Bulgária, etc.

 

COMO ERA CHAMADO A IDADE MÉDIA NA IDADE MÉDIA?

 


As Seis épocas do mundo é uma periodização histórica cristã proposta inicialmente por Agostinho de Hipona por volta de 400 d.C. Ela é baseada em eventos religiosos cristãos desde a criação de Adão e Eva até os eventos do Apocalipse. As seis épocas da história, com cada uma durando aproximadamente mil anos, eram amplamente aceitos e utilizados durante toda a Idade Média e, até pelo menos os eventos do Iluminismo, escrever sobre história nada mais era do que preencher os espaços neste grande plano geral.

Este plano conta com sete idades, justamente como são sete os dias da semana, com a sétima era sendo de eterno descanso após o Juízo Final e o Fim dos Tempos, da mesma forma que o sétimo dia da semana serviria para o descanso. Esta periodização era geralmente chamada de Seis Épocas do Mundo devido às idades do mundo, da história, enquanto a sétima era seria algo fora deste mundo e eterna.

As seis épocas são melhor descritas nas palavras de  Agostinho, encontradas em sua "De Catechizandis Rudibus" ("Sobre a catequização dos não-instruídos"), capítulo:

A primeira época: "A primeira era corresponde ao início da raça humana, ou seja, de Adão e Eva, que formaram o primeiro homem jamais feito, até Noé, que construiu uma arca no tempo do Dilúvio"

A segunda época:"se estende do período até Abraão, que era chamado de fato de pai por todas as nações".

A terceira época: "Pois a terceira época se estende de Abraão até David, o rei.".

A quarta época: "A quarta época, de David até o cativeiro no qual o povo de Deus foi transportado até a Babilônia".

A quinta época: "A quinta, da migração até o advento de nosso Senhor Jesus Cristo".

A sexta época: "Com Sua chegada, a sexta era entrou em processo".

As épocas refletiriam os seis dias da criação, com o sétimo dia sendo o descanso do sabá, ilustrando a jornada humana até o descanso final com Deus, uma narrativa cristã muito comum.

Agostinho ensinou que há seis épocas do mundo em sua obra e não foi o primeiro a fazê-lo, pois o conceito está enraizado na tradição judaica. Ele foi, na realidade, o primeiro cristão a escrever sobre o assunto e suas ideias se tornaram centrais para a Igreja, assim como a sua autoridade.

A teoria teria se originado, segundo ele, em 2 Pedro:

"Porém, amados, somente disto não vos deveis esquecer: de que um dia diante do Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.”2 Pedro 3:8.

A interpretação seria a de que a humanidade viveria por seis períodos de mil anos (ou "dias"), com o sétimo sendo a eternidade no céu.

Os acadêmicos cristãos medievais acreditavam ser possível determinar o período total da história humana, começando com Adão, contando quanto tempo durara cada uma das gerações até o tempo de Jesus. E mesmo que a idade exata da Terra fosse tema de um debate de interpretação bíblica, geralmente se concordava que o homem teria aparecido em algum momento dos mil anos finais, a sexta época, e que a sétima época poderia iniciar a qualquer momento. O mundo era visto como um lugar antigo e o futuro, como sendo algo muito mais curto do que o passado.

Por volta do século III, os cristãos já não mais acreditavam que o "Fim dos Tempos" ocorreria durante suas vidas, um pensamento comum entre os primeiros cristãos. Enquanto Agostinho foi o primeiro a escrever sobre as "seis épocas", os primeiros cristãos, anteriores a ele, não encontraram evidências sobre o fim na tradição judaica do Antigo Testamento, propondo assim uma data para o fim do mundo como sendo no ano 500 d.C. Hipólito de Roma afirmou que as medidas da arca da aliança somavam cinco cúbitos e meio, o que significaria cinco mil e quinhentos anos. Como Jesus teria nascido na "sexta hora", ou metade do dia (ou, quinhentos anos na era), e como cinco reinos (cinco mil anos) já teriam se realizado (de acordo com o Apocalipse), mais o meio-dia de Jesus (o corpo Dele tomando o lugar da arca dos judeus), significaria que cinco mil e quinhentos anos já teriam se passado quando Jesus nasceu e outros quinhentos marcariam o fim do mundo.


QUEM CRIOU O TERMO IDADE MÉDIA?

 



A popularização do termo Idade Média para se referir ao período entre os anos de 476 e 1453 se deu no século XVI, durante o Renascimento. O bispo italiano Giovanni Andrea Bussi 1417-1475 foi o primeiro a usar a nomenclatura, que tinha um sentido pejorativo. Giovanni Andrea Bussi cunhou o termo "Media Tempestas"  ou "Idade Média" para se referir à Idade Média.

A Idade Média é um dos três grandes períodos definidos pelo mais comum quadro de análise de história europeia: a Idade Antiga, ou Antiguidade, a Idade Média e a Era Moderna, que compreende as idades Moderna e Contemporânea.

Os escritores medievais dividiam a História em períodos como as "Seis Épocas", e consideravam a sua a última época antes do fim do mundo, e denominavam-na "moderna". Na década de 1330, o poeta e humanista Petrarca denominava a era anterior ao cristianismo por "antiqua" (ou "antiga") e o período cristão por "nova". O primeiro historiador a definir a periodização tripartida foi Leonardo Bruni na sua História do Povo Florentino em 1442. Bruni, e historiadores posteriores, argumentaram que a Itália se desenvolvera significativamente desde o tempo de Petrarca e acrescentaram um terceiro período à sua divisão. O mais antigo registro conhecido do termo Idade Média data de 1469, sendo grafado como media tempestas ou "tempos médios" pelo bispo italiano Giovanni Andrea Bussi 1417-1475. Durante a sua introdução, foi comum a coexistência de várias variantes, como medium aevum, registrada em 1604, ou media scecula, registrada em 1625. A periodização tripartida tornar-se-ia padrão após a publicação em 1683 da obra História Universal Dividida nos Períodos Antigo, Medieval e Novo da autoria do historiador alemão Christoph Cellarius.

A data consensual para o início da Idade Média é 476, definida pela primeira vez por Bruni, e que representa o ano em que é deposto o último imperador romano do Ocidente. No contexto europeu, considera-se normalmente o fim da Idade Média no ano 1500, embora não haja um consenso universal alargado sobre a data. Dependendo do contexto, podem ser considerados como eventos de transição a primeira viagem de Cristóvão Colombo às Américas em 1492, a conquista de Constantinopla pelos Turcos em 1453, ou a Reforma Protestante em 1517. Por outro lado, os historiadores ingleses normalmente referem-se à batalha de Bosworth em 1485 como referência para o fim do período. Na Espanha, é comum o recurso ao ano de 1516, aquando a morte do rei Fernando II de Aragão, ou o ano da morte da rainha Isabel I de Castela em 1504, ou ainda a conquista de Granada em 1492.

Os historiadores de línguas românicas tendem a dividir a Idade Média em duas partes: um primeiro período, a Alta Idade Média (do século V até o século X) e um segundo período, a Baixa Idade Média (do século XI até o século XV). Os historiadores anglo-saxónicos dividem normalmente a Idade Média em três segmentos: "Early Middle Ages", ou "idade média arcaica", definido entre 476 e o ano 1000; "High Middle Ages", ou "alta idade média", entre o ano 1000 e 1300; e "Late Middle Ages" ou "Idade média tardia" entre 1300 e 1453. Os termos foram popularizados durante o início do século XX pelo historiador belga Henri Pirenne e pelo holandês Johan Huizinga. Durante todo o século XIX, a Idade Média era frequentemente referida como a "Idade das trevas", mas com a criação de subdivisões o uso do termo ficou restrito ao período arcaico.